Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Posts Tagged ‘Joel Santana’

Botafogo 4X0 Americano – Band on the run

March 12th, 2011 | 48 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Futebol

Na semana de confirmação dos shows do bom e velho MacCa no Rio de Janeiro, o Botafogo começou a preparar a casa para a vinda do eterno Beatle. Escalação em campo: Jefferson; Lucas, João Filipe, Márcio Rosário e Márcio Azevedo; Mancha, Somália, Arévalo e Éverton; Herrera e Abreu. Sim, dois zagueiros e três volantes. Mas na verdade mesmo, Mancha meio que  jogou como um terceiro zagueiro.

Herrera fez dois e não escondeu a alegria

Com esse time, o Botafogo começou a partida atropelando a sua eterna pedra no sapato – o Americano. De início, o CAPITÃO Loco Abreu comandou endiabrado o ataque, até que sofreu um empurrão dentro da área forte o suficiente pra que o juiz e os comentaristas encarassem como falta. E falta dentro da área é pênalti. Sem exibir o menor resquício da fama de personalista que carrega, Loco deixou para Herrera a chance da cobrança. E o hermano converteu.

Depois disso o ritmo do Botafogo caiu, dando os espaços de sempre para os ataques americanistas. Num contra-ataque, Somália achou o Loco em belo lançamento da intermediária de defesa. O ÍDOLO, frio como sempre, guardou com carinho. Aí mesmo é que o Botafogo passou a administrar a partida.

O Americano descobriu o caminho pela sua esquerda, onde subia com certa tranquilidade favorecido pela ofensividade de Lucas. A meu ver, acertar essa marcação na cobertura do bom lateral-direito é fundamental para evitar surpresas desagradáveis. Ainda assim, o lateral foi mais uma vez destaque na partida, com um toque de gênio para o quarto gol alvinegro, segundo de Herrera na partida. Pela esquerda do Botafogo, Samambaia fez partida acima da média – tanto que passou a receber marcação especial do alvinegro de Campos e pela primeira vez saiu aplaudido de campo.

E o CAPITÃO Loco foi novamente fundamental

Arévalo fez boa partida e Mancha não comprometeu. Somália – o fingido e castigado – esteve totalmente desligado do jogo, apesar do passe primoroso para o gol do Loco. E Éverton vai começando a agradar a torcida, inclusive com um belo cruzamento para o gol do zagueiro João Filipe. Mas não pode permanecer sozinho no meio.

Pela fragilidade do adversário, não há como ter um parâmetro real (Nêgo Jeff nem trabalhou). Mas esta foi a melhor apresentação do Botafogo contra um time pequeno desde o início do Carioca 2011. O que acalenta é que nenhum time grande (tirando o Bacalhau contra o Mequinha, vá lá) encontrou grande facilidade em partidas contra os pequenos (mesmo com os placares dilatados que estão sendo registrados).

Uma partida pra acalmar os ânimos da torcida, sem dúvida. E que venha o Paraná Clube.

*****

Joel gritando com Caio é uma das coisas mais divertidas da Era Natalino.

*****

Vai contando: Marcelo Mattos machucado, Bruno Thiago machucado, Antônio Carlos machucado, Fábio Ferreira machucado, Cajá vendido, Maicosuel machucado. Jefferson, Loco e Arévalo desfalcam o time servindo às respectivas seleções. Some-se a isso as más fases que atravessam Herrera e Márcio Azevedo. É pouco ou que mais?

*****

Para o show do MacCa, caso realizado no Engenhão como se especula, espero que o Botafogo siga o exemplo do Internacional e dê prioridade de compra a seus sócio-torcedores. Seria um atrativo a mais para novos torcedores, ainda que de ocasião como Uchôa.

Ouvir ‘My love‘ com a Estrela Solitária ao fundo vai ser lindo demais. E com certeza vai haver quem se ofenda.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Nova Iguaçu 0X1 Botafogo – capenga

March 9th, 2011 | 41 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

Primeiro jogo pós liberação de Renato Cajá para o poderoso futebol chinês, prato cheio para os críticos. De fato, não acho que a diretoria do Botafogo tenha errado liberando o irregular meia. Como deixou bem claro que faria, a diretoria começou pelo Cajá a limpa dos rebeldes insatisfeitos do elenco. Ao fim do estadual, novas dispensas estão prometidas (e aviso que Antônio Carlos e Caio tem que colocar suas barbas de molho, com ou sem saída do Joel). O erro do Botafogo está em não contratar ninguém para a vaga aberta, necessidade que ficou evidente hoje e deve ter caído feito uma bigorna na cabeça dos dirigentes alvinegros.

