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Posts Tagged ‘Estrutura’

Pleno Pleito ao Direito Divino

March 10th, 2014 | 53 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2014, Flamengo, Fluminense, Observatório, Vasco

Fluminense, Flamengo e Vasco (esse aqui eu não achei no site dos caras) estão jogando para galera em umas daquelas infindáveis brigas com FFERJ cheias de blá blá blá com regulamentos, repasses, negociações e tal do negócio que frequentam há mais de século.

Sem me alongar, seu JORNAS favorito (e o mais odiado também, porque em verdade será qualquer JORNAS) irá apoiar Fluminense, Flamengo e Vasco e ainda vai ficar a cornetar o Botafogo por não serguir a manada revolucionária que nada revoluciona. Só que isso pouco me importa, é problema de quem a essa altura ainda segue gurus.

O que me importa tão somente é registrar por aqui um pedacinho da demanda do trio Eugenista, sem me preocupar com os pormenores, de mais um pouco de Eugenismo oficial.

Direito Divino

Determinismo

Eu, Eugenista futebolero convicto apoio, especialmente porque acho que meu time é um dos mais beneficiados no Brasil com essa cultura Eugenista determinista de 12 Grandes. Só quero saber como fazem para dormir o sono dos justos a turma moralista que brada por critérios técnicos com o malfadado e casuístico Estatuto do Torcedor (aplicável somente em determinadas demandas e para o futebol) e que por certo para baterem na Federação (que é um inimigo deveras conveniente) apoiaram o pleito Eugenista que relega os nanicos a grandes centros de formação de atletas e descoberta de novos talentos.

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Proposta para o Campeonato Brasileiro

January 10th, 2014 | 331 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro, Estrutura

Acreditem, na verdade, a proposta seria para todo o calendário, mas como não quero escrever um livro, e o rolo – por enquanto – resume-se ao Campeonato Brasileiro, é nele que se foca por ora.

A proposta é simples, apesar de tentar equilibrar as mais variadas exigências das partes, sejam clubes, federações, televisão, JORNAS e ratos de internet (tuiteiros, blogueiros e assemelhados): mata-mata e pontos corridos; eugenia e inclusão; liga de clubes e CBF; regionais, estaduais e torneio nacional. O resultado de tanto equilíbrio é que ninguém fica completamente contente, mas todo mundo acaba ganhando um pouco também.

A “Lampions League” é uma realidade. Fez tremendo sucesso, tanto que a CBF resolveu fazer uma similar para os clubes do Norte/Centro-Oeste (a Copa Verde). Os clubes dessas regiões sofrem com seus estaduais, e não conseguem inserção nos torneios nacionais.

Eugenistas gostariam de ver os clubes grandes jogando contra si, e não aturam pequenos. E, falando em pequenos, isso inclui grandes regionais de estados periféricos (eu sei falar um pouco de ‘esquerdês’). Tampouco gostam de viagens longas e desgastantes.

JORNAS adoram pontos-corridos, porque fazem se sentir como se estivessem na Europa. Eles tampouco aturam ter que cobrir os pequenos. Se pudessem, só falariam dos grandes o tempo todo. Não, espera, eles já fazem isso.

A viúvas do mata-mata (por exemplo, eu!), gostariam de ver uma final. A TV também gosta. Ela adora pontos-corridos porque pode mostrar os mesmos times até a última rodada, mas sente falta daquela audiência das finais.

Tendo isso em mente é que eu sugeriria resolver o atual imbróglio de liminares da forma que segue.

I. Campeonato Brasileiro de Primeira Divisão (56 clubes, 29 datas)

I.1 Fase Regular – Regionais (26 datas)

Haveria quatro ligas com 14 clubes cada, regionalizadas. Os clubes seriam esses, de acordo com a classificação final do Brasileirão 2014 (todas as divisões):

Liga Rio-São Paulo (estados de RJ e SP)

– Botafogo, Santos, São Paulo, Corinthians, Fluminense, Flamengo e Palmeiras (A); Portuguesa, Vasco da Gama, Ponte Preta, Bragantino e Oeste (B); Guaratinguetá e São Caetano (C).

Liga Sul-Minas (estados de RS, SC, PR e MG)

– Cruzeiro, Grêmio, Atlético Paranaense, Coritiba, Internacional, Criciúma, Chapecoense e Figueirense (A); Joinville, Paraná, América Mineiro, Avaí e Boa (B); e Caxias (C).

Liga Nordeste (“Lampions”, estados de ES, BA, SE, AL, PE, PB, RN e CE)

– Vitória, Bahia e Sport (A); Náutico, Icasa, Ceará, América, ABC e Santa Cruz (B); ASA, Treze, Fortaleza, CRB e Botafogo (C).

