Ainda faltam 10 dias para a Copa e já há quem sacramente que o futebol do Brasil será chato. Possivelmente ainda birrinha pela não convocação de um ou dois jogadores no universo de 23.

Dunga não ficará estigmatizado pela "Era Ronaldinho"

Dando nome aos boi, a choradeira começou com um execrado, enquanto vestia a amarelinha, Ronaldinho Gaúcho. Aquele que ninguém tecia comentários elogiosos enquanto vestia a amarelinha com Dunga. Bastou o exílio (pedido por crítica e público inclusive) para ressurgirem com seu nome em prol da bobagem que falta talento no time. A bem da verdade, o lobby pró-Ronaldinho não ganhou corpo, ainda mais com aval de atuações medianas contra equipes grandes e suposto brilho contra Siena e afins.

O surgimento do time do Santos com Ganso e Neymar deu novo ânimo aos lobbystas, desta vez respaldados tanto pelas atuações dos moleques, como pelo fato de estarem no Brasil próximo ao torcedor e com seus jogos sendo transmitidos em rede aberta.

Dunga não se impressionou e com argumentos sólidos por mais contestáveis que possa ser convocou jogadores testados e aprovados por ele em seus quase 4 anos à frente da Seleção.

Esta Seleção que começou seus trabalhos após a Copa carregando a antipatia generalizada por trás da figura do treinador levou pancadas em seu caminho até aqui com atuações aquém das expectativas nas Eliminatórias atingindo o auge em derrotas para Paraguai fora de casa e empates melancólicos em 0x0 no Engenhão e Maracanã contra Bolívia e Colômbia, com estádios vazios quando Zarga resumiu com propriedade o atual momento do time:

A culpa não é do estádio. É da seleção brasileira.

Seleção essa que contra a Bolívia, por exemplo, não contou com Kaká mas com aquele que seria o substituto que traria talento para o time na eventual falta do camisa 10. Eis como Bender resumiu aquela nada talentosa partida:

Ah sim… Futebol ontem? Diego e Juan correram, tentaram, mas o Brasil de Dunga só jogou bem nos contra-ataques. Ronaldinho Gaúcho está muito mal. Robinho não se achou ontem. Vamos ver se com a volta do Kaká as coisas melhoram.

A atuação da Seleção comandada por Ronaldinho Gaúcho é bem representada pelo cirúrgico e único comentário de Saulo no post:

O torcedor não é bobo e vai lotar qualquer evento de qualidade. Não foi o caso da seleção.

Este era o estado de espírito que envolvia os brasileiros ao fim de 2008, após os malfadados Jogos Olímpicos. Espírito esse que modificou-se na goleada contra o Uruguai em Montevidéu, Copa das Confederações e baile na Argentina em Rosário novamente com perfeito comentário de Saulo que não sentiu falta de Ronaldinho:

A seleção foi absoluta diante da Argentina. Está entrosada e com um conjunto bem montado.

Desta forma, o Brasil ia encerrando 2009 com o time bem ajustado e pensando somente na Copa, com Dunga tendo algum tempo para ajustes finos como encontrar um lateral esquerdo, e para Adriano pedir dispensa do time.

Pouca coisa mudou da equipe que jogando bola e vencendo resgataram o prestígio que estava em baixa provocado pelas atuações dessa mesma Seleção até 2008, especialmente neste ano. Simplesmente por ação midiática nesses meses sem atividade da Seleção, o que estava bom, legal e motivante, é dado como ruim, reacionário e … chato.

Como um fantasma, por antagonismo à imagem de Dunga, 94 puxa a dicotomia bonito x feio, ganhar x perder, e este fantasma paira no ar induzindo que se Dunga ganhar a Copa (sim, Dunga, não a Seleção) será de forma feia e chata, sem representar o futebol brasileiro e parará-pão-duro. Na falta do que implicar, contesta-se a suposta incitação à sentimentos patriótricos por parte da comissão técnica, como se isto fosse fraqueza de caráter ou uma fuga para sabe-se lá o quê.

Bem analisou Juca Kfoury em coluna na Folha quando o Brasil ainda estava no meio do ressurgimento de 2009. Colocou bem as questão à respeito do patriotismo de Dunga em nada interferir no futebol do Selecionado e em nada denegrir seu caráter:

Está pintando um técnico melhor que a encomenda e do que ele mesmo talvez pudesse imaginar que seria
QUANDO, NO século 18, o pensador inglês Samuel Johnson escreveu que o patriotismo é o último refúgio dos canalhas, ele não quis dizer que o patriota é, necessariamente, canalha.
Quis dizer, apenas, que muitos são os canalhas que apelam para o patriotismo como derradeira tentativa de salvar sua pele.
Ao exaltar o comportamento da torcida pernambucana, Dunga não está nem sendo demagogo nem exagerado.
Ele está só querendo que o comportamento dela vire padrão pelo país afora, por mais ingênua que seja a pretensão.