Três volantes e um meia

Com Éverton (autor do gol) sozinho na criação e três volantes (Mancha, Arévalo – em franca subida de rendimento – e Bruno Thiago), Joel teve o handcap de não ter como fazer outra escalação. Ainda que tenha entrado com dois zagueiros, a postura defensiva do time não teria como ser diferente. E conforme a partida foi transcorrendo, a situação tomava ares de tragédia: o Nova Iguaçu crescia, Jefferson fazia defesas fundamentais, Éverton ia cansando e o Botafogo caía ainda mais de produção. A pane tomou conta de Joel, provavelmente potencializada pelo grupo de torcedores que ficou durante todo o jogo colocado exatamente atrás do treinador gritando todo o tipo de impropérios. Pode parecer bobagem pra um treinador com estrada feito o narigudo, mas a coisa foi tão intensa que mereceu destaque da transmissão e a preocupação da comissão técnica durante a parada dos 20 minutos.

Joel tirou João Filipe e colocou Caio (!!), recuando Mancha para a zaga. Logo após entrou com Guilherme e Alessandro nos lugares de Éverton e Lucas, sacramentando o samba do crioulo doido em plena quarta-feira de cinzas. Marcação perdida, lascou de vez quando Bruno Thiago se machucou e saiu, aos 39′. A partir daí foi sufoco de vez, com o Botafogo se defendendo como podia.

Guilherme, aliás, que em uma única jogada fez mais do que Márcio Azevedo durante todo o jogo. Titularidade já, o que significaria um time ainda mais ofensivo.

Não adianta se iludir. Cajá tinha mesmo que sair, até porque não é essa Coca-Cola toda. Mas o Botafogo agora corre pra fazer uma contratação de emergência a fim de tapar o rombo aberto na tática. E contratações desesperadas não costumam ser muito eficientes…

*****

Não falei do ÍDOLO? Isolado na frente, restava ao Loco recuar pra buscar bola. Mas deve ter ficado loco mesmo com o gol perdido por Herrera e com a bola que Lucas chutou a gol quando poderia ter passado pra ele, livrinho da silva na marca do pênalti.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Botafogo 4X2 Volta Redonda – bum bum baticundum prucurundum

March 5th, 2011 | 18 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

Em ritmo de carnaval e ainda sem o Loco, o Botafogo fez sua estreia na Taça Rio.

Resumindo a fatura, Joel lançou em campo o mesmo time que entrou contra o River/SE pela Copa do Brasil, em 4-4-2 com dois zagueiros e dois meias. O time começou sufocando a fraca equipe do Volta Redonda e de cara abriu dois a zero. Logo após, diminuiu consideravelmente o ritmo de jogo e a velha apatia tomou conta do time. Em duas falhas bisonhas de Antônio Carlos, o Voltaço empatou. No primeiro tempo, destaque positivo para Lucas (que – espero – não volte mais para o banco) e negativo para o Samambaia, que mais uma vez foi nulidade em campo (onde andará o Guilherme, meu Deus do céu…). E pra variar, as gigantes intervenções de Jefferson impediram que o Volta Redonda tomasse a frente no placar em pelo menos duas oportunidades claras (que Mano saiba fazer justiça à grande fase que atravessa o Nêgo).

No segundo tempo, Joel tirou o inoperante Renato Cajá para a entrada de Alex e a garotada caiu na folia. Além de Alex (21), a meninada de General Severiano botou o bloco na rua e comandou o início da etapa complementar: Caio (21), Lucas (23) e Bruno Thiago (22) construíram grande jogada que culminou com o quarto gol do Alvinegro (Rodrigo Mancha fez o terceiro momentos antes).