[nota: ao contrário da CBF, eu entendo fazer mais sentido colocar o Espírito Santo com os estados nordestinos, e Maranhão e Piauí com os do Norte e Centro-Oeste]

Liga Verde (estados de GO, DF, MS, MT, MA, PI, TO, PA, AP, RO, RR, AM e AC)

– Goiás (A); Atlético Goianiense, Sampaio Corrêa, Luverdense e Vila Nova (B); Paysandu, Águia de Marabá e Cuiabá (C); Brasiliense, CRAC, Rio Branco, Mixto, Plácido de Castro e Nacional (D).

Nesta fase, os clubes jogam em turno-e-returno dentro das próprias ligas, o que equivale a 26 rodadas. Os campeões, e somente os campeões de cada liga, classificam-se para as semifinais. Com isso, a aura dos pontos-corridos é preservada.

Os eugenistas podem reclamar um pouco, mas é fato que dos 26 jogos dos grandes de Rio e São Paulo, 14 são entre si. Ao diminuir o número de jogos (38 para 26), aumentou-se o percentual de partidas eugenistas no campeonato para cada clube. Ademais, diminuiu-se os jogos contra os pequenos, e as viagens evaporaram. E como os melhores clubes de 2013 ficaram na Sul-Minas, fica fácil para os JORNAS-MORES do Brasil mentirem que o bom do futebol local está na cidade deles sem poderem ser contestados com fatos; que são sempre desagradáveis, teimando em se opor às teorias deles.

Ninguém de fora recebe mais os grandes de Rio e São Paulo, em compensação, os clubes do Nordeste, Norte e Centro-Oeste foram alçados à condição de clubes de Primeira Divisão, e o título regional os catapulta para as semifinais do torneio nacional. Todos os torneios regionais estão no mesmo nível.

O Bom Senso F.C. fica feliz porque se reduz o número de datas!

A TV pode reclamar em ter que pagar 4 campeonatos ao invés de 1, mas como ela já negocia com cada clube individualmente, isso não será tanto problema. Ela também pode desgostar que não pode ter semifinais com o trio-de-ferro paulistano mais Flamengo, mas as disputas na Fase Regular entre eles devem, ou deveriam, compensar. Além do mais, hoje, essa possibilidade tampouco existe. A fase final desta sugestão é bônus, e deve ser encarada como tal.

I.2 Fase Final (4 clubes, 3 datas)

Os clubes campeões são classificados de 1º a 4º de acordo com a campanha na Fase Regular. Enfrentam-se nas semifinais: 1º x 4º; 2º x 3º.

As semifinais são em dois jogos, o mando do segundo jogo é dos times com melhores campanhas na Fase Regular. O regulamento é como o da Copa do Brasil: em caso de empate no placar agregado das duas partidas, avança quem fez mais gols fora; persistindo a igualdade, pênaltis. Os vencedores vão para a Final.

A Final é em jogo único, no Estádio Nacional em Brasília. Em caso de empate, há prorrogação de 30 minutos; persistindo a igualdade, pênaltis.

I.3 Acesso, Rebaixamento e Permanência

Ao final da Fase Regular, os dois últimos colocados de cada Liga são rebaixados. Nos seus lugares, entram campeão e vice da Segunda Divisão.

Já as equipes classificadas em 11º e 12º lugares disputam um torneio com outros seis clubes advindos da Segunda Divisão. São divididos em duas chaves de 4 equipes, com um time de Primeira Divisão em cada uma. É disputada em duas fases: semifinais e final; ambas as etapas em jogo único (os times da Primeira Divisão sempre têm o mando).

Os campeões de cada chave jogam a Primeira Divisão na temporada seguinte.

 

II. Campeonato Brasileiro de Segunda Divisão (112 clubes, 28 datas)

Não há um campeão, mas quatro. As regiões não se encontram na Segunda Divisão.

II.1 Fase Regular (26 datas)

Cada Região é dividida em duas ligas com 14 clubes cada. Jogam em turno-e-returno. Os campeões de cada Liga classifica-se para as finais e garantem acesso à Primeira Divisão da temporada seguinte.

As equipes classificadas entre 2º e 4º de cada liga disputam o Torneio de Permanência contra as equipes vindas da Primeira Divisão (ver I.3 acima).

As ligas são:

Região Rio-São Paulo

Liga Rio (estado do RJ)

Liga São Paulo (estado de SP)

Região Sul-Minas

Liga Anita Garibaldi (estados de RS e SC)

Liga Paraná-Minas (estados de PR e MG)

Região Nordeste

Liga Atlântica (estados de ES, BA, SE e AL)

Liga Fernando de Noronha (estados de PE, PB, RN e CE)

Região Verde

Liga Oeste (estados de MS, MT, RO, AC, AM e RR)

Liga Araguaia-Tocantins (estados de GO, DF, TO, PI, MA, PA e AP)

 

II.2 Fase Final (2 jogos)

Os campeões de cada liga classificam-se para as finais regionais. Jogos em ida-e-volta, mesmo regulamento da Copa do Brasil, etc.

