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Como fazer um Estadual que valha a pena: versão RS

January 21st, 2012 | 114 Comments | Filed in Estaduais, Estrutura, RS

Minha primeira participação oficial no Blá blá Gol, e já entro defendendo a causa que mais aprecio no futebol brasileiro: os Estaduais. E se vou tratar de Estaduais, falarei daquele mais próximo a mim: o do Rio Grande do Sul. Se é possível fazer algo que preste com o futebol gaúcho, não será problema fazer algo semelhante no resto do País. Este é o meu clássico de início de ano, e trata-se do desenvolvimento do que eu expusera antes do início do Gauchão do ano passado. Sempre pode-se melhorar alguma coisa.

Meu foco é demonstar ser possível colocar todos os clubes para jogar o ano inteiro torneios relevantes dentro da ATUAL estrutura. A idéia é fazer limonada com os limões que a CBF/Globo/cartolagem nos concedem. E é possível.

Eis como organizaria o futebol gaúcho, projetando uma elite de 44 clubes. Vejam bem, é uma elite de 44 clubes. Não são os únicos 44 clubes, a idéia é que a pirâmide se estenda até a várzea, mas os clubes que  pertenceriam a LIGA e que efetivamente disputariam o Campeonato Gaúcho durante o espaço previsto pára os Estaduais no calendário nacional.

Eu não vejo com maus olhos o fato de Noveletto, presidente da FGF, ter criado uma Terceira Divisão, mas desde que se faça o trabalho direito. Reduzir o número de times da Segunda Divisão para deixar os clubes morrerem é ludopedicídio, e isso é inadmissível. O foco tem que ser um calendário anual que abrace o futebol do estado na sua totalidade: da dupla Gre-Nal à várzea. As divisões abaixo da Liga têm que incluir as equipes amadoras e devem ser fortemente regionalizada para que sejam viáveis. E se são viáveis em PORTUGAL também podem ser no Rio Grande do Sul.

Os torneios abaixo da Liga seriam disputadas de abril a novembro (8 meses) e estariam dentro da pirâmide do futebol gaúcho. Assim, os piores times da Liga (a exceção dos clubes que disputam as Séries A, B e C nacionais que estariam protegidos) seriam rebaixados e os melhores da divisão máxima não-pertencente à Liga subiriam. Todo o futebol do Estado estaria devidamente integrado. Ver como isso ocorreria, é assunto para próximos textos. Por ora, fique-se com a Liga.

O calendário da Liga seria dividido em duas partes, e cada parte teria seus próprios torneios e organização. A primeira parte (“Divisão Especial”) corresponderia às datas prevista aos campeonatos estaduais no calendário nacional; já a segunda (“Campeonato Estadual”) seria concomitante aos campeonatos das séries A e B nacionais.

CAMPEONATO ESTADUAL (equivalente à atual “Copa FGF”)

Os clubes da Liga seriam divididos em duas divisões – “Estadual A” e “Estadual B”). As competições seriam disputadas concomitantemente ao Campeonato Brasileiro. Os times que estão nas séries A e B nacionais jogariam com seus times “B”; todos os demais, entram com os titulares.

O “Estadual A” teria 16 clubes (como a atual Primeira Divisão), e seria disputado em turno-e-returno (30 datas) por pontos corridos. Definiria representantes para a temporada seguinte na Copa do Brasil, os classificados para a “Taça de Ouro” do “Gauchão Divisão Especial”, os representantes do estado na “Série D” nacional e os rebaixados para o “Estadual B”.

O “Estadual B” seria composto por duas zonas regionalizadas de 14 clubes (28 clubes restantes). A primeira fase seria disputado em turno-e-returno (26 datas) por pontos corridos dentro das zonas. O título do campeonato seria decidido em série em ida-e-volta (2 datas) entre os dois campeões de zona -que teriam acesso garantido ao “Estadual A” da temporada seguinte. Os piores de cada zona seriam rebaixados, saindo da Liga.