Jogo bom para espantar de vez a crise. Joel voltou a exibir o mesmo ânimo de outrora na beira do campo, gritando muito e fazendo toda aquela divertida mise-en- scéne que a TV tanto gosta – quase sempre tendo como alvo o taticamente indisciplinado Caio. Jogando para a conta do chá, o Botafogo cumpriu sua obrigação e agora respira ares mais tranquilos. Pelo menos até enfrentar o habilidoso Paraná Clube.

Fantasia de Márcio Azevedo faz grande sucesso entre a torcida

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Flamengo 1X1 Botafogo : mais uma vez (nos pênaltis), deu Fla no Engenhão

February 21st, 2011 | 141 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Flamengo

Ficou a cargo do vascaíno rubro-negro Jorge Caldas a tarefa de escrever sua primeira resenha em páginas blablagolianas acerca do triunfo urubu sobre o Botafogo pela segunda semifinal da Taça Guanabara. Uma vez que dei a cara pra bater e convidei o fLamenguista para escrever o texto, parti do princípio que teria que aguentar bravamente qualquer provocação que porventura fosse colocada. Não precisou, pois o texto ficou muito bom e atira em todas as direções, apontando defeitos e virtudes de ambas as equipes de maneira absolutamente ponderada. Reflete o mesmo jogo que (pelo menos) eu assisti. Parabéns, Jorge. Bela premiére

Por Jorge Caldas

Já está ficando chato e manjado. Flamengo e Botafogo mais uma vez se encontraram para fazer um jogo decisivo no Campeonato Fluminense (não gosto do nome, tampouco do gentílico, mas essa é que é a verdade). E pra variar, mais um jogo recheado de emoções.  Após mais uma disputa de pênaltis, consolidou-se o resultado mais freqüente desde que o Engenhão foi construído: o Flamengo vence de novo e o Botafogo segue sem superar este rival em casa. Tudo bem que esse foi o terceiro empate desde que o estádio foi construído, mas o Botafogo não faz valer seu mando de campo. Mas, como não é minha praia analisar o jogo como um todo (até porque não lembro mais de muita coisa), destaco aqui alguns pontos positivos e negativos, de ambos os lados.

O que houve de bom:

  • Os goleiros: Jefferson mais uma vez mostrou, dessa vez diante de MM, o porquê dele ser considerado o melhor goleiro em atividade do país.  Felipe, quase sem trabalho durante o jogo, falhou no gol alvinegro (se ele se estica mais um pouco, quem sabe…) mas se redimiu na disputa por pênaltis, pegando as cobranças de Everton e Somália;
  • Laterais direitos: Léo Moura, como sempre que encontra espaço, fez um fuzuê na ala esquerda do Botafogo e quase deixou o dele. No segundo tempo, não apareceu tanto. Quase perdeu o pênalti. Pelo lado alvinegro, Alessandro fez um bom trabalho (ou não comprometeu, como dizem alguns botafoguenses). Como sempre (assim o vejo), exerceu bem o papel de defensor e até se arriscou no ataque, quando deu o passe para Loco Abreu marcar o gol alvinegro. Não sei porque não foi escalado nas penais;
  • O “Guerreiro” Willians: E pensar que ainda tem rubronegros querendo esse cara fora do Flamengo… Mesmo tendo um desentendimento desnecessário com Herrera no início do jogo, o que lhe rendeu um amarelo precoce, mostrou o porquê de ser imprescindível nesse time: ele combate por todo o meio-campo, que só quer saber de firulinhas sem objetividade, tampouco marcar, dar combate no adversário;
  • O primeiro tempo do Thiago Neves: Se Willians tinha de combater, alguém tinha que engatar o time do Flamengo pra frente. E TN7 fez bem esse papel, ao menos no primeiro tempo. Com Léo Moura encontrando dificuldades de passar pela “avenida Márcio Azevedo” e o Dentucho só fazendo número, sobrou pra ele tentar alguma jogada de ataque. Conseguiu, com precisão cirúrgica, fazer a bola passar pelo ‘gigante’ Loco e encontrar o ‘pequenino’ Angelim (sempre ele…) no gol rubronegro;
  • Banco pra incendiar o jogo: Final do primeiro tempo. Vendo Cajá sobrecarregado na armação, Joel decide colocar Éverton no lugar de Márcio Azevedo e joga Somália pra esquerda, o que fez o Botafogo acordar, acuar o Flamengo no campo de defesa e chegar ao gol de empate. Vendo que o time não andava, Luxemburgo decide tirar de campo o omisso Deivid e colocar a ‘nova jóia’ Negueba. Logo de cara, põe a bola duas vezes seguidas por entre as pernas de Arévalo e cria jogadas de perigo.  Na esperança de retomar o controle do jogo, Joel põe Caio, mas o mesmo não corresponde.