II.3 Acesso, Rebaixamento e Permanência

 Tanto o número de clubes rebaixados quanto os de promovidos dependerá dos ajustes para fechar a conta das Ligas em 14 clubes cada. No entanto, sempre subirá ao menos um de cada “Torneio de Acesso” (8 ao total).

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Um lugarzinho no Maraca para a Torcida do Goiás

November 6th, 2013 | 23 Comments | Filed in Copa do Brasil 2013, Estrutura, Flamengo, Goiás

A torcida Urubulina anda brava com os lugares não comercializados no Maracanã para a semifinal da Copa do Brasil. Os torcedores do Goiás terão além dos ingressos para ocupação, a necessidade logística de um vazio circundante para sua acomodação, como explica o GEPE:

Podemos sentar, tentar achar alguma solução com o Consórcio e o Corpo de Bombeiros para a final. Mas de segunda-feira para terça não resolveríamos para esse jogo. O trabalho do Flamengo é pensar no futebol, o meu é zelar pela segurança de todos que vão ao estádio. Seria necessário refazer esse acesso às arquibancadas. Seria uma obra de estrutura, porque o acesso é um só para o setor inteiro. Mas como fazer isso agora, com a Copa já no ano que vem? Depois da Copa, a Concessionária pode estudar isso. Até sugerimos barreiras móveis, como usamos em Volta Redonda, mas o problema é o acesso.

Se eu dividir a rampa ao meio, diminuo a capacidade de evacuação da arquibancada. Caso aconteça uma emergência, como eu tiro todo mundo de lá? Eu precisaria colocar uma torcida de cada vez. E aí, para permitir o acesso da primeira, a segunda só conseguiria entrar no intervalo. O torcedor compra ingresso e tem direito de ver o jogo todo. Senão, respondo por isso como abuso de autoridade. E, uma vez que os torcedores estejam dividindo a arquibancada, se o Goiás se classifica, a torcida vai querer comemorar. E a torcida do Flamengo vai se irritar, porque é a casa deles. Como eu protejo esses torcedores? Vou impedi-los de comemorar? Eu entendo a posição do Flamengo, do torcedor do Flamengo que queria mais ingressos, mas são muitos aspectos de segurança que precisam ser vistos.

Foi uma escolha de fundo cultural, absolutamente coerente com as preocupações à respeito de uma torcida que sem o menor pudor justificou pela sua própria violência a retirada de inúmeros mandos de jogo dos rivais em seus estádios como o Botafogo no Engenhão e o Vasco em São Januário, caso esse um dia tivesse querido jogar clássicos por lá (embora jamais quisera). Civilidade de torcida com o rival só funciona em marketing viral.

Ao Flamengo resta o consolo de reclamar com a barriga cheia, pois o GEPE que fora tão inflexível com a impossibilidade do Engenhão receber clássicos (envolvendo o Flamengo, claro) enquanto existia o Maracanã não mandou o time ir jogar em Brasília ou no cu do Conde em nome da propalada Segurança que tão conveniente fora em questões de clássicos ao Flamengo e sua Torcida. Hoje, intenciona racionalmente sentar-se com o Consórcio Maracanã e Corpo de Bombeiros para viabilizar a ocupação total de rubronegristas em jogos futuros com a inconveniente presença de visitantes, o que é o correto diga-se. GEPE, quem te viu, quem te vê.

 

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Manifesto #MIMIMI – Remember, remember the Fifth of November…

September 25th, 2013 | 38 Comments | Filed in Estrutura, Futebol, TV

Arranquei o preâmbulo salvacusístico aludindo o trabalho a um reles devaneio brainstórmico, retirei a menção final polida que críticas e sugestões seriam bem-vindas e tasquei um CTRL-C CTRL-V sem ler porra nenhuma do desenvolvimento, nem para colocar uma ilustração ou ressaltar uma quote que seja. Poderei cornetear dormindo o sono dos justos.

Por Alexandre N.

Muito se reclama sobre o modelo atual de distribuição de cotas de televisionamento do Campeonato Brasileiro, este onde cada clube negocia diretamente com a emissora de TV. O modelo anterior, onde as cotas eram negociadas por uma entidade que representava os clubes também sofria críticas. Então, tendo em vista que somos um povo naturalmente insatisfeito e corneteiro, por que não analisarmos os modelos seguidos por outros centros? Sendo assim, começamos com o campeonato que possui a fama de ser o mais justo a todos os clubes. Mas será que este modelo é realmente tão justo assim?

