Porque não é sempre assim?
O Botafogo ditou o jogo. Fincou pé em seu mando durante toda a partida, com excelente movimentação do setor criativo e muito trabalho dos atacantes contra a defesa cruzeirense. Mesmo tendo chegado mais às conclusões do que o Alvinegro, em momento algum a raposinha ofereceu real perigo a Nêgo Jeff.
Na defesa, Antônio Carlos não comprometeu e Fábio Ferreira deu o show de bizarrice de sempre (CHEGA LOGO 31 DE DEZEMBRO!!). Alessandro teve grande apresentação, forte na marcação (como sempre) e apoiando com eficiência o ataque. Já a ficha do nervoso CortêZ PARECE ter caído: mesmo com as constantes subidas ao apoio pela lateral e pelo meio, o cabeludo recuou bastante para apoiar a defesa. E em determinados momentos cobriu a sobra de Fábio Ferreira, caminho sagrado fértil para Avaí e Santa Fé.
Na volta para o segundo tempo, com Caio e Léo (que entrou ainda na primeira etapa para a saída de Lucas Zen, machucado), o Botafogo voou pra cima do Cru-Cru e chegou ao gol em grande triangulação de CortêZ-Euquesou-Loco.
E falando nele, como é bom ver o futebol técnico e aguerrido de Euquesou de volta! Incansável, disputando absolutamente tudo, roubando bolas, salvando na linha de fundo… beleza de partida!
Como também foi de Maicosuel, que hoje deu caneta, deu drible, deu paradinha… deu SHOW!
E claro, o oportunismo e categoria de sempre do MÍTICO ÍDOLO IMORTAL CAPITÃO Loco Abreu, guardando o seu com a MÍTICA cabeçada fatal. Ainda quase marcou um golaço de placa, que caiu na perna ruim (aquela mesma que recebeu observação do Caju). E foi lá fazer o afago em Euquesou, autor do cruzamento para o tento.
Botafogo irresistível, como muitas vezes vimos ao longo do campeonato.
A raposa que interessa
Porque é sempre assim?
Gol feito, aos VINTE MINUTOS DO SEGUNDO TEMPO, o time INEXPLICAVELMENTE recua TOTALMENTE. E aí o Cruzeiro cresce, como também crescem EXPONENCIALMENTE AS BIZARRICES DE FÁBIO FERREIRA. Reparem como as duas (in)variáveis estão DIRETAMENTE RELACIONADAS, por favor. É óbvio que o Cruzeiro passou a mandar no jogo e chegar à area alvinegra, DIVERSAS VEZES MUNICIADO PELO ZAGUEIRO CABEÇA-DE-BAGRE DA PORRA.
O Botafogo é auto-sufocante. E isso explica o porquê de estarmos vivendo situação tão delicada a este ponto do campeonato, quando o time poderia estar bem melhor situado na tabela.
E o que não muda?
Arbitragem, senhores. Um lixo, uma vergonha, uma NOJEIRA. O excelentíssimo juizão inverteu faltas, abusou da falta de critério e não deu um recuo de bola explícito do Cruzeiro. E ainda expulsou Caio Junior e o médico do Botafogo quando ousaram reclamar na volta do intervalo.
Falar de arbitragem cansa. Mas sempre dão um jeito de fazer a gente se revoltar de novo.
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Contra tudo e contra todos, chegamos aos 55 pontos. Faltam 17.
(sim, sou volúvel)