Bem como Jô, Thiago Silva também merece nota DEZ.

Tremeu, percebeu e fez o possível ao seu alcance para minimizar o efeito da amarelada, que outrora afligira outro cracaço, e seguiu vivo.

A visível angústia, contudo, efeito algum causou ao zagueiro Thiago Silva que faz ótima Copa mostrando inclusive grande controle emocional na hora de bater pesado nos adversários sem provocar maiores espalhafatos, o que é denotada qualidade em um zagueiro.

Diante do quadro dantesco provocado pelos brasileiros antes das cobranças de pênaltis contra a Venezuela (ou China, ou Coréia, ou Chile, ou Bélgica, não lembro) em uma reles oitavas de final de uma Copa em casa, a fraqueza de Thiago Silva nem mesmo se sobressairia não fosse o fato dele ser a porra do capitão da equipe.

Thiago Silva não afina durante uma peleja normal porque sabe que não será solicitado a cobrar pênalti pois outros o farão. Nem expor a questão era necessário. Não haverá tampouco necessidade de o fazer em nova disputa pois todos já são sabedores e o cara vai ficar para depois das cobranças de Julio Cesar e Jô. Porém, Thiago Silva falhou como capitão e pode vir a amarelar se tiver de exercer tal função novamente. A simples possibilidade de vir a falhar pode ser o causador da mesma. Sútil, não?

Sem dramas. Sem queimar o Monstro, pegue a psicóloga e explique a Thiago Silva que ele é o melhor zagueiro do Mundo e assim continuará sendo. Diga posteriormente que o choro do Julio Cesar foi de redenção e que a estimulação excessiva do sistema nervoso simpático do goleiro não trazem malefícios à sua função, pelo contrário, e que assim, a braçadeira ficará com este, o que ainda repercutirá um efeito positivo com a galera. A Thiago Silva, ofereça-se uma volta tranquila a sua zona de conforto, que é suficiente para as pretensões da torcida. É uma chance rara e há tempo e condições propícias para se fazer, não convém desperdiçar. Trocar de capitão em uma Copa não é tão ruim. Parreira que o diga, e Felipão também.

Tu que fostes ídolo da nação
Defendai por nós
Tu que fostes rei na Itália dos Santos sagrados
Agarrai por nós
Tu que casastes com mulher rejeitada de São Fenômeno do bom tendão
Empurrai com os olhos a bola
Tu que fostes considerado traidor na terra de Mandela
Pactuai com a boa trave
Tu que fostes rejeitado na terra da Rainha
Adivinhais o canto para onde a bola vai
Tu que fostes aceito como filho pródigo por São Felipão
Superai teus limites
Tu que quisestes voltar à nação e foste ultrajado em prol do pecador que gosta de ganhar roubado
Sejas o melhor da Copa

Manna tinha a intenção de desafiar o namorado Lincoln em uma disputa de quem consegue acertar mais palpites no Bolão da Copa. Foi além e sintetizou em um post todo o blábláblá midiático dos últimos 6 meses.

Não precisou nem Cornetar, nem Pachecar. Basicamente, trocou ideia sobre futebol. Simples assim. 15 dias é o suficiente para o bom observador se tornar expert no assunto.

Por Manna Nunes

Para inaugurar a sessão Blá blá Girl resolvi, a pedidos, escrever esse post Copão com o Lincão. São quase quatro anos de relacionamento e é a nossa primeira Copa do Mundo juntos. Em meio às rivalidades entre as 32 seleções estabelecemos uma competição entre nós: quem acertará mais os resultados da primeira fase. De um lado Lincoln, com anos de experiência em analisar o futebol brasileiro e mundial, mas com alguns fracassos em sua trajetória, em especial no Cartola. Do outro, eu, Manna, praticamente novata nos assuntos futebolísticos, que pode (ou não) surpreender no Bolão da Copa.

Paralelamente a essa competição particular, temos a pretensão de acompanhar todos os jogos que conseguirmos, inclusive os mais trashes como Austrália x Sérvia (Grupo D) e Honduras x Suíça (Grupo H). Regados à cervejinha, amendoim, caipirinha e uma bela picanha na grelha acompanhados de vulvuzelas, bandeiras, narração de Galvão Bueno, camisas, mascotes e animação, os jogos da Seleção Brasileira serão como festas. Afinal, o que é Copa do Mundo sem comemoração, sem reclamação, sem sofrimento e, principalmente, sem o Copão de cerveja e sem o Lincão?

