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Posts Tagged ‘Campeonato Carioca 2009’

Ao feliz vencedor da Taça Guanabara

March 2nd, 2009 | 24 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2009

Campeão da Taça Guanabara 2009

Esqueçamos por um dia que a Taça Guanabara nada mais é que um turno do Campeonato Carioca e que ninguém se lembrará quem a venceu no ano seguinte.

Esqueçamos também as chatas considerações que o Campeão não ganhou nada ainda e que tal título não é parâmetro para o ano que se segue.

Lembremos que mais de 70.000 pessoas pagaram pensando em uma final, com a vontade de gritar “Campeão”.

Não sei se nos outros estados que o campeonato se divide em turnos tal situação acontece, mas o fato é que no Rio acontece.

Que na 1ª rodada da Taça Rio esqueça-se da conquista, mas até lá, o Botafogo deve comemorar o título de Campeão da Taça Guanabara.

Espero que o Alvinegro leve o título também da Taça Rio. O Botafogo anda fazendo, ao menos em Estaduais, por merecer seu segundo título estadual desde o início da era Bebeto de Freitas.

E talvez seja bom para o Rio de Janeiro um campeão incontestável, vencedor de dois turnos, e pouco oba-oba que cercam as finais do Estadual.

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Recurso negado e…eliminado?

February 17th, 2009 | 36 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2009, Futebol, Vasco

Além de perder o recurso com outra goleada (7×1), o Vasco teve mais uma surpresa “agradável”.

O relator Sérgio Saraiva, mencionou que, além dos pontos, o Vasco deveria ser eliminado da competição com base no artigo 231 (Pleitear, antes de esgotadas todas as instâncias da Justiça Desportiva, matéria referente à disciplina e competições perante o Poder Judiciário, ou beneficiarse de medidas obtidas pelos mesmos meios por terceiro) do CBJD.

Não sei que loucura é essa, mas imagino as implicações. De cara, eu vou processar o Premiere, já que comprei um campeonato com o Vasco, acho que todos que compraram poderiam fazer isso.

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Penalty em… Fernando Henrique

February 12th, 2009 | 42 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2009, Fluminense, Vídeo

O post estava pronto na mente. Com título e tudo.

Como faltou luz aqui na redação só comecei a ver o jogo no fim do 2º tempo no momento em que Thiago Neves era substituído.

Pouco depois, por volta de 40′, Fernando Henrique fez um pênalty lamentável (aliás, mais um) dando um soco no jogador do Americano depois que a bola já estava longe. Agressão pura e simples. Deve ter faltado oxigênio na cabeça do goleiro.

Faltando minutos para o fim do jogo, o Flu começou a correr e ia para cima (até porque o jurídico do Vasco recolocou o Flu na disputa pela Taça GB), com Conca errando tudo o que tinha direito (aliás, de novo) nestes minutinhos (e segundo Valdir Espinosa essa foi a tônica durante a partida).

O título do post era então “Acabou a Luz“. Tanto aqui em casa, como na cabeça de Fernando Henrique.

O que só seria reforçado quando o goleiro vai de forma tresloucada para a área do Americano.

Mas não é que Fernando Henrique acabou por sofrer… PENALTY.

E foi lá Conca para cobrar, marcar ,decretar a vitória tricolor e estragar meu post pequeno que faria menção à falta de luz e grifos em vermelho exatamente para o goleiro e para o argentino.

****

Voltando à frieza dos acontecimento, apesar da imagem de HERÓI que ficará Fernando Henrique, cabe o goleiro NO MÍNIMO levar um esporro de se fazer chorar nas Laranjeiras. Porque não só fez um penalty ridículo, como deveria ter sido expulso por agressão. Sem contar que pode (e deve) pegar um gancho do STJD.

Assim falou o réu confesso:

O pênalti que cometi foi infantil e eu não poderia decepcionar a torcida, os meus companheiros, o René e a toda comissão técnica. Peço perdão pelo que fiz, Deus me ouviu e me coroou com a vitória. Corri atrás do prejuízo, mesmo sem a permissão da comissão técnica, e acabou dando tudo certo.

E o juíz também tem de levar surra de toalha molhada, uma vez que se ele marcou o penalty exatamente por uma agressão, por que apenas amarelar o goleiro?

****

Vi no VT o gol de Thiago Neves. A bola parada voltou a ser jogada para o Fluminense.

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A grande contratação

February 11th, 2009 | 32 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2009, Vasco
Vida longa a Doriva

Vida longa a Dorival

Tudo bem..

o Vasco empatou com o Cabofriense.