Aos afoitos que desejam decretar como jogará o Brasil antes da Copa começar, e até mesmo definir se a Copa será chata ou legal, é conveniente aguardar um pouco mais de uma semana. A Copa não começou.

Hoje, a cornetinha fica guardada

Se o Brasil jogar sempre como fez no 2º tempo, um dos instrumentos mais tradicionais que se utiliza para acompanhar a Seleção será menos usado. A corneta.

Ainda que vencesse o jogo por 2×1, o time continuava para dentro do Paraguai. E convenhamos… não há outra forma de se jogar contra equipes do “naipe” do Paraguai senão para matar.

Até pode-se dizer que o time de Cabañas chegou chutando no gol brasileiro. Bem… dane-se. Isto é problema do Julio Cesar. O que me importa é ver a Seleção impondo-se em campo. Mesmo que seja para chorar uma derrota imerecida.

Para maiores detalhes sobre o jogo, atuações individuais, Dunga e etcetera, fica o espaço livre nos comentários.

Assim,  como naturalmente, fica o espaço para quem quiser lembrar que a Seleção de verdade não se resume a esse 2º tempo.

Mas fico por aqui com uma curiosidade:

Cabañas é assim sempre ou só contra o Brasil e times daqui?

Post-Scriptum: Com a derrota da Argentina, é até covardia procurar algum motivo para cornetear o Dunga hoje. Descanso para ele.

Não é primeiro de abril, É SURRA! Hahahahahaha…

Hahahahahahahahaha………

“En nombre de todos los argentinos les digo que no le tenemos miedo a la altura“

Diego Maradona (17/03/08)

n

O que fazem Julio Cesar e Julio Baptista na Seleção?

Estragaram a porra toda. Ferraram com meu domingão.

Ferraram pois era para o Equador vencer a partida. Partida que andam dizendo por aí que pressionou o Brasil, mas prefiro dizer que humilhou.

Uma beleza de partida por parte da Seleção Equatoriana, cheia de dribles no meio de campo e no ataque, gerando chutes a gol, infelizmente defendidos por Julio Cesar. A partida do Equador foi realmente algo muito bonito de se ver.

E pena também, que Julio Baptista, um dos únicos que é à vera nessa Seleção de Dunga fez seu gol.

Bem… pelo menos foi o Julio Baptista, um cara que realmente merece uma vaga de titular na Seleção, ao contrário de uns que jogam no meio-campo da mesma que não são nem mesmo titulares em seus clubes. Aliás, em seus clubes que não souberam nem mesmo o que eram oitavas de finais de UCL.

• Julio Cesar – Péssima atuação. Com aquele caminhão de defesas evita que se peça a cabeça de Dunga.
• Maicon – O melhor do Brasil após os Julios, tirou o time de campo logo no começo da partida
• Lucio – Assim como o goleiro, teve de trabalhar para dedéu, já que seus companheiros de marcação à frente dele resolveram deixar que os equatorianos bailassem à vontade na área brasileira.
• Luisão – Hahahahahahahahahahahaha. Só rindo. Deu duas pixotadas para trás tão lamentáveis que pelo horário do jogo parecia programação de vídeo-cassetadas
• Marcelo – jogou?
• Gilberto Silva – Triste. Tem a função de proteger a zaga. A nota dele é inversamente proporcional aos chutes que Julio Cesar defendeu.
• Elano – Triste [2]. O que se esperar de um reserva do Manchester City (embora este jogue melhor do que nesta partida)
• Felipe Mello – Triste [3]. Quem inventou que isso é um volante modernoi (sic). Modernamente passou que nem uma vaca no gol do Equador. Acho que é um lance bem simbólico para sua atuação e para o que pode fazer em campo. Nada.
• Ronaldinho Gaúcho – Triste [4]. Alguém disse uma vez a ele que o jogador samba com a bola nos pés. Acreditando nisso resolveu ficar com bunda de passista de escola de samba. Esforça-se para virar o novo Ronaldo Fenômeno.
• Robinho – Esforça-se para virar o novo Ronaldinho Gaúcho.
• Luis Fabiano – Para quem jogou literalmente sozinho, merece ser poupado do apedrejamento coletivo. Embora desde que apareceu com aquelas trancinhas resolvi torcer contra.
• Daniel Alves – igual a Marcelo
• Josué – Igual a Daniel Alves
• Julio Baptista – Por mim, é o 10 da Seleção do Dunga. É o único jogador de linha à vera neste time. Sempre joga bem na Seleção.
• Dunga – Se não estivesse tão ocupado torcendo, poderia ter apreciado a uma bela exibição do verdadeiro futebol brasileiro mostrado pelo… Equador.
• Equador – o destaque foi aquele negão que toda hora trocava de número nas costas e que enchia de dribles os jogadores do Brasil.