A Premier League foi criada no final da temporada 1990-1991, com a promessa de que traria mais dinheiro para os clubes. O acordo dos membros fundadores foi assinado em 17 de julho de 1991 e estabeleceu os princípios básicos para a criação da FA Premier League. A divisão recém-formada teria independência comercial da Football Association e da Football League, dando a FA Premier League licença para negociar a sua própria transmissão e contratos de patrocínio. O argumento dado na época foi que esta renda extra auxiliaria os clubes ingleses poderem competir em pé de igualdade com equipes de toda a Europa (lembrando que os clubes ingleses vinham de um período de banimento que durou cinco anos devido aos incidentes ocorridos na Tragédia de Heysel). E esta Liga funciona da seguinte forma: A Premier League é operada como uma corporação e pertence aos vinte clubes participantes. Cada clube é um acionista com direito a voto em questões como mudanças de regras e contratos. Os clubes elegem um presidente, um diretor executivo e um conselho de administração para a supervisão das operações diárias da Liga. O atual presidente é Anthony Fry, nomeado em 2013, que substituiu Sir Dave Richards, que estava no cargo desde 1999 (e olha que aqui no Brasil este tipo de situação é considerado um absurdo!), e o diretor executivo é Richard Scudamore nomeado em novembro de 1999. A Football Association não está diretamente envolvida nas operações do dia a dia da Premier League, mas tem poder de veto como acionista especial durante a eleição de presidente e diretor executivo e quando novas regras são aprovadas para o campeonato (afinal de contas, posso até deixar você achar que você faz o que quer. Mas na hora que eu disser que amarelo é azul, você abaixa a cabeça, aceita e não discute).

A temporada de estreia da nova Liga foi a de 1992-1993, e para esta temporada (e todas a outras que se sucederam) foi definido pelos 22 clubes fundadores (número que foi diminuído para 20 em 1995) que a divisão das novas cotas de televisionamento negociadas seria feita da seguinte forma:

  • 50% do total são compartilhados igualitariamente entre os 20 clubes que disputam a competição;
  • 25% baseado em mérito, de acordo com a posição final do clube na Liga, sendo que o primeiro colocado recebe vinte vezes o valor do último;
  • 25% variam pela audiência e pelo número de jogos do clube exibidos pela emissora de TV (cada clube terá, no mínimo, dez jogos transmitidos);
  • O valor da venda dos direitos de transmissão para outros países é dividido igualmente entre os clubes.

A Liga vendeu os direitos de transmissão dos jogos para o canal fechado BSkyB. Cabe ressaltar que na Inglaterra é ilegal assistir ou gravar programas de TV sem ter licença. Lá existe uma única empresa de transmissão de TV aberta, a BBC, que não transmite propaganda. O canal é sustentado pelos próprios telespectadores mediante o pagamento de um imposto chamado TV License e há uma diferença de valores de acordo com o tipo de exibição desejada. Atualmente, o valor de transmissão em cores custa £ 145,50 e em preto e branco £ 49,00, sendo que este valor pode ser pago anualmente ou de forma parcelada (mensalmente ou mesmo semanalmente). A primeira venda de direitos de transmissão para a BSkyB foi por 304 milhões de libras, contrato válido por cinco temporadas. O contrato seguinte, que seria válido a partir da temporada 1997-1998, teve seu preço aumentado para 670 milhões e teve duração de quatro temporadas. O terceiro contrato foi um negócio de 1,024 bilhão de libras com a BSkyB para três temporadas, de 2001-2002 a 2003-2004. O campeonato conseguiu 320 milhões com a venda de seus direitos internacionais por um período de três anos, de 2004-2005 a 2006-2007. Os direitos foram vendidos de território por território. O monopólio da BSkyB foi quebrado a partir de agosto de 2006, quando a Setanta Sports recebeu os direitos de exibir dois dos seis pacotes de jogos disponíveis. Isso ocorreu após uma insistência por parte da Comissão Europeia de que os direitos exclusivos não devem ser vendidos para uma única empresa de televisão. BSkyB e Setanta pagaram um total de 1,7 bilhão de libras, um aumento de dois terços. A Setanta também tem direito a um jogo ao vivo às quinze horas exclusivamente para os telespectadores irlandeses. A BBC manteve os direitos para mostrar os melhores momentos das mesmas três temporadas (em Match of the Day) por 171,6 milhões, um aumento de 63% sobre os 105 milhões de libras que pagava no período de três anos anterior. A Raidió Teilifís Éireann transmite o pacote de melhores momentos na Irlanda. Os direitos de transmissão televisiva para o exterior foram vendidos por 625 milhões, quase o dobro do contrato anterior. O total arrecadado a partir desses acordos foi de mais de 2,7 bilhões de libras, dando aos clubes da Premier League uma renda média de cerca de quarenta milhões por ano entre 2007 e 2010.

