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Posts Tagged ‘Copa do Brasil 2009’

Corinthians 2009: Arrumando a casa para 2010

December 22nd, 2009 | 22 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Corinthians, Musas

Preguiçosos que só, pedimos a alguns torcedores para escreverem sobre o ano de seus times e uma pincelada para 2010. Nicolau, corinthiano e futepoquense  atendeu-nos ao que diz respeito ao Corinthians, ainda que nos delegasse poderes na edição de imagem da torcida corinthiana, mandou o caminho das pedras.

Por Nicolau – Futepoca

Corinthians 2010: Controle emocional

Acabou mais um ano futebolístico brasileiro e os corintianos estão ainda meio que decepcionados com o desempenho do time. Dizem que dava pra ganhar o Brasileiro, que foi fácil, que o desmanche prejudicou, que a diretoria jogou a toalha cedo demais… Tudo isso pode ser verdade em relação ao Nacional, mas devo dizer que não estou nada insatisfeito com 2009.

Chora Colorado

Chora Colorado

Questão de expectativa, talvez. Em 2008, lembro de gente reclamando da quinta colocação no Paulista alcançada pelo time do então estreante técnico Mano Menezes e do vice da Copa do Brasil. Ora, em 2007, o Timão tinha feito papel muito pior no campeonato estadual, terminando numa vexatória nona colocação. E sobre a Copa do Brasil, quem diabos imaginava que o time pudesse sequer chegar na final? O que eu queria de 2008 era voltar para a Série A e resgatar um pouco da auto-estima destroçada. Disputar uma final foi bônus.

Em 2009, o time estava montado, mas sofria a desconfiança de ter jogado apenas a Segundona. A contratação de Ronaldo foi uma bomba, mas poucos eram os que botavam fé que o cara fosse fazer a diferença que fez. Eu esperava o seguinte desse ano que ora acaba: ganhar um campeonato (podia ser o Paulista) e conquistar a vaga para a Libertadores. Se tivéssemos feito só isso eu estaria satisfeito. Levamos logo dois títulos na bagagem, um invicto e outro ganhando do Inter, então aclamado melhor time do Brasil.

E o time do centenário?

O elenco que está sendo montado parece ser bom, entre os melhores do Brasil. Percebam que eu disse elenco, não time, já que os onze titulares ainda precisam ser definidos. Ou seja, se vai dar certo em campo, são outros quinhentos, mas considero que a diretoria achou boas opções.

As contratações de Iarley, Danilo e Tcheco qualificam bastante as opções do time do meio pra frente. Os três se juntam a Jorge Henrique, Dentinho, Ronaldo e os também novos Defederico e Edno. Quem tem tantos bons nomes na armação e ataque?

Também desembarca no Parque São Jorge o volante Ralph, que eu não vi jogar, mas dizem que foi bem pelo Barueri. Ele disputará com Elias, Edu, Marcelo Mattos e Jucilei uma posição que já era razoavelmente bem servida.

Mas o nome mais badalado veio para a lateral-esquerda, naquela que foi definida por Andrés Sanches como a grande contratação do futebol brasileiro: o lateral Roberto Carlos. Por mim, seja bem vindo. Não tenho nem idéia de como ele está atuando, mas parece que estava em atividade na Turquia e chega para jogar. Das opções possíveis, me parece uma boa. Além disso, tem as questões fora de campo. O cara tem bastante moral e fama por aí, deve vender uma boa quantidade de camisas.

A diretoria diz que ainda quer um zagueiro e um lateral-direito. Será um belo elenco. Engraçado que vi corintianos reclamando que “vai dar briga de ego”, que montar time de “medalhões” não dá certo. Ora, quem quer disputar várias competições no ano, e pra ganhar, tem que se acostumar com a idéia de que bons jogadores ficarão no banco – e os atletas também têm que aceitar essa condição. Nesse sentido, as escolhas foram até interessantes, pois não me lembro de nenhum desses caras arranjando encrenca desse tipo (fora Roberto Carlos, mas ele deve mesmo ser titular).

