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Posts Tagged ‘Joel Santana’

Papai Joel, MITO!!

January 6th, 2012 | 34 Comments | Filed in Vídeo, Zueira

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Botafogo 2X2 Bahia – Joel, Fahel… What a hell!!

October 10th, 2011 | 12 Comments | Filed in Bahia, Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011

Antes de mais nada ae, peço desculpas pela demora em colocar o resumão. Nem vi o naipe dos comentários no post da 28° rodada ainda, e nem quero pra não gerar influência sobre o que vou escrever.

Estará o Botafogo 2011 prestes a virar abóbora?

Resumão dessa bagaça: a MÍSTICA, sempre ela, com uma mãozinha do time. Seria MUITA AFRONTA ao destino que o Botafogo subvertesse a LÓGICA e conseguisse vencer uma partida que tinha do lado adversário o execrado Fahel (que JÁ se tornou carrasco do Botafogo) e ninguém menos que Papai Joel.

Fahel fez um gol no primeiro turno e agora, pra não passar em branco, sofreu o indiscutível pênalti que Marcelo Mattos fez de propósito – só pode. E Joel:

  1. Fez seu tricolor baiano sair na frente;
  2. Subverteu a ordem ao manter seus atacantes em campo mesmo tendo um jogador expulso;
  3. Buscou um empate quando o Alvinegro começava a gostar do jogo.

Ah, essa mística...

A minha teoria sobre o Baêa é a seguinte: uma penca de jogadores tudo macaco-velho, que jogam bola QUANDO e SE querem, rejeitados por clubes grandes e que justamente por isso adoram mostrar serviços contra os mesmos. Não à toa, o Baêa arrancou valiosos pontos de TODOS os clubes cariocas e sempre faz partidas duras contra os times da ponta da tabela. Com Joel à frente, a pedreira engrossou de vez e o favorito entre 20 para o descenso agora já frequenta a zona da Sula.

Quanto ao arremedo de Botafogo, não dá mais pra sonhar muito com uma defesa ridícula como a nossa. Fábio Ferreira e Antônio Carlos protagonizaram mais um show de bizarrices no primeiro gol do Bahia, enquanto Renan é fraco demais e Cortêz virou ala de vez. Marcação zero.

Aliás, uma coisa vem me irritando muito: com Joel, geral fazia coro pra reclamar da retranca, que a tática era previsível, que era só ligação direta defesa-Loco, só tinha cruzamento pro Loco e blá blá blá. Com Caio Junior, o time vem jogando sem retranca, mas RIGOROSAMENTE da mesma forma e ninguém faz relação. Ah, tem MaicosuelAh, tem Elkeson… e com Joel não teria?

O campeonato conspira abertamente para o tricampeonato alvinegro, como os resultados da(s) última(s) rodada(s) atesta(m). O único problema é que O BOTAFOGO trabalha contra, como demonstrado contra São Paulo, framengo e agora o Baêa.

São agora 46 pontos, com um jogo a menos. Faltam 26, se o Botafogo ainda estiver a fim.

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O Legado de Joel

October 6th, 2011 | 21 Comments | Filed in Bahia, Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011

Algum jornalista topa o desafio? Papai deu a pauta e a fonte de consulta. Deixou na cara do gol.

Há um sabor especial em enfrentar o Botafogo?
É normal. Tenho grandes amigos lá. Um deles é o presidente Maurício Assumpção. Fomos campões cariocas, ficamos em sexto no Brasileiro e o time só não se classificou à Libertadores porque cinco jogadores se machucaram. Essas contratações que estão aí foram indicadas por mim. Pode ligar para o Anderson Barros e perguntar.

[…]

O que tem achado do lateral Cortês?
É diferenciado. Quando eu era técnico do Botafogo, jogamos contra o Nova Iguaçu e ele fez um estrago danado. Ganhamos de 1 a 0, só Deus sabe como. Aí, eu falei que a gente tinha que pegar aquele moleque, correndo. Ou melhor: nós, da comissão técnica, falamos.

Em sendo verdade, pode-se atribuir parcela de sucesso do atual Botafogo aos seus pedidos de reforços tanto quanto a Corneta alude fracassos de treinadores que sucederam Joel em outras oportunidades à faltas de indicações?

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Cruzeiro 0X1 Botafogo – Enfim, começa o Brasileirão 2011 para o Glorioso

July 30th, 2011 | 34 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro

Cara, não sei nem por onde começar… Talvez pelo caminho mais fácil: o início.

Sirius Black voltou!

