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Posts Tagged ‘EUA’

Ela, sempre ela…

July 1st, 2012 | 4 Comments | Filed in Futebol, Musas

In Hope we always trust.

(mas óia que eu acho que essa bola entrou hein…)

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O Brasil como Brasil

June 29th, 2009 | 15 Comments | Filed in Seleção Brasileira

Se tem uma coisa que ainda me choca no esporte, é ver a Seleção de basquete norte-americana inferior a qualquer outra. Ainda mais em torneios quando ela está abaixo de mais de uma outra.

Subverte a ordem mundial eles não serem favoritos, e favoritos esmagadores.

Pouco me importa que entrem com time B universitário. Pega mal.

O mesmo na minha opinião, acontece com a Seleção Brasileira de Futebol. O País é tão bom em futebol, que transformou em indústria, tanta profusão de brasileiros trabalhando Mundo afora e que se vão a cada ano. Não digo nem mesmo os medalhões, mas jogadores para preencher vaga em tudo quanto é clube. Pé-de-obra de qualidade.

Os EUA ganhavam de 2×0 e, ainda assim, o post que vinha-se montando na minha mente era esse. Porque perder, faz parte do jogo, todavia, mesmo na derrota o Brasil colocava-se dentro do campo com a postura de um time superior, como colocou-se nessa última sequência de jogos iniciada no Uruguai.

Deu gosto de ver a Seleção na Copa das Confederações. Não só para o festivo torcedor canarinho, o patriota, mas também para nós, chatos de carteirinha e corneteiros.

O que leva-me a uma reflexão. A pior causa para as reclamações à Seleção decorriam do fato da mesma ter se apequenado. Isto era o principal causador de inúmeros sintomas que apareceram em decorrência disto. O maior dos sintomas era o desinteresse que a Seleção provocava, invocando diversas teses tais quais:

  • A Seleção não joga no Brasil;
  • Não há identificação por não ter jogadores que aqui atuam;
  • Os que jogam fora são desconhecidos do público;
  • Os jogadores já são multi-milionários com o boi na sombra.

Pois bem. Ao que tudo indica, o que faltava mesmo era o principal, a Seleção jogar como Seleção. Todos os motivos expostos acima eram paliativos.

Sintomático é perceber que ninguém cogitou no último jogo a entrada de Nilmar ou Pato em campo. Pelo contrário, o assunto em pauta era a possível saída de um jogador que atua por essas terras, André Santos, para a entrada de Daniel Alves (isso com Kleber no banco).

Os superticiosos que me desculpem, mas nada de que o time precisa chegar mal às vésperas da Copa do Mundo para vencê-la. O que quero é o Brasil jogando sempre dessa forma. Não tem nada mais chato que abrir espaço para babrem o ovo de … Espanha. Dá licença. Temido no futebol é o Brasil e ponto. O resto é o resto.

Leia também como vi o jogo.

Lédio Carmona – Quem pode para o Brasil?

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Brasil 3×2 EUA

June 29th, 2009 | 25 Comments | Filed in Seleção Brasileira

Um show de superioridade. Não necessariamente um desnível dentro de campo, mas superioridade intrínseca. Colocando-se em patamares corretos o que o Brasil pode fazer dentro de um campo de futebol.

A Seleção Brasileira saiu do 1º tempo perdendo por 2×0 mesmo que não jogasse pior. Resultado explicado pelo futebol ser como é. Pressupondo que o leitor blablagoniano conheça tais nuâncias do esporte, pulemos para o 2º tempo.

2º tempo onde o Brasil voltou da mesma forma, com a diferença que a bola de Luis Fabiano não esperou nem 1 minuto para entrar. O que definiu como a tônica do 2º tempo o Brasil alugando meio campo estadunidense martelando.

Kaká comandava o time. Só não digo que mandava no meio-campo porque o meio passou a ser a intermediária adversária, de onde a bola não saia.