O jogo foi na casa do Vasco.

O jogo foi 0x0

O adversário ficou com dois jogadores a menos praticamente quarenta minutos do segundo tempo.

Mas terminei de ver o jogo torcendo a vera pro Vasco marcar.

Não torci apenas porque sou vascaíno, e sim porque vi um time interessante se formando.

Torci porque não queria que esse time e que a grande contratação do Vasco nessa temporada, saísse de campo derrotado com o empate.

A grande contratação do Vasco foi Dorival Junior.

Ele montou esse time, escolheu a maioria dos jogadores a dedo.

Armou um esquema que funciona, atacando muito e bem pelas laterais.

Desmontou o esquema de maneira inteligente quando precisou, tendo coragem de fazer o que muitos treinadores que andaram treinando o Vasco ou alguns outros clubes por ai, nao costumam ter.

O Pimpão não jogava bem, ele tirou no intervalo e colocou o Faiolli. Até aí tudo bem, substituição normal e padrão.

O Cabofriense teve um jogador expulso, o treinador adversario tirou um atacante colocou um zagueiro pra arrumar a defesa. Na mesma hora dorival tira um zagueiro e bota um meio ofensivo.

O Cabofriense tem outro jogador expulso, outro atacante sai e entra outro zagueiro, Dorival tira um cabeça de area e coloca outro meio ofensivo.

Normalmente, os treinadores mantem os jogadores que estao jogando e no maximo tiram um meia ofensivo e colocam outro atacante. Pra que dois zagueiros (ou três) e mais dois cabeças de area pra marcar um atacante?

Dorival foi perfeito!

O Vasco atacou, teve chances, botou bola na trave, mas a bola não entrou.

Falta um camisa 9 pra fazer os gols. Falta treinamentos para finalização e triangulações pelo meio como jogadas… mas mesmo assim, falta porque a montagem do time começou agora, e tenho agora uma certeza, de que teremos um time competitivo na segunda divisao!

Tiago – Não foi exigido

Paulo S. – Fominha em alguns lances mas muito bem no apoio

Vilson – Não fedeu nem cheirou.

Fernando – Tranquilo e eficiente

Nilton – Bem defensivamente, timido no ataque

Amaral – O de sempre

Jeferson – Aparece bem no ataque e na meia esquerda, motorzinho do time.

Carlos A.- Faz a diferença em varios momentos, cavou expulsao, bateu falta na trave.

Pimpão – Praticamente não apareceu.. algumas poucas jogadas

Elton – Jogou bem mas desperdiçou varias jogadas na sua estreia como titular

Faiolli – Entrou no lugar do Pimpão. Egoísta e afobado em varios lances.

Enrico – Com ritmo de jogo pode ser o cara para substituir o C. Alberto em julho.

Benitez – Outro egoísta, mas tentou.. precisa de outras oportunidades pra mostrar serviço.
Dorival Jr. – Fez o que podia, tentou, mudou o time bem mas os gols não sairam.

Edit: Abaixo, a íntegra da carta-renúncia de José Henrique Coelho.

“Ao Club de Regatas Vasco da Gama
Exmo. Presidente Carlos Roberto Dinamite

Ratificando nossa conversa telefônica na tarde de hoje, apresento o meu desligamento desta diretoria em caráter imediato e irrevogável.

O motivo do meu afastamento é a incapacidade desta presidência levar a diante (sic) os projetos que durante os últimos oito anos defendi e me comprometi a realizar quando apoiei a sua candidatura. Como presidente do MUV e membro da diretoria administrativa sempre me coloquei como responsável por esta implementação: uma gestão profissional, com organograma adequado, com reuniões de diretoria, com pessoas competentes a frente do trabalho e que através da transparência pudesse assegurar a torcida vascaína, aos novos parceiros e aos investidores a aplicação otimizada dos recursos. Depois de tanta luta e passados sete meses quero dizer que não vejo mais na sua gestão a capacidade de realizar este projeto mesmo contando ainda com grandes colaboradores em diversas áreas. As decisões de um presidente não podem seguir a mesma regra de um deputado e Vs.Sas ainda não entendeu isto.