Negueba foi destaque positivo pelo framengo

O que houve de ruim:

  • Defesas: Assim não dá. Pelo lado alvinegro, Antonio Carlos mostra mais eficiência no ataque do que na defesa. Do Márcio Rosário nada posso falar, pois não prestei atenção nele em campo. Mas se o Botafogo não conta com uma boa zaga, Alessandro e Somália auxiliam lá atrás, o que alivia. Pelo lado rubronegro, a insistência de “profexô” com o Welinton deu mais um fruto. Adivinha quem era o zagueiro que deu condições ao Loco no gol? Ele mesmo. Com isso, o futebol do David Braz está em queda livre. E o Angelim, o “menos ruim” dos zagueiros rubronegros (na minha singela opinião), é improvisado na lateral;
  • Armação: Apesar do primeiro tempo do TN7 e do segundo tempo do Bota e de Negueba, as armações deixaram a desejar no jogo como um todo. O “Gordentucho” há muito não diz a que veio e Cajá ficou sobrecarregado na maior parte do tempo. Apenas as entradas de Everton pelo Bota e Negueba pelo Fla foram capazes de desamarrar o jogo;
  • Luxemburgo: O que será que aconteceu de 1995 para cá? Cadê aquele Luxemburgo que arrumou confusão com Romário por não concordar com ele? Sim, me faço essas perguntas porque HOJE ele deveria ser assim. Não pode é querer mexer no time deixando peso-morto em campo (não preciso dizer quem é). Demorou a colocar o Negueba e o Diego Maurício em campo e, ao invés de colocá-los nos lugares de, respectivamente, Renato e Deivid, põe nos lugares de Deivid e Angelim, sendo que o segundo não fazia má partida;
  • Ataque Mercosul alvinegro: Devido às atuações nos últimos duelos, os botafoguenses esperavam muito de seu ÍDOLO Loco Abreu. Tudo bem que ele deu trabalho à defesa rubronegra (coisa que, convenhamos, até qualquer atacantezinho medíocre tem feito ultimamente) e mostrou oportunismo no gol alvinegro, mas “El Capitán” poderia ter feito a diferença pro seu time (sorte nossa!). Quanto à Herrera, uma discussão com Willians no começo do jogo, muita correria e só;
  • Gordentucho: Ele (só pra variar) não jogou nada, sobrecarregou Thiago Neves na armação e mais uma vez fez uma jogada faltosa, onde (também pra variar) faltou “cojones” ao juiz para aplicar-lhe o cartão. Teve um lampejo com a entrada de Negueba, onde foi deslocado para a “menos pior” das posições que ele pode exercer no time do Flamengo: centro-avante.

Márcio Azevedo foi destaque negativo pelo Botafogo

*****

Agora, o Botafogo se junta a Vasco e Fluminense na “secação anti-Flamengo”, mas com atenção voltada primeiramente para a Copa do Brasil. Depois, resta a Taça Rio pra chegar à decisão, o que acredito que não será possível.

Enquanto isso, o Flamengo dá um enorme passo rumo à sua 19ª Taça Guanabara. Vale lembrar que ambos já se enfrentaram na fase classificatória e o Flamengo apertado, por 3 a 2 com direito a mais uma lambança de Welinton e primeiro gol do Gordentucho com o Manto Sagrado.  Que venha a “Onda Verde” de Saquarema!!! E que o Flamengo, enfim, mostre porque ele é O GRANDE dessa final.

Saudações rubronegras.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Fluminense 2X3 Botafogo – Cajá maduro

February 6th, 2011 | 194 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Fluminense

Desequilibrou. Matou a pau. Se consagrou.

