Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Posts Tagged ‘Deco’

Conselhos do Tio Ben no futebol carioca

November 14th, 2012 | 25 Comments | Filed in Vasco

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Internacional 1×2 Fluminense: Dorival e Abel explicaram tudo

November 7th, 2011 | 65 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Fluminense, Internacional

Santos 2×0 Vasco foi bastante agradável de ver. Sem o menor pingo de competitividade, os cruzmaltinos permitiram Neymar mandar na partida especialmente no 2º tempo.

Fluminense não presenteou um isento espectador com partida tão prosaica e agradável. Truncou a partida no Beira-Rio e venceu valendo-se de seus atacantes que tão bem tem feito seus trabalhos em 2011. Dorival e Abel contam com perfeição como foi a partida.

Dorival:

Foi um jogo muito truncado, marcado acima de tudo. Faltou um pouco de criação, dos dois lados. Foi um jogo muito mais de transpiração do que de inspiração, diferentemente daquilo que vínhamos fazendo. A partida não fluiu, tivemos um pouco mais de posse de bola na primeira etapa, mas a marcação estava praticamente espelhada. Os dois gols que saíram foram de jogadas isoladas, não trabalhadas, assim como o nosso gol em uma pressão na marcação. O Fluminense foi mais feliz, em dois lances praticamente definiu a sorte.

Se colocarmos no papel, o Fluminense teve duas chances. No segundo tempo a marcação permaneceu encaixada, tentamos alterações, mas temos de parabenizar o Fluminense. Tem momentos que é preciso reconhecer que o adversário soube neutralizar, e aproveitar as chances de gol. Da forma como foi a partida poderíamos ter um resultado melhor. Criamos mais que o Fluminense, mas eles foram mais felizes nas finalizações.

Abel:

O jogo foi muito duro, muito difícil. Nossa intenção era marcá-los pressão e acabou que nós sofremos sufoco. No primeiro tempo, o resultado não estava sendo justo. Mas no segundo jogamos melhor. O Inter não está fora da briga da Libertadores. Com o time que tem, pode ganhar as últimas cinco partidas que faltam.

Chuteira para Deco

Cabe o adendo que o Fluminense não armou uma retranca. Foi pressionado no 1º tempo mas sem trocar jogadores, Abel fez a equipe voltar tocando a bola no 2º tempo minando qualquer chance de reação colorada. Quando as substituições que trariam o abafa natural gaúcho ocorreram, especialmente pela saída de Deco que jogou o fino, o árbitro deu uma mão para o Fluminense e expulsou zagueiro colorado à toa.

Jogo modorrento do 2º tempo foi à feição do Tricolor aumentando suas chances de campeonar ao fim da 33ª rodada, sem que matemático algum tenha a necessidade de revisar as probabilidades calculadas ao fim da 32ª.

Um pouco mais do mesmo com pontos de vista:

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Fluminense 3×2 América-MEX: A física explica

March 24th, 2011 | 28 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2011

Quando Deco transformava apatia em apreensão, Souza já vinha fazendo ótima partida perseguindo a bola para roubá-la e armando o Fluminense próximo a área mexicana como o time ficou antes e após o gol onde Berna aprendeu conceitos de conservação de energia de colisão elástica.

Salto de Berna – h = 2,0m

Mbola ~ 0,45kg

MTerra ~ 6 x 1023 kg

VTerra = 0 m/s

tempo de queda t ==> h = h0 + v0t + gt2/2  ===> t = (2(h-h0)/g)1/2 ===> t = 0,64m/s

Vbola = gt = 6,3m/s

Pela conservação de momento: MbolaVbola + MTerraVTerra = MbolaVFbola + MTerraVFTerra

Como as massas não se alteraram e VTerra = VFTerra, logo, Vbola = VFbola

Energia Cinética da bola na colisão = (1/2)MbolaVbola2 = (1/2) x 0,45kg x (6,3m/s)2 = 0,089J

Desta forma, a velocidade final da bola só poderia ir a zero caso a mão de Berna fosse segura o suficiente para absorver 0,089J, o que comprovamos empiricamente não aconteceu.