As demais vagas do acesso seriam disputada em torneio mata-mata entre as equipes classificadas entre 2º e 5º de cada zona (4 datas) em cruzamento olímpico. As duas equipes vencedoras disputariam as vagas no “Estadual A” em séries de ida-e-volta (2 datas) contra as equipes colocadas em 13º e 14º lugares do “Estadual A”

Esses torneios por si já garantiriam o funcionamento dos clubes durante todo o calendário. Os clubes se sentiriam estimulados e apoiados para disputarem a Série D nacional. E o investimento não dependeria do resultado nessas competições, porque o calendário do segundo semestre estaria já assegurado. Isso permitiria um maior vínculo com e apoio das comunidades locais.

Isso já faria uma enorme diferença, mas ainda é possível melhorar os estaduais em si. Eis o que eu faria no Gauchão.

GAUCHÃO DIVISÃO ESPECIAL

O calendário estadual seria denominado as equipes da Liga seriam divididas em dois torneios. O principal se chamaria “Gauchão Coca-Cola Taça de Ouro” (se mantido o atual patrocinador); o outro, “Gauchão Taça de Prata” (na falta de patrocínio, mas grita um Banrisul ali, não?!).

O “Gauchão Taça de Ouro” teria uma fórmula simples: 12 clubes, pontos-corridos em turno único, mais uma rodada de clássicos (12 datas). Participariam os clubes gaúchos das séries A, B e C nacionais, mais os melhores classificados do Campeonato Estadual da temporada anterior. O campeão seria considerado “Campeão Gaúcho”.

O “Gauchão Taça de Prata” teria 32 clubes (todos os clubes remanescentes da Liga) divididos regionalmente em 4 grupos com 8 clubes cada. Jogariam em turno único dentro dos grupos mais três jogos contra um adversário de cada outro chave (10 datas). Os campeões de cada chave se classificam para as semifinais, em jogo único. A final -disputada em final-de-semana exclusivo, com transmissão em TV aberta- também seria em jogo único. Como na “Taça de Ouro”, há 12 datas.

Das 23 datas atuais, o Gauchão passaria a ter 12, com dois clássicos assegurados (hoje, só um). Perder qualquer ponto pode ser a diferença entre ser campeão ou vice. As equipes mais fortes disputariam o torneio mais importante; e as demais veriam fortalecidas as rivalidades regionais e disputariam a chance de decidir um campeonato em TV aberta. Valorização do produto!

Entretanto, ainda é possível fazer mais. E, assim, entra em cena a “Copa Rio Grande”.

COPA RIO GRANDE

Seria disputada durante o calendário estadual, e teria a participação dos 44 clubes da Liga. Torneio eliminatórias, com etapas disputadas em jogos únicos.

Primeira Fase: 24 clubes;
Segunda Fase: 12 classificados, mais os 20 restantes.

Depois, segue-se com oitavas, quartas, semis e final.

A final seria no último final-de-semana previsto para competições estaduais no calendário nacional. Também aqui, a chance de uma ou duas equipes menores de decidir um título em TV aberta. A TV também garantiria a transmissão de futebol nessas datas, algo que hoje não tem (como no Rio, se um mesmo time vence os dois turnos, se acabou).

No total, seriam utilizadas 6 datas. O campeão receberia uma vaga na Copa do Brasil.

Das 23 datas disponíveis, seriam utilizadas 19. Em 2012, há seis datas em meio-de-semana, sendo que duas não coincidem com Libertadores nem data-Fifa, as quais seriam utilizadas pela Copa Rio Grande. De resto, apenas partidas nos finais-de-semana (a não ser que haja interesse da TV em puxar UM jogo para a quarta à noite).

Futebol perto de casa, voltado para o público NO ESTÁDIO, mas sem esquecer da TV.

É difícil, porém possível.