Cajá - o pequeno que resolve

Tudo quanto for definição possível que eu encontrar vai ser pouco pra descrever a MAIÚSCULA atuação de Renato Cajá no clássico. No primeiro tempo só deu ele, com cobranças de falta colocadas com a mão e passes açucarados. O Cajá regeu o Botafogo. Baixou um espírito de Conca no meia alvinegro. Ficou até a dúvida se aquela bola entrou ou não. Sem tira-teima ficou difícil, mas tem foto pra deixar mais em dúvida ainda.

O jogo se tornava dramático para o Botafogo, pois Fred e Rafael Moura faziam carnaval na entrada da área botafoguense. Aí veio o lance capital: depois de falta em Bruno Thiago, o Loco foi reclamar com o juizão cobrando um cartão amarelo para Valencia. Conseguiu (de quebra a expulsão do volante tricolor), ganhou um também e deu-se início à derrocada tricolor.

Fred saiu de si, arranjou confusão, começou empurra-empurra. E o psicológico tricolor foi pro espaço. O juiz tentou dar uma compensada depois com a discutível expulsão de Marcelo Mattos. Veio o intervalo, e a essa altura o Fluminense ainda vencia por 2 a 1. A noite prometia a consagração do He-Man.

O Dono do Jogo

No segundo tempo, dramaticidade logo de cara. Um pênalti indiscutível do He-Man sobre o Loco, que eu aqui já alertava que com certeza ia ser de cavadinha (tenho testemunhas). Cavalieri ouviu e permaneceu impassível. Pegou. Veio outro pênalti (eu vi um calço no Bruno Thiago) e a torcida pediu por aquele que é ÍDOLO até quando perde pênalti. O CAPITÃO Loco Abreu cobrou no modo [COJONES]²de novo com cavadinha só que desta feita colocada na direita. Gol, delírio da torcida, aclamação do HERÓI e aquela comemoração digna da raça uruguaia. Ou seja, Loco é ÍDOLO até quando perde pênalti.

Raça também no gol de Herrera, em nova jogadaça de Cajá, encobrindo o bom goleiro do tricolor em saída arrojada. Mas não teve jeito. Terceiro do Fogão e vitória sacramentada.

E Jefferson. Meu Deus, que muralha. Preciso, gelado. Um MONSTRO. Espero que Mano tenha assistido, pois reconheço que a convocação fez o talento do goleiraço alvinegro potencializar.

Um Botafogo diferente daquele que fez a torcida sofrer contra o Bangu. Na teoria, o mesmo 3-5-2. Na prática, com a saída de Somália e com um Alessandro com liberdade para atacar, o Botafogo foi à frente muito mais até que o Fluminense – coisa que se refletiu logo de cara no número de finalizações de cada time no primeiro tempo. A defesa ficou mais sólida porque, enfim, os volantes sabiam como marcar e como fazer a cobertura da zaga.

Valeu, Joel. É assim que se fala. É o teu 3-5-2, com a ofensividade que a torcida quer. Chegou-se no meio termo bom para todos.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

A luta do ano

February 5th, 2011 | 35 Comments | Filed in Miscelânia

Não, não é Joel x Abreu.

A Luta do Século fica pra próxima rodada do Carioca

A Luta do Século fica pra próxima rodada do Carioca

O pau vai cantar hoje em Las Vegas entre Anderson Silva x Vitor Belfort.

A luta, que já tá sendo chamada de “Luta do Ano”, tem tudo pra ser muito boa.

Minhas apostas e torcidas ficam com “Spider”, mas muita gente acredita que Belfort pode surpreeder.

Não me alongarei sobre técnica e estratégia porque não entendo muito. Os comentários estão aí pra quem quiser arriscar.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Gaburah mordeu a isca

February 3rd, 2011 | 18 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

O Blá blá Gol não é diferente de outros meios de comunicação futebolera. Os que aqui escrevem torcem para algum time. Começamos a nos diferenciar quando assumimos os nossos times e comprovadamente utilizamos o enfoque de torcedores do mesmo, ainda que escrevendo sobre outra equipe. De cabeça, pegando pelos carros-chefes brasileiros, somente o jornal O Globo tem linha parecida.

No Campeonato Fluminense que se segue, Gaburah entrou de cabeça na campanha #soltacoleirajoel pressionando o vencedor treinador alvinegro a colocar um time mais leve e solto em campo, especialmente contra pequenos embalado pelas reinvindicações do ÍDOLO Loco Abreu.

