Friamente o Boca cozinhou o Grêmio no Olímpico.

Tocou a bola, segurou o Grêmio e deixou o tempo passar. E na minha opinião, deixou sem motivos para a insuportável choradeira de Cleber Machado e José Roberto Wright durante a transmissão do jogo.

Aliás, para deixar o tempo passar, o Boca usou do recurso de… sofrer faltas.

O Grêmio começou batendo muito, o que era bom para os argentinos.

Depois até que o Grêmio foi para cima, mas o time do Boca é muito seguro, e com 3×0 de folga, fica mais fácil.

O placar de 2×0 foi conseqüência da necessidade do Grêmio partir para cima e do talento de Riquelme.

Riquelme que aliás, foi o dono das duas finais.

O argentino jogou na primeira partindo para cima da defesa gremista, sofrendo faltas perigosas, dando passe para gol e marcando o seu.

No Olímpico, Riquelme cadenciou o jogo para o Boca e teve presença para marcar os dois gols.

Ficar nas finais para Riquelme é pouco, afinal, como diz Serginho, o Boca ganhou a Libertadores antes dessa começar, a contratar o craque.

E ele não ficou no nome. Foi o principal personagem para que o Boca chegasse a final.

O que me agrada, particularmente, em Riquelme, é que além do fato de ser extremamente habilidoso, ele não cai. Por isso é craque.

Ganhou uma Libertadores. Com certeza o Boca pode creditar a ele. Mas isso vai ter de ficar na memória de quem viu, pois, como todos sabem, no fim do ano na eleição de Melhor do Mundo da FIFA, quem sabe ele não aparece lá pela… … … honrosa 12ª colocação.

Fica o espaço para quem quiser escrever sobre o jogo, a decisão, a Libertadores, melhor do mundo da FIFA, Riquelme, Grêmio, Boca e até mesmo para quem seja torcedor do Estudiantes (que time é esse? Afonso Alves joga nele?) e queira gozar com o pau dos outros.

Fica aqui um vídeo do comentarista de arbitragem que a Globo escalou para a final da Libertadores (o mesmo vídeo está linkado no nome de José Roberto Wright)

Amanhã no Olímpico, Gremio e Boca decidem a Taça Libertadores da América de 2007.

A torcida tricolor, acredita que seu time seja imortal e vai comparecer em número.

Desde a Batalha dos Aflitos, o Gremio vem conseguindo superar seus obstáculos.

Contudo, o porte dos maiores obstáculos pontuais foram Náutico, Caxias e Defensor.

Houve também obstáculos que foram resolvidos com regularidade, como um bicampeonato gaúcho, classificação para Libertadores através do Campeonato Brasileiro 200 6 e classificação para a final da mesma Libertadores derrotando São Paulo e Santos.

Desta vez, o adversário é maior. Tanto regularmente quanto pontualmente.

Regularmente porque o Boca é um time de fato muito forte, principalmente contra brasileiros, e tem sido papão de títulos da Libertadores.

Pontualmente, pois esse time forte (ao contrário dos três citados anteriormente) joga com a tranquilidade de 3 gols, para ir aos pênalties.

Eu venho apostando no Grêmio até aqui. Dessa vez aposto no Boca.

E imagino (apenas imagino) que o Boca vai cozinhar a partida, sem se abalar com pressão, estádio Olímpico, Geral do Grêmio, avalanche e coisa e tal. O Boca vai fazer o que sabe bem. Tocar a bola de um lado para o outro, e quando menos se espera, atacar.

Alguém acha que será dferente?

Começou hoje mesmo domingo a venda de ingressos para os torcedores comuns (até sábado a venda prioritária foi para os sócios-torcedores) do Grêmio.

A fila no estádio Olímpico para os não-sócios começou na quinta-feira.

O Grêmio estima que os 4 mil ingressos restantes se esgotem hoje mesmo, no domingo.

Quem quiser ver esse jogo, vai ter de abrir a carteira.

Preços para quem conseguir comprar na bilheteria ainda:

Jogando da clássica forma argentina, tocando a bola incessantemente, o Boca meteu 3 no Grêmio.

Teve bandeirinha ajudando o Boca? Teve. Mas também teve Sandro Goiano botinudo lutando taekwondo no meio do campo.

Riquelme mandou em campo (o Villareal deve ter um timaço para deixá-lo no banco).

Estará próximo da derrocada, o Grêmio, de sua epopéia que se iniciou nos Aflitos?