Resta saber como Mano Menezes vai montar o time. Mantendo-se o 4-2-3-1, entendo que Tcheco e Danilo disputam a vaga como meia centralizado, Marcelo Mattos e Ralph para assumir a de primeiro volante, Edu e Elias se revezam como o volante que sai para o jogo.

Peso ao time. No mau e no bom sentidos

Peso ao time. No mau e no bom sentidos

No ataque, Ronaldo centralizado é certeza. Iarley deve ser o substituto do Gordo, mas quando este jogar, o ex-goiano briga por uma das pontas com Defederico, que jogou muito bem no final do Brasileirão. Jorge Henrique deve continuar titular por sua impressionante consciência tática. Dentinho e Edno ficam no banco – o que quer dizer provavelmente que jogarão bastante o Paulistão.

O time titular, a meu ver, deverá ser: Felipe; Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Marcelo Mattos, Elias e Danilo; Jorge Henrique, Defederico e Ronaldo. Mas há quem diga que Iarley será titular no lugar do argentino. Também tem quem diga que o time vai de 4-4-2, com Danilo e Tcheco armando e Ronaldo e JH (ou Iarley) no ataque. Ou seja, muitos bons problemas para Mano resolver na montagem do ataque.

A defesa segue boa, mas com opções reduzidas. Rezemos para que Chicão e William se mantenham inteiros.

Pressão e visão de longo prazo

Para 2010, as apostas aumentam. O pessoal está babando pelo título da Libertadores, o que é um risco. Aumenta a pressão em cima dos jogadores e comissão técnica e cria condições para papeis lamentáveis como em 2003 e 2006. Se dá merda e o time não ganha, vai ter gente pedindo a cabeça do técnico, do presidente, do roupeiro, periga ter invasão de vestiário, agressão a jogador…

Tudo isso seria, na minha opinião, uma grande besteira. A questão é bastante simples pra mim: não se pode jogar fora todo um trabalho por conta de um torneio. O projeto corintiano tem que ser consolidar um time forte, criar uma estrutura bem montada e disputar os primeiros lugares do Brasileiro e a Libertadores todo ano. Pra isso, dentro de campo, é positivo manter um elenco com poucas variações durante alguns anos e o trabalho de um mesmo técnico.

O Chelsea em 2004 montou um dos times mais caros do mundo. Até agora, ganhou dois campeonatos ingleses e mais nada. Tomou sucessivos nabos na Liga dos Campeões. Mas disputou todas, mantendo a receita em alta e se consolidou como um dos times mais temidos do mundo.

Esse deve ser o objetivo do Corinthians: estar sempre nas cabeças. Não adianta nada ganhar um Brasileiro como o de 2005 para ser rebaixado em 2007. Enfim, é preciso ter calma. Mas minhas expectativas para esse ano são bem positivas: solto rojão se ganharmos um dos dois campeonatos; mas, se não der, não considerarei um ano perdido se estivermos na Libertadores de novo em 2011.

A torcida do Corinthians e o que ela tem de melhor

A torcida do Corinthians e o que ela tem de melhor

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Santos 2009: O medo da figuração

December 14th, 2009 | 3 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Copa do Brasil 2009, Musas, Santos

Preguiçosos que só, pedimos a alguns torcedores para escreverem sobre o ano de seus times e uma pincelada para 2010. Glauco do Futepoca  atendeu-nos ao que diz respeito ao Santos, com única exigência que por questões matrimoniais a escolha das imagens ilustrativas do post ficariam por conta do Blá blá Gol. Assim foi feito.

Por Glauco – Futepoca

2009, mais um ano para o santista esquecer. O torcedor, que comemorou a saída de uma fila de 18 anos sem títulos em 2002 com a nova geração dos “meninos da Vila” e depois ainda curtiu mais um título brasileiro, uma final de Libertadores e dois estaduais, voltou a temer a volta dos sombrios anos 80/90. À época, o Peixe era um mero figurante na maioria dos campeonatos e o povo alvinegro tinha que escutar sempre o coro “Pelé parou, o Santos acabou”.