Como em uma Libertadores passada o Fluminense empatou logo em seguida com Gum marcando e vibrando como em uma Sulamericana passada.

O Fluminense com Emerson/He-Man, Fred, Diguinho, Deco, Conca e Souza atacava e jogava bem. Consideravelmente melhor que o América que parecia o Fluminense no México quando Ricardo Berna aprendeu o conceito de parábola. Era hora do silêncio e apatia na arquibancada do Engenhão. Souza, Conca e Deco armavam bem o time para ninguém já que Fred e Emerson não davam vazão.

Sem um lateral, sem dois. Enderson Moreira trocou um irritante Julio Cesar por Araujo buscando o ataque pela ponta esquerda tal qual Euller nos bons tempos do Palmeiras de Felipão. Próximo da área e recebendo bola de um exausto mas consciente Souza, Deco levava perigo e a bola na cabeça de Araujo trazendo esperança e apreensão pelo tempo útil para a virada, que acabou vindo no único momento em que o Tricolor se desesperou e foi na base do chutão. Por sorte o abafa casual resultou em gol, virando a maré de quem levou gols que somente a física e a matemática explicam.

Laboratório de colisões elásticas

A forma épica como o Fluminense, que jogou com técnica ainda que a emoção tenha prevalecido, conseguiu o resultado servirá para abafar os ecos da crise nas Laranjeiras. Se tiver alguém malandro nas Laranjeiras a equipe fica blindada até a partida contra o Nacional. Desmerecer o clássico contra o Vasco pode ser uma estratégia nesse fim.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Muricy está perdido

September 16th, 2010 | 53 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Fluminense

Muricy não está conseguindo descobrir como armar o time sem atacantes, especialmente se esse atacante chama-se Emerson. O treinador tricolor que de nada reclamou desde que chegou ao Fluminense, veio a público apenas para lamentar a perda de Alan, reserva de Emerson.

Muricy e Ruimdriguinho

Muricy sabia que sem Alan, na ausência do Sheik teria de lançar mão de Ruimdriguinho. Sem confiança, tem optado em não entrar com o atacante e jogar com Conca avançado. O Abnegado é um craque talhado para servir e não concluir. Com isso, o ataque do Fluminense resume-se a Washington e às subidas de seus zagueiros em bolas paradas.

O esquema é um nítido acochambre, tanto que ao sofrer um revés, Muricy coloca Ruimdriguinho em campo pois não tem a convicção que o esquema original é passível de superar um adversário fechado com vantagem.

Adilson Baptista matou o ataque tricolor no 1º tempo abusando da linha burra que invariavelmente deixava Washington em impedimento e permitiu a tranquilidade para seu ataque tentar a sorte, obtida com o gol de Jucilei em grande noite.

Voltando do intervalo, Muricy acusou o golpe escalando Ruimdriguinho e entregando nas mãos do acaso, que foi Fiel e ampliou com Iarley para 2×0 deixando o Timão com a faca e o queijo nas mãos. Curiosamente, Ruimdriguinho tem uma mísera utilidade quando é flecha e não precisa tocar a bola para ninguém. Deste personagem que escancara as fragilidades tricolores sairam junto com o Abnegado os últimos suspiros de esperança em manter distância para o Corinthians, que com o time limpo, pode parar Conca de longe com repetidas faltas ao fim do jogo impedido a fluidez carioca.

Deco deve ser um jogador muito diferenciado. Mas tão diferenciado e genial a ponto de que eu não entenda o que ele faz em campo. O talento de sobra vem sendo inócuo.

Há de se considerar a segura arbitragem de Simon. A partida cheia de cascas de banana foi simplificada pelo árbitro. O Fluminense que esboça desde o começo do campeonato não tem podido reclamar das arbitragens, inclusive contra o Corinthians, time-alvo dos chororenses. Como Simon costuma ser execrado, é um dos poucos árbitros que presto atenção, e sigo sempre achando justas suas indicações para Copas do Mundo.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

O Dia do Dragão

September 12th, 2010 | 7 Comments | Filed in Atlético-GO, Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense

Montado em sua nova formação tática com 4 zagueiros efetivamente, sendo Gum na extrema direita, Julio Cesar na esquerda, Leandro Euzébio e André Luis no miolo, o Fluminense ditava o ritmo da partida. Intencionalmente lento na saída de bola, mas ditando. Em casa, o Dragão mostrava-se como um piquinês metido a bravo e estocava o gol tricolor nos contra-ataques.