Dois fiascos da Seleção no Rio de janeiro pelas Eliminatórias: 0x0 tanto contra Bolívia no Engenhão como contra Colômbia no Maracanã.

O fiasco não é representado apenas pelas apresentações pífias da Seleção Brasileira dentro de campo. Começaram os fiascos antes quando a Seleção não conseguiu lotar os estádios.

Outras semelhanças entre os dois jogos é que o Brasil veio de vitórias expressivas fora de casa contra Chile e Venezuela, os dois jogos terem sido depois da novela quarta-feira contra adversários que por si só não atraem público (ao contrário do que seria enfrentar uma França de Zidane, por exemplo)

As principais diferenças eram as localizações dos estádios e os preços dos ingressos.

No jogo do Engenhão contra a Bolivia, a CBF esperava que esgotasse a carga de ingressos logo no primeiro dia, em um fenômeno similar à venda de ingressos dos jogos decisivos do Fluminense pela Libertadores. E esperava com preços lá nas alturas. Não aconteceu. Aliás, não apenas isso, como também não vendeu a carga de 45.000 ingressos até a hora do jogo.

Preços dos ingressos de Brasil x Bolivia no Engenhão

Com um valor do ingresso exagerado para o espetáculo em questão, criticaram o Engenhão e sua localização para o baixo público.

A ficha técnica do jogo indica público de 31.422 pagantes.

Sendo a capacidade de 45.000 torcedores, ficamos com ocupação de aproximadamente 70%.

Para a partida do Maracanã, com os ingressos bem mais baratos, obteve-se uma taxa de ocupação do estádio também de aproximadamente 70%.

A ficha técnica de Brasil x Colômbia dá conta de 54.910 presentes, o que também ficaria em aproximadamente 70% considerando-se uma capacidade de 80.000 torcedores (Brasil x Equador tiveram 85.000 torcedores). Acontece que o público pagante foi de 46.210 ingressos, o que não chega a 60%.

No Globo Esporte de hoje, foi dito que 25.000 ingressos não foram vendidos. Um número considerável.

Preços dos ingressos de Brasil x Colômbia no Maracanã

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No fim das contas, o Engenhão sai vitorioso.

??? Como assim, Victor? Já que mesmo com o público do Engenhão ganhando proporcionalmente, o do Maracanã, mesmo pagante foi maior absolutamente?

Ora, porque as contas não acabaram.

Nas fichas técnicas dos jogos linkadas acima, há a arrecadação bruta das partidas. A do Engenhão foi R$3.047.770,00. Enquanto a do Maracanã foi R$1.697.170,00.

Esses números falam por si só.

O preço médio do ingresso no Engenhão custou R$97,00, enquanto no Maracanã custou R$37,00 (levando em conta só o público pagante nos dois casos, senão seria uma covardia maior com o velho e obsoleto Maraca).

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Com os números acima, acredito que haja diferença também entre os motivos dos fiascos de público nos dois jogos.

• Para o jogo do Engenhão, a combinação do jogo xêpa com preço abusivo afastou o carioca do estádio.
• Nesta partida contra a Colômbia, ficou o jogo xêpa e a recente decepção do carioca no jogo contra a Bolívia.

Mas deixo a subjetiva questão:

Com o valor médio de R$97,00, qual seria o público da partida de ontem no Maracanã?

Tudo fica bem resumido pela frase de Zargarotinho:

A culpa não é do estádio. É da seleção brasileira.

Torcedor do Brasil no Maracanã

Eu juro que tentei. Tentei ficar acordado o tempo todo, mas o fim do 1º tempo foi mortal para mim. Cochilei.

Junto com a estatística que diz que o Brasil não ganha dois jogos seguidos pelas Eliminatórias desde 2004, irei começar a contar quantos jogos consigo ver sem dormir.

Fiz até o dever de casa e olhei a escalação. Tinha vontade até de escrever sobre o jogo. Mas não vai rolar. Nem mesmo um pior em campo deu para destacar.