Os contratos de direitos televisivos entre a Premier League e a BSkyB tem enfrentado acusações de ser um cartel e vários processos judiciais surgiram como resultado disso. Uma investigação da Office of Fair Trading em 2002 estabeleceu a BSkyB como dominante no mercado de esportes da TV paga, mas concluiu que não haviam motivos suficientes para a alegação de que a empresa tinha abusado da sua posição dominante. Em julho de 1999, o método da Premier League de venda de direitos coletivamente para todos os clubes membros foi investigado pelo Tribunal de Práticas Restritivas do Reino Unido, mas foi concluído que o acordo não era contrário ao interesse público. O pacote da BBC de melhores momentos em noites de sábado e domingo, serão exibidos até 2016. Direitos de televisão só para o período de 2010 a 2013 foram comprados por 1,782 bilhão de libras. Em 22 de junho de 2009, devido a problemas encontrados pelo Setanta Sports, depois que não conseguir cumprir o prazo final de pagamento de 30 milhões de libras para a Premier League, a ESPN foi premiada com dois pacotes de direitos do Reino Unido, contendo um total de 46 partidas que estavam disponíveis para a temporada de 2009-2010, bem como um pacote de 23 jogos por temporada, de 2010-2011 a 2012-2013. Em 13 de junho de 2012, a Premier League anunciou que a BT tinha adquirido 38 jogos por temporada de 2013–14 a 2015–16 por 246 milhões por ano. Os 116 jogos restantes foram retidos pela BSkyB, desembolsando um total de 760 milhões de libras por ano. Os direitos para transmissões domésticas do período entre 2013 e 2016 subiram para 3,018 bilhões de libras, ou um bilhão de libras por ano, um aumento de 70,2% em relação aos direitos do triênio anterior.

Para a temporada 2013-2014 a Premier League distribuiu um total de 972,1 milhões de libras para os clubes, que foram distribuídos da seguinte forma:

CLUBE

IGUAL

MÉRITO

JOGOS TRANSMIT.

DIR. INTERNACIONAIS

TOTAL

MAN UTD

£13.803.038,00

£15.117.620,00

£12.961.615,00

£18.931.726,00

£60.813.999,00

MAN CITY

£13.803.038,00

£14.361.739,00

£11.047.387,00

£18.931.726,00

£58.143.890,00

CHELSEA

£13.803.038,00

£13.605.858,00

£8.654.602,00

£18.931.726,00

£54.995.224,00

ARSENAL

£13.803.038,00

£12.849.977,00

£11.525.944,00

£18.931.726,00

£57.110.685,00

TOTTENHAM

£13.803.038,00

£12.094.096,00

£11.047.387,00

£18.931.726,00

£55.876.247,00

EVERTON

£13.803.038,00

£11.338.215,00

£7.697.488,00

£18.931.726,00

£51.770.467,00

LIVERPOOL

£13.803.038,00

£10.582.334,00

£11.525.944,00

£18.931.726,00

£54.843.042,00

WEST BROM

£13.803.038,00

£9.826.453,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£48.344.477,00

SWANSEA

£13.803.038,00

£9.070.572,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£47.588.596,00

WEST HAM

£13.803.038,00

£8.314.691,00

£7.697.488,00

£18.931.726,00

£48.746.943,00

NORWICH

£13.803.038,00

£7.558.810,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£46.076.834,00

FULHAM

£13.803.038,00

£6.802.929,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£45.320.953,00

STOKE CITY

£13.803.038,00

£6.047.048,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£44.565.072,00

SOUTHAMPTON

£13.803.038,00

£5.291.167,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£43.809.191,00

ASTON VILLA

£13.803.038,00

£4.535.286,00

£7.697.488,00

£18.931.726,00

£44.967.538,00

NEWCASTLE

£13.803.038,00

£3.779.405,00

£8.654.602,00

£18.931.726,00

£45.168.771,00

SUNDERLAND

£13.803.038,00

£3.023.524,00

£7.697.488,00

£18.931.726,00

£43.455.776,00

WIGAN

£13.803.038,00

£2.267.643,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£40.785.667,00

READING

£13.803.038,00

£1.511.762,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£40.029.786,00

QPR

£13.803.038,00

£755.881,00

£6.261.817,00

£18.931.726,00

£39.752.462,00

OBS: Os clubes estão dispostos na tabela de acordo com a sua classificação no campeonato 2012-2013 e as informações sobre valores foram retiradas daqui.

Tendo em vista todas estas informações, podemos perceber as seguintes questões importantíssimas sobre este modelo:

1 – Quem define qual clube dá mais audiência e com isto, poderá ter mais jogos transmitidos na TV? Afinal de contas, podemos tomar como exemplo o Chelsea, que na temporada 2012-2013 era o campeão do maior torneio de clubes da Europa e dos quatro grandes ingleses (Man Utd, Arsenal, Chelsea e Liverpool) foi o que teve menos jogos transmitidos, recebendo o mesmo valor que o Newcastle, clube promovido da segunda divisão?

2 – Qual a melhor maneira de evitar que um clube recém-promovido da segunda divisão não lute para cair, já que a diferença financeira entre eles é tão grande? Será que um clube nesta condição vai ter que ser vendido a um novo rico, como por exemplo, o Cardiff City?

3 – Qual a credibilidade do campeonato, já que várias vezes muitas partidas foram decididas com lances polêmicos a favor do maior campeão do atual milênio?