O comunicativo e inquieto Abreu tem espírito de grupo e nota-se tenta tomar as rédeas da situação com intuito de ajudar e fazer seu grupo de trabalho evoluir. Louvável. Entretanto, na maciota e contrapondo-se à seus anseios está o BOM MALANDRO Joel Santana.

O Botafogo de Joel Santana e Loco Abreu está disputando o Estadual, e digam o que quiserem, ninguém neste País entende mais as mumunhas de Estadual que o Natalino, seja em que time e que estadual for. Loco Abreu será alguma coisa além de jogador, não há dúvidas, mas ainda não é. Malandrinho será se na maciota observar o velho Joel ludibriar adversários pensando na conquista do campeonato.

Gaburah observando o potencial da equipe e querendo eliminar a angústia que acredita não precisar sofrer especialmente contra pequenos, implora para que Joel abra mão de suas características vencedoras de 40 anos de carreira no futebol em prol da filosofia oitentedoisista que nem de longe é especialidade do Narigudo.

Pesca-se alvinegros

O editor rubronegro de O Globo pede o mesmo que Gaburah. Mas como lembrado anteriormente, o experiente editor rubronegro é sabedor da capacidade de Joel em ganhar estaduais e ainda assim exige mudanças. O rubronegro amplifica o pedido do ÍDOLO Loco Abreu, acima de seus pares jogadores porém pueril entre as raposas matreiras do galinheiro, e sugere que o Botafogo abandone a forma de jogar que papou o Estadual de 2010 e brigou pela vaga na Libertadores para voltar ao vistoso e voluptuoso estilo cabacento de Cuca, excepcional para consumo midiático e dos rivais, nefasto para as pretensões campeoneiras botafoguenses.

http://oglobo.globo.com/esportes/rmp/posts/2011/02/03/jefferson-estrela-solitaria-360769.asp

Desta vez Loco Abreu foi comedido nas entrevistas pós-jogo mas aquelas suas outras declarações anteriores continuam mais atuais que nunca. Não dá pra continuar jogando com um bando de marcadores e apenas o uruguaio isolado lá na frente (até porque Herrera, em péssima forma técnica em nada lhe ajuda).

Acorda, Natalino!

Com Maicossuel, Jóbson e cia, Joel Santana tinha no Brasileirão o mais rápido, melhor e mais positivo ataque do campeonato. Com ovos fez sua omelete. Sem Maicossuel, uma gemada para levantar o astral e seguir em frente. Joel sabe o time que tem nas mãos, até onde pode ir e como deve ir para chegar mais longe.

Plagiando André Bona, pergunto a Gaburah como pode ser bom para o Botafogo uma mudança tática clamada desesperadamente pelos flanáticos rubronegros RMP e Saulo Paixão? Até 2ª ordem o Botafogo vai bem e obrigado no Estadual, sem que nada indique maiores deficiência para encarar quem quer que seja nas fases decisivas com seu time. Pelo contrário, o Botafogo é um time competitivo de jogadores que buscam criar seus espaços por mais feio e truncado que o jogo fique, característica que pode não ser muito convidativa para um time que irá jogar em função de um jogador que notoriamente necessita de espaços e liberdade para se destacar.

Loco Abreu se lançou ao mar pela sua inexperiência, mas quem está mordendo a isca é Gaburah.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Bangu 1X1 Botafogo – Bangu é pra jacu

February 3rd, 2011 | 35 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2011

Bangu não tem acento. Jacu não tem acento. Cu não tem acento. Lembrarei disso.

Porra, Joel! Empatar com o Bangu recuado pra chuchu é dose pra jacu! Vai tomar no cu!

Péssima apresentação do Botafogo, abaixo de qualquer crítica. Jefferson salvou o time (mais uma vez) do que poderia ter sido uma derrota vexaminosa, já que o empate – do jeito que foi – foi o suficiente pra envergonhar a torcida.

Não desmerecendo o Bangu, time muito arrumadinho, meio de campo inteligente e que tem um atacante inquieto. Pipico (não tinha apelido melhor, não?) aparecia em praticamente todas as jogadas de ataque da tropa bangu-ense (pra não virar bangüense), fosse ajudando na armação, fosse concluindo.