Sem o contra-ataque, o 10 brasileiro corria das laterais para o meio e abria jogadas no toque de bola. Abusando de seu repertório de jogadas, em uma resolveu fazer as vezes de ponta-esquerda e consagrar Robinho que por sua vez lembrou Josiel. Por sorte, aquele que sempre acredita, Luis Fabiano estava lá para, junto com Dunga, cabecear aquela bola para dentro. 2×2 e um tempo enorme para a virada.

E para coroar a campanha na Copa das Confederações, o gol da virada, da consagração, da festa, da explosão sai justamente com o cara mais vibrante do time, o capitão Lucio.

Lucio fez uma senhora Copa das Confederações. Fez porque ele é um senhor zagueiro. Incontestável mesmo durante o fracasso de 2006. Alguém no Bayern de Munique não deve bater muito bem para perder o zagueiro de Seleção Brasileira.

Nada a se criticar dos norte-americanos no jogo. A eles coube o papel de jogar, e correr atrás de uma Seleção Brasileira que se impôs dentro de campo.

Lucio e Luis Fabiano

Tem de ser maluco para achar que Lucio não tem técnica

Julio Cesar – É unanimidade no gol da Seleção. Ontem não fez milagres, mas não cabe maiores discussões sobre o mesmo

Maicon – Errou feio o passe que acabou por fim gerando o 2º gol dos EUA. Não esteve tão inspirado na partida de ontem. De qualquer forma, eu não consigo ver outro titular pela forma como ele participa ativamente das partidas, além de ser muito bom jogador. A presença dele em campo é fonte geradora de um lado direito forte no ataque

Lucio – O capitão da Seleção é o zagueirão lá atrás. Uma encarada do Lúcio assusta até placa de publicidade. Além disso, tem postura em campo de vencedor sem se inibir de puxar o time para o ataque. Podem reparar, também, que quando ele resolve fazer algo ofensivamente, faz muito bem, como uma enfiada de bola para Luis Fabiano ou quando vai malucamente fazer jogada de ponta.

Luisão – É o reserva de Juan e Thiago Silva. Está ali preenchendo essa lacuna. Não compromete se tiver de entrar, mas não engrandece em nada a Seleção.

André Santos – Funcionou como zagueiro e volante, dada a peculiaridade da existência de um ponta esquerda no time. Nessa ótica, foi bem no jogo. A lamentar vê-lo como cobrador de faltas da Seleção Brasileira

Gilberto Silva – Remarei contra a maré, mas achei que Gilberto Silva foi bem demais. Assim como os que criticam André Santos por este não ir jogar como “ala” sem perceber que a Seleção tem ponta, há os que exigem que Gilberto Silva jogue como Falcão sendo que ele faz às vezes de 3º zagueiro. Ontem, o volantão da Seleção não se furtou em jogar adiantado no 2º tempo ajudando a bola a rolar na frente da área norte-americana, agilizando o passe.

Ramires – Normalizou. Acabou-se o furor com a sua entrada no time. Natural que assim fosse. Não é sempre que os adversários dariam o campo para que ele abusasse da velocidade. Contra os EUA, sem esses espaços, Ramires participou bastante do ataque, sem no entanto aparecer de forma aguda. Que entenda-se que ele não foi mal, mas somente não pode desenvolver a sua marca registrada. Contudo, participou com qualidade, proporcionando que aí sim, contra uma defesa mais truncada, Luis Fabiano, Kaká e Maicon batessem de frente com os marcadores.

Felipe Melo – Este se firmou no meio-campo da Seleção. Todas às vezes que se adiantava conseguia se entender bem com os jogadores de frente do Brasil.

Kaká – Assim como Julio Cesar, incontestável. Há ponderações que a Seleção não possui um jogador cerebral. Ledo engano, pois Kaká é esse jogador. Não é porque ele é rápido e excelente puxando contra-ataques que ele não seja cerebral. Pelo contrário, pois há ainda velocidade de raciocínio. No Mundo onde vivo, lerdeza não é sinônimo de inteligência. Pelo contrário…

Robinho – Passa uma impressão apagada, mas não está. Robinho é chato demais, corre como um condenado, e cria a opção pela ponta esquerda. Melhor que não esteja preocupado com as pedaladas e coisa e tal. Eu sou fã de Nilmar, mas não acho que Robinho deva ser sacado pelo que jogou.