Será que somente com estes questionamentos iniciais não podemos dizer que o modelo não é assim tão diferente do aplicado aqui no Brasil?

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Conheça o Maracanã

June 27th, 2013 | 6 Comments | Filed in Copa das Confederações 2013, Estrutura

Eu e o Maracanã

Saindo de Brasil 2×2 Inglaterra freei a vontade de postar sobre as impressões do estádio. Consenso interno determinava que jogos de clubes eram primordiais para tal avaliação, especialmente no tocante à acústica. Todavia, os jogos da Copa das Confederações foram suficientes e a Trilogia Maracanã chegou ao seu fim. É possível determinar de forma superficial sem arroubos sentimentais e sociológicos o que é, ou o que poderia ser, o Maracanã.

Em essência o Maracanã não difere daquele que antes existia ali. Entrar no estádio já cheio como fiz remeteu a mesma sensação de sempre. Visualmente também não houve grandes diferenças. 70.000 pessoas distribuídas em seus assentos mantiveram a sensação de imponência do estádio. Assentos esses bem confortáveis ainda que por pouco não tenham me pregado a peça de tombar, já que sendo reclináveis acabavam por inexistir no retorno das eventuais levantadas corriqueiras no jogo de futebol. Não é difícil se acostumar.

Barulhentos, mas ordinários

Barulhentos, mas ordinários

A partida do Brasil deu a entender que o potencial acústico do estádio era excelente, mas não foi utilizado durante o jogo. A minha impressão era que a ausência de instrumentos e, vá lá, de torcedores organizados ditando cânticos eram os causadores da áurea torcidal minguada no jogo da Seleção, porém, os jogos seguintes mostraram que meu erro de avaliação consistia em um elemento ligeiramente peculiar, que era maneiro mas que sabotava a acústica do estádio. Bastões infláveis.

Esses bastões infláveis são uma solução para fazer barulho absurdamente superiores a chatice das Vuvuzelas ou a viagem lisérgica granista de Carlinhos Brown. Dois bastonestes por torcedor e o esporro seco já se faz ouvir altíssimo. Som altíssimo que por sua vez matava qualquer possibilidade de se fazer ouvir sons emitidos pela voz, mesmo que em uníssono, e naturalmente impossibilitando sustentar qualquer cantoria mais prolongada. Sem os bastões nas partidas da Copa das Confederações o que se viu foi a torcida se manifestando como ditavam as partidas bem a caráter de uma tradicional partida de futebol. Torcida Organizada não serva para nada, reforço o Parecer.

No jogo neutro, visualmente inferir preferência para Itália ou México era complicado. Aparentemente as arquibancadas salpicavam-se com o verde predominando sobre o azul, mas o hino italiano falou mais forte. O jogo prosseguiu com aplausos a toda jogada ofensiva e comemorações nos 3 gols da partida, 2 italianos e 1 mexicano. Já entre Espanha e Taiti a coisa mudou de figura porque o time da casa se fez presente nas arquibancadas que por um misto de deboçagem e empatia segurava cânticos e apoio perene ao azarão e repúdio aos Campeões do Mundo. Repúdio que não calava o som de comemoração de gols dos que torciam pelos espanhóis.

Felipão observa - Brasil 2x2 Inglaterra

O calcanhar de aquiles do Maracanã 2000-2010 sem sombra de dúvidas era seu escoamento canhestro estrangulado pela supressão das rampas superiores para a instalação dos camarotes na base da gambiarra. O Bode foi retirado da sala e até mais organizado com a junção das vias que outrora destinavam-se exclusivamente às cadeiras e geral. Para jogos sem separação de torcidas funcionou à contento.

Zona de vivência já dentro do complexo

Zona de vivência já dentro do complexo

A ampliação do espaço do estádio ao seu entorno, tanto com a criação da zona de convivência após a área de revista quanto à limitação da circulação de automóveis dando o espaço aos espectadores da partida criaram tranquilidade afetada apenas por questões pontuais que puderam ser combatidas seja com esmorecimento em revista ou com flexibilidade em deslocar excesso temporário para entrada por outro setor desafogado. O aspecto acesso carece, entretanto, de ser verificado para condições mais cotidianas sem esquema especial de trânsito no entorno.

Com dois jogos nas costas, tive a oportunidade de testar o terceiro na ótica de quem usa cadeira de rodas e, nesse aspecto, o estádio recebeu todos os elogios possíveis. Acessos, cadeiras, telões e banheiros. Em diversos patamares e setores do estádio existe a presença de locais destinados a gente na cadeira de rodas e seu acompanhante. Locais com posicionamente privilegiado mas organicamente inseridos na composição popular do estádio permitindo a integração com a torcida. Esses locais privilegiados, entretanto, pareceram chamariz dos torcedores com hemorroidas que por diversas vezes paravam por ali para dar uma espiadinha no jogo e só saiam quando levavam uma saraivada de reclamações da galera ou quando um voluntário intimava-o a ir procurar seu lugar.