Veja os gols do Boca Juniors.

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Quem imaginava que a Batalha dos Aflitos encerrava uma epopéia se enganava.

Ali era o início da saga.

O Grêmio vem impiedosamente subindo os degraus, um a um, e agora vem mais um.

E esse não seria apenas uma vitória tricolor. Seria uma vitória brasileira, afinal, o Boca é um rival temido pelos times brasileiros. Apelando para a memória, lembro de vários eliminados pelo Boca em Libertadores: Flamengo, Payssandu, Palmeiras e Santos (sendo que os paulistas perderam em final). Não lembro do São Paulo ter jogado com o Boca. E sei pelo Pelé Eterno que o Santos já foi campeão em cima do time argentino lá atrás em 1963.

Além do mais, o Boca tem Riquelme, que acabou com o primeiro jogo da decisão contra o Palmeiras em 2000. Por mais que apanhe, Riquelme não cai.

E Riquelme trouxe o Boca às finais, marcando inclusive o 1º gol contra o Cúcuta na Bombonera. Cúcuta que jogou sem Blás Pérez, convocado para a … Seleção Panamenha.

Mas se tem um time brasileiro talhado a bater o Boca, esse é o Grêmio.

O Primeiro jogo é na Bombonera, e o segundo no Olímpico.

Não creio que ajude ao Boca jogar a primeira em casa, mas seria melhor para o Grêmio fazer a primeira no Olímpico. O Grêmio certamente construíria um placar como fez contra o Santos.

Vai acabar tendo de correr atrás como contra o São Paulo

O Cúcuta Deportivo confirmou seu favoritismo (o time é melhor e jogava em casa, logo era o favorito) nesta quarta-feira e derrotou com propriedade de virada o Boca Juniors na Colômbia por 3×1.

Blas Perez, uma espécie de Tuta do Cúcuta, comandou a virada marcando os dois primeiros gols do time colombiano.

Para a final contra o Grêmio (eu ainda aposto na final Grêmio x Cúctua, embora eu torcesse para ser Grêmio x Boca Juniors) o time colombiano pode ter problemas com seu estádio, já que durante o jogo, a torcida jogava o diabo dentro do campo em cima do bandeirinha e dos jogadores do Boca quando esses iriam cobrar alguma falta na quina de campo, ou escanteio.

A prova de fogo para os colombianos será quarta que vem em La Bombonera. A pressão ali é um inferno. De qualquer forma, será um belo vestibular para esse time que joga muito, para a partida da final no Olímpico.

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Para minha surpresa, após esse jogo passou um do Internacional no México por uma tal Recopa. O Inter perdeu para o Pachuca por 2×1 e tem a partida de volta depois em Porto Alegre.

Até o coitado do narrador disse constrangido que a conquista do Inter lhe daria a tríplice coroa (Mundial, Libertadores e Recopa).

Menos, menos… Começa de novo, Inter. Corre atrás do Brasileiro que tua batata está assando.

Nada diferente do que o anunciado pelos treinadores de Fluminense e Figueirense.

Jogo amarrado e de poucos gols.

Por essas e outras, que na Copa do Brasil, acho vantagem jogar o 1º em casa. As coisas simplesmente não acontecem nesse jogo.

A carga dramática fica para o 2º.

E é comum, muito comum não conseguir se encaixar com toda sua torcida ali no cangote em 2º jogo de Copa do Brasil.

O script de Fluminense e Figueirense, é escrito para duas equipes limitadíssimas, que fui ao Maracanã ver, por ossos do ofício (de torcedor), mas sabendo que seria um jogo sem grandes emoções. Nesse script, até vitória do Figueirense por 1×0 seria algo normalíssimo. Normal e esperado.

O 2º jogo terá 18 vezes maior apelo emocional. Nada que eu ache que pese à favor ou contra o Figueirense. As duas equipes mostraram no histórico dessa fraca Copa do Brasil, com seus fracos finalistas, sua medíocridade. E por serem apenas isso, times médios, a decisão está totalmente em aberto. Quase tudo dentro do script (O quase fica porque dessa vez o Fluminense vai poder contar com Carlos Alberto para a finalíssima. Excelente reforço para o Figueirense)

Qualquer um que diga que o resultado do Maracanã foi uma vitória para o Figueirense, terei a obrigação de contestar. Não foi uma vitória. Foi um empate. De 1×1.

