Quando Senna nos deixou em maio de 94, eu tinha apenas 6 anos. Ainda muito garoto, não tinha noção do que ele representava para o mundo e, especialmente, para o Brasil.

Então, até antes de ver o documentário Senna, o que eu sabia sobre o ídolo de milhares de pessoas era básico: que Senna era tricampeão mundial de F-1; que ficava ainda mais veloz na pista quando chovia e que o francês Alain Prost invejava o fato do brasileiro ser o melhor.

Entusiasmado com o lançamento do documentário, me dirigi ao cinema dois dias após a sua estréia no Rio. 107 minutos depois, ao sair da sala, que, aliás, tinha pouco mais de 20 pessoas, lamentavelmente, me senti um cidadão minimamente mais completo, pois, ainda que tardiamente, eu saira da sessão com um inesquecível conhecimento sobre Ayrton Senna. Muito mais que um gênio do automobilismo, Senna era (e ainda é) uma referência do esporte.

Abaixo, exponho algumas observações e motivos para você assistir e se emocionar com a história de um dos maiores pilotos de um esporte que, como se constata a cada domingo, é repleto de manobras políticas, como o próprio Ayrton revela na obra.

1. Conhecer um pouco da história de Ayrton Senna é ter noção mínima do que é ser esportista;
2. Senna era muito religioso. Impressionante a fé que ele tinha em Deus;
3. Não menos impressionante era a preocupação de Senna quando algum piloto colidia na pista;
4. De arrepiar sua influência política nos bastidores da F-1;
5. Jamais aceitou ser segundo piloto quando fez dupla com Prost na mesma escuderia;
6. Era educado, articulado, humano, humilde. Seu caráter, admirável;
7. Algumas pessoas que conheço tem dúvidas sobre a sexualidade de Senna. Algo fútil diante de sua importância, mas, pelo pouco que vi neste documentário quando se envolvia mulher, achei Ayrton mulherengo. Um danado;
8. Senna era muito audacioso na pista. Fazia ultrapassagens espetaculares;
9. Apesar da aparente maturidade, Senna dizia que ainda tinha muito a evoluir, especificamente o lado do ser humano. Não estava satisfeito. Queria sempre mais;
10. O que fazia Senna feliz? Ele disse, numa célebre frase: – Pilotar com garra numa corrida de verdade, isso é o que me faz feliz;

Há muito mais detalhes a se comentar e discutir sobre Senna. Bons detalhes, diga-se. Detalhes admiráveis. Detalhes de um sensacional ser humano, que carregou a bandeira do Brasil em todos os cantos do mundo.

Em resumo, o documentário Senna precisa e merece ser visto por você. Recomendo lenços. Acredite, serão necessários.

Uma (mais uma) das aguardadas adaptações de heróis dos quadrinhos da Marvel chega aos cinemas dia 2 de maio de 2008. Homem de Ferro, dirigido pelo também ator Jon Favreau, promete muito em função do elenco de peso recrutado para o projeto: Robert Downey Jr (Tony Stark/Homem de Ferro), Gwyneth Paltrow, Terence Howard e a grata surpresa Jeff Bridges.

Downey Jr, também conhecido como Karlitus, parece ser a escolha ideal para interpretar o peculiar Tony Stark, um milionário da indústria armamentista que ao contrário do Serginho tem problemas com o alcoolismo. Um personagem moralmente questionável, mas que promete cenas de ação espetaculares, à exemplo de algumas adaptações recentes (as perseguições Tocha Humana/Surfista Prateado – Duende Verde/Homem Aranha são duas das cenas de ação mais impressionantes do cinema recente). O filme marca o início do gerenciamento próprio da Marvel sobre os filmes dos seus personagens, deixando para os grandes estúdios apenas a distribuição. Parece que a Marvel finalmente aprendeu.

Abaixo, uma prévia da armadura do Ferroso, clássica, porém diferente do modelo dos desenhos desanimados de super-heróis que provavelmente só eu, o Flávio e o Paulo Affonso lembramos (aquele paradões, que só tinham animação nas onomatopéias, HAUHuhauhAUHuahuHAHha).

Recordar é viver!O álbum Sgt.Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, completa 40 anos hoje.

Pra quem interessar, já está pronta a crítica de Piratas do Caribe 3: Até o Fim do Mundo.

Po-por hoje é só, pe-pessoal!

Talvez a imagem não esteja lá essas coisas: o famoso sorriso do Coringa agora será uma apavorante cicatriz rasgando os lábios de lado a lado, maquiada às pressas e de qualquer maneira. Realmente assustador.

O palhaço do crime será encarnado pelo discutível Heath Ledger, mais conhecido como o cowboy boiola de “O segredo de Brokeback Mountain”, escolha que gerou controvérsia entre os fãs. O visual promete um inimigo mais insano e ameaçador do que de costume, e fontes informam que a referência será a graphic novel “A piada mortal”, espécie de divisor de águas da história Batman X Coringa.

O filme promete. Cris Nolan não é maluco como Joel Schumacher, muito menos está estafado como Sam Raimi.

Apesar de não ser um grande fã do morcego, levo fé no filme. Mas bom mesmo seria assistir um crossover Marvel/DC pra rir do Aranha sacaneando o Batman em carne e osso.

Fonte: Omelete