Vergonha alheia

Quanto ao Botafogo, em noite ridícula, não merece mais do que rapidinhas:

  • Defesa lerda, pesada, sonolenta, ridícula. Colocar #FAILhel pra jogar foi piada de MUITO mau gosto. Se hoje aquela mula não teve seu contrato rescindido, agradeça ao Nêgo Jeff que defendeu o pênalti bisonho feito por ele. No gol do Bangu, DE NOVO, tinham TRÊS JOGADORES DO BANGU SEM QUALQUER MARCAÇÃO NA ÁREA. DO QUE ADIANTA TER TRÊS ZAGUEIROS E TRÊS VOLANTES SE NINGUÉM SE ENTENDE NA MARCAÇÃO, PORRA?!?!?!?!?
  • Alessandro NÃO VOLTOU à titularidade, graças a Deus. Joel poupou Lucas para o jogo contra o Flu. O favorito do Boca-de-Aratéia mostrou que tem talento pra ser o novo Caio: só pode entrar faltando 20 minutos pra acabar o jogo. Do contrário, vai ser surrado impiedosamente pela torcida, SEMPRE;
  • Somália de armador deu no saco. Joel conseguiu me fazer ficar com raiva do chefe dos pretinhos;
  • Quem pagou o pato foi Arévalo, em estreia discreta e visivelmente perdido na marcação;
  • Herrera está muito mal fisicamente. Isso se reflete na técnica, mas há de melhorar. Não precisa me provar mais nada, a raça do camisa 17 fala por si;
  • Caio antes dos 20 minutos finais. Deixa sem Twitter mais uma semana;
  • O ÍDOLO Capitão Loco Abreu honrou a braçadeira. Deu esporro, tentou ajeitar o time, motivou os companheiros, tava ligadaço nas palavras de Joel durante as paradas técnicas (CHUPA PFC!) e comemorou com o Natalino o seu gol de pênalti;
  • E Joel (REGOZIJA, SAULO!)… puta que pariu, Joel… tá foda, Joel… time não cria, marcação (exagerada) não funciona, zagueiros não correm, volantes estão desorientados. O time é um bando do meio pra trás, a verdade é essa. Já dizem que o técnico mudou sensivelmente seu comportamento dentro do clube essa semana (e eu dou crédito ao Gilmar Ferreira). Coincidentemente, a batata do técnico do curintias assou com o vexame de ontem. Tem muita gente somando 2+2. Eu não sei o que pensar, só não entendo porque Joel não enxerga o óbvio. Minha pergunta é: sai Joel, vem QUEM? O que tem de tão bom assim dando sopa no mercado pra que a torcida do Botafogo acredite que a roda vai ser reinventada?? Que Joel é mercenário todo mundo sabe. Que sonha em voltar ao clube de SP onde fracassou, também. Mas, mais uma vez, o maior prejudicado é o Botafogo. Que pelo menos o clube não esqueça que o técnico tem uma (alta) multa rescisória, e que não abriria mão dela caso fosse demitido…

Tenho certeza que vou encontrar mais alguns cabelos brancos essa semana. Minha preocupação para o clássico já começou.

Mas uma derrotinha assim (empate com sabor de derrota por goleada) sempre serve pra baixar a bolinha do time.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Isso aqui é o Botafogo

February 1st, 2011 | 53 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Observatório

[Via Jornal dos Sports]

Confiança: isso existe entre Joel e Abreu

O tão superdimensionado atrito entre o técnico Joel Santana e o atacante Sebastián Abreu pode ter o capítulo exatamente condizente com a real situação de ambos no Botafogo.

A simbólica faixa de capitão deve parar no braço esquerdo do uruguaio como um sinal da confiança que Joel tem no referente centro-avante. Tanto que brotaram elogios da parte do treinador.

“O Abreu se preparou bem. No último jogo deu dois piques, ganhou de zagueiros mais jovens. Um jogador da idade dele conseguir fazer aquela jogada desde o meio de campo, não é fácil. Ele vem tendo um ótimo rendimento e tem sido importante para nossa equipe”, enfatizou o técnico.

CHUPA IMPRENSA!

