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Posts Tagged ‘Futebol’

O fundo do poço já chegou

September 14th, 2012 | 13 Comments | Filed in Futebol

Creio que os comentaristas de computador destroem os comentaristas de chuteira. Ri demais quando o Mário Sérgio, que é um dos mais lúcidos dessa raça de pensadores do relvado, disse outro dia na FOX, ao lado do Lima do Botafogo, que o jogador brasileiro não tem preparo cognitivo pra compreender o que eles, técnicos, querem passar. E é bem verdade. Aí viram comentaristas portadores da razão só porque jogaram profissionalmente? Tá zoando.

O fundo do poço que o Caju cita vem da cultura tosca de pátria de chuteiras e do moleque que nasce com o dom, da ousadia e alegria. Cultura fomentada pelos setentistas e saudosistas em detrimento do avanço científico-acadêmico futebolero, que é a salvação da porra toda. Continuaremos formando mitos, que sabem jogar bola até, mas que não têm nada além disso (= Vexames corriqueiros e vitórias random devido ao talento com a bola no pé do menino brasileiro).

O futebol, no aspecto esportivo mesmo, se perde quando vira fuga de pobreza. Pra quem é rico, as escolinhas são uma ocupação da tarde, uma cura paliativa. Tosco demais. Excluir ao máximo possível o fator social é um dever para a prática ser levada a sério e formar bons atletas. Nesse processo as escolas seriam essenciais, mas…

Lembro que vi um documentário sobre os All Blacks no Sportv e os caras mais fodões de lá são formados em academia, falavam de seu aprendizado e tal. No Brasil isso é vergonhoso, fodão é nascer com o dom. Decadência natural, se é que em algum momento tivemos um auge e não espasmos devido ao “Dom que Deus me deu” (LIMA, Léo. 2003). Investimento científico, mental e físico desde sempre suplantando a cultura nociva da ginga e malemolência é a salvação do futebol brasileiro.

Curto o Caju por ser anti-tudo mas o extremismo pró-balé-boleiro dele é irritante.

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Debute Vovô

May 13th, 2012 | 330 Comments | Filed in Futebol

Quando Botafogo e Fluminense adentrarem o relvado do estádio alvinegro estarão dando início a 1ª final clássica, de mata-mata, do histórico do confronto geriátrico. O clássico apresenta um passado grandioso: um time nascendo para desafiar o outro, vizinhos de bairro, alternantes em conquistas de taças, recordes e hegemônicos nos primórdios futeboleros. Uma rivalidade puramente desportiva, pioneira, nascida para a eternidade. Pena que não foi/é alvo de apelos publicitários ou devaneios populistas como outros clássicos do Rio, mas para isso existem os blogs.

Essa falta de finais se deve ao regulamento pontocorridense que permeou o futebol carioca ao longo dos tempos. Nos anos 80 e 90 e, principalmente, 2000 foram quando as finais matamateiras tomaram as rédeas, mas nesse tempo Botafogo e Fluminense passaram por maus momentos. O alvinegro nos 80’s e 1ª metade dos 00’s e os tricolores nos 90’s e 2ª metade dos 00’s.

Alguns jogos decisivos na história dos pontos corridos entre as duas equipes:

1910 – O Glorioso

O time de rapazes, que já botava medo no time de bigodes, resolveu que após a quizumba de 1907 deveria apelar para a destruição para sair campeão. E com um campanha irrepreensível o alvinegro venceu 9 dos 10 jogos, fez 66 gols, sofreu 9 e levou a pecha de “O Glorioso” para todo o sempre. A taça foi assegurada ante o tricolor, na penúltima rodada, com uma vitória por 6 tentos a 1.

1946 – “Dêem me Ademir que lhes darei o campeonato”

Essa foi a frase profética de Gentil Cardoso antes do início do torneio de 46. Se referia ao avante Ademir de Menezes do Vasco, que só jogou essa temporada pelo Flu.
Naquele ano o campeonato terminou empatado entre 4 equipes: Botafogo, Fluminense, Flamengo e América. E o tricolor assegurou o troféu do 1º Supercampeonato carioca contra o Botafogo, vencendo por 1 a 0, justamente com gol de Ademir.