A deficiência mais gritante em minha experiência foi o acesso aos produtos de alimentação. Mesmo que diversos pontos de abastecimento tenham sido colocados as filas demoravam a se extinguir e quem não curte perder nada de uma partida simplesmente não consegue comprar alguma coisa. Eu passaria o jogo a seco não tivesse quem se dispusesse a perder o gol de Balotelli por mim. Os banheiros sempre vazios e tranquilos mereciam maior fluxo proveniente da cervejinha de volta ao Maracanã.

Fachada lateral escrotizada em prol da acessibilidade

Fachada lateral escrotizada em prol da acessibilidade

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Por onde anda o Justiçamento Pontocorridista?

April 22nd, 2013 | 26 Comments | Filed in Campeonato Paulista 2013

O primeiro turno do Campeonato Paulista 2013 chegou ao seu fim, virou poeira, escafedeu-se. Ficou o segundo turno, que uns tantos (e coloca tantos nisso) preferem chamar de fase final ou fase do mata-mata, com suas quartas-de-final em perna única definidas. Sem breakpoints pelo caminho como uma Taça Guanabara aqui ou um Torneio Farroupilha acolá, o JORNISMO pouco se alimentou das inúmeras histórias que as partidas entre 20 equipes por São Paulo com farta transmissão televisiva tenham casuado além da sarrafada que o Porco levou do futuramente rebaixado Mirassol.

Em deflagrada e contínua campanha contra 700 times brasileiros em prol de 12 times de meia dúzia de cidades, JORNAS batem insistentemente em Estaduais com mil subterfúgios a fim de ludibriar a própria consciência e dormir uma bela noite de sono com a sensação de ter lutado pelo tal do futebol brasileiro. Porém, os Donos dos JORNAS precisam de um afago e é de bom tom que os mesmos não canibalizem por completo seu ganha-pão insaciáveis pela Agenda.

Eugenismo Paulista

Eugenismo Paulista

A hora do afago chegou. No Paulista é agora não importa o que tenha sido feito ou que virá a ser feito. A história a ser contada será dos Eugenistas e será no mata-mata como sintetizou perfeitamente o genial Mário Alberto. Pelo senso comum, Mogi-Mirim, Ponte Preta, Penapolense e Botafogo poderiam ter entrado via sorteio, sem história, sem lenga-lenga.

Nesta faceta do afago aos patrões, o 2º turno do Paulistão será contado em verso e prosa por partidas emocionantes que culminarão na proliferação de argumentos definitivos para a redução de fases classificatórias, partindo-se direto para tais jogos eliminatórios, decisivos e emocionantes recheados de Eugenistas. Pela festinha Eugenista nos Estaduais, o senso comum silencia aquela tal Justiça dos Pontos Corridos que tanto propalaram para matar com o 2º turno enxuto dos Brasileiros pré-2003. Bando de fidaputi.

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Lédio Carmona elogiou o Carioca, de novo

February 19th, 2013 | 112 Comments | Filed in Estrutura, RJ

Nem entrarei no mérito, pois discordo, claro!, mas acho que posso conceder este ponto para ele: com todos os seus defeitos, o Carioca funciona.

Mas o Saulo fez um ponto hoje, faltam clássicos, que eu gostaria de considerar. Será possível conciliar o Lédio e o Saulo e fazer um Carioca que preserve os pontos positivos da fórmula atual, mas aumente o número de clássicos?

CHALLENGE ACCEPTED!

Vamos lá! Mantenho os dezesseis clubes e as duas taças.

Olaria x Madureira

Taça Rio – Os 16 clubes são divididos por sorteio em 4 grupos de 4. Os potes para o sorteio seriam os seguintes, considerando proximidade e relevância:

Pote 1 – Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama;
Pote 2 – Bangu, Duque de Caxias, Madureira, Olaria;
Pote 3 – Boa Vista, Friburguense, Macaé, Quissamã;
Pote 4 – Audax, Nova Iguaçu, Resende, Volta Redonda.

Cada grupo seria formado por um clube de cada pote.

Na primeira fase, os times jogariam uma vez contra as equipes do mesmo grupo (3 jogos) e uma vez contra equipes do mesmo pote (3 jogos). Total: 6 datas.

Os últimos de cada grupo não podem ir para as finais. Classificam-se 8 times para a Fase Final: os campeões de cada grupo, mais as 4 equipes com melhor campanha (excetuando-se os quartos colocados de cada grupo). Os campeões de cada grupo são os cabeças-de-chave 1 a 4 de acordo com a campanha; os demais são 5 a 8, também de acordo com a campanha.

Quartas-de-Final, Semifinal e Final em jogo único (3 datas). As equipes melhores classificadas têm a vantagem do empate.