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Portuguesa assegura 21ª colocação do Campeonato Brasileiro 2011

November 9th, 2011 | 28 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Estrutura, Números

Ao empatar com o Sport Recife, a Portuguesa garantiu matematicamente a 21ª colocação do Campeonato Brasileiro 2011.

Abrindo 10 pontos de diferença para o 22º colocado, Náutico, a Lusa não tem mais como ser alcançada em 2011 e também não chegará no atual 20º, América-MG. Estagnou faltando 3 partidas para o fim de sua participação. Já pode sair de férias como deve desejar o Icasa.

Sua imensa torcida é bem feliz

O Campeonato Brasileiro é disputado em 4 séries com a porta de entrada via Estaduais.

Não se enganem com os Eugenistas que deliberadamente expurgam dos cálculos de médias de público e renda os dados de 3 dessas 4 séries.

Em 2011, a média de público do Campeonato Brasileiro contabiliza 6.225 torcedores por jogo conforme memória de cálculo feita com os dados resumidos colhetados no site da CBF (não me perguntem porque só tem 158 jogos contabilizados na Série A)

Campeonato Brasileiro 2011
Série Total de Público Jogos MÉDIA
A 2.088.642 158
B 1.857.181 350
C 418.830 98
D 584.163 189
TOTAL 4.948.816 795 6225

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Copa do Brasil o ano inteiro com todo mundo

October 12th, 2011 | 27 Comments | Filed in Copa do Brasil, Estrutura

Campeonato Brasileiro Pré-2003

Um caminho a se adotar inevitável, ainda mais levando em conta o histórico de implementações de passos homeopáticos porém sólidos e permantes da administração Ricardo Teixeira. Não à toa grandes clubes o adoram.

O sistema contemplando simultaneamente as duas competições nacionais bem distintas entre si agregando todos os times de ponta do País elimina bizarrices algorítmicas do calendário que penalizavam no ano seguinte as equipes mais bem sucedidas no ano corrente.

Por tabela valoriza-se o Brasileirão de Pontos Corridos, vulgo Morrinhão, que agora passa a fazer mais sentido no calendário dos times de ponta, como ocorre nos regionais europeus, sem a necessidade da gambiarra da adoção de um sistema misto onde se joga um cacetão de tempo para se chegar a uma fase similar às quartas de final de uma… Copa do Brasil, competição que já ocorre no ano.

Dois torneios puro-sangue completos.

http://www.netvasco.com.br/n/98499/copa-do-brasil-passara-por-transformacao-radical-a-partir-de-2013

Copa do Brasil passará por transformação radical a partir de 2013
Domingo, 09/10/2011 – 03:15
Mudança radical
A CBF anunciou ontem o calendário de 2012 do futebol brasileiro, mas a grande novidade ficou para mais tarde. A Copa do Brasil, que ano que vem acontecerá de 7 de março a 25 de julho, vai sofrer mudanças radicais para 2013. Passará a ser disputada de março a novembro, voltará a ter os clubes classificados para a Libertadores e terá mais do que 64 participantes.
O objetivo dessas três mudanças para 2013 é transformar a Copa do Brasil em uma super competição no estilo mata-mata. E a CBF acredita que os clubes vão gostar, já que as cotas de transmissão de TV pagas na Copa do Brasil são bem maiores do que às da Copa Sul-Americana. Estendendo a Copa do Brasil por nove meses do ano será possível contar com os clubes que se classificarem no Brasileiro-2012 para a Libertadores-2013. Essas cinco ou seis equipes entrariam no evento nacional a partir da terceira fase.
Fonte: Coluna Panorama Esportivo – O Globo

Tomando a nota como verdade, entendo que pelo menos uma fase ocorrerá até que se chegue ao número aproximado de 64 times, fazendo com que a 3ª fase onde entrariam os times da Libertadores tenha ao menos 32 times. 5 fases precisam ser vencidas para campeonar. Já está de bom tamanho.

