Era um jogo com tudo pra ser complicado. Pressão (?) após derrota para o São Paulo, um time mordido do outro lado, o Cruzeiro com uma banda de desfalques e o uniforme 3 sendo utilizado. Uniforme lindo, dia-se de passagem, mas que não havia dado nenhuma vitória ao time AZUL até então.

O Cruzeiro foi pro embate contra o Tricolor de Aço querendo subir mais na tabela. Joel buscava a 4ª vitória em 5 jogos e usou a tática padrão dos últimos anos. 3 volantes, Gilberto dando proteção pras subidas do laterais (Gilberto na esquerda e a Vitor, uma nulidade, na direita) e liberdade para Montillo destilar seu talento.

A tática deu resultado logo de cara. Pressão na saída de bola, escanteio, bola rebatida pra entrada da área e Wallyson chutando Deus e o mundo pra dentro do gol de Marcelo Lomba. Cruzeiro 1×0. E o jogo continuava para o Cruzeiro, que perdeu algumas boas chances. O problema é que do outro lado estava o Filho do Trabalho.

Jobson foi um monstro. Correu, lutou, driblou, tabelou, fez o que quis em cima de Naldo e Léo durante todo o primeiro tempo. Seu gol, aos 14 da etapa inicial, foi merecidíssimo. Mesmo com o Bahia perdendo, Jobson foi o nome do jogo. A mágoa que ele diz que guardou do Cruzeiro, deu resultado. E ele ainda comemorou dando uma pescadinha, claramente provocando o técnico azul que recusou uma proposta do Bahia “por não trabalhar com peixe pequeno”. Sorte do Botafogo que não tem que se preocupar com o “endiabrado”.

Um olho na sardinha, outro no Saulo

O primeiro tempo acabou empatado, o Bahia terminou dominando o Cruzeiro e a torcida clamava por mudanças. Joel Santana, sagaz que só ele, voltou com Roger no lugar de Vitor, Leandro Guerreiro ficou com a função de ser um falso zagueiro, o pão-de-queijo ficou no ponto e a estrela do Papai brilhou mais uma vez. Logo aos 6 minutos, em belo contra-ataque puxado por Montillo, Ortigoza cruzou, Tite desviou mal e a bola sobrou para Wallyson carrinhar e desempatar para o Cruzeiro. Com Leandro Guerreiro destacado para marcar Jobson, a farra do Filho do Trabalho acabou. Guerreiro foi soberano em campo.

René Simões, vendo que os mineiros dominaram o meio-campo, trocou Júnior por Lulinha, o que deu muito certo. Joel mexeu, tirando Ortigoza para entrada de Éverton e o Cruzeiro recuou perigosamente para esperar o contra-ataque com Wallyson e Montillo. Como a jogada não saía, o Bahia pressionava cada vez com mais força, até que o “Rei do Rio” resolveu acabar com aquela bagunça, tirou Gilberto para a entrada de Dudu e levou muito perigo, além de arrefecer o ânimo dos tricolores.

No fim, vitória dos azuis e um time cada vez mais perto de brigar pelo campeonato. E um bom aproveitamento do novo professor, com 80% dos pontos ganhos. Na Arena do Jacaré, Joel tem pescado sardinha atrás de sardinha.

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Que falta faz Victorino.

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O Cruzeiro deve anunciar hoje a contratação de Charles, volante que atuava ao lado de Ramires no time de 2007/2008. Leão-de-chácara perfeito, mas longe de ter a qualidade de Henrique.

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Os gols:

Prudente 0X1 Botafogo – Botafogo ridículo.

Com seus principais jogadores fazendo péssimas apresentações, o Alvinegro sofreu mas venceu com gol de Maicosuel (praticamente a única coisa que o Mago fez o jogo todo). Não dá nem vontade de fazer post. Fique com os comentários.

Por Victor

Fluminense encarou sua despedida(?) do Maracanã como uma final em jogo emocionante para torcedores tricolores e alviverdes e possivelmente péssimo para qualquer outro.

Jogo não havia e apesar do alto número de cartões amarelos, as faltas aconteciam sem maiores repreensões. Os cartões deveriam chegar antes.

Nesta tensão, o Fluminense que saira vencedor do 1º tempo acreditou que cada jogo é uma decisão e se encolheu para segurar o 1×0 com todas as forças enquanto Felipão ia trocando seus jogadores e mandando o Porco intensamente para frente com Luan e Ewerton, além de Kleber que à medida que a partida ia ficando amarela crescia.