Após a posse e a reabertura do clube aos seus verdadeiros “donos”, a torcida vascaína, que foi merecidamente comemorada em todo Brasil (sic) a sua gestão mostrou-se, ao contrário do prometido, incapaz de decidir e de realizar nestes sete meses as transformações necessárias. Nepotismo nas contratações, fraqueza nas respostas diante da antiga diretoria “deposta pelo povo e pelo voto”, fraude de R$13 milhões no orçamento de 2009 apresentado pela vice-presidência financeira ao Conselho Deliberativo, farta distribuição de ingressos, como na antiga gestão, à vontade para os amigos e conselheiros e com medo das torcidas organizadas, ao contrário da vontade dos torcedores, desrespeito aos acordos com o Ministério Público, venda de ingressos “por fora” – caixa dois, com a participação de conselheiros comprometidos, com o conhecimento do tesoureiro e todas as demais vice-presidências, falta de responsabilidade social para com o quadro de funcionários, não só pelos atrasos de pagamento, devido a total falta de recursos, mas também pela falta de critério nos salários dos novos empregados, política errática, falta de planejamento e definição para uso do C.T. no Vasco Barra, contratações para o futebol em 2008 sem ouvir a diretoria e em 2009 sem falar para a diretoria, decisões em reuniões mudadas após qualquer pressão dos “desfavorecidos”, além da falta de compromisso com a sobrevivência financeira do clube.

Nenhum ajuste sério foi feito.

Por todas estas críticas de trabalho e por não concordar com a atual gestão me retiro da diretoria, mas tenho a certeza que ainda assim nada poderá ser pior do que os últimos oitos anos de Euricos, Amadeus, valentes, reis e seus cúmplices aqui incluídos os presidentes dos subalternos conselhos do clube que promoveram a atual situação de falência que esta diretoria ainda deve tentar reverter. Continuo com a certeza de que a derrubada pelo voto da antiga diretoria terá sido o primeiro passo no caminho do nascimento do novo e grande Vasco que todos nós queremos.

Reafirmo por último que nos próximos dias, conforme sempre prometi publicamente, procurarei os meus advogados para encerrar as duas antigas ações movidas contra o clube, em 2003 e 2006, que garantiram a minha readmissão ao quadro social. Os valores de todas as indenizações que a justiça arbitrou em sentença contra a antiga diretoria e a meu favor estarei abrindo mão em favor do clube. Este valor que conforme os fofoqueiros de plantão avaliam em R$70 mil serão (sic) devolvidos ao Vasco como mais uma prova de minha lealdade ao clube.

Atenciosamente,

José Henrique Coelho”

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Um desperdício (será?)

February 9th, 2009 | 14 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2009, Fluminense, Vasco

Esqueçam o primeiro tempo. Não existiu.

Sendo assim, com apenas 7 minutos de jogo (2º tempo), Alex Teixeira foi expulso. O que os 40 minutos restantes mostraram ter sido um desperdício.

Porque o Vasco atacava e acabou por ficar com um a menos para jogar.

Nada que mudasse a postura dos cruzmaltinos, que na medida do possível iam para cima dos tricolores.

E ia melhor com Ramon partindo para dentro de Wellington Monteiro.

Não lembro de ocasião em que a diferença de um jogador para o outro era tão gritante, mas tão gritante que não havia outra coisa a se fazer a não ser a substituição. Foi preciso que por duas vezes Ramon passasse como quis para que René Simões sacasse o improvisado permanente Wellington Monteiro para a entrada do estreante Mariano.

Mariano, que por sua vez, jamais foi testado por Ramon. Lamento que Dorival Junior não tenha testado isto uma vezinha sequer, afinal, ninguém nunca viu Mariano jogar.

O Fluminense um dia irá agradecer Ramon, pois seus dois dribles só escancaram o que era óbvio.

E quem sabe, os torcedores vascaínos devam o sentimento de satisfação ao fim da partida a Alex Teixeira, pois ao deixar o time com 1 a menos, aumentou a tolerância com o resto da equipe e o empate acabou comemorado. Mas será que o time jogaria com 11 o mesmo nível que conseguiu imprimir com 10.

****

O Vasco sai do clássico com menos problemas que o Fluminense.

Para desespero de Serginho, Tiago foi bem no gol. A defesa do Vasco também jogou bem, embora pudesse ter soltado mais Ramon para o jogo.

Na frente, há um problema crônico, que pelo visto, é melhor esquecer, pois não há solução: Carlos Alberto.

Casalberto começou no Fluminense como um jogador elegante em campo, de estilo clássico. Sabe-se lá quando ele se transformou nisso que vemos hoje em campo. Deve ter sido quando deixou crescer aquele cabelo.

O sujeito tem de carimbar todas as bolas. Nenhuma pode passar pelos seus pés com um toque apenas. Também é necessário que o jogador se embole com os adversários, além de jogar como um polvo. Quantos braços tem Casalberto?