Já que não teve melhores momentos (nem pelo lado colombiano), vou tentar puxar os mais irritantes:

• Robinho segurando a bola e errando tudo desde o início do jogo. Deu mais raiva quando recebeu um lançamento do Elano (opa, uma jogda que prestou), mandou um peteleco ridículo para o gol e a primeira preocupação foi fazer palhaçadinha pedindo apoio da torcida.
• Robinho deu um migué e pediu para sair. Vejamos fim de semana se ele não jogará lá na Inglaterra.
• O que foi Kleber? Inútil.
• O tal do Mancine que veio cheio de pompa foi um zero à esquerda quando entrou.
• No fim do jogo, sem buscar fazer uma pressão, a Seleção resolveu pegar as bolas com seus zagueiros e de onde estivessem, mandar um balãozinho para frente. Mas não lá para dentro da área, e sim para o meio de campo, pelo meio mesmo. Ridículo. Parecia um tiro de meta colocado.
• Escanteios e faltas cobradas por Elano que não saiam da grama
• Pato cobrando falta

A Colômbia também não ajudou nem um pouco. Por isso não dá nem para ficar com Julio Cesar como destaque positivo.

Se obrigado for a escolher um destaque, fico com Elano, em contraste com Mancine, seu inútil reserva.

Em 2003, Renato Maurício Prado publicou em sua coluna os problemas de logística que envolveriam um grande Estádio que seria construído no Engenho de Dentro para os Jogos do Pan. Colocou o título da coluna de “Gorilão”, pois o estádio seria um grande mico. Quando disse que os torcedores das Zona Sul e Oeste teriam dificuldades com o acesso e problemas com a violência, foi taxado de preconceituoso.

Exageros à parte (de ambas as partes) o colunista não estava tão delirante assim. O Engenhão lotou em sua partida de estréia num clássico regional entre Botafogo x Fluminense, e depois…

O 1º jogo da Seleção Brasileira de Futebol principal no Estádio mais moderno do país foi um fiasco de público. Claro que o alto preço dos ingressos interferiram, mas não foram fundamentais. Pode até ser usado como desculpa, assim como jogo sem muito apelo, horário ruim…

Ridículo

São vários, diversos, muitos os relatos que já escutei da falta de acesso ao Estádio. Não há uma melhor forma unânime de se chegar lá. Não há Metrô. Não há estacionamento. As ruas adjacentes são extremamente estreitas e ficam congestionadas. Não há uma Avenida Maracanã de um lado e uma Radial Oeste do outro. Até a insegura Linha Amarela fica relativamente longe do Engenhão. Dizem que trem é a melhor opção. O botafoguense do trabalho diz que estaciona o carro no shopping e anda de 15 a 20 minutos por ruas não muito agradáveis.

Quando colocamos a questão do custo do Estádio, a situação piora de vez. Orçado em R$ 60 milhões e feito por R$ 350 milhões, vem à tona a discussão do Estado como empreendedor. Sobram suspeitas de superfaturamento e certezas de má administração.

O excelente Futebol e Negócios publicou um post falando do Payback (retorno sobre o investimento realizado) do Engenhão que é de 150 anos. Nenhum empresário racional colocaria sua grana em um projeto desses.

Quanto seria reconstruir o Maracanã? Um local central, com toda a logística favorável. Colocar o antigo Maracanã abaixo e fazer um novo, moderno, seguro, para 100 mil pessoas, com estacionamento grande e acesso fácil. Mas esse distante mundo perfeito não deve ser muito bom para os políticos. O negócio é construir mais. E a próxima reforma do Maraca já está marcada para o ano que vem.

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Ah sim… Futebol ontem? Diego e Juan correram, tentaram, mas o Brasil de Dunga só jogou bem nos contra-ataques. Ronaldinho Gaúcho está muito mal. Robinho não se achou ontem. Vamos ver se com a volta do Kaká as coisas melhoram.

Preparei-me da maneira mais adequeada para ver o jogo:

Fui dormir tarde no dia anterior, acordei cedinho e fui à labuta durante o dia para ver o jogo do Brasil na melhor forma possível: dormindo.

Não sei para vocês, mas para mim, o pior do jogo foi Karlitus.

O filho da puta estava especialmente chato. Sem sacanagem, aporrinhou durante o tempo todo, impedido meu cochilo constante e sereno (que ao menos deveria ser) no sofá.

Latiu o tempo todo, pegou porta-retrato, subiu na mesa e roubou minha borracha, tentou roubar esfirra. Tudo isso de forma ininterrupta durante os 105 minutos (ninguém acha que ele viu motivos para descansar no intervalo, não é?).

Com essa atuação do meu cachorro, como posso eu culpar o interino então. A culpa não foi do Dunga por eu ter de ver o jogo, foi de Karlitus.

Este artigo teria sido publicado mais cedo se Karlitus não tivesse desligado o estabilizador

Mantenho o meu status de não conhecer os jogadores da Seleção, e os que conheço, não faço idéia como estão jogando ou mesmo se estão jogando. Mas à partir do princípio de que tento diminuir a escala para fazer a Seleção se comportar como um clube, tenho de rever um ponto sobre o artigo original, aliás, uma revisão diagonalmente oposta:

Se tem um jogador que presta na Seleção, é Julio Baptista. Eu disse anteriormente que não tem bola para ser titular da Seleção, mas é o único que parece ser jogador de Seleção.

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Organizadores da partida disseram que o preço não foi motivo para venda muito aquém das expectativas. Curioso ver as partes mais baratas lotadas em detrimento das mais caras.

– Uma pena Anderson ter se machucado. Ele não tinha feito nada em campo, mas eu estava curioso e acho que daria caldo, porque acho que ele chegaria à frente na dose certa. De qualquer forma, eu não entendo muito por que cargas d’água cismam em deixar o Anderson lá atrás. A Europa fez mal a ele. Porém, dos males o menor. Ele fantasiado de cabeça-de-área, significa menos um cabeça-de-bagre em campo.

– Diego entrou no lugar de Anderson. Não apareceu para o jogo. Não “deu certo”. Não sabia onde jogar. Não é culpa dele. Anderson estava jogando atrás da linha de meio-campo. Diego entrou e ali não ficou, naturalmente, pois não joga por ali. Julio Baptista não recuou e bagunçou o que já não funcionava direito. Parecia na pelada quando machuca alguém e entra o cara da primeira de-fora.

– Julio Baptista não recuou quando entrou Diego, e não seria justo que o fizesse. Foi o destaque do Brasil (positivo). De longe o melhor do time. Estava bem no jogo, chamando a responsabilidade como deve fazer um camisa 10 de Seleção. Mas por aí, dá para ver a complicação. Quando Julio Baptista é a estrela solitária da equipe, não fica complicado explicar porque o time não faz gol.

– No 1º tempo (mais precisamente antes da contusão de Anderson), Robinho parecia que iria jogar bola junto com Julio Baptista. Apenas parecia. Além de se apagar em campo, ainda garoteou em não cair quando puxado por Abbondanzieri.

– Adriano e Luis Fabiano necas de pitibiriba também. Adriano enganou ao mesmo tempo que Robinho, e Luis Fabiano conseguiu entrar mais incisivo que Adriano, só que sem muito perigo, efetividade. Cumpriu seu papel e só. O suficiente para não ser execrado.

– Execrado como deve ser Gilberto Silva. Ridículo. Como errou passes, domínios, fundamentos básicos durante o jogo.

– Juan também foi muito mal. É impressão minha ou ele está mesmo pesadão?

– Eu não vou execrar os laterais. Neste time de pelada, que acham que jogam defensores e atacantes, como esperar que eles participem do ataque? Eles não erraram na frente porque na frente não estiveram. Como um time que joga com Gilberto Silva, Mineiro e coloca o Anderson lá atrás se dá ao luxo de não contar com seus laterais participando efetivamente no ataque?

– Pare o Mundo que Eu Quero Descer! Que substituição foi essa de Daniel Alves no lugar de Diego. Não que Diego não pudesse ser substituído, estava mal mesmo. Mas essa aí não me deixa espaço para comentar. Tenho de dormir antes para ver se clareio as idéias para entender essa porra.

– Ter convicções que não venham a dar certo, dimensionar errado a necessidade de ser defensivo ou ofensivo são coisas que todo técnico por melhor ou pior que seja estão sujeitos. Só que não tem condições que um técnico deixe em campo alguém que conseguiu dar uma aula de erros em todos os fundamentos do futebol como Gilberto Silva, e inventa uma substituição que além de tresloucada não leva esperança alguma, por menor que seja de dar certo não tem condições de ocupar o cargo que ocupa. Como Felipão está fora, continuo votando em Autuori ou Gus Hiddink.

– Messi foi o melhor na Argentina que também não foi bem.

– Riquelme não jogou pedrinhas. Se este é o Riquelme que joga na Europa, está explicado o porquê dele estar sempre no Boca.

– Again. Anderson de volante. Julio Baptista com a 10. Europeu avacalha com tudo mesmo.