Jogando com um atacante e três zagueiros, a intensidade tricolor atingiu o ápice com o 2º amarelo de Leandro Euzébio por falta providencial em Kleber próximo do fim do jogo. A expulsão por certo ilustraria a suposta vitória heróica do Fluminense mas eis que no último minuto dos acréscimos o Palmeiras empata.

Neste momento, a torcida do Fluminense que aplaudia e aludia a retranca da equipe com a alcunha de “Time de Guerreiros” vaiou o resultado final, que no fim das contas, aconteceu com a tática que ela pediu. Vai entender?

Como chegou o empate e a celebrada expulsão de Leandro Euzébio cairá no limbo, pegue-se para símbolo do empate a atitude de Danilo que lesionado, saiu mancando rapidamente sem esperar entrada de carrinho que parasse o jogo enquanto o Palmeiras buscava o empate. O gol de Ewerthon premiou o esforço de Danilo.

Quem ouviu o discurso do Joel durante a semana imaginava coisa bem diferente do time que entrou em campo contra o Inter: Jefferson, Antônio Carlos, Leandro Guerreiro e Fábio Ferreira; Alessandro, Fahel, Edson, Maicosuel e Somália; Jobson e Herrera.

Isso mesmo. Nada menos que CINCO zagueiros em campo. Nessas horas o narigudo faz a alegria do Paixão.

Obviamente o Inter soube se aproveitar disso (e do péssimo rendimento do Edson em campo) e sufocou o Botafogo durante todo o primeiro tempo. Mas cabe a ressalva: sem o menor ritmo de jogo, contra Edson ainda pesou a sobrecarga de ter dois jogadores do Colorado pelo seu setor e ninguém para ajudá-lo na sobra. Era querer demais do jogador, que recebeu atenção especial do MITO Leite full time.

Junte-se a isso mais um show de bizarrice do #FAILhel e se justifica a facilidade que D’Alessandro e Damião tiveram para desfilar suas habilidades, principalmente durante a primeira etapa.

No segundo tempo, mesmo time até Jobson (que fazia boa partida, tendo inclusive boas oportunidades) sentir uma fisgada que doeu em cada torcedor do Botafogo. Titular indiscutível do ataque, já mostrava desconforto desde o retorno do intervalo. Saiu para a entrada de Ednossauro, logo após a saída do horroroso #FAILhel para a entrada do Caio.

Joel ainda colocou o ídolo Loco Abreu – coisa que já devia ter feito há muito tempo, tipo desde a escalação – no lugar de um cansado Herrera.

Jefferson fez importantes defesas, mas ficou a impressão que poderia ter evitado o gol do Inter. Somália (chupa Flu) deu mais um show de disposição e técnica, alternando várias posições durante a partida – justificando cada vez mais o (meu) título de Usain Bolt alvinegro.

No intervalo, Joel disse que o erro do Botafogo na primeira etapa foi ter respeitado demais o Inter. Pois nesse caso, eu acho que o erro maior foi dele por ter respeitado demais o Inter desde a escalação. Um pouquinho mais de ousadia e o Botafogo poderia ter conquistado um melhor (e importante) resultado fora. Até porque o alvinegro teve poucas mas excelentes de marcar.

Uma derrota que não é o fim do mundo, ainda mais nas condições em que foi (no Beira-Rio contra um adversário direto no G4). Mas que tenha ficado a lição para o jogo contra o Prudente na quarta-feira: um pouquinho de ousadia não fará mal nenhum ao Botafogo.

O Botafogo cumpre sua obrigação e vence o lanterna do campeonato em Goiânia, com cerca de 70% da torcida a favor (pouco mais de 9000 pagantes). Praticamente um jogo com mando de campo.

A matemática é complicada, mas provisoriamente dormimos no G4.

Destaques:

• Herrera jogou bem melhor hoje. Disposição não falta ao argentino, um dos ídolos desse time, mas que hoje vai disputar com Edno o Troféu Casi Gol;
• Somália é inquestionável. Polivalente, ataca sem dó e ainda assim é sempre o primeiro a se reposicionar nas jogadas de contra-ataque adversárias. Impressionante o Usain Bolt alvinegro. Repito: Seleção é questão de tempo;
• Assim como Jóbson, mais uma vez soberbo em campo. Inteligência de sobra, chamou atenção numa jogada onde segurou a arrancada para evitar o impedimento. Fez o seu com categoria e apóia o ataque sem a menor vaidade. Outro que com certeza vai entrar nos planos do @manomenezes;
• Maicossuel evolui em progressão geométrica. É fundamental em campo na armação das jogadas, porém ainda vejo como ponto fraco do time a sua solidão na função;
• Com Leandro Guerreiro na zaga a defesa ficou mais sólida. Mesmo Antônio Carlos vem errando pouco. Mas a última sequência de adversários não é o melhor termômetro para a eficiência da defesa. Na minha opinião, o Botafogo precisa de zagueiros de qualidade, e é uma pena que ao que parece Coates não vem mesmo;
• O ídolo Loco Abreu teve excelente atuação durante a preparação física no Rio de Janeiro. No Twitter, a torcida não esqueceu do craque;
• Joel escalou o melhor time. Parece que encontrou a sua formação ideal, apesar de eu ainda acreditar que depender do Maicossuel sozinho na criação é bobagem. Mas teve inteligência em lançar o Edno apoiando no segundo tempo. De qualquer forma, vai conseguindo suas vitórias e assim cala a minha boca;
• Alessandro não fez partida ruim, mas tomou um cartão amarelo TÃO idiota, TÃO gratuito que merece destaque negativo só por causa disso. Não entendo o apagão mental que toma conta dele de vez em quando…

Boa apresentação, mas não esqueçamos que foi contra o lanterna do campeonato, time fraco que detém o recorde de troca de treinadores do Brasileirão 2010 – ainda no seu terço inicial. Renê Simões tem um trabalho digno de Hércules pela frente.

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Leia também:

• Gilmar Ferreira – Botafogo cresce e encosta nos líderes do Brasileiro
• Yougol – Glorioso conquista o Cerrado
  

Com direito a exibição de gala do Botafogo no primeiro tempo. Se não foi brilhante, o time pelo menos jogou com muita raça –  diferente da última partida contra o Vitória, onde todo mundo parecia dormindo em campo.

Jobson endiabrado como sempre, primeiro gol do Magossuel após o retorno e um do Showmália – com uma mãozinha  (involuntária) do Herrera.

O Botafogo jogou tão bem (ou o Galo estava tão mal), que Fábio Ferreira se lançou diversas vezes como líbero chegando ao ataque (deu até ovinho em marcador atleticano) e Alessandro ganhou disputa de bola (!!).

No segundo tempo, nada mais esperado do que Joel recuar o time. Só que hoje a marcação funcionava primorosamente, dando ainda margem à contra-ataques alvinegros tão eficientes que Joel resolveu arriscar: tirou Marcelo Mattos (exausto) e colocou Caio. Dois minutos depois, Jobson (em jogada com o Talismã) fez arrancada dentro da área mineira, sofrendo pênalti que Herrera converteu. Joel ainda tirou um cansado Herrera para a entrada de Edno e fez um afago na torcida, colocando ‘El Loco’ Abreu no lugar do Mago (que começou a 100 km/h e cansou na segunda etapa).

Joel com QUATRO ATACANTES em campo. Nesse momento, Saulo trocou de canal.

Tá certo que o Galo não jogou muita bola, mas também não fez uma partida assim tão péssima. De fato hoje tudo deu certo para o Fogão, mas nem de longe acredito que Joel encontrou a formação ideal do time.

Maicossuel ficou isolado e sobrecarregado como único homem de criação (mais ou menos o que vinha acontecendo com LF), o que acabou até funcionando porque ele articulava bem as jogadas ora com Jobson ora com Herrera. Mas o meio do Atlético-MG é fraco, então acho que esse esquema não vai funcionar com um time mais marcador – tipo um Grêmio ou um curintias da vida.

Além disso, apesar da boa partida da zaga, a marcação continua capenga. Hoje havia meio Obina em campo e um Diego Souza visivelmente fora de ritmo. Contra um ataque mais forte, tenho certeza que esbravejarei novamente.

No fim do jogo, Jefferson mais uma vez deu mostra do porquê é goleiro de Seleção.

Uma apresentação realmente animadora, porém conscientemente contra um adversário mais fraco. Contra os líderes é que teremos a prova-dos-nove. A hora de deslanchar é essa.

Rumo à Libertadores 2011.

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E pra calar a boca dos detratores:

Festa da torcida antes da partida

Sim, porque foi esse espaço de tempo que definiu o jogo. E só.

Um primeiro tempo chato de dar sono, os dois times equilibrados na ineficiência. No segundo tempo chamou a atenção a falta de vontade do time alvinegro, que passou praticamente 34′ tomando calor do finalista da Copa do Brasil.

Aos 35′ Edno fez o seu (dessa vez foi dele mesmo). Na saída de bola, aos 36′, em falha de toda a defesa, o Vitória empatou e deixou tanto Joel quanto a torcida botafoguense bufando de ódio. Na saída de bola, aos 37′, Jobson marcou novamente para o Botafogo. E só. Três minutos que valeram mais do que noventa. E aos 48′, Jobson (que só acordou depois do primeiro gol) sacramentou fazendo o seu segundo.

Considerações:

• Maicossuel fez sua reestreia de maneira apagada. Dois lampejos no primeiro tempo que lembraram o jogador que encantou a torcida em 2009. Era de se esperar;
• Joel escalou o time no 4-4-2, ofensivo como Saulo gosta. O que matou o time foi o impressionante descompromisso do Botafogo com o jogo e a falta de entrosamento da nova formação. Mas o Natalino soube mexer bem e trazer o resultado;
• #Failhel;
• Marcelo Mattos entrou no lugar do Mago e pareceu seguro. Pode ser que barre o Guerreiro (tá mal mesmo) ou #Failhel – não tem como barrar os dois. Talvez a solução da volância seja Somália e MMattos, mas isso tira Usain Bolt da lateral direita – sua posição de ofício;
• Que Renato Zé Pequeno é esse do Vitória? Esse cara NUNCA correu tanto! Entrou, quase meteu um, voava na ala esquerda e fez o cruzamento do gol. É outro que deve ter saído do RJ puto da vida com o Botafogo;
• Na apática apresentação do time, só se salvaram Marcelo Cordeiro, Edno (!) e Jefferson (SELEÇÃO!). O resto ou está pessimamente mal condicionado, ou comeu muito acarajé ou não tem vontade mesmo. Tá foda. Nem Herrera salvou hoje;

Próxima rodada, El Loco está de volta – e deve ser mais um a sentir o entrosamento. O Botafogo corre contra o tempo.

Botafogo 2X1 Duque de Caxias

Mais uma vez, cerca de 70 minutos de sufoco do time da baixada. A avenida Wellington Oliveira dos Reis aberta, sem pedágio ou nada que o valha.

Destaque do jogo novamente Caio, infernizando a fraca defesa caxiense (quase tão pateta quanto a do Botafogo) – autora de três pênaltis tão incontestáveis quanto cômicos. Aliás, não entendo porque diabos Caio joga com a 9. Pelo carisma devia carregar a mística 7 nas costas, corrigindo a verdadeira heresia que é estampar Eduardo com o número que já foi de Garrincha e Túlio Maravilha. 

Herrera ainda se deu ao luxo de perder um dos pênaltis, mas teve personalidade de sobra pra guardar outro em seguida com toda a calma do mundo. Ídolo [2].

Mais do mesmo: a defesa não existe (e não entendi porque Joel não aproveitou para testar o Danny Morais hoje), Jancarlos é tão ruim ou pior que Alessandro (melhor com toda a certeza não é), Eduardo não mostra pra que serve, LF sozinho não adianta muita coisa. O preocupante mesmo é ver o time tomando um calor forte da equipe de pior campanha da Taça Guanabara. 

Enfim, três pontos sofridos. Centésimo jogo de Joel à frente do Botafogo e ducentésima partida de Lúcio Flávio pelo alvinegro. Parabéns aos dois. 

Mas o grande destaque mesmo vai para um jogador que vem dando uma aula de profissionalismo e dedicação ao Botafogo: antes de embarcar, ‘El Loco’ Abreu (aquele que te meteu) embarcou rumo à Suiça para defender a sua amada Celeste. Na saída, um recado para Joel: ‘Volto para jogar na quinta-feira’. Foi, defendeu sua seleção, retornou desembarcando no Rio às 18:50h e impressionantes três horas depois entrava em campo para defender o Glorioso. Ídolo [1]. Já tenho pra quem torcer na Copa do Mundo.

Não canso de dizer que a Kappa/Fila tem que criar vergonha na cara e desenhar um modelo de camisa à altura das tradições do Botafogo de Futebol e Regatas. Além disso, um manto que faça honra aos heróis alvinegros que hoje carregam os números 13 e 17. O manto lhes cai bem, e usteds fazem muito bem ao manto.

Parreira, com problemas particulares, rescindiu com a África do Sul e, para alegria do Saulo, o escolhido pelos africanos é o Natalino.

Inacreditável a escolha africana, e inacreditável a posição da diretoria rubro-negra até agora. Parece que Joel fica até a final do Carioca e vai embora, e só depois disso o Flamengo vai resolver o que fazer. E a Libertadores? Sei lá, se bem que de repente o time até melhora.