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Posts Tagged ‘Hélio dos Anjos’

Pfiu – Anticlímax

November 22nd, 2009 | 22 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo, Goiás

Flamengo 0x0 Goiás

Craque São-paulino do Campeonato

Craque são-paulino do Campeonato

Alegria rubronegra no domingo só gozando com o dos outros.

Petkovick não jogou pedrinhas e foi bem sacado da partida. Já deveria ter saído antes. Mas precisava ter entrado Fierro?

Pois bem, Fierro entrou e ainda esboçou um salseiro pela direita e foi o único que deve ter deixado bom impressão na Magnética, isto porque Willians que desarmava todas fora sacado sabe-se lá porquê.

Sabe-se lá porquê, Hélio dos Anjos resolveu jogar com Julio Cesar, e principalmente Felipe no banco. Seria para melhorar o time no segundo tempo e surpreender o rubronegro quando Pet já estivesse cansado?

Iarlei, Léo Lima e Fernandão até foram competentes, mas, abrir mão do artilheiro?

Pífias foram as investidas de Bruno ao ataque. O que dizer então do último lance quando o goleiro combinou com Kleberson de jogar a bola em sua direção, consagrando Harley, de atuação quase perfeita que só faltou dar um bicão para a meta rubronegra neste lance.

Faz mesmo?

Faz mesmo?

O Flamengo para ser campeão fica na dependência do Goiás, que termina mais uma vez o Campeonato como figurante de luxo.

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O Sexo dos Anjos

September 18th, 2009 | 5 Comments | Filed in Goiás

Estava aguardando para ouvir a tal declaração de Hélio dos Anjos que anda gerando bafafá por aí. Apenas confirmei o que achava.

Excesso de moralismo, 0 que diga-se de passagem não vem sendo privilégio do futebol, é a tônica da repercussão, já começando pelo título da reportagem.

Hélio dos Anjos jogou água-fria na explicação pueril para a queda de rendimento do time no campeonato por conta da chegada de Fernandão, e consequentes ciuminhos de outros jogadores, com linguajar e expressões nada incomuns na vida cotidiano de qualquer pessoa, porém estranhas ao mundinho ascético do futebol na TV oficial.

Já não me causa espanto os sites noticiosos seguirem esta onda ascética e consequentemente a própria opinião pública teleguiada vocifere contra o treinador homofóbico (sic).

Contudo, causa-me apreensão como factóides podem desviar o foco do que é pertinente, e até mesmo o que seria a pauta original. Ficam no ar as perguntas esquecidas no turbilhão:

  1. Por que o Goiás caiu de rendimento?
  2. Teria influência a vinda de Fernandão ou é meramente um evento normal dentro do campeonato?
  3. Apesar das bravatas de Hélio dos Anjos, existem mesmo ciúmes no elenco do Goiás?

Essas perguntas não serão respondidas e o pior, não serão mais feitas, uma vez que o assunto da vez é incutir um caráter homofóbico ao treinador do Goiás, por mais que a única coisa que tenha sido feita pelo mesmo, tenha sido condenar frescuras e viadagens no ambiente de trabalho ou de relacionamento entre homens que jogam futebol.

Ainda que as frescuras e viadagens (a.k.a. ciúmes e fofocas) existam no Goiás ficarão por isso mesmo, pois como dito acima, ninguém mais quer saber disso.

Musa do Goiás

Repelente de viados

Apesar de cagar e andar para a bravata de Hélio dos Anjos de não haver ciúmes e fofocas no Goiás, parabenizo-o pela postura após o furacão, mantendo o que disse de forma clara e contundente. Ainda assim, há os que continuarão buzinando, e aqueles que simplesmente não entenderão em 48 repetições, se duas bem claras já não foram suficientes, como nesta entrevista a Luciano Borges do Blog do Boleiro (que aliás, sem muito estardalhaço levanta a opinião de Hélio dos Anjos sobre as três perguntas levantadas neste artigo). Segue abaixo o trecho da entrevista que achei que melhor ilustra isto:

O time está oscilando, como oscilaram o São Paulo, Internacional, Atlético Mineito, Grêmio, Corinthians e Cruzeiro. O Campeonato Brasileiro é assim: um torneio muito longo, de oito meses, e é muito difícil manter o equilíbrio. O único time que está num equilïbrio é o Palmeiras e isso pode lhe trazer o título. Mas aqui começaram a dizer que meu time não jogava bem porque tinha ciúme ou inveja de jogadores com relação ao Fernandão. No meu ambiente, inveja e ciúme de homem é “viadagem” e frescura. Trabalho com homens e isso não existe.