E olha que no primeiro semestre de 2009 o time até fez boas apresentações. O ataque veloz com Neymar e Madson e a inspiração de Paulo Henrique Ganso derrubaram o favorito Palmeiras nas semifinais do Paulista, mas sucumbiram na final diante de um rotundo atacante que buscava o perdão de seus pecados da carne (nos dois sentidos). A eliminação para o inexpressivo CSA na Copa do Brasil fez com que nenhum alvinegro confiasse mais plenamente no trabalho – até bom, diga-se – de Vágner Mancini e o treinador não chegou até o fim do primeiro turno do Brasileirão.

Daí veio a pá de cal. O Santos retirou dos escombros um dito “gênio” do futebol que havia sido escorraçado de um clube rival. Luxemburgo fez o de sempre, mandou e desmandou, fez contratações de gosto duvidoso como a do incasável Jean, patinou, falou mal do ex-clube e praticamente decretou a derrota de Marcelo Teixeira, o Eterno, nas eleições santistas. Luxa acabou sendo um excelente cabo eleitoral da oposição, ainda mais quando polemizou diretamente com os adversários de seu fiel presidente.

A torcida do Santos e o que ela tem de melhor

A torcida do Santos e o que ela tem de melhor

Assim, a vitória da oposição no Santos após nove anos de comando do Eterno deram alguma esperança para o torcedor em 2010. De positivo, o reinado acabou a tempo do time não ir para a segunda divisão (corintianos, palmeirenses e vascaínos não tiveram a mesma sorte).

O comandante ou “professor” será Dorival Júnior. Ainda que seja um técnico com altos e baixos e sem um currículo extenso, pode-se dizer que melhorou muito em relação ao antecessor (em termos técnicos, de vontade e também de salário). Para alegria de parte da torcida, Kléber Pereira, que será lembrado mais pelos gols perdidos do que pelos feitos, também foi embora, e mais treze atletas têm contrato por vencer no fim de ano.

O oscilante Rodrigo Souto, com proposta do Paris Saint-Germain, também deve deixar a Baixada Santista. Outro que pode arrumar as malas é um ex-intocável. Fábio Costa, protegido do presidente e dono de uma das panelinhas da Vila Belmiro, não tem a simpatia nem a confiança da nova diretoria e pode ser dispensado para dar chance o jovem Felipe. Se for, não sentirei saudades.

E quem vem? Como o presidente eleito Luís Álvaro Ribeiro só toma posse no dia 15, as especulações são inúmeras. Aparentemente certo, o meia Macnelly Torres, do Colo Colo. Outros nomes cobiçados segundo a mídia são Rafael Coelho, artilheiro do Figueirense, e o zagueiro Durval, do rebaixado Sport. Por enquanto, nada para empolgar, mas com a manutenção dos garotos, o Santos pode sim ser um time competitivo na Copa do Brasil e no Paulista. Já para o Brasileiro, serão necessários os fundos de investimentos prometidos pela nova diretoria para fazer do time novamente o “campeão absoluto deste ano”, como reza o glorioso hino alvinegro.

Foto da Baleia

Foto da Baleia

Demais Balanços de 2009:

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Gre-Nal

July 3rd, 2009 | 10 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Grêmio, Internacional, Libertadores 2009

Nada como uma Quinta após uma Quarta.

GreNal

Grêmio e Inter se despedem

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Corinthians Campeão da Copa do Brasil 2009

July 2nd, 2009 | 28 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Corinthians, Internacional
Ele Já Sabia

Ele Já Sabia

Pelo 2º ano consecutivo, a Copa do Brasil é conquistada por um longo caminho.

Sem pegar atalho, o Corinthians derrotou o Internacional na final, Vasco na semi, Fluminense nas quartas e lá atrás, o Atlético-PR nas oitavas.

E nesse longínquo confronto contra o Atlético-PR passou seu grande aperto.

Perdia o 1º jogo em Curitiba por 3×0 e complicaria-se todo no jogo de volta. Mas no fim da partida conseguiu dois gols fundamentais e foi tranquilo para São Paulo.

