Leandrinho leva o Brasil à vitória
August 23rd, 2007 | 6 Comments | Filed in BasqueteO que vi ontem no jogo de Basquete Brasil 75×67 Canadá foi o suficiente para querer ver o próximo contra a Venezuela.
Se bem que, como o jogo é sexta-feira, já vi que não vou é ver nada.
Leandrinho joga muito mesmo. No 1º quarto ele foi o responsável pela vantagem que o Brasil abriu e que foi o diferencial para o resto da partida.
A atuação de Leandrinho nesse jogo, foi semelhante a de Marcelinho contra Porto Rico na final do Panamericano. Com a ressalva que no Pan era quase uma festa de tão fracos estavam os times.
Aliás, Marcelinho estava apagadíssimo. Mais apagado até que Nenê Hilário. Visivelmente fora de forma, o pivô brasileiro parecia Ronaldo Fenômeno na estréia da Copa do Mundo. Não foi à toa que o técnico Lula deixara-o no banco no início do jogo.
E coincidindo com a presença de Nenê, a ausência de Leandrinho na quadra, o Canadá encostou no marcador.
Mais do final do 3º quarto em diante, Nenê ficou mais ligado no jogo, e Leandrinho voltou a comandar a equipe, deixando o Brasil à frente, sempre em distância perigosa, porém controlada. Venceu com competência.
Pena que não entendo tanto de basquete que me permita assitir ao jogo com a TV no mudo.
Assistindo a transmissão da SporTV ontem, imaginei porque o basquete do Brasil esteve tão mal nos últimos 10 anos.
Hélio Rubens não cala a boca durante a transmissão. Fica com aquela voz onipresente danando a falar besteira. E essa topeira foi considerado o grande técnico brasileiro nos últimos anos.
Até por não entender grandes coisas de basquete, fiquei na mesma com as declarações do boquirroto Hélio Rubens.
Quando o time ganhava por mais de 10 pontos de diferença, Hélio Rubens que falava como papagaio, dizia que o importante era que o Lula colocava o time inteiro para jogar, utilizando bem do rodízio, que era importante para a partida e para a competição e blá, blá, blá.
Ressaltava também que o que fazia a diferença em favor do Brasil era a velocidade com que o time atacava, que fazia com que o Canadá não se encontrasse na defesa.
Quando o Canadá empatou, Hélio Rubens que agora falava como um papagaio ligado em 220V, bradava que o Lula deveria definir um quinteto titular, que os demais deveriam entrar em momentos esporádicos da partida.
Além disso, a sumidade Hélio Rubens reclamava da afobação com que jogava a equipe brasileira, acelerando demais o jogo.
Falou mais que o narrador.
Felizmente estava lá o Miguel Ângelo da Luz para explicar um pouco do jogo e das táticas tanto de Brasil como Canadá.