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Do jogo do Olímpico, calo-me. Só soube dos gols pelo placar eletrônico do Maracanã. Só digo que Grêmio é Grêmio. E Luxemburgo sabe disso. Sabe, mas deve lembrar aos seus jogadores que em situação muito, mas muito pior mesmo, quase foram buscar.

A situação: Grêmio 5×0 Palmeiras no Olímpico e Palmeiras 5×1 Grêmio no Parque Antartica. Histórico mesmo.

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Alguém interessado em comprar ingresso para a decisão entre Figueirense x Fluminense no Orlando Scarpelli, em Florianópolis?

Esqueça. Os ingressos postos à venda terminaram antes da bola rolar para o 1º jogo.

Os 9.000 ingressos postos à venda (7.000 para o mandante, 2.000 para o visitante) se encerraram em 4 horas.

Os 10.000 restantes? Bem… esses vão para os sócios do clube. Prática que vem sendo comum no Sul do País.

Estarei no Maracanã hoje, exclusivamente porque meu time, Fluminense, joga a final da Copa do Brasil.

Não fosse essa combinação de fatores, certamente estaria bem acomodado em casa com minha cervejinha para ver Grêmio x Santos pelas semi-finais de Libertadores.

Por mais que a imprensa jogue para mim ano após ano que a cara do São Paulo é a da Libertadores, eu não consigo olhar para o torneio e identificá-lo com outro clube brasileiro que não seja o Grêmio.

Pois o São Paulo só tem a cara dela,quando seu time é considerado o melhor do Brasil, ou tem um projeto de vencer a Libertadores. O Grêmio não. Esse time sempre é forte na competição.

Estatísticas, principalmente as estatísticas de competições não me emocionam muito, mas o histórico acumulado na memória faz com que eu torça para o Grêmio.

Para esse jogo, só me vem a mente aquele em que Grêmio x Palmeiras se enfrentaram pela Libertadores.

5×0 no Olímpico para o Grêmio, e 5×1 para o Palmeiras no Parque Antartica. E o Palmeiras era um timaço. Isso foi em 1995. À partir daí o Grêmio partiu para conquistar sua 2ª Libertadores com aquele time de Jardel e Paulo Nunes.

E o Santos é um time que vinha longos anos sendo coadjuvante no futebol brasileiro (e paulista inclusive). Amargou um jejum de 18 anos entra 1984 e 2002.

Nesse meio tempo, teve alguns times que surpreenderam em alguns campeonatos, já que o Santos há muito não contava em listagem nenhuma de favoritos. Exemplo, o Santos vice-campeão Brasileiro de 1995.

Nessa época, o Santos vivia a desolante situação de a ninguém incomodar. O time que outrora tinha a simpatia de rivais pelo poderoso esquadrão, passou a angariar pela medíocridade.

Até que veio 2002 e o mata-mata do Brasileirão. Quando apareceram para o Brasil Robinho e Diego dirigidos por Emerson Leão, eliminando o São Paulo e vencendo o Campeonato Brasileiro jogando um futebol vistoso toda vida.

Esse time manteve-se forte, e foi ser vice-campeão da Libertadores 2003, perdendo a final para o Boca Jrs.

À partir de então, o Santos é favorito em todas as competições que participa, tendo ganho várias delas.

Voltou a ser respeitado pelos rivais e visto como grande e não mais um simpático figurante.

E nessas condições, chegam hoje Grêmio x Santos para começarem a decidir no Olimpico a vaga para a final da Libetadores 2007.

Tenho dito que a final da Libertadores será entre Grêmio x Cucuta, mas resolvi mudar um pouco minha postura. Ainda acho que dá Cucuta, mas não vou colocar palpite no confronto brasileiro. Apenas minha torcida.

Torcerei, à princípio, pelo Grêmio. Mudarei de postura apenas se Zé Roberto, craque, arrebentar com o jogo.

Alguém torcerá para um dos times, palpites, etc e tal?

Santos fez a sua obrigação e venceu o América do México.

Nem cheguei perto do canal que passou esse jogo do Peixe contra os reservas do América que vieram para uma Libertadores com 3 jogadores só no banco (e o mais estranho, é que no jogo de ida tinham 70.000 torcedores mexicanos)

Amanhã eu leio o que a paulistada achou do Peixe.

Na semi-final, eu aposto no Grêmio. Aliás, gostaria de ver uma final entre Grêmio x Boca Jrs (descobri que o adversário é o Libertad, que empatou na Bombonera e joga em casa amanhã à noite)