Caso a 3ª fase seja com 16 times, similar à oitavas de final, já começa a ficar escroto. Tanto pela diminuição do caminho, quanto pelo alijamento de vagas nesta fase.

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O Modelo Kfouri-Teixeira: Estaduais ou Nacional? Definam-se

August 27th, 2011 | 77 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Estrutura

A utopia por trás de um Brasileirão, no aumentativo ufanista emulando proselitismo do Brasil Grande de épocas de ditadura militar, seria a integração nacional com representatividade das Federações. Exatamente o oposto do modelo atual idealizado por Juca Kfouri e implementado por Ricardo Teixeira para as séries principais.

O modelo vigente Kfouri-Teixeira do futebol de Série A brasileira é pensado para 12 times em 5 cidades (números que só tendem a diminuir). Modelo voltado não para a prática e difusão do esporte pelas cidades brasileiras, mas para a inclusão do futebol em massa nas televisões e publicações brasileiras, especialmente  as com abrangência de mercado nacional.

Como torcedor de um desses 12 times e morador de uma dessas 5 cidades fico tranquilo por ter meu acesso garantido ao que de melhor o futebol pode proporcionar como entretenimento e espetáculo no País. Existirem ou não Estaduais não mudará minha vida mesquinha. Eu tenho jogo na TV e no estádio, com ou sem a reserva de mercado regional.

É curioso tanto reboliço em função da rodada aberração do Brasileiro, criada e implementada como paliativo a comportamento fraudulentos permitidos pela fórmula de disputa, que já é fartamente preenchida pela parte final dos Estaduais, com jogos efetivamente mais importantes inclusive.

Lédio Carmona twitta com empolgação antecipando uma rodada que nem ocorreu como espetacular:

Não consigo entender essa sanha da imprensa esportiva (a minha) com esse título simbólico do primeiro turno. Os clássicos valem 3 pontos. 3 importantíssimos pontos. Os mesmos das próximas rodadas… Mas a rodada será espetacular. Mas vale 3 pontos. Título, só em dezembro. Ou, quem sabe, ali pelo fim de novembro. Se alimentarmos isso, logo vai ter treinador botando título simbólico no currículo. Menos.

Mais curioso ainda, é a empolgação do idealizador do modelo Eugenista… Juca Kfouri, aliado ideológico (ainda que nutrindo inimizade política) de Ricardo Teixeira:

Um final de semana de arrepiar

Neste final de semana, a 19a. e última rodada do primeiro turno tem oito clássicos estaduais e um regional, bela providência para tentar evitar marmeladas no fim do campeonato, pois a mesmíssima rodada será a última do Brasileirão.

O clássico regional, nordestino, no domingo, no Presidente Vargas, entre Ceará e Bahia. Os outros  clássicos estaduais serão disputados dois no sábado, às 18h, entre Coritiba e Atlético Paranaense, no Couto Pereira e, no Engenhão, entre Fluminense e Botafogo. E mais seis no domingo, quatro às 16h: Palmeiras e Corinthians, no Prudentão, o alvinegro pelo empate para ganhar o turno; Santos e São Paulo, na Vila Belmiro, terceiro tricolor diante do time praiano em uma semana; Flamengo e Vasco, para fazer do Engenhão um Engenhinho; E o Gre-Nal, no Olímpico, o Colorado cheio de si e o Grêmio precisando muito dessa vitória. Finalmente, dois às 18h: Atlético Mineiro e Cruzeiro, na Arena do Jacaré e Figueirense x Avaí, no Orlando Scarpelli.

Perdoe o chavão, mas haja coração!

E ainda teremos manifestações da campanha fora Ricardo Teixeira nos dez estádios, por mais que a Federação Catarinense queira proibi-las. Torcedores do Figueira e do Avaí pensam em levar faixas com os seguintes dizeres: “Fica, Teixeirão! Nós te amamos de paixão”.

Ah, sim, tem também América e Atlético Goianiense, no sábado, em Sete Lagoas. Mas quem se importa?