Luis Fabiano – O Artilheiro. Firmou-se como titular da Seleção. Não o coloco na lista dos incontestáveis como Julio Cesar e Kaká porque o camisa 9 da Seleção não é do mesmo naipe de seus antecessores Bebeto, Romário e Ronaldo. Mas que é jogador de Seleção, isso é. Os demais que aí estão ou precisam comer muito feijão com arroz para alcançá-lo, ou deixar de comer muito feijão com arroz…

Daniel AlvesBrinquei com Vitor Cot lembrando Niltos Santos e Junior, destros na lateral esquerda mas concordo que a experiência com Daniel Alves na lateral esquerda não trouxe ganhos significativos em relação ao que apresentara André Santos, sempre lembrando que o Brasil atua com um p0nta-esquerda. De qualquer forma, Daniel Alves sabe jogar bola e cobrar faltas, coisa que falta entre os titulares desse time.

Elano – Mil vezes não. Elogio tudo, mas não consigo aceitar que exista especialista em cobrança de escanteio. Por falta de um cobrador decente de faltas na Seleção, tenho de aturar como defesa de Elano que ele é forte nas bolas paradas como cobrança de escanteio.

Dunga e Jorginho – Conseguiram montar uma Seleção respeitável. Ponto forte em aproveitar a velocidade de Kaká, Maicon, Robinho, Ramires (esse não garantido como titular) e também Luis Fabiano que mesmo sendo jogador  de área tem velocidade. O ponto fraco ofensivo é a falta de um cobrador de faltas, o que acarreta na pouca procura de faltas próximo a área (repararam como foram poucas nessa Copa?).

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Nós querenos un otro jogo

August 29th, 2008 | 1 Comment | Filed in Musas, Pequim 2008, Vídeo

Vídeo da série: Propagandas proféticas

Não me canso de repetir: merecido.

Medalha de Ouro incontestável

Medalha de Ouro incontestável

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Pequim – Americanas bem

August 21st, 2008 | 11 Comments | Filed in Futebol, Musas, Pequim 2008

O Brasil perdeu o ouro no futebol feminino para as americanas, da excelente goleira Hope Solo, de novo. O pódio repetiu Atenas 2004, com EUA em 1º, Brasil em 2º e Alemanha em 3º.

Apesar dos erros o jogo foi bom. Emocionante até o fim. O Brasil dominou as ações e foi melhor, mas levava sufoco nos contra-ataques. A bola não entrou no fundo das redes da americana Solo e o Brasil levou um gol num chute cruzado e forte.

Galvão Bueno: “É a prata mais bela e a mais triste”.

Vôlei de quadra

Mais cedo, a seleção de vôlei feminina detonou as atuais campeãs olímpicas em casa por 3×0. Continua sem perder um único set. A final será também contra as americanas. Espero que o final seja diferente. Paula Pequeno nelas!

Vôlei de praia

Sem muita surpresa, Walsh and May ganharam a medalha de ouro sem perder um único set. Na final, as chinesas até que jogaram bem, mas a China é fraca demais. Nem no vôlei de praia! Nem as cheerleaders!!! Precária organização chinesa, poderiam ter feito curso na Argentina.

A chuva com o uniforme branco das americanas tornaram o jogo mais interessante.

Talita e Renata perderam o bronze para a outra dupla chinesa, para o desespero dos nossos amigos.

Mais medalha na vela

Bruno Prada e Robert Scheidt ganharam a prata depois da última regata e de muita confusão. Depois de um começo muito ruim, os brasileiros se recuperaram e chegaram entre os primeiros para a última regata. Garantiram a prata, 4ª medalha olímpica de Scheidt.

Outros

Só decepção. Rodrigo Pessoa, bem cotado na final dos saltos, acabou em quinto. Jadel Gregório com “a segunda melhor marca do ano no salto triplo” não foi bem e acabou em sexto.

Vale a pena ver de novo

O ouro mais fácil dos jogos.

n

Era possível torcer contra a goleira dos EUA, Hope Solo?
Total Votes: 91 Started: August 21, 2008 Back to Vote Screen

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