Tranquilidade que manteve-se contra o Fluminense. A volta no Maracanã com apenas 1×0 de vantagem parecia preocupante, ainda pela expectativa que o jogo causou na torcida tricolor. Poucos minutos bastaram para Jorge Henrique e Chicão esfriarem os ânimos tricolores. Neste jogo, ficou evidente como jogava o Corinthians sempre sabendo administrar suas vantagens.

O duelo semi-final contra o Vasco teve como ingrediente o risco de levar um gol em São Paulo e ser eliminado. O time foi melhor no Maracanã e pior no Pacaembú. Levou por no fim das contas, ser um time bem superior ao cruzmaltino, que não teve a capacidade de marcar o gol que precisava.

Por fim, conseguiu sua maior tranquilidade para um jogo de volta na primeira final contra o Internacional. Em um ótimo jogo contra um Inter sem Nilmar no Pacaembú, o Corinthians foi para o Beira-Rio com a vantagem de 2×0. Para um time que se especializou na Copa do Brasil 2009 em jogar com a vantagem, mesmo fora de casa, mostrou-se  fatal.

O 2×0 no primeiro tempo deu o título com tranquilidade para o Timão. O 2×2 fim serviu apenas para dar o que falar.

Incontestavelmente, Corinthians Campeão da Copa do Brasil 2009.

****

Post-Scriptum 1: Desde 2003 um time efetivamente entre os melhores do País não ganhava a Copa do Brasil. Em 2007, o Fluminense melhorou no Brasileirão, mas ao vencê-la o time era fraco e desacreditado. O Corinthians de 2009 não. Sai da Copa do Brasil como um dos melhores do País

Post-Scriptum 2: Mano pegou um time na 2ª Divisão e o levou a 2 finais de Copa do Brasil, ganhando uma. Algo a se lembrar. Ainda mais quando lembrarmos que fez algo bem parecido com o Grêmio saindo da Segundona para vice da Libertadores.

Post-Scriptum 3: Agora fudeu. Agora que Ronaldo explode. Com o time já na Libertadores, para que treino e concentração? Vai jogar só de festa.

Post-Scriptum 4: Nilmar não fez gol, mas é um jogadoraço. Buscou e criou jogadas. É o que se espera de um atacante completo.

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Corinthians imerecido

June 4th, 2009 | 103 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Corinthians, Vasco

corinthians-0x0-vasco

O Timão chegou à final da Copa do Brasil.

Mas a forma que chegou não desperta empatia alguma, ainda mais reforçando a imagem da última impressão deixada no Pacaembú contra o Vasco.

A equipe se deixou ser dominada pelo adversário por quase todo o tempo do jogo com a vantagem do 0x0. E o que dava certo constrangimento era que isto era opção. O Corinthians fez de tudo para que eu e Thiago Neves pagássemos pela boca.

Salvaram-se na euipe mosqueteira Alessandro (o melhor do time durante toda a partida), Elias e Dentinho (em curtíssimo momento em que jogou do lado esquerdo em cima de Paulo Sérgio). Falar em goleitro em 0x0 é meio óbvio.

Destaco também Ronaldo, porque para um outdoor, ele criou bastante chances bisonhamente finalizadas, mas ainda assim as criou.

No caso vascaíno, minhas críticas ainda ficam em tom da primeira sala de reuniões do Roberto Justus de uma equipe que perdeu de pouco. Sabe-se que o time foi bem para suas capacidades, tanto que não há um destaque individual negativo a se apontar. Seus torcedores podem ter saido com qualquer sensação,  mas desesperançosos não ficaram.

Tanto pelo placar, como pelo futebol que o time jogava.

Muito embora, o time tenha caído vertiginosamente no momento em que Carlos Alberto deixou o campo por cãibras (que grafia escrota).

Casalberto amarrava o jogo, sem contar que para variar um pouco fazia seu caminhão de faltas ou buscava recebê-las, de uma forma totalmente inútil para o Vasco. De qualquer forma, uma vez lá dentro até 20 do 2º tempo, é um jogador que não deveria mais sair de campo. Ficou a impressão que o 19 era um mal necessário ao Gigante da Colina na partida.

Não sei se por coincidência, o Corinthians começou a marcar mas de perto os jogadores vascaínos com a bola transformando o jogo mais direto e com mais erros no passe. O que para o Vasco significou nem mesmo colocar a bola para seus atacantes.