Em síntese, chutaremos o cansaço, driblaremos a ressaca, escalaremos os amigos, não usaremos “craque”, deixaremos nosso carrinho em casa (já que se beber, não dirija), debateremos na mesa-redonda, daremos um cartão vermelho para os chatos de plantão (inclusive os chefes), veremos o Brasil ganhar e, depois, cai-cairemos de felicidade e corremos para o abraço, amigo. Ao final dessa maratona de um mês, esperamos não vestir a camisa dos desempregados.

Bate-bola:

• Convocação: Seguiu os jogadores que o Dunga estava apostando. Se fosse eu a técnica, também não convocaria o Neymar e nem o Ganso pela a imaturidade de ambos. O campeonato brasileiro vem mostrando isso: sem Robinho parece que os dois ficam apagados nos jogos. No último confronto Santos 4×0 Vasco, o Ganso praticamente não tocou na bola.
• Dúvida: Kaká. No jogo da seleção com a Tanzânia não mostrou a que veio. Poupou-se durante meses para fazer um gol todo estabanado, de peito, de barriga, sei lá… Espero, sinceramente, estar enganada quanto a inércia e passividade do Kaká, mas continuo com a impressão de que ele será mais um no time.
• Craque: Acho que o craque da seleção brasileira será o Robinho, principalmente se ele mantiver a sua alegria e motivação.
• Cuidado: Excesso de confiança do time. Posso estar errada, mas a seleção está muito confiante, achando que achar que já ganhou a Copa, o que pode ser prejudicial.
• Cara-de-pau: Júlio César. Ao invés de ficar atuando dizendo que está com dor, deveria assumir a posição de que preferiu se poupar no jogo contra a Tanzânia.
• Surpresa da seleção brasileira: Gomes, o goleiro. Nunca tinha o visto jogar, mas tinha a impressão de que ele era um zero a esquerda. No entanto, me surpreendeu ao fazer boas defesas no jogo de segunda-feira.
• Preocupação: Preocupação com a lentidão do time e dos pequenos vacilos da zaga. Nomes de peso, como Lúcio, Juan e Maicon, não garantem a invencibilidade do time. Preocupo-me também com o costume que vejo da seleção brasileira de sempre pensar no futuro e dar menos valor aos obstáculos que devem ser superados no presente. Não adianta pensar nas oitavas, quartas, semifinais e finais sem vencer, respectivamente, Coréia do Norte, Costa do Marfim e Portugal.
• Seleções de peso: Argentina, Itália, Espanha, Alemanha e Brasil, seleções que já têm uma tradição consolidada no mundo futebolístico. Acho também que alguns times podem surpreender, tais como África do Sul (principalmente pelo fato de jogar “em casa”) e EUA.
• Desejo: Como uma brasileira que não desiste nunca, quero que o Brasil vença e que o anão da Branca de Neve traga-nos a taça dourada. Só que o jogo de hoje me fez colocar o pé no chão. Se os jogos amistosos dias antes da Copa são necessários (entendo que esse jogo não deveria ter tido, por conta das 6 horas de viagem), o mínimo que o time tinha que ter feito era mostrar a que vieram, e não ficar na lenga-lenga que foi. O placar não foi acompanhado por um jogo bonito de se ver.

Quem ganha a Copa? Se eu soubesse a resposta, ganharia todos os bolões. Estou entre Argentina e Espanha, mas estou mais propensa ao segundo. Primeiro porque nossos amigos espanhóis nunca venceram nada. Segundo porque a “Fúria” vem se mostrando um time organizado, mesmo não tendo jogadores de renome. Terceiro porque acredito que fatores externos ao futebol interferem nos resultados dos jogos. A perda das Olimpíadas de 2016 para o Brasil pode servir como um desses fatores. Por fim, acredito que essa Copa pode dar alguma zebra.