Passado o pior da turbulência e ajudado pela volta de diversos reforços, Caio Junior Sirius Black (o mago fodalhão que vira cachorro) não complicou e colocou em campo o que o Botafogo tem de melhor: Jefferson, Alessandro (calma que eu explico), Antônio Carlos, Gustavo e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson e Maicosuel; Herrera e Loco Abreu.

Além, óbvio, do retorno do ÍDOLO e CAPITÃO Loco Abreu (que jogou noventa minutos com um contagiante e espontâneo sorriso estampado no rosto e foi autor de um gol lindíssimo complacentemente aceito pelo melhor goleiro do Brasil), tanto técnico quanto time e torcida tiveram a grata e inesperada melhor surpresa da semana: a recuperação e retorno de Cortês ao time.

Cortês voltou!

Jogador FUNDAMENTAL ao Botafogo, o lateral foi soberano na defesa – juntamente ao maiúsculo Marcelo Mattos, o Oito de Ouro Renato e a zaga, que com Gustavo cresceu muito em qualidade. No ataque, saltou aos olhos como o Fator MaicosuElkeson cresceu com o apoio pela esquerda. Saiu exausto mas correu até o último segundo que esteve em campo.

Me arrisco a dizer que Cortês foi a melhor contratação do Botafogo em 2011, mesmo sabendo que outros jogadores de qualidade vieram.

Com o meio/esquerda trabalhando tão bem, municiando o ataque literalmente capitaneado pelo Loco e motorizado por Herrera, até Alessandro esteve bem, como sempre mais preso à marcação do que ao ataque – que ainda assim apoiou como podia.

E claro, El Loco voltou!

Um primeiro tempo animador, vendo o time jogar tão à vontade fora de casa com aquela formação que considero a ideal em campo.

No segundo tempo, após o gol, Sirius Black recuou o time dando espaço para a raposa de Papai Joel crescer e dominar o meio. Mas não inventou nas substituições, o que já é um grande avanço. E com a defesa tão bem como esteve, nem Montillo conseguiu fazer graça (mas meteu uma bola no primeiro tempo que só mesmo Nêgo Jeff teria a capacidade de defender).

Vitória foda, pra encher o torcedor de esperança. Ainda mais sobre aquele que, pessoalmente, considero o melhor time do campeonato.

Mais três pontos. Faltam 50 pontos!

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Noite de gala

July 1st, 2011 | 14 Comments | Filed in Blablagolianos, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro, Futebol, Vasco

Serginho Valente foi o representante desse espaço no jogo entre Vasco x Cruzeiro, na noite dessa quarta-feira, em São Januário. E não só como testemunha ocular do bom embate entre duas das esquadras mais tradicionais do futebol brasileiro, um grande clássico, mas também como o mais importante participante do dia num jogo que serviu apenas para duas coisas: Joel mandar mais um CHUPA, SAULO! e dar um desnecessário ar solene ao momento mais nervoso dessa temporada, a cobrança de pênalti do “Viejo” no intervalo entre o 1º e 2º tempo.

1º tempo que, se ficou no 0x0, foi longe de ser chato. O Vasco pressionava e o Cruzeiro teimava em querer me matar do coração sempre que o miolo de zaga errava saídas bobas, Leandro Guerreiro não conseguia dinamizar a ligação da defesa para o meio-campo, Éder Luis aprontava um auê no sistema defensivo postado por Papai Joel e, nas poucas vezes que o Cruzeiro conseguia armar  um contra ataque, Dedé se agigantava perante o ataque azul e demonstrava a razão de ser um dos melhores zagueiros do Brasil hoje.

Veio o 2º tempo, o Vasco manteve a mesma pegada, mas o Cruzeiro achou um gol. Numa bola recuada para Fernando Prass, o mesmo se atrapalhou frente à Thiago Ribeiro, tocou para a linha-de-fundo. Na batida do escanteio, Montillo colocou na cabeça de Leandro Guerreiro que subiu sozinho para guardar 1×0. A pressão veio forte, Diegou Souza obrigou Fábio a fazer impressionante defesa, o Vasco continou atacando, mas é nessas horas que aparece a estrela de Montillo. Em contra ataque, o meio foi lançado por “Maestro” Paraná, deu caneta desconcertante em Dedé e bateu no canto para marcar um golaço-aço. E momentos depois, Ortigoza invadiu a área, foi derrubado por Dedé e Roger cobrou o pênalti para fechar o placar.