Fica ainda, noves-fora o imerecimento mosqueteiro pela forma que vimos um time favorito não comandar a partida, a impressão de um time consciente e melhor que o Vasco. Até arriscaria dizer que favorito contra o Internacional (embora eu possa estar sendo influenciado por estar acompanhando os jogos do time), mas vou deixar o favoritismo em forma de escala:

  • Ronaldo e Nilmar jogam -> Corinthians 45% x 55% Internacional
  • Só Ronaldo não joga -> Corithians 50% x 50% Internacional
  • Só Nilmar não joga -> Corinthians 55% x 45% Internacional
  • Ronaldo e Nilmar não jogam -> Corinthians 60% x 40% Internacional.
Ronaldo se esforça e dá até carrinho

Ronaldo se esforça e dá até carrinho

Para a 2ª sala de reuniões, aquela onde os erros são esmiuçados, seguem relatórios dos conselheiros:

Eliminado, mais uma vez (Dudu, cruzmaltino)

DORIVAL FILHO DA PUTA!!!!!!!!! VAI BOTAR ENRICO E FERNANDINHO NO MEIO DO TEU RABO!!!!!!!!! (Serginho Valente, cruzmaltino)

Estava fácil o Vasco se classificar, mas faltou qualidade, de elenco e de treinador.
Teve aquele pênalti, mas não dá pra usar isso como desculpa. Um time que num jogo decisivo, chega a ter Vílson, Amaral, Enrico e Fernandinho em campo, não pode ser campeão de nada mesmo.
Ainda mais quando o melhor jogador desse time é um imbecil. E um outro entra com um travesseiro em campo.
(o mesmo Serginho Valente traduzindo a citação anterior com mais palavras)

Vi parte do segundo tempo e achei o time do Vasco bem competitivo. “Só” faltou um atacante decente pra botar a bola pra dentro. As chances de gol foram bem criadas. (Zargarotinho, rubronegro)

O Vasco dominou o jogo mas não tinha qualidade pra finalizar. Tirando a cabeçada não lembro de nenhum outro lance de perigo. Também achei ruim as substituições. (Rafael, rubronegro)

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A dois passos…

June 2nd, 2009 | 32 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Corinthians, Coritiba, Internacional, Vasco

Coritiba e Vasco entram como azarões nos duelos contra Inter e Corinthians.

A tarefa do Coxa é, claro, muito mais complicada. Já que precisa derrotar o time “do momento”, por 2 a 0, ou por três gols de diferença.

Porém, eu considero o time do Inter muito irregular, e não acho nada impossível uma surpresa no Couto Pereira. Ainda mais sem o craque Nilmar em campo. A Copa do Brasil é pródiga nesses acontecimentos.

Já na outra chave, apesar do Corinthians favorito, a distância não é tanta, afinal basta ao Vasco uma vitória simples, ou empates acima de 1×1. Eu acho que o Vasco não fica no zero por lá. O problema é não tomar gols jogando com Vílson e Amaral.

Se bem que o Ronaldo volta de contusão, e parece ter recuperado “um pouco” do que andou perdendo por aí, e o Jorge Henrique, que corre feito um louco, é dúvida. De repente, isso pode ajudar a defesa do Vasco.

É claro, se fosse botar dinheiro, apostaria em Inter e Corinthians na final.

Mas, sem colocar grana, acredito em Inter x Vasco.

Qual será a final da Copa do Brasil?
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Outro bom jogo

May 21st, 2009 | 11 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Flamengo, Internacional
Inter 2 x 1 Fla

Inter 2 x 1 Fla

Mais um jogão. Digno de um dos maiores clássicos brasileiros.

Acho o time do Inter melhor, com mais conjunto e mais qualidade individual. É o melhor time do Brasil hoje. Mas no confronto dos 180 minutos o Flamengo foi melhor. No primeiro jogo no Maracanã dominou completamente, forçando o Inter a jogar olariamente.