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Botafogo 3X1 Olaria – 13 segundos

January 29th, 2011 | 49 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

Apita o juiz… e gol do Botafogo. Depois de mais uma cabaçada de zagueiro, Renato Cajá – oportunista – roubou a bola e bateu firme de direita. Gol do Botafogo logo aos 13 (mística!) segundos de jogo.

Daí, 44 minutos e 47 segundos de domínio do Olaria. Impressionante.

Não vou saber dizer se o gol logo de cara desconcentrou o Botafogo. Creio que não. O problema do Botafogo é a zaga. João Filipe e Márcio Rosário são rigorosamente iguais: altos, pesados e lerdos. Não chegam na marcação e se resumem a dar chutão quando a bola cai na frente. Sobra para Antônio Carlos se virar pra fazer o papel de três. Tanto é assim que as bolas que eventualmente são roubadas na defesa, são por obra de Marcelo Mattos e Somália leão-na-defesa, sobrecarregando ainda mais os cabeças-de-área.

Márcio Rosario. Ou seria João Filipe?

O grande reforço do Botafogo começa a se constituir na figura de Fábio Ferreira.

No meio campo, tragédia. Ninguém entende a função tática do bom Bruno Thiago, que sassarica o campo inteiro e não faz nada de definido. Lembra até a porcaria do Eduardo. Sobra para Renato Cajá correr atrás da bola e para Herrera e o Loco voltar (às vezes até a intermediária do campo de defesa!!) para buscar bola. E ainda tenho que aguentar Somália mula-no-ataque.

Amplo domínio do Olaria no primeiro tempo e vaias da arquibancada para o futebol horroroso apresentado pelo alvinegro.

A segunda etapa já começou com (seguramente) uma das defesas mais espetaculares do Carioca 2011. Jefferson caído tirou uma bola com um talento que só goleiro digno de seleção brasileira tem.

Com menos de dez minutos, o Olaria já dominava novamente e administrava o jogo. O gol era questão de tempo.

Aí Joel saca o horroroso Márcio Rosário e coloca Alessandro. O mais odiado pelo Boca-de-Aratéia meteu uma bola para o Loco entre dois zagueiros que deve ter deixado o estádio em silêncio, tamanha beleza e categoria da enfiada. Loco converteu com a classe de sempre. E o Seu Boneco ainda fez outros bons lançamentos e foi ovacionado pela torcida. O que não faz um banco hein?

Parada resolvida? Longe disso. Em mais uma falha da bisonha defesa botafoguense, o Olaria fez o seu – com uma facilidade preocupante: três jogadores do Olaria contra SEIS do Botafogo, num cruzamento onde o atacante entrou sozinho bem à frente de Somália e AC. Somália que inclusive foi merecidamente vaiado a partir do meio da segunda etapa. É bom ficar esperto porque o Arévalo vem aí e com certeza vai ser titular.

Quase esqueci de tudo isso depois do terceiro gol do Glorioso, aliás, que Gol Glorioso: enfiada do Cajá (que vem subindo de produção a cada jogo), arrancada do ÍDOLO do meio de campo e um toque de categoria encobrindo o goleiro. E finalmente uma comemoração daquelas, com um sorrisão rasgado no rosto e gritos ensandecidos da arquibancada. Como é legal ouvir e gritar ‘UH! EL LOCO! UH! EL LOCO!’ O Loco fez questão de comemorar seus gols com o pessoal do banco de reservas e foi muito festejado pelos companheiros. Ainda recebeu afago do Joel.

Mas não fosse pela grande atuação de Jefferson, o placar não teria sido tão generoso. A defesa se garante na qualidade do goleirão, o que é muito pouco para um time que almeja títulos. Não adianta de nada manter três zagueiros se quem tem que fazer o papel deles são os cabeças-de-área. Se for pra continuar assim, acaba logo com essa porcaria de 3-5-2 e mete dois cabeças-de-área fixos num 4-4-2 pra garantir a zaga. O Botafogo precisa de um zagueiro mais ágil. Manter dois bondes numa linha de três zagueiros é pedir pra arranjar problema, como tem sido a tônica da zaga desde o início do campeonato.

*****

Caio me irrita toda vez que entra antes dos trinta minutos finais.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.