Com poucos erros dos dois times e com o Fluminense ganhando corpo ofensivo ao longo da partida, o 1º tempo foi uma bela partida de futebol onde Deco insinuou demonstrar que pode ser um belo diferencial no Campeonato.

Enquanto Renight Portaluppi ajudava seus Tricolores no Pacaembú, o Fluminense voltava para o 2º tempo com a expectativa de voltar a abrir um cacetão de pontos para o Corinthians. Mas ao contrário do 1º tempo, esqueceu que era um time com esquema tático e voltou para o abafa, com infantil volúpia ofensiva oitentedoisista mal feita. A bela partida de futebol com um time ditando o jogo do 1º tempo virou uma emocionante pelada no 2º.

Ainda com a velha forma

A volúpia ofensiva tricolor não se transformava em bons chutes a gol (ao contrário do primeiro cadenciado com um gol e duas bolas na trave) e Renê Simões tinha uma carta na manga para ludibriar Muricy: Substituir o estreante Josiel que, claro, perdera um gol à lá Josiel. Ao ficar com um jogador a mais, o bagunçado tricolor foi com mais sede ao pote, jogando novamente como se fosse um time em final de campeonato necessitando desesperadamente de um resultado.

O Dragão de Renê Simões não se fez de rogada e jogou os minutos finais  como um time inteligente segurando o resultado sem se acuar, apesar de jogar em casa e estar habitando a zona de rebaixamento. Prendendo a bola e mantendo distância dos atletas tricolores o Atlético levava tensão aos esbaforidos tricolores que marcavam como bando e assistiram a um envolvente contra-ataque (sendo que a bola estava com os goianienses) e a virada do time da casa fechada com a imagem do recentemente expulso Renê Simões comemorando o final da partida enquanto era escoltado para os vestiários.

Assim foi mais um dos 10 bons jogos da rodada. Bom futebol na 1ª etapa e emoção à flor da pele na 2ª.

****

Mantenho minha posição de antes da partida quanto à escalação dos goleiros do Fluminense:

Se EU sou Muricy, não teria dúvidas:
Ricardo Berna com a 1, e algum goleiro dos juniores com a 12.

Nem cansaria minha beleza. Já ia com o discurso pronto para o questionamento da imprensa:
“- O Fluminense não é palanque de pirracento. Quando virarem rapazinhos voltam a brincar com os coleguinhas.”

Rafael e Fernando Henrique, dois retardados. Não é à toa que são piores que os 3 goleiros dos rivais: Bruno, Fernando Prass e Jefferson.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Fluriado

September 9th, 2010 | 4 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Ceará, Fluminense, Guarani

Aproveitei bem o feriado, desligado de quase tudo. Só não digo que em off fiquei porque de ressaca monstro no domingo, a alternativa na TV aberta entre um tylenol e um cochilo foi a virada do Guarani contra o Fluminense.

O Fluminense das últimas rodadas foi competitivo mas não vencedor. A série que se iniciou com empate contra o Vasco da Gama, vitória fora contra o Goiás, empates no Maracanã contra São Paulo e Palmeiras e por fim derrota contra o Guarani só apresentou um Fluminense superior na sua solitária vitória. Nos demais resultados, o máximo que se pode dizer é que o time vendeu caro os pontos para seus rivais.

A série não foi animadora em se tratando de um time que briga pelo título, ainda mais em contraste com a campanha acima das expectativas que era feita pelo Tricolor anteriormente, com a expressiva marca de 5 vitórias seguidas fora de casa. Este período coincidiu com a entrada de Deco na equipe, saída de Diguinho e utilização de apenas 2 zagueiros, esquema que nitidamente inibiu Conca e a participação de Mariano no ataque e puxando contra-ataques.