1957 – Massacre alvinegro

O Fluminense liderava o campeonato com 35 pontos, um a mais que o alvinegro, e detinha o favoritismo para a última rodada, onde ambos se encontrariam. Mas Paulo Valentim (5 gols!) escoltado por Garrincha (1 gol) destruíram o tricolor: 6 a 2. Segundo Roberto Porto, Telê Santana pediu clemência a Didi durante o jogo, quando estava 4 a 1, o pedido não foi atendido e os dois trocaram pontapés durante a contenda. Depois dessa conquista o Manequinho virou lenda.

1971 – O Grande Roubo

Ao contrário de 1957, em 1971 o Botafogo que entrava como o favorito e detentor da vantagem do empate. Paulo Cézar, o Caju, chegou a tirar foto com a faixa de campeão mas no encontro derradeiro o tricolor venceu por 1 a 0, com gol irregular de Lula, após a falta de Marco Antônio em Ubirajara, aos 43′ do 2º tempo. O mais doloroso é que o Botafogo só precisava de uma vitória nos últimos três jogos contra Flamengo, América e Fluminense. Perdeu duas e empatou uma.

1975 – Final Triangular

O campeonato de 1975 foi dividido em três turnos, vencidos por Fluminense, Botafogo e Vasco respectivamente. O Fluminense inaugurou o triangular vencendo o Vasco por 4 a 1. Dias depois o Vasco descontou no Botafogo: 2 a 0. Com isso, no Vovô da última rodada, o Botafogo precisaria vencer o tricolor por uma diferença de três gols, o que não aconteceu. 1 a 0 alvinegro e título tricolor.

2012 – …

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Football Manager

September 3rd, 2010 | 53 Comments | Filed in Futebol, Patrocinado

Por volta dos meus 14 anos meu primo e eu conseguimos, depois de algum sacrífico, uma cópia em disquete de um jogo novo para computador. Como eu não tinha computador na época acampei na casa dele por alguns dias consecutivos curtindo o novo jogo. Não fazia idéia naquela época, 17 anos atrás, de como esse jogo iria fazer parte da minha vida, e se tivesse a opção de escolher conhecer ou não, jogaria da mesma maneira.

O jogo chamava-se Championship Manager 93 – Italy, vulgo CM ITALIA.

O game consistia das duas ligas Italianas (Serie A e B), com todos os seus jogadores e times, além de alguns jogadores importantes que jogavam em times internacionais tal qual Romário no Barcelona.

Dentro do jogo, você assume o papel de Manager, que é uma mistura de dirigente com treinador, onde além de contratar jogadores e administrar a parte financeira do Clube, também escala-se e definem-se as táticas para as partidas.

O efeito do jogo foi avassalador dentre todos os meus amigos e o disquete foi passando de mãos em mãos rapidamente (Velhos tempos onde a Internet era praticamente inacessível). Guardo afetivamente os grandes duelos que fazia contra meu primo, cada um com um time da série B (Atalanta para mim, Ascoli para ele), e a descoberta de vários jogadores internacionais que acreditavamos fictícios e só mais tarde fomos nos dar conta que existiam de verdade como Ganz, Bierhoff, Giggs, Ianuale, Pisani, etc.

Com o passar dos anos e o desenvolvimento do mercado dos jogos, o CM evoluiu e as táticas e jogo ficavam mais complexos, além de várias ligas sendo acrescentadas. Em 2005 o jogo se dividiu em virtude de uma briga entre seus criadores passando a existir o CM e o Football Manager (FM), um da EIDOS e outro da SEGA. Particularmente segui a linha do FM pois dava continuidade ao que eu sempre jogava, enquanto a EIDOS tentou renovar e mudou muito o jogo, perdendo o charme.

E com os anos e anos de jogos, possuímos varias histórias pessoais sobre os jogos que sempre voltam a tona em conversas de bar, como a venda do meu atacante Batistuta da Fiorentina para a poderosa Juventus de meu algoz no jogo, culminando com o meu rebaixamento de divisão e o título da série A para o mesmo. As viradas de noite, todos no mesmo computador, disputando as partidas e tendo que virar o rosto pra não ver a tática ou as compras de jogadores dos outros, ou a fatídica compra do caríssimo Luis Enrique pelo Real Madrid de outro rival meu, que após fechar a compra descobriu-se que estava machucado por 15 meses, motivo de deboche e risos por anos a fio (até hoje ele lamenta essa investida audaciosa!).

Estes exemplos particulares podem até não soar engraçados ou interessantes vistos por si próprios, mas é uma demonstração de como é um jogo que trouxe para dentro das nossas casas a emoção e rivalidade do Futebol (até porque quem joga, tem seus próprios exemplos). Mantenho atualizado o jogo tendo o FM2009-2010 e aguardando ansiosamente outubro para comprar pelo STEAM a versão 2010-2011.

Dentre as versões atuais existem vários campeonatos incluindo até a 3ª divisão do Campeonato Brasileiro, com direito a Copa do Brasil, Estaduais e Libertadores. Além de todos jogadores sempre atualizados e sites especializados de lançar gratuitamente atualizações das transferências. Realmente uma febre consolidada e um jogo eterno.

Fãs e entusiastas do game podem estudar minuciosamente e compartilhar informações através do site CM Fã Site, além da ativa comunidade do Orkut, implementando suas táticas para desafios agora online (lá se foi o tempo de filar a bóia na casa dos amigos para jogar).

Nas versões antigas o jogo era todo textual e tinhamos que treinar o inglês e trabalhar a imaginação para termos a imersão no jogo. Atualmente, o trabalho foi em muito facilitado pois existe campo 3D e voce pode realmente assistir a partida inteira em diversas velocidades e alterar minunciosamente o que cada jogador vai fazer e dar as ordens, contando inclusive com indisciplinas dos jogadores ou criatividade. Salve a tecnologia e a IA.

Pra quem não conhece o jogo fica a dica. Realmente divertido e prazeroso.

Porém (ah, porém!) se tens que trabalhar, estudar, ou qualquer coisa importante da vida real, tome cuidado. O jogo é viciante!

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Futebol é coisa de mulher

June 26th, 2010 | 5 Comments | Filed in Futebol

Bola rolando no campo é mero pretexto para ideias, divagações e bate-papo. Não é à toa que os melhores textos são produzidos por quem… não tem a mente contaminada pela porcaria da bola rolando no campo. A edição engraçadinha de links e imagens ficou à cargo do BBG. O texto original encontra-se dislexicamente publicado aqui.

por Carol Bataier

Futebol aos 7 anos

Eu queria gostar de futebol. Tem mulher que xinga, acha pura bobagem. Tem aquelas que falam que a única coisa boa daquilo tudo são as pernas dos jogadores. Eu concordo que isso é realmente relevante, belos meninos. Mas lamento não entender nada além do 11 de um lado, 11 do outro, com o objetivo fazer gol; menos aquele que fica lá no gol, que tem, obviamente, o objetivo contrário do restante.

Queria eu, que esses dias aprendi o que significa impedimento, ter uma paixão igual essa que os homens têm, que os deixa cegos, surdos e mudos para qualquer outras coisa que não seja a disputa no gramado.

Eu deveria gostar de futebol. Mas o mesmo motivo que me obrigaria a gostar me fez estar nem aí pra coisa. Meu pai é um dos apaixonados, não perde uma partida, mesmo que seja entre XV de Jaú e o Pirapozinho.

Eu, com meus 7 anos, tentei impressioná-lo, e na aula de educação física, enquanto as crianças jogavam queimada, lancei a ideia: vamos jogar futebol. Juntei mais 5 ou 6 adeptos, delimitamos o espaço do gol com pedras, separamos os times. Já no primeiro tempo percebi que a coisa não é fácil assim. Fui mandar um pênalti, preparei-me, respirei fundo, mirei, corri. Pisei na bola, ela me escapou de lado, toda vagarosa, para fora do campo e eu por pouco que não cai de bunda.

A falta de gol e o fiasco do meu pênalti não me abalaram. Achei um grande feito organizar uma pelada em terras onde o único esporte era a queimada. Cheguei em casa orgulhosa e contei para o meu pai e ele, naquele senso comum que é bem típico de muita gente, me disse que futebol não é coisa de menina. Fim de jogo.