Quartas-de-final: (1) x (8); (2) x (7); (3) x (6); (4) x (5). Os classificados são reclassificados, respeitada a ordem das quartas-de-final.
Semifinais: (1) x (4); (2) x (3). Os classificados fazem a final.

Total: 9 datas.

Taça Guanabara – Os oito classificados para as Finais da Taça Rio disputam a Taça Guanabara. Na Primeira Fase, todos jogam contra todos em turno único (7 jogos). Os 4 primeiros se classificam para a Fase Final.

Semifinal e Final em jogo único (2 datas). As equipes melhores classificadas têm a vantagem do empate.

Semifinais: (1) x (4); (2) x (3). Os classificados fazem a final.

Total: 9 datas.

Final – Os campeões de cada Taça se enfrentam na Final do Campeonato em ida-e-volta (2 jogos), sem vantagem. Em caso de empate em pontos e no saldo de gols simples, o título é decidido nos pênaltis.

Total: 20 datas

Taça Eduardo Vianna – As 8 equipes eliminadas na Taça Rio disputam a Taça Eduardo Vianna, torneio por pontos corridos em turno-e-returno (14 datas). Quem fizer mais pontos é campeão, os 2 últimos caem para a Segunda Divisão.

Total: 20 datas.

Que tal? Acho que consegui.

Abraço.

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Quem topa discutir o futebol de Ricardo Teixeira?

May 18th, 2012 | 78 Comments | Filed in Estrutura

Imaginemos um pizzaiolo preparando uma pizza deliciosa, coisa de outro mundo. Adicionalmente, este pizzaiolo é um mafioso siciliano. Caso o crítico gastronômico seja perguntado sobre o sabor da pizza deverá dizer que esta é ruim e não presta pois quem preparou é criminoso?

Ricardo Teixeira é um mero dirigente de Federação. Se ele rouba ou não rouba, se ele estupra ou não estupra, se ele faz doações de caridade no Natal ou não faz doações de caridade no Natal, se leva o neto na natação ou não leva o neto na natação não me interessa, ou ao menos não entra no escopo do que pretendo discutir sobre futebol.

O que me interessa é como a gestão dele influencia na organização do futebol que acompanho, o resto fica para quem trabalha ou milita na área criminal e política.

Se alguém tem interesse a vasculhar os procedimentos do sujeito, que faça. É até bom que faça. Cada um com suas motivações. Somente observo com certa curiosidade, e aí volta a me interessar, que as discussões futeboleras focam demasiadamente nesse aspecto relegando a um plano irrelevante o que foi feito no período de mais de 20 anos.

Institucionalmente foi bom, foi ruim? Não se sabe. Como a palavra de ordem é defenestrar o ladrão, ninguém perdeu tempo em discutir o administrador, o que fez-se de bom ou ruim para o tal futebol brasileiro.

A renúncia de Ricardo Teixeira já saiu do olho do furacão. Seu jornalista predileto não precisa mais noticiar a queda de um presidente em si, o momento, atender a demanda que a pauta proporciona. Peça para ele agora, com calma, traçar uma retrospectiva do que fez o administrador, se é preciso mudar o panorama e em caso positivo, o que e como mudar. Não precisam nem perder muito tempo pesquisando, a TV Globo já fez o trabalho.

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O silencioso gol de Barcos

March 1st, 2012 | 46 Comments | Filed in Campeonato Paulista 2012, Estrutura, Futebol, Linense, Palmeiras

O belo gol de Barcos incensado na narração de Cleber Machado é uma obra prima para os adeptos da #AntiEugenia.

Corem-se os adeptos da #Eugenia que não aceitam (ou não fazem ideia) futebol em mais de meia dúzia de cidades.

Especialmente aquelas com uma das maiores torcidas do Brasil. Torcida que frequenta estádio em um tipo de campeonato que só estarão esvaziados de fato quando todos os brasileiros trocarem definitivamente o futebol por novela como é desejo de quem tem no ganha-pão 10 joguinhos por rodada em rede nacional, e olhe lá.

Fora do escopo Eugenista

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Pânico na RedeTV

February 29th, 2012 | 9 Comments | Filed in Estrutura, Futebol, TV

Vagner Love no Mengão com a grana da RedeTV

Há quase um ano atrás a RedeTV venceu a malfadada licitação do Clube dos 13 para a transmissão em TV aberta dos Campeonatos Brasileiros de 2012 a 2014 que de nada valeu pois os clubes fizeram valer suas vontades individuais, paradoxalmente, coletivizadas pelos mesmos interesses, necessidades e circunstâncias vendendo direitos de transmissão para a TV Globo cada um com seus valores e critérios próprios negociados.

Implosão do Clube dos 13 foi um termo bastante em voga tendo como artíficie eleito por 10 dentre 10 cornetas Ricardo Teixeira e CBF.

Tomando como válida a premissa da arte manipuladora de Ricardo Teixeira, seria justo portanto colocar em seu vasto currículo de realizações mais esse crédito por salvar o futebol brasileiro?

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