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O Foda-se de Ricardo Berna

April 30th, 2011 | 9 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2011

Ricardo Berna alegou ter sangue correndo em suas veias com propriedade. O goleiro demorou a conquistar sua posição de titular no gol tricolor e a defende com unhas e dentes. Melhor até do que agarra. O goleiro falhou contra o Libertad da mesma forma que falhara contra o Flamengo. As hesitações de Berna nas bolas altas pela área junto com o débil acompanhamento dos zagueiros andam matado o Pó-de-Arroz.

Refeito do gol sofrido, Berna não se abalou no tocante à atuação como goleiro mas motivou-se pelas vaias que recebia, tanto que em defesa simples embananou os vaiantes presentes ao Engenhão e seguiu vibrando com seus colegas.

Ilude-se quem pensa que jogadores vibram somente com a torcida do time. Principal motivação de uma equipe vem do próprio time. É pela participação coletiva que a dedicação maior é obtida. Quem passa pelas mesmas situações boas e ruins são os jogadores e não os torcedores. Berna mandou um ligeiro foda-se para os vaiantes, mas seguiu focado no decorrer da partida e saiu atacando para defender sua posição, que é merecedor… apesar das falhas.

Falha, mas é o que o Fluminense tem

Se a falha contra o Flamengo aconteceu em um lance pontual, contra o Libertad não se pode dizer o mesmo. O Fluminense não jogou pedrinhas e quem ditou as normas da partida foi o time paraguaio. A bateria anti-aérea dos Ratos das Laranjeiras encaixa-se perfeitamente aos moldes do ataque paraguaio. Além de mandar na meia-cancha, o time conseguia levantar com constância e perigo a bola dentro da área do Fluminense, sem que o Tricolor articulasse algum futebol que prestasse.

Mantidas as atuações coletivas do Engenhão, o Libertad teria a faca e o queijo na mão para obter sua classificação no Paraguai. Caso o Fluminense retraia-se e aguarde o bombardeio aéreo, as chances aumentam.

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O Fluminense fez mal jogo coletivo mas não foi de todo ruim no individual. Edinho se encontrou na zaga, especialmente por colocar a bola no chão e tirá-la tranquila, contrastando com o aguerrido porém temerário Gum. Conca encerrou a pré-temporada e veio para jogar. He-Man não permite que qualquer tricolor lembre de sua passagem anterior pelo time, além de estar conseguindo jogar junto de Fred.

Com o time ligeiramente arrumado no 1º tempo, esses jogadores se destacaram, mas com a BOBeira de Enderson, até a bola desses caiu. Com Julio Cesar em campo, a equipe já não vinha muito bem nas pernas. Sua saída porém catapultou Fernando Bob para a volância da equipe a despeito das intenções de Enderson de colocá-lo na lateral.

Marquinho que não seria titular em equipe alguma no Brasil mas é indiscutível no Fluminense (com méritos, assuma-se) começou a semear seu lugar improvisando-se pela lateral esquerda em épocas de vacas magras na posição. Dali, cavava seu lugar no meio quando alguém se machucava (moleza em se tratando de Fluminense) até assumir a titularidade como volante de ataque.

Enderson insistia performaticamente que Fernando Bob ocupasse a posição onde jamais ocuparia enquanto Marquinho em campo poderia fazê-lo com confiança. Sem ninguém pela esquerda para marcar ou puxar o ataque, a vida ficou fácil para o Libertad até a entrada de Araujo exigido pela torcida auxiliando o trabalho do treinador.

Araujo não fez porra nenhuma além de retirar de campo o nervoso Fernando Bob e permitir que Marquinho continuasse na frente para acertar o chute do 2×1 e abrir as portas para a cagada tricolor que permitiu a diferença de 2 gols com o 3×1 na falta de Conca.

Enderson tentou ajudar o Libertad podando o ímpeto pó-de-arroz ao trocar He-Man por Diogo mas Berna impediu.

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