Sem sacanagem, a impressão que tenho vendo-o jogar é que ele pratica o futebol com enorme esforço. Parece mesmo que é um cara sem talento que se supera na raça, quando é o contrário que se esperava dele.

Mas no geral, o Vasco faz no mínimo o que dele se espera na Taça Guanabara e já aparecem jogadores que devam ser aproveitados como Nilton.

No lado do Fluminense, um chute de Fabinho para fora aos 40 minutos simbolizam a bagunça que está o time. Pois no 2º tempo, a equipe foi para o abafa com Fabinho e Edcarlos virando jogadores de frente, isso com Thiago Neves e Liminar Amaral tendo sido sacados de campo. O Flu não sabe o que quer e por onde anda.

Roger não é novidade que não sabe jogar bola. O clássico serviu apenas para que os vascaínos soubesse disso, porque qualquer um que torça para Flu, São Paulo ou Sport devem saber. A novidade foi que Conca teve atuação lamentável, parecendo ainda chateado com a substituição no último jogo. Não satisfeito em estar como uma ameba em campo, tentou de todas as formas ser expulso, para desespero de Dorival Junior.

E fica a curiosidade: por que Tartá e Maicon são reservas de Liminar Amaral e Roger?

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Duque de Caxias 3×2 Fluminense

February 5th, 2009 | 19 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2009, Fluminense

Queria ver o jogo do Fluminense antes do clássico contra o Vasco apenas para me certificar que o momento cruzmaltino era melhor para a partida.

E o primeiro tempo do Fluminense levantava dúvida quanto isso. Liminar Amaral jogava bem e Roger fazia o que tinha de fazer: 2 gols.

Veio o 2º tempo com chuva forte, deixando o campo mais pesado do que já estava.

Por volta de 25 minutos de jogo, René Simões tira o camisa 10 tricolor, Conca, que saiu puto da vida.

Parece que o argentino previa o que vinha pelo jogo. Com Tartá e Leandro Domingues agora no meio campo, nos lugares de Conca e Leandro Bonfim, o Flu ainda deu uma breve atacada, mas começou a ser pressionado pelo Duque de Caxias.

Mas pressão mesmo, sem a bola sair do campo de defesa tricolor e um tal de Anderson (que era do Vasco) chutando bizonhamente as chances do Duque de Caxias para fora.

Aí, com mais de 30, Fernando Henrique aproveita o campo molhado para deslizar em um carrinho que levantou bola, atacante adversário, grama, o diabo. Penalty. Absolutamente desnecessário. Gol do Duque.

Sem o argentino em campo, o Fluminense não saia do seu campo, e depois de algumas chances ainda perdidas, o Duque de Caxias empata a partida.

Nos acréscimos, Deni passou por um sonolento Wellington Monteiro e virou o jogo.

Emocionante a reação e pressão do Duque de Caxias.

Só espero que o time da 2ª Divisao Nacional não se deslumbre com essa partida, afinal, Estadual não é parâmetro [1] [2] [3] [4].

****

Dividirão a conta pela derrota:

  • Fernando Henrique com o penalty que não era para fazer.
  • René Simões – substituiu Conca possivelmente para poupá-lo. O improvável aconteceu.
  • Tartá e Leandro Domingues – não importa se não tiveram culpa. Sem eles estava 2×0 para o Flu. Com eles terminou 3×2 para o Duque de Caxias.

Pelo lado do Duque de Caxias:

  • Muito ruim o tal do Anderson que entrou no 2º tempo.
  • Gostei do jeito de jogar do zagueiro Eduardo Teles.

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Raciocínio Asimoviano

January 30th, 2009 | 42 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2009, Flamengo

Apesar de achar que há exagero quanto à reclamação de erros de arbitragem em prol do rubronegro (assim como erros em prol dos sãopaulinos em Brasileirão), entendo a linha de raciocínio Asimoviana e a acho válida a ponderação.

Pela linha de raciocínio, em ambiente nacional e internacional, sem “auxílio”, o CRF, ao sabor do que acontece apenas no “campo”, não repete o sucesso de seu domínio regional.

Portando-se apenas como um time mediano para fraco (essa classificação é minha, baseada que um time com o orçamento e tamanho do CRF não pode ficar sem ganhar, ou ao menos disputar para tal, um campeonato desde 1992).

Se olharmos um outro exemplo, em uma outra escala, não temos como descartar por completo as suspeitas Asimovianas. Vale observar a presença constante do Americano de Campos em fases semifinais (e até mesmