Amanhã tem Cruzeiro x  São Paulo pelas quartas-de-finais da Libertadores.

E pode pelo 3º ano consecutivo representar a eliminação do Tricolor neste fase para um rival brasileiro, e o 4º consecutivo em que roda para um brasileiro (lembremos da derrota na final para o Inter em 2006).

Nesses 3 anos, o SPFC não se abalou e de forma pasteurizada dominou as ações no Campeonato Brasileiro. Ganhou 3 com seus volantes mágicos, atacantes reservas e isso aqui é trabalho.

Acontece que futebol não é indústria química alemã. Se o trabalho metódico e organizado deva ser valorizado, a arte barroca, ocasional e aleijadinha também. E convenhamos, o futebol brasileiro está mais para o Rococó que para Bauhaus.

Perdoe-me os são-paulinos, mas dois anos atrás valeu mais acompanhar o nervoso Grêmio no caldeirão do Olímpico. Um ano atrás o Fluminense e suas feras.

Não conseguirei deixar de torcer para o estrangeiro queridinho da mídia nacional (do eixo). O time que ninguém vê jogar mas associa ao futebol bonito. Além do que, o momento é mais de se falar em Ramires e Kleber que Hernanes e Washington.