Manna ainda precisa enviar seus palpites do Bolão. As instruções estão neste link. Além dela, ainda há tempo de todos participarem para humilhar Lincon. Saulo também não enviou seus palpites.

As demais leitoras estão convidadas a deixarem suas impressões futebolísticas, tal como apostarem no Bolão.

Para entender o que é ser Flamengo, pode-se tentar digerir o texto insuportável do Artur da Távola. Missão impossível.

Prefiro ficar com a simplicidade favelada e o bate-papo informal dos ex-craques Adílio e Julio Cesar com o Jô.

PS1: Se tivesse como apostar uma grana, eu colocaria toda vez que alguém do futebol vai lá conversar com aquele gordo viado umas 100 pratas que ele vai falar do tio Canela dele.

PS2: Agradecimentos a Sergingo por ter catado o link do vídeo para nós.

O que fazem Julio Cesar e Julio Baptista na Seleção?

Estragaram a porra toda. Ferraram com meu domingão.

Ferraram pois era para o Equador vencer a partida. Partida que andam dizendo por aí que pressionou o Brasil, mas prefiro dizer que humilhou.

Uma beleza de partida por parte da Seleção Equatoriana, cheia de dribles no meio de campo e no ataque, gerando chutes a gol, infelizmente defendidos por Julio Cesar. A partida do Equador foi realmente algo muito bonito de se ver.

E pena também, que Julio Baptista, um dos únicos que é à vera nessa Seleção de Dunga fez seu gol.

Bem… pelo menos foi o Julio Baptista, um cara que realmente merece uma vaga de titular na Seleção, ao contrário de uns que jogam no meio-campo da mesma que não são nem mesmo titulares em seus clubes. Aliás, em seus clubes que não souberam nem mesmo o que eram oitavas de finais de UCL.

• Julio Cesar – Péssima atuação. Com aquele caminhão de defesas evita que se peça a cabeça de Dunga.
• Maicon – O melhor do Brasil após os Julios, tirou o time de campo logo no começo da partida
• Lucio – Assim como o goleiro, teve de trabalhar para dedéu, já que seus companheiros de marcação à frente dele resolveram deixar que os equatorianos bailassem à vontade na área brasileira.
• Luisão – Hahahahahahahahahahahaha. Só rindo. Deu duas pixotadas para trás tão lamentáveis que pelo horário do jogo parecia programação de vídeo-cassetadas
• Marcelo – jogou?
• Gilberto Silva – Triste. Tem a função de proteger a zaga. A nota dele é inversamente proporcional aos chutes que Julio Cesar defendeu.
• Elano – Triste [2]. O que se esperar de um reserva do Manchester City (embora este jogue melhor do que nesta partida)
• Felipe Mello – Triste [3]. Quem inventou que isso é um volante modernoi (sic). Modernamente passou que nem uma vaca no gol do Equador. Acho que é um lance bem simbólico para sua atuação e para o que pode fazer em campo. Nada.
• Ronaldinho Gaúcho – Triste [4]. Alguém disse uma vez a ele que o jogador samba com a bola nos pés. Acreditando nisso resolveu ficar com bunda de passista de escola de samba. Esforça-se para virar o novo Ronaldo Fenômeno.
• Robinho – Esforça-se para virar o novo Ronaldinho Gaúcho.
• Luis Fabiano – Para quem jogou literalmente sozinho, merece ser poupado do apedrejamento coletivo. Embora desde que apareceu com aquelas trancinhas resolvi torcer contra.
• Daniel Alves – igual a Marcelo
• Josué – Igual a Daniel Alves
• Julio Baptista – Por mim, é o 10 da Seleção do Dunga. É o único jogador de linha à vera neste time. Sempre joga bem na Seleção.
• Dunga – Se não estivesse tão ocupado torcendo, poderia ter apreciado a uma bela exibição do verdadeiro futebol brasileiro mostrado pelo… Equador.
• Equador – o destaque foi aquele negão que toda hora trocava de número nas costas e que enchia de dribles os jogadores do Brasil.

“Cuca pede reintegração de Zé Roberto ao elenco do Botafogo”

“Diretoria se reunirá para decisão sobre o caso-Zé Roberto”

Como diria meu amigo Cláudio Serra, vulgo o Serrinha, ambas as duas notícias já foram veiculadas pela imprensa dita especializada, coincidência ou não logo após o empate contra o Inter, na tarde de ontem no Maraca.