O futebol dentro dos estádio em amplitude nacional passa necessariamente pelo fim da Eugenia imposta pelo modelo Kfouri-Teixeira. Modelo eugenista que com os pés no chão apóio por ser o único que considero exequível no País de habitantes que gostam de novela e TV, pelo menos no curto prazo.

A luta dos que defendem a popularização do futebol dentro dos estádios é inglória. Bater em Juca e Ricardo não será fácil. Boa sorte. O País agradeceria em quem conseguisse. Só não contem comigo. Sou Eugenista por conveniência clubísticae e geográfica.

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Uma greve incomoda muita gente

June 16th, 2011 | 31 Comments | Filed in Copa 2014, Copa do Mundo, Editorial, Estrutura, Futebol, Observatório

“Belzontinos” e mineiros que somos, batemos no peito confiantes e orgulhosos:

– A abertura da Copa do Mundo no Brasil será nossa! –  dizemos.

– São Paulo, maior cidade do Brasil vai perder a abertura para nós e o Rio só terá a final porque não tem como tirar do Maracanã! – troçamos.

– CHUPA RESTO DO BRASIL! – gritamos.

Não é para menos. Tenho lido na imprensa brasileira que BH é a sede mais adiantada no que tange as obras para a realização da Copa do Mundo de 2014. E não só pelos estádios, Mineirão e Independência, como pelas obras urbanas como restauração da cidade e dos seus pontos principais, abertura de hoteis, entre outras coisas. Mas não é bem assim que a banda tem tocado entre as serras que compõem o domínio de Antonio Anastasia e Márcio Lacerda.

Quem mora em BH tem completa ciência de que o metrô Savassi-Pampulha, talvez a obra mais esperada pela população, não vai sair num prazo menor que os 3 anos que nos separam do primeiro jogo, no fatídico 06 de junho de 2014. Por outro lado, as obras de revitalização do Centro, da Savassi e de outros pontos importantes de Belo Horizonte, continuam a todo vapor.

Mas o que mais preocupa, obviamente, são os estádios. O Independência sofre com um processo licitatório referente à segunda fase da obra, que é alvo de constantes suspensões pelo Tribunal de Contas do Estado. As obras continuam, mas a entrega, que era prevista para esse ano, só deve ocorrer em meados de 2012.

 

Indenpendência ou morte?

Indenpendência ou morte?

Já o Mineirão encontra-se numa situação, no meu ponto de vista, inédita nem tão inédita assim. As obras estão paradas em virtude da greve (isso mesmo, meus caros e caras, GREVE) dos trabalhadores que estão locados na reconstrução do Gigante da Pampulha. Como se não bastasse a paralisação, as demandas do sindicato são um tanto quanto inatingíveis, apesar deste ser o mote de toda as paralisações que conheço.

Mais parado que o Fielzão?

Mais parado que o Fielzão?

Cumpre ressaltar ainda que o grande problema de BH é a disponibilização de leitos de hospedagem para a turistada que for comparecer. Apesar do ritmo acelerado na construção de hoteis para aproveitar esse aporte enorme de dinheiro que a Copa do Mundo proporciona, acredito que o déficit ainda não foi sanado. Penso, inclusive, em alugar o meu apartamento.

Os governantes e responsáveis pelo planejamento que visa o mais importante evento esportivo do Mundo que abram o olho. É a chance de mostrarem o quão importante Belo Horizonte é para o Brasil e o quanto sua administração pode ser um modelo para todas as outras. Mas para passar uma vergonha tão grande quanto a que São Paulo passou, não demora um café-com-pão-de-queijo.

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Nordestinos nos Campeonatos Brasileiros

December 16th, 2010 | 28 Comments | Filed in Estrutura, Futebol, Números

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Nordestinos tiveram seu auge em número de participantes no período em que o Campeonato Brasileiro expandiu-se territorialmente e inchando em número de clubes. Entendia-se na divisão das vagas que o Nordeste deveria abocanhar aproximadamente 30%, provavelmente pelo número de Estados na Região, especulo.