Curiosamente, no auge dos resultados positivos, tal esquema era tido pela crítica como a panacéia e salvação do Fluminense. Não bastava que o caro time tricolor que não chega a nem um vice campeonato desde 1984 vencesse competentemente suas partidas. Era preciso vencer de forma oitentaedoisista ou reeditar a volúpia ofensiva da Máquina, ainda que esses exemplos não tenham colocado medalhas no peito de ninguém.

Com a ausência de Emerson para a partida contra o Ceará e respaldado pelos maus resultados anteriores, Muricy chutou o pau da barraca e acabou com o feriado de uma das torres da zaga. Entrou com 3 zagueiros. Não satisfeito, trocou Emerson por um volante e entupiu o meio-campo com 2 volantes, Deco, Conca, Mariano e Julio Cesar. Atacou com o combativo Washington auxiliado por Conca e Mariano e quem mais viesse esporadicamente. Sem pudores, subia com seus zagueiros em qualquer bola parada, além de um endiabrado Leandro Euzébio auxiliando Mariano a puxar ataques pela direita.

Este Fluricy de 1 único centroavante colocou o Ceará no bolso no 1º tempo e jogou o 2º para que Conca desencantasse. Foi comovente a luta do argentino para marcar seu gol, que não aconteceu.

Se Deco trouxe qualidade ao meio-campo tricolor, não sei informar. Só se for de forma muito subjetiva, pois pouco noto sua participação em campo, como aliás pouco notei a de Valência que foi muito mal contra o Guarani, assim como Belleti tinha sido contra o São Paulo. Valência contra o Ceará ficou mais protegido por Muricy jogando como um quarto zagueiro efetivo enquanto a volância plena era exercida intensamente por Fernando Bob.

****

O Tricolor sai do feriado e volta a disputa do campeonato com o competente esquema de 3 zagueiros, e certamente o de 2 zagueiros testado em campo por seu treinador. Aquele que dizem só ter uma forma de jogar, mas que já colocou seu time armado para jogar com três formações táticas distintas, sem contar a rotatividade das peças usadas. Isto, na ponta de cima da tabela.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

O Pirão de Conca

August 19th, 2010 | 6 Comments | Filed in Fluminense

Fred, Muricy, Deco, Fred de novo.

Lá vai o Fluminense investindo pesado subindo sua folha salarial montando e mantendo seu time estrelar.

Enquanto isso, o melhor jogador do time, que foi aclamado pela própria torcida como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 2009 através de votação por um site especializado de esportes (sempre quis fazer isso), estava na encolha.

Mas discrição pouca é bobagem, ainda mais quando clube e patrocinador comemoram renovação do atacante de 4,7 anos para 5 (o que é um tanto quanto non-sense uma vez que basta times europeus chegarem juntos que começa o festival de “estamos estudando as propostas”).

Até por isonomia, não faz sentido que o salário de Conca fique aquém ao resto da companhia.

Que se crie a Concamania

Certamente o argentino não irá pipocar em campo e continuará jogando seu grande futebol. Mas vai saber se aquela bola que sai de primeira para um Washington não comece a levar dois ou três segundos a mais para ir cair no pé de Fred?

A grande questão de manter um time estrelar, é que não adianta ter um abismo enorme, já que futebol é jogado por um time. O custo de ter estrelas é elevado pelo custo de se manter coadjuvantes valorizados.

Enquanto festeja-se o mise en scene de Mano Menezes por convocar jogadores que atuam em solo e clubes brasileiros, esquece-se que na outra ponta valoriza-se o profissional que precisa receber por isso. Ter jogadores de Seleção Brasileira no plantel gera um custo. Custo que claro, pode ser tido como investimento ao gerar interesse de torcedores e futuras negociações, é necessário balancear.

Depois de Conca, não se duvide que Mariano, convocável, pleiteie sua valorização. E aí, como uma cascata, outros menos cotados de se aproximarem do lateral.

O preço que se paga por Deco, Fred e Muricy é encher o bolso de Diogo, Marquinho e Rodriguinho.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.