Eu nunca comprei a história de que futebol não é coisa de menina, mas o fato de meu pai ignorar meus esforços me fez deixar essa história de lado e ir me preocupar em ficar boa na queimada.

Só que aquilo que se ignora quando criança uma hora volta, diria Freud, ou algum desses caras aí que sempre jogam na infância a culpa dos desejos e frustrações da vida adulta. Pois bem, hoje tenho o desejo de entender lance por lance e a frustração de não ser parte da nação apaixonada pelo futebol.

É de causar inveja à mais apaixonada das mulheres o sentimento de um homem diante da partida do seu time de coração. Os mais exaltados xingam, puxam os cabelos, chutam, gritam. Os contidos roem as unhas freneticamente, engolem seco, comem compulsivamente quilos e quilos de azeitonas. Não há como esconder a emoção. E eu, como representante da espécie que é, por excelência, a rainha das emoções, fico com inveja. Sinto-me desbancada do meu posto de birrenta, exagerada, apaixonada. São os 90 minutos em que nós, mulheres, meninas, senhoras, assumimos toda a racionalidade e frieza da situação. Mas quem disse que é isso que a gente quer? Meu pai, coitado, enganou-se. Futebol é emoção. Tem coisa mais feminina do que isso?

———-

Carol é amiga de longa data, jornalista e, nas próprias palavras, “só quer curtir essa farra toda”. Como percebe-se, um pouco avessa ao futebol. Mas entende da paixão que ele gera mais do que muitos marmanjos que se dizem apaixonados pela bola.

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Lateral de Cirque du Soleil

March 13th, 2008 | 12 Comments | Filed in Futebol, Seleção Brasileira, Vídeo

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Imagine

March 7th, 2008 | 16 Comments | Filed in Futebol

Eduardo com a perna quebrada

Retirado do Portal Terra:

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse ao jornal inglês The Times, que é a favor do banimento de jogadores que machucam intencionalmente um outro. Blatter adiantou que o assunto será tratado na reunião da International Board.

“Jogadas violentas são uma das mais importantes questões do futebol no momento. Jogadores que fazem esse tipo de coisa intencionalmente devem ser banidos do esporte”, afirmou.

Blatter acredita que casos nos quais há graves lesões em decorrência da violência do adversário devem ser encarados como crime.

“Atacar alguém é crime, quando isso acontece no campo de futebol ou em qualquer outro lugar. Isso é um crime e deve ser tratado como um”, justificou.

O presidente da Fifa ainda colocou parte da culpa pelo excesso de lesões graves em treinadores.

“A pressão do técnico para vencer é tanta que encoraja o jogador a buscá-la a qualquer custo. Não há microfone no vestiário, então ele diz: ‘vai, vai, vai’. Até aonde? Até o ponto aonde os árbitros devem interferir”, explicou.

Blatter pede maior interferência dos árbitros na partida.

“Eles acham que são bons árbitros se o jogo flui por 20 minutos sem interrupções. Mas os árbitros devem dar cartões amarelos e vermelhos nos primeiros três minutos se necessário e nós pediremos para eles fazerem isso”.

Muito difícil o grau de repressão chegar a tanto. Acho até que impedir um jogador de excercer sua profissão só deve acontecer em casos muito graves. E onde ficar comprovada, sem dúvidas, a intenção do dolo.

Mas que seria muito bom ver o futebol livre de alguns carniceiros, seria.

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Campanha Gatti no Fogão

February 11th, 2008 | 45 Comments | Filed in Botafogo, Futebol

gatti.jpgComo bem observado pelo Victor, a atuante ala botafoguense do Blá Blá Gol manifesta seu total apoio à idéia de contar com o goleiro Gatti para a campanha do Brasileiro 2008.

Nada contra o Castillo, com a ressalva – de sempre – de que o treinador de goleiros do Botafogo necessita levar à sério a idéia de treinar exaustivamente a saída em bolas altas e cruzamentos, a fim de que o bom goleiro não comprometa sua performance no Fogão com falhas lamentáveis.

Então vamos analisar a situação:

Max e Marcos Leandro estão longe de serem jogadores de time grande. São ruins mesmo. E ponto;
Roger é bom, mas o salário é alto e o contrato acaba em junho (isso só porque houve uma renegociação verbal);
Renan é bom, mas é jovem demais ainda e corre o risco de acabar que nem o Julio César (que ganhou seus direitos na justiça e se foi);
Castillo tem garra e reflexos, mas se não começar urgentemente a treinar saídas em bolas cruzadas, corre o risco de se tornar mais um problema.

Duvido que se o Gatti tivesse a oportunidade de jogar por um grande clube não daria um belo salto em sua (já excelente) qualidade técnica. Quando esteve no Cruzeiro, era o terceiro ou quarto reserva, numa equipe em que todos os goleiros eram bons. Normal não ter tido oportunidade. Mas mesmo assim, o goleiro ganhou admiração.

A verdade é que 2007 passou, 2008 chegou e a situação dos goleiros do Botafogo não mudou. Só o Castillo foi contratado, e como será constantemente convocado pela Celeste, vai desfalcar o Botafogo com certa freqüência.

Há aqueles que digam – entusiasticamente até – que Gatti é jogador de time pequeno. Mas quantos goleiros bons já não saíram de equipes pequenas? Esse argumento é totalmente furado…

A verdade é que o Fluminense tem dois ótimos goleiros, o Flamengo tem dois ótimos goleiros, e até o Vasco tem dois ótimos goleiros. O Botafogo tem um bom goleiro (Castillo), um bom goleiro que vai embora (Roger) e uma boa promessa que pode se queimar logo, logo (Renan). E pra piorar, ainda não tem uma zaga definida e digna de confiança, porque o Cuca pra variar inventa muito.

Quem quiser se manifestar, a hora é essa. Vale uma visita à pesquisa na comunidade do Botafogo no Orkut e o ingresso na comunidade “Gatti no Fogão“.

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Impressões do amistoso

February 11th, 2008 | 36 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2008, Futebol, Vídeo

Não tem jeito de falar do Fla x Flu sem começar por Thiago Neves. Já escrevi no Blá blá Gol e repito, Thiago Neves não dosa seu futebol em função da partida. Ele entra para jogar bola em qualquer condição. Possivelmente era o único à vera em campo no Fla x Flu.

Fez dois de falta, mas já jogava bem e era o melhor do Fluminense (para variar) antes disso. Instantes antes de marcar o terceiro, Thiago Neves dava um pique na defesa tricolor para marcar lá na lateral-esquerda. O terceito gol bagunçou.

Parecia um profissional na pelada da rapaziada (ou Jota em boa fase na nossa pelada).

Ainda pelo lado do Fluminense, quando sai de férias, Diego era o titular, voltei com Fernando Henrique jogando contra o Flamengo (jogo que aliás, FH agarrou muito). Fernando Henrique barrou Diego? Espero que sim.

Para a torcida do Flamengo o amistoso teve uma serventia apenas. Quando forem cantar o nome de seus jogadores, na hora de gritar os de seus laterais titulares, Leonardo Moura e Juan, voltem e gritem mais umas 5 vezes e com o dobro de intensidade. O Flamengo são seus laterais. O resto compõe o time.

Quantos volantes, Souza ou Obina, Maxi ou Tardelli, Renato Augusto recuado ou avançado? Todas essas perguntas são perfumaria caso Léo Moura ou Juan não possam jogar.

E para não ficar em branco, Obina foi bobalhão jogando para a galera (aliás, o que quase 40.000 foram fazer no Maracanã?) indo dar bronquinha em Anderson (zagueiro tricolor) no fim do jogo. Perdeu de 4×1 e entrou na roda. Baixa cabeça e corre pro vestiário que é melhor. Prêmio Coelho para o baiano.

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Fazer o quê, não é?

February 10th, 2008 | 9 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2008, Futebol

Cheguei de férias e antes de ver a útlima rodada da fase de classificação da Taça Guanabara do engodo que vem sendo esse Estadual.