Opa, você repetiu o que disse na coletiva.
Não gosto de frescura dentro do meu trabalho. Não tem essa de jogador com dorzinha aqui e ali, que fica com coisinha, que não suporta pressão. Isso não é ser contra os homossexuais.

Não?
Vou ser muito sincero com você, que eu nem conheço. Se eu achasse alguma coisa contra os homossexuais, eu falaria. Meu pensamento é esse. Foda-se o que vão achar. Só que não penso assim. Não tenho nada contra os homossexuais. Quando o repórter fez aquela pergunta sobre ciúmes do Fernandão, acabei falando daquele jeito. Se isso feriu alguém, peço desculpas.

****

Outro detalhe, para não passar em branco, é que a mídia como todo bom ascético, deve ser olhada com extrema ressalva, porque não há um bom moralista que não seja um grandessíssimo filho da puta. Os caras fustigam, fustigam e fustigam até sair qualquer coisa que valha para publicar. Não faz muito tempo que fizeram Hélio dos Anjos falar sobre o mesmo tema dos ciúmes no Serra Dourada.

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Obrigado, Parreira

May 8th, 2009 | 36 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Fluminense, Goiás

Voltei do ano sabático.

Consegui ficar nervoso com o Fluminense, o que não acontecia desde quando …bem… passemos adiante.

Mérito de Parreira, que pelo visto fará com que eu sofra pelo menos uma síncope até o fim da temporada (que palavra mais européia).

No primeiro tempo, cheguei a temer pelo Goiás no Brasileiro, porque o time não conseguia mostrar nada para fazer um golzinho que precisava. Mas eis que o Fluminense, absolutamente tranquilo em campo, sem a menor necessidade, marcava o Goiás através da linha burra. Através de passes longos, os armadores esmeraldinos sempre pegavam um atacante em impedimento, e quando finalmente conseguiam, o bandeirinha engessava o ataque.

De qualquer forma, parecia óbvio que mais hora menos hora, mesmo que não criasse volume de jogo e nem mesmo jogasse melhor que o tricolor, o Goiás empurraria uma bola para dentro do gol de Fernando Henrique.

O primeiro tempo termina com o Fluminense jogando mais e Parreira com o problema da linha burra para resolver.

Mas eis que Hélio dos Anjos buscou resolver o problema do Goiás.

Thiago Neves abriu o placar para o Fluminense dominando cuidadosamente a bola e chutando com o lado do pé de uma forma que dá gosto de ver jogar. A bola não caindo nos pés do camisa 100(?) do Flu, e o gol não tinha saído. Thiago Neves já tinha colocado uma bola na trave ao fim do 1º tempo com mais um toque de classe de quem sabe tratar a criança com carinho.

Mas isso não eliminou a linha burra tricolor. E neste 2º tempo, Hélio dos Anjos aproximou seus armadores dos atacantes e começou a fazê-la com mais acurácia, e por algumas ocasiões, sem contar com a ajuda do bandeirinha, a equipe carioca entregou seu destino nas mãos, ou melhor, nos pés de Fernando Henrique. Duas defesas com os pés aunciavam o gol do time do Centro-Oeste brasileiro sairia.

O empate é um bom resultado

O empate é um bom resultado

Parreira perdia o embate tático. Mesmo que optasse por fazer cagada, o treinador tinha de fazer alguma coisa. Estava ficando feio para o lado dele.

E não é que Parreira optou por fazer cagada. O técnico tricolor retirou Tartá e colocou Fabinho. Além dos torcedores que naturalmente vaiavam, o próprio Tartá saia de campo surpreso, fazendo com que o técnico se justificasse com o jogador da substituição.

Mas engana-se quem imagina que aí Parreira errou. Pois Tartá não fazia nada em campo, e neste período com Fabinho em campo, o Fluminense tomou as ações de jogo sem levar perigo.

Naturalmente, é emblemática esta substituição de Tartá por Fabinho, contudo, o que desmantelou o time tricolor foi a substituição de Mauricio por Leandro Bonfim. Um jogador indolente que parece ter entrado em outro jogo, outro estádio, outro dia, sei lá o que. Perdidinho no meio-campo não conseguia levar o time à frente, e muito menos marcou.

O Goiás voltou para cima com muita tranquilidade, e finalmente, passando pela linha burra, empata.

A pressão mantinha-se até o momento em que o árbitro expulsou Gomes do Goiás e Fred passou a prender a bola provocando ira e faltas dos goianos.

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