Joel levantou o moral do time e o Cruzeiro caminha para a recuperação. O Vasco jogou bem, mas, à medida que os gols não saíam, o que pareceu é de que o time estava muito nervoso, principalmente Felipe. Por outro lado, é o melhor time da Cruz de Malta que eu vejo a algum tempo. Pode fazer bonito nesse BR-11, apesar de Ricardo Gomes, que nesse jogo mexeu mal.

Mas isso são meros prelúdios, ainda que extensos, daquilo que efetivamente parou a Colina Histórica. O lance que começa no 1º minuto deste vídeo:

Carol Valente agradece!

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Papai Joel, o estrelado

June 27th, 2011 | 37 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Coritiba, Cruzeiro

Não tem jeito. O homem tem estrela mesmo. O Cruzeiro vinha de um início de Brasileirão sofrível e ainda parecia sentir o baque pós-Libertadores, mesmo com um título Mineiro para dar uma alegrada no ambiente. Cu”caiu” depois de 5 jogos com 3 empates e 2 derrotas e o contratado foi a LENDA Joel Santana.

Macaco velho que sou deste blog, já tinha reparado que Joel fazia bons omeletes mesmo que com os poucos ovos que lhe eram dados. Diferentemente da maior parte da mineirada que ou enxergava a contratação com desconfiança (no caso dos cruzeirenses) ou trollava a mesma (no caso dos atleticanos), eu tinha esperança de que a chegada do mestre em língua inglesa poderia dar uma cara mais vencedora a esse time do Cruzeiro.

Mestre em língua inglesa e em vencer campeonatos

Mestre em língua inglesa e em vencer campeonatos

Minha teoria ainda se provará correta ou não, mas que a estrela do homem brilhou nesse sábado na Arena do Jacaré, não há dúvida. O jogo ia caminhando para um empate modorrento e Henrique, um dos três pilares do meio-campo vencedor do Cruzeiro, ia mal. Errava passes bobos, parecia desconcentrado, não era o Henrique que faturou a amarelinha a bem pouco tempo. Num lance isolado, o meia fratura o pulso e Papai Joel saca o volante para a entrada de Dudu, meio-campo de ligação, ultraofensivo e com uma certa dificuldade no quesito marcação. Bom, o que restou? Um CHUPA SAULO! do tamanho do Mineirão, apesar do primeiro tempo terminar em 0x0 e o estreante sentir o peso da cobrança da turma do amendoim azul.

Mas, logo no início do segundo tempo, Dudu foi derrubado na área, Montillo bateu com a categoria que lhe é peculiar e o Cruzeiro abriu o placar. Os pão-de-queijeiros tinham controle do jogo, Joel trocou um atacante por outro mesmo vencendo (outro CHUPA SAULO!), mas quem marcou foi o Coritiba, com Marcos Aurélio, deixando todos apreensivos com uma possível estreia já com sintomas de crise. Mas o craque Montillo, em outra ótima bola de Dudu, botou o Cruzeiro de novo na frente do placar, tirando um peso gigante das costas dos jogadores e dando tranquilidade ao professor.

Enfim, vitória. Se o time ano passado foi vice-campeão mesmo começando muito mal e com a “síndrome de Cuca” e Dabliupê no ataque, esse ano com o vitorioso Joel Santana e Anselmo Ramon, que é muito melhor que seus antecessores, o time pode melhorar. Basta trabalhar com seriedade extrema.

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A Saga do Botafogo na Copa do Brasil 2011

April 20th, 2011 | 256 Comments | Filed in Botafogo, Copa do Brasil 2011

Os Caçadores do Título Inédito

*****

E alguém duvidava que o título do post seria esse? Ainda mais depois de uma estreia dessas?

Vamos no velho estilo de post dos torneios mata-mata, onde via de regra o Botafogo também mata-mata seus torcedores de raiva: a cada jogo faço a resenha nos comentários. Óbvio que não exclui a possibilidade de post específico na medida do merecimento.

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O fim da Gloriosa série 2006-2010

April 17th, 2011 | 83 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Futebol

Vasco, Fluminense, Flamengo e Olaria colocaram um fim à longa série botafoguense de protagonismo no Campeonato Fluminense. Iniciada com a conquista do título de 2006, o Botafogo foi campeão ou vice nas 5 últimas edições. A série para qualquer clube está zerada uma vez que ainda que o título tenha sido decidido na embelmática cavadinha de Loco Abreu sobre Bruno Microcéfalo, tal jogo era para o rubronegro apenas a decisão da Taça Rio como meses antes fora a Taça Guanabara para o Vasco.

O feito do Botafogo no período 2006-2010 é emblemático ao situar a equipe no cenário carioca diante do mesmo período dos rivais Fluminense e Flamengo.