Na partida de ontem o Inter, jogando em casa e precisando do resultado, começou tentando aquela pressão. Não conseguiu grande coisa. O Flamengo estava bem postado e teve até boas chances com Kléberson, novamente em passes do Ibson. Mas no final do 1º tempo, quando a TV mostrava o Flamengo já com maior posse de bola, e o jogo parecia sob controle caminhando para um “confortável” 0x0 no intervalo, Juan resolveu lançar Nilmar. O melhor atacante do futebol brasileiro não perdoou. “O Flamengo levou o gol logo quando estava melhor no jogo” – concordaram Falcão e Júnior (excelente time de comentaristas da Globo).

Agora o time da Gávea precisava de um gol. O 2º tempo veio e ocorreu o contrário do que eu achava. O Flamengo não foi todo destrambelhado para o ataque buscando o gol com a qualidade que não tem. O jogo seguiu com Guiñazu tomando conta da intermediária defensiva e saindo jogando depois de desarmar. Mas finalmente quando uma jogada encaixou, Emerson empatou a partida aos 30 e poucos minutos deixando o Flamengo com a vaga naquele momento.

E quando chegou a hora de segurar o resultado… Por que o Flamengo não faz cera? Cadê a malícia, aquela tradicional catimba? Quando Willians (ou Airton?) caiu, logo se levantou. Porra! Espera, entra o carrinho, faz cara de dor… vejo todo time fazer isso. O próprio Inter fazia cera aos 5 minutos do 2º tempo no Maracanã.

A falta que o Ibson cometeu aos 43 do 2º tempo foi pura afobação. A bola estava quicando, meio perdida, não estava dominada por ninguém. Aos 44 quando Bruno e todos no planeta aguardavam a cobrança do D’Alessandro, surge o chute do Andrezinho.

Apesar dos recentes resultados negativos (derrota pro Cruzeiro em Minas, empate contra o Inter no Rio e essa derrota), vejo no time uma postura diferente dos micos anteriores. Claro, derrota = derrota, a frustração é a mesma, mas a irritação não. A forma como aconteceu foi diferente. Diriam os mais fanáticos que dessa vez o time honrou o manto, e eu concordo com eles.

O Flamengo vai mostrando porque sobra no Rio. Mas para a disputa do brasileirão não é suficiente.

O time precisa mesmo de reforços, principalmente no ataque e meio campo. Adriano está 18 quilos acima do seu peso (noticiado hoje) e Pet está longe de ser a solução.

O Inter segue como grande favorito para ser campeão da Copa do Brasil 2009, a não ser que fique mesmo sem Nilmar, Kleber, Guiñazu… (convocados para Copa das Confederações e/ou eliminatórias).

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A inveja de Parreira

May 21st, 2009 | 24 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Corinthians, Fluminense

fluminense-2x2-corinthians

Dizem por aí que Parreira gosta que os times dele tenham a posse de bola (bem… qual treinador não gostaria?).

Pode ser que seja uma obsessão do treinador pó-de-arroz, pois só isso explica que ele tente adotar esta estratégia com este Fluminense.

Pois subentende-se que para um time de a posse de bola, necessariamente seus passes devem ter elevado percentual de acerto.

E isto está longe de acontecer com o Tricolor. Primeiro pelos perebas que erram passes MOBRAL a torto e a direito, e segundo, porque desde o ano passado, o Fluminense tem dois armadores que entregam muito a bola.

Mano já mandava bem nos tempos de Grêmio

Por estilo, Thiago Neves tenta passes muito incisivos, aumentando seu percentual de erro, enquanto Conca prende a bola SEMPRE indo para o confronto direto com os adversários.

Bola com Conca = Bola dividia

E Parreira viu o Corinthians de Mano, dar aula de toque de bola com o inuito de esfriar a partida quando a coisa apertou. A equipe Mosqueteira fez o que o São Paulo de Muricy não fez no Maracanã há um ano atrás quando sabe-se lá porquê, o time do Morumbi jogou e deixou o Fluminense jogar até o último instante daquela partida.

Caso o Corinthians disponha de um atacante para jogar ao lado de Jorge Henrique, creio que passará para a final da Copa do Brasil.

Para quem quiser um pouco da descrição do jogo na ótica tricolor:

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Obrigado, Parreira

May 8th, 2009 | 36 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Fluminense, Goiás

Voltei do ano sabático.

Consegui ficar nervoso com o Fluminense, o que não acontecia desde quando …bem… passemos adiante.

Mérito de Parreira, que pelo visto fará com que eu sofra pelo menos uma síncope até o fim da temporada (que palavra mais européia).

No primeiro tempo, cheguei a temer pelo Goiás no Brasileiro, porque o time não conseguia mostrar nada para fazer um golzinho que precisava. Mas eis que o Fluminense, absolutamente tranquilo em campo, sem a menor necessidade, marcava o Goiás através da linha burra. Através de passes longos, os armadores esmeraldinos sempre pegavam um atacante em impedimento, e quando finalmente conseguiam, o bandeirinha engessava o ataque.

De qualquer forma, parecia óbvio que mais hora menos hora, mesmo que não criasse volume de jogo e nem mesmo jogasse melhor que o tricolor, o Goiás empurraria uma bola para dentro do gol de Fernando Henrique.

O primeiro tempo termina com o Fluminense jogando mais e Parreira com o problema da linha burra para resolver.

Mas eis que Hélio dos Anjos buscou resolver o problema do Goiás.

Thiago Neves abriu o placar para o Fluminense dominando cuidadosamente a bola e chutando com o lado do pé de uma forma que dá gosto de ver jogar. A bola não caindo nos pés do camisa 100(?) do Flu, e o gol não tinha saído. Thiago Neves já tinha colocado uma bola na trave ao fim do 1º tempo com mais um toque de classe de quem sabe tratar a criança com carinho.

Mas isso não eliminou a linha burra tricolor. E neste 2º tempo, Hélio dos Anjos aproximou seus armadores dos atacantes e começou a fazê-la com mais acurácia, e por algumas ocasiões, sem contar com a ajuda do bandeirinha, a equipe carioca entregou seu destino nas mãos, ou melhor, nos pés de Fernando Henrique. Duas defesas com os pés aunciavam o gol do time do Centro-Oeste brasileiro sairia.

O empate é um bom resultado

O empate é um bom resultado

Parreira perdia o embate tático. Mesmo que optasse por fazer cagada, o treinador tinha de fazer alguma coisa. Estava ficando feio para o lado dele.

E não é que Parreira optou por fazer cagada. O técnico tricolor retirou Tartá e colocou Fabinho. Além dos torcedores que naturalmente vaiavam, o próprio Tartá saia de campo surpreso, fazendo com que o técnico se justificasse com o jogador da substituição.

Mas engana-se quem imagina que aí Parreira errou. Pois Tartá não fazia nada em campo, e neste período com Fabinho em campo, o Fluminense tomou as ações de jogo sem levar perigo.

Naturalmente, é emblemática esta substituição de Tartá por Fabinho, contudo, o que desmantelou o time tricolor foi a substituição de Mauricio por Leandro Bonfim. Um jogador indolente que parece ter entrado em outro jogo, outro estádio, outro dia, sei lá o que. Perdidinho no meio-campo não conseguia levar o time à frente, e muito menos marcou.

O Goiás voltou para cima com muita tranquilidade, e finalmente, passando pela linha burra, empata.

A pressão mantinha-se até o momento em que o árbitro expulsou Gomes do Goiás e Fred passou a prender a bola provocando ira e faltas dos goianos.

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CE x RJ

May 6th, 2009 | 70 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Flamengo, Vasco

Hoje à noite tem Copa do Brasil.

Competição que não conta mais com os times que jogam a Libertadores, e desde então os times cariocas se destacam.

Na versão 2009, o Botafogo já fora eliminado cedo pelo Americano, que rodaria em seguida para a Ponte Preta.

Os dois clubes  mais populares do Rio de Janeiro viajam para o Ceará carregando apenas um empate em seus jogos em casa.

Espera-se que a vida cruzmaltina seja mais tranquila que a rubronegra, em função do adversário, fraco inclusive em seu Estado.

O post fica aberto para comentários durante os jogos.

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