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Posts Tagged ‘Diego Cavalieri’

Carlinhos não aprendeu com Lucas

May 18th, 2012 | 10 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2012, Santos

Carlinhos não aprendeu com Lucas que não se troca um gol por um cartão vermelho no 1º tempo de jogo porém Abel e Fluminense aprendeu com Oswaldo e Botafogo que não adianta querer incendiar o período de cartão azul.

Confrontos preconizados com mandos de campo alternados que já precisam de olhares diferenciados dos papéis em campo ficam mais peculiares ainda quando uma das equipes perde um atleta. Aproveitando a fome com a vontade de comer, o Fluminense já desfalcado do trio gerador de gols se plantou elegantemente apoiados por soberana atuação de Anderson na zaga e ordinária, em sua atual fase, de Diego Cavalieri.

Soberano escancara pênalti não marcado

O resultado em si não abraça o dualismo porque o Fluminense pelas circunstâncias sobreviveu e todos os atletas que não se chamam Carlinhos sairam com a sensação de dever cumprido. Já o Boca Juniors historicamente não se importa em decidir fora de casa vindo de qualquer resultado, tendo saindo com alguma indiferença de campo. Seu time é mais mítico que seu estádio.

Esquecendo do estágio feito no Japão onde não viu a cor da bola contra o Barcelona, o Santos foi colocado na roda na Argentina, mesmo que isso não vá gerar qualquer discussão à respeito de aprendizado do futebol brasileiro ou o famoso “temos de repensar a forma de ver ver o futebol por aqui” ou mais famoso ainda “eles estão jogando o verdadeiro futebol brasileiro“.

Estão certos agora. O Santos que levou um baile no Japão joga muito por aqui e se alguém tem de mudar para encará-lo são os outros. Vélez tomando conta da partida não matou o confronto e terá de segurar a volta de Neymar. O Peixe contra o Vélez fez uma partida muito aquém a do Fluminense contra o Boca e não teve motivos para sair sorrindo do José Almafitani a não ser pela sorte de não ter o 2º gol enfiado goela abaixo.

Neymar procura o futebol do Santos

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Um empate na conta de Muricy

February 10th, 2011 | 48 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2011

Já no vestiário instantes antes da partida contra o Botafogo no returno do Brasileiro 2010, Muricy avisa que o titular será Ricardo Berna.

Após segura atuação do goleiro na partida, o treinador tricolor não titubeou em alardear pelos quatro cantos que observou o goleiro treinando pesado e que por méritos próprios chegava a titularidade do Fluminense em hora deveras importante. Como Berna reforçou a boa fase nas partidas seguintes, Muricy manteve o discurso.

O ano virou e Diego Cavalieri foi contratado como goleiro, posição que o Flu buscava reforço desde 2010 uma vez que Fernando Henrique e Rafael não demonstravam confiança.

Se em 2010 a má fase de FH, machucado inclusive, e Rafael propiciavam ambiente para a efetivação de Ricardo Berna, como fazer em 2011 para barrar esse mesmo goleiro e entregar a camisa titular ao novo goleiro, negociado por não ter chance entre os titulares do Cesena?

Simples: procedendo a troca. Essa é uma atribuição do treinador. Por liberalidade, Muricy veio a público e justificou a alteração anterior, na nova, subentende-se que Muricy acredita mais no eterno reserva Cavalieri em detrimento ao eterno reserva Berna. Entretanto, os torcedores gratos a Berna entendem que a confiança depositada no recém-contratado deve ser imediata, e por isso vaiaram o novo goleiro que fica plantado no chão caçando borboletas vendo um anão fazer gol de cabeça dentro da área.

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He-Man comemora um de seus gols na Libertadores

Muricy é um sujeito que conhece do riscado. Vê lá na frente e se prepara para tal. Vai saber o que se passou na cabeça do técnico para entrar com Willians no time titular. O empate pode entrar na conta de Muricy sem que isso tire o técnico do sério. É bem capaz de ter jogado pelo empate, o que acabou sendo um excelente resultado para o Tricolor pelo que a partida mostrou.

Souza jogou como um debilóide entregando diversos contra-ataques com a defesa desmantelada. André Luis notoriamente não tem capacidade de ser reserva, e portanto, não tem culpa de ter feito cagada no time titular. O primeiro tempo do Fluminense foi tão bizonho que Ruimdriguinho conseguiu melhorar o time com sua entrada e injeção copera, injeção que fez despertar o faro artilheiro no ASPIRANTE A ÍDOLO He-Man. Injeção também aplicada com a entrada de Marquinho, jogador que Deco não conseguiu substituir em 2010 e que Souza não fez na estreia da Libertadores.

Vai saber se na cabeça do Adoniram esse pontinho se somará com mais pontos conquistados fora de casa nas costas de Frederico Porcelana

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Dito e feito. Somente uns 15.000 endinheirados compareceram ao Engenhão. Para mim foi ótimo, pois aproveitei a pouca densidade demográfica para levar meu pai ao desconfortável estádio de Egenho de Dentro. Peter Siemsen também gostou da grana que entrou, mas não entendeu muito bem a causa do público baixo. Segundo o mandatário do Fluminense/Unimed, todas as situações (sic) foram:

  • TV aberta
  • Tempo perdido no trânsito (????????)

O poder aquisitivo dos mesmos está crescendo a olhos vistos, mas na ótica de Peter Siemsen o dos tric0lores está acima da média. No entendimento do presidente, o preço praticado não corroborou para o público baixo.

O time do Fluminense e os 15.000 endinheirados terão de se virar por conta própria na 1ª fase. É essa a torcida que o time terá nas próximas duas partidas no Engenhão.

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