Os Eugenistas de 87 estimaram que o tamanho do Nordeste no futebol brasileiro era de 12,5% destinando de forma traumática apenas duas vagas na liga do Clube dos 13, para Bahia e Santa Cruz.

Apesar do radicalismo da ação, os Eugenistas não estavam longe do valor que de forma serena e sem maiores traumas, Ricardo Teixeira implementou ao tratar igualitariamente cada clube federado deixando que as forças nacionais se acertassem e definissem dentro de campo.

Pensando em termos de Série A do futebol brasileiro, com 20 clubes e sem subsídios regionais, o Nordeste Brasileiro tem e terá entre 15% e 25% de participação. Faça-se o que quiser na organização do futebol daquela região, assim será.

Aumentará se a grana começar a chover por lá. Não necessariamente a do futebol.

Quem torce pelo formento do futebol da Região não deveria se preocupar em reinvindicar uma Copa Regional e juntar pobretões. Deveria torcer para que Dilma vá além no trabalho que o Governo vem fazendo no Nordeste e passe para o estágio de atrair empresas diversas com grana e investimentos na região, aproximando os indicadores sócio-econômicos do Sudeste e Sul, condição sine qua non para que cidades possam sustentar futebol de 1ª Divisão, artigo de luxo no Mundo todo.

Gráfico não-emporcalhado

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O Custo Z

March 25th, 2009 | 4 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2009, Estrutura, Justiça

Um estádio tem uma capacidade Y de torcedores. Sabe-se que no pior caso de divisão das torcidas é necessário uma folga Z de lugares vazios, venda-se apenas X. Onde X = YZ.

Entende-se que como Y é uma constante para majorar a receita X, um Mandante tenha de trabalhar na diminuição de Z.

À medida que caminhamos para o estado máximo de cidadania e civilidade, Z tende a zero, fazendo com que X tenda a Y. Por outro lado, enquanto se caminha para o sentido da barbárie, necessita-se por questões de segurança que Z tenda a Y, obrigando para manter o equilíbrio da equação que X tenda a zero. Como melhor explicado nas equações abaixo:

Conclusão:

Quanto maior o grau de civilidade, menores serão as perdas inerentes ao Custo Z associado à barbárie e maiores serão as arrecadações com bilheterias.

Jeitinho Brasileiro:

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Raulino de Oliveira liberado

January 31st, 2008 | 8 Comments | Filed in Futebol

Não pessoal. O Volta Redonda não vai poder mandar seus jogos contra grandes em seu estádio no Estadual do Rio de Janeiro de 2008. (link para a planilha Excel com o resumo dos Laudos Técnicos dos estádios que poderão ser usados na competição)

Mas seu estádio está liberado para ser usado na Copa do Brasil, oferecendo condições inclusive para ser utilizado em uma semi-final ou final, mesmo contra grandes do Rio de Janeiro. Já que o regulamento da Copa do Brasil (link leva a arquivo em PDF) exige capacidade mínima de 15.000 torcedores sentados e segundo site oficial do Volta Redonda, o Raulino de Oliveira possui 21.000 assentos.

E esses lugares que são mostrados nas fotos acima, e que são mostradas com mais outras do estádio no site do Volta Redonda, é que os moradores de Volta Redonda torcedores do Voltaço ou dos grandes times do Rio de Janeiro, que disputam o campeonato estadual estão privados de ver os jogos de maior apelo deste campeonato, e que só utilizarão caso o Volta Redonda vá seguindo adiante na Copa do Brasil.

Seria de fato bem curioso Vasco ou Botafogo disputando jogos em Volta Redonda pela Copa do Brasil.

Conselheiro Galvão do Madureira não passou segundo a Vigilância Sanitária e não poderá ser usado na 1ª fase da Copa do Brasil.

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