Eu acho que realmente voltou a aumentar a distância entre os grandes e os pequenos no Estado, mas com o regulamento absurdo, que será batido aqui até o fim (e se bobear até depois do fim) dos grandes jogarem em seus feudos enquanto os outros correm atrás, não dá para comemorar as semi-finais com todos os 4 grandes da capital. Mesmo no campo da hipótese, ficará o fato de que a vida do Vasco em São Januário, saindo apenas para jogar o clássico (e perder) com o Botafogo no Maracanã foi mais tranquila que a do Madureira, que teve de correr o Estado. Madureira que venceu o Vasco em São Januário e o Botafogo no Engenhão.

Como estive fora, antes de ver acompanhar os jogos, li pelo Blá blá Gol sobre o que esperar, e por aqui já davam como certos os confrontos que acabaram confirmados entre Botafogo x Fluminense e Flamengo x Vasco.

Na hora que a bola rolar, não tenho dúvidas que me animarei e verei os jogos até com entusiasmo, mas até lá, é com pesar (pelo favorecimento absurdo aos grandes clubes) que lanço a enquete:

Qual será a final da Taça Guanabara?
Total Votes: 120 Started: February 11, 2008 Back to Vote Screen

Há otimismo em relação ao Flamengo na conquista do título como mostra a enquete que ficou no ar no período de Carnaval sobre quem levaria o título da Taça Guanabara.

Quem leva a Taça Guanabara?
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Cruzeiro 3×1 Cerro Porteño

January 30th, 2008 | 3 Comments | Filed in Futebol, Libertadores 2008, Vídeo

cruzeiro-x-cerro-porteno.jpgNo primeiro jogo à vera em 2008 de um time brasileiro deu Cruzeiro.

O Campeonato Mineiro começou neste fim de semana. Em sua segunda partida da temporada o Cruzeiro encarou um mata-mata de vital importância. E sem fugir ao figurino de um time inevitavelmene desentrosado, o jogo começou morno.

Lá para o fim do 1º tempo, Wagner na sua intermediária meteu um drible que levantou o Mineirão e me fez prestar atenção maior à TV. Deu prosseguimento ao lance puxando o contra-ataque até Guilherme que deixou para o volante Ramires marcar o gol do Cruzeiro. Foi a 1ª explosão para valer de uma torcida de massa no Brasil em 2008.

Mas a Massa Azul não terminou o 1º tempo com a sensação de que poderia ter sido de mais. O Cruzeiro não teve volume de jogo.

Veio o 2º tempo, e aí sim, o Cruzeiro tinha mais volume debaixo da chuva.

Quando Adilson Batista colocou Kerlon em campo no lugar de Guilherme, por coincidência Marcelo Moreno acertou o pé e ampliou para 2×0.

E lá foi o Cruzeiro, jogando melhor, 2×0, sem Guilherme e com Kerlon.

Chegou a fazer o 3º com Ramires de novo, mas foi mal anulado (o bandeira até que pegou a nuância da inversão do goleiro com o zagueiro, mas o goleiro dava sim condição para o Ramires)

Eu tenho antipatia gratuita por Kerlon (nada a ver com o lance do Coelho, quando aliás, reprovei o lateral) e ele nada fez para diminuir essa antipatia. No pouco tempo que teve, pareceu peladeiro e catimbeiro. Aí deu azar, e em uma entrada de um paraguaio que, embora tenha sido para impor autoridade sobre o Foquinha não foi para quebrar, lesionou-o e deverá deixá-lo de molho por mais 6 meses. E com Kerlon fora de campo, Charles do Cruzeiro fez um pênalti bobo toda vida ( foi tão bobo que vendo de primeira na TV nem pensei em pênalti, mas o replay não deixa dúvida) e o Cerro diminuiu.

E nesse instante, sem Guilherme, Wagner que já fora substituído e com Marcinho no lugar de Kerlon, o Cruzeiro ficou todo desarrumado. O Cerro não era lá grandes coisas, mas passou até a rondar, desorganizadamente, a área cruzeirense.

Mas então, Ramires chamou a bola e marcou o terceiro gol, do alívio cruzeirense. Um seguro contra a zebra no Paraguai.

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Vendo o jogo, eu já pensava em comentar que gostei do jeitão de Marcelo Moreno jogar. Mas o gol que ele perdeu no último lance me fez desistir da idéia.

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