Graças a Deus não tinha como ouvir sequer um radinho de pilha na hora do jogo, pois do contrário teria rasgado a camisa de 150 reais que comprei para assistir a sofrível partida de quarta feira passada. Dito pelo meu papai, mais um frango do goleiro da vez do alvinegro.

Frango ou não (não vi os gols ainda), o fato é que se juntarmos ambos os três – Julio César, Max e Marcos Leandro – não dá um. Eu queria de verdade saber se o Lopes (que ano passado defendia até pensamento) está numa fase tão tenebrosa assim, ou em estado vegetativo que seja, pra não ter sequer uma oportunidade frente ao estado de calamidade pública em que se encontra a meta alvinegra. Ou se está dentro do famoso fora dos planos do treinador, aquele saco de gatos que engloba todos os jogadores ruins/horríveis/indisciplinados/fora da patota do treinador do time. Mas sinceramente não acho que o Cuca seja um treinador de patotas…

Esta deve ser uma das últimas vezes que escrevo pra reclamar do Botafogo. O time cada vez mais está se esfacelando em campo, seja lá por que motivo for. Agora nós alvinegros estamos ficando iguais àqueles velhos chatos que só falam de doença: é arbitragem, é goleiro, é bagunça tática… sei lá. Pra mim já encheu. E a caso-camisa de 150 reais foi a gota d’água.

Falta muito pro campeonato acabar, e ainda tem tempo de sobra prum time com reais ambições de título se recuperar. Rezo pra que seja o caso do meu Botafogo, mas a sensação de ladeira abaixo é latente.

Perguntar não ofende: se o problema do Julio César era o Acácio, por onde anda Julio César? Ah, deixa pra lá. Tinha as noitadas também…

Deve ter uns 6 meses que Julio Cesar ganhou a posição de titular do Botafogo.

Em 6 meses:

1) Expulsão no primeiro jogo da final do Carioca entre Botafogo x Flamengo.

2) Falha na eliminação da Copa do Brasil contra o Figueirense, no jogo da bandeirinha Ana Paula Oliveira.

3) Como classificado por Gaburah, falha totalmente bizarra contra o Náutico.

Os dois primeiros erros podem ter sido pagos com a perda dos respectivos campeonatos estadual e da Copa do Brasil.

O terceiro erro serviu de aviso, pois o time conseguiu se recuperar e vencer a partida contra o Náutico.

O 4º contra o Cruzeiro pode começar a custar o Campeonato Brasileiro.

O Botafogo deve acreditar muito em seu goleiro. Eu não acredito.

Gaburah- Bem, meus caros, é oficial. A comissão técnica do Pato Louco FR acaba de confirmar a barração do goleiro Julio Cesar pelas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro. O goleiro vinha sendo apoiado pela diretoria do Penoso, mas a falha totalmente bizarra contra o Náutico decretou o esquenta-banco do arqueiro.

É foda estar certo. Eu avisei que a situação psicológica do goleiro é muito mais séria do que parece. Resultado: muita gente se deu mal no Cartola FC, ainda mais quem fez dobradinha com o Dodô (foda, né Victor?), outro que entrou numa fase braba.

O jogo? Bom, chato de doer no primeiro tempo, e hoje não posso nem falar do Cuca porque ele não inventou nada demais. O problema mais uma vez pareceu ser o Botafogo entrar em campo achando que o jogo tava ganho, já que o Náutico é um dos que seguram a lanterna do campeonato.

O segundo tempo foi melhor, até Dodô perder o pênalti cobrado descompromissadamente e tudo ameaçar ruir de vez depois da furada histórica do goleiro do Fogão. A diferença, mais uma vez, atendeu pelo nome de André Lima numa substituição inspirada do Cuca. Palmas pros dois que salvaram o jogo de um resultado risível.

Destaco o gol merecido do Jorge Henrique, prêmio para um jogador carregador-de-piano e incansável peça fundamental de qualquer esquema tático que o Botafogo adote. Parabéns formiguinha! Você merece!