Enquanto o tricolor recebe grandes aportes da Unimed para a montagem dos times, que culminaram em disputas de título em competições continentais e um Brasileiro e  o rubronegro com sua propensão hegemônica recebe investimentos naturais oriundos de seu gigantismo e predomínio midiático, o Botafogo montou e desmontou equipes com limitações de orçamento, prezando pela austeridade em detrimento a elencos estrelares.

Assim como quem não quer nada no ressurgimento botafoguense com Bebeto de Freitas, o Botafogo de Carlos Roberto venceria o Estadual de 2006 em momento de entresafra no Estado onde os pequenos começavam a falar grosso. As oscilações no Brasileirão trouxeram Cuca que armou um já surpreendente Botafogo no fim daquele Brasileiro que encantou torcidas País afora após um 2×0 sobre o Vasco frustando as pretensões Romaristas de fazer o Gol Mil no Fogão. Daí por diante, os holofotes iluminaram a Estrela Solitária com epopeias cocainômalas variando entre a euforia inconsequente e depressão profunda.

Bebeto saneou o Canil

Cucaiu, voltou, Mario Sergio e Geninho deram as caras e a casa só encontrou normalidade e sobriedade com Ney Franco que foi cair com mais de um ano por insubordinação de jogadores em momento não muito favorável ao Glorioso elevando um insosso Estevam Soares de curto período marcado pela redenção no Brasileiro de 2009 capitaneada pelo Filho do Trabalho e a chinelada vascaína no Engenhão que colocaram em momento propício duas entidades que encontravam-se no alinhamento astral: Joel e Botafogo uniam-se na maturidade da administração low-profile para alcançar o melhor ano da série.

Foi com Natalino e Assumpção que o Botafogo consagrou o Engenhão como um estádio atrativo e Loco Abreu como ídolo. Ademais, Joel alcançou com o Botafogo o título que seus antecessores viram escorrer traumaticamente por três anos consecutivos e mais importante de tudo, passar todo o Brasileirão na parte de cima da tabela mesmo com a menor folha salarial dentre os grandes times do País.

Papai Joel trouxe antecipado o presente de Natal alvinegro em 2010

Este Loco Botafogo entrou 2011 respeitado e com cobranças acima do que jamais teria começado uma temporada ainda que seus rivais estivessem com os cofres abertos. Os egos em General Severiano contrapunham o estilo conservador do Bruxo Joel, especialista em tirar leite de pedra, mas que por limitações inerentes não conseguia transformar a pedreira em vaca premiada.

Papai Joel deixou o estruturado Botafogo em clima de guerra com enloquecida torcida ansiosa por ofensividade, passando seu posto para um Caio Junior caindo na armadilha de apresentar um discurso em contraposição ao estilo de Joel. Caio Junior assumia o Glorioso prometendo colocar o time para frente com um belo futebol, o que no curto prazo acalmaria a loca afliceta, mas no longo bateria de frente justamente contra a vitoriosa campanha de… 2010. O efeito chegou no médio prazo, somada com a campanha fabuloso do Olaria na Taça Rio e a consistência do Fluminense apesar dos percalços da Libertadores.

2011  encerra a série alvinegra de finais, mas não necessariamente fechará um ciclo. O Botafogo que mostrou-se austero neste período sucumbiu finalmente diante de dois esbanjadores rivais e de um terceiro que depois de longo e tenebroso inverno dá o ar da graça (de forma similar ao mesmo alvinegro em 2007). Se períodos de baixa são naturais na vida desses centenários clubes, cabe lembrar que hoje o Botafogo é um time estruturado que passa longe dos monstros que Bebeto de Freitas teve de enfrentar, e que a preocupação no futebol botafoguense é mais técnica e tática do que institucional.

Despeço-me sem dizer adeus

Aos botafoguenses cabem discutir o que mexer no time, que padrão adotar para repetir com louvor a participação no campeonato passado, e quem sabe com um pouco de sorte e um inspirado Maicossuel almejar a improvável glória.

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O confronto de Caio Junior

April 13th, 2011 | 26 Comments | Filed in Avaí, Botafogo, Copa do Brasil 2011

Em sua saída do Botafogo, uma das bolas que Joel levantou foi de como ganhou o grupo de jogadores apoiando aqueles que eram execrados pela torcida com faixas  e tudo que fosse direito. Emblemáticos foram os casos de Fahel e Lúcio Flávio.

Desta forma, Joel foi campeão fluminense e fez campanha sensacional no Campeonato Brasileiro brigando na parte de cima da tabela com time de folha salarial da parte de baixo.

O novo treinador identificou o mesmo feroz comportamento da torcida que Joel soube capitalizar tomando partido de seus jogadores. Caio Junior, que assim como Joel ou qualquer técnico consciente, sabe que tem de se valer com os jogadores que possui e não com os que a torcida quer e também tomou partido de seus atletas, porém publicamente confrontando a torcida e chamando essa a colaborar.

A torcida não pode vaiar com dois minutos de jogo. Desse jeito, precisaremos de psicólogo. Precisamos reverter este quadro desfavorável. A carga psicológica sobre o Alessandro e o João Filipe é muito dura. Mas vou conversar com eles no vestiário e vamos reverter.

While my guitar gently weeps

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Vasco 2X0 Botafogo – Obama é bacalhau

March 21st, 2011 | 142 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Vasco

O Vasco encontrou o seu João de Deus. Nem precisava de toda a papagaiada em torno da entrega dos abadás ao presidente estadunidense – onde mais alguém conseguiria driblar esquema de segurança, senão na Gávea?

O vascaíno Obama confraterniza

Barack Obama discursou num Theatro Municipal do Rio de Janeiro lotado, citando logo de cara o embate entre os alvinegros cariocas. Começou perguntando pelo seu Vascão e sobre o Botafogo (‘That’s Botafogo, right?’). Fez o discurso rapidinho, tentando dar uma cavada e sair de fininho pro Engenhão. Chegou a tempo de ser recebido pela torcida do Botafogo, numa verdadeira aula de fair-play.

Em campo, um primeiro tempo bastante equilibrado e com boas chances para os dois times. Alguma vantagem para o Vasco, que apresentava um meio-campo mais criativo com boas chegadas dos laterais. Pelo Botafogo destacavam-se (nesta etapa) as figuras de Jefferson (já fazendo excelentes e salvadoras defesas), Lucas (apoiando bem como sempre), Herrera (raçudo, dando trabalho à marcação cruzmaltina), Arévalo e (por incrível que pareça) João Filipe.

No segundo tempo, o Vasco voltou trabalhando ainda melhor na armação de jogadas e fez Jefferson mostrar serviço em sucessivas oportunidades. Com Diego Souza e Éder Luís infernizando a zaga, não tardou a João Filipe E Márcio Rosário (por mais que tenha dado ataque de pelanca tentando atribuir a falha ao companheiro de zaga) entregarem a rapadura de forma infantil. Cruzamento pela direita encontrou Diego Souza que, livre de qualquer marcação, abriu o placar.

O Botafogo sentiu o gol e relaxou de vez na marcação. E como erra passe esse time! Joel sacou os laterais e colocou o péssimo Somália na esquerda, jogando Caio de volta à função que mais odeia. Resultado: não adiantou de nada e levou o segundo,em belo voleio do oscilante* Éder Luís, com o time não fazendo nada mais do que lançar bolas na área à procura do ÍDOLO. Perguntado no fim, o CAPITÃO Loco Abreu não quis comentar o jogo dizendo que a imprensa faria barulho em cima do que dissesse. Mas nem precisa imaginar o que seria.

A verdade nua e crua é que o Vasco deu baile depois do seu primeiro gol. Não fosse por Jefferson – maiúsculo, soberano, gigante – teria esta sido mais uma goleada vexaminosa na história do clássico.

Joel saiu de campo expulso após suposta reclamação com o juiz mas ainda teve tempo de ser chamado de burro pela torcida, que creditou a ele a substituição de Éverton por Marcelo Mattos, sem saber que na verdade foi Éverton quem pediu pra sair. Depois que a placa já tinha subido, inclusive.

*****

* Oscilante para a torcida do Vasco, que ora reclamava, ora batia palmas para o jogador. Eu o achei bastante regular incomodando o Botafogo.

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O clima em General Severiano não vai ser dos melhores esta semana, o que é péssimo pra quem vai pegar um time mais tradicional pela Copa do Brasil. Resta torcer e (clichê) aguardar maio chegar. Joel não vai ficar mesmo e o que resta é marcar o passo. Que a diretoria do Botafogo mantenha-se inteligente e já vá procurando um substituto – inclusive pra estabelecer um planejamento (aliás, eu acho que já deveriam ter começado a se mexer nesse sentido). O ano está longe de estar perdido.

*****

A decisão do Campeonato Fluminense 2011 se anuncia entre um framengo já classificado e um Vasco em ascensão. Fluminense e Botafogo ficam pelo caminho sem ter ninguém mais a culpar além de suas próprias incompetências.

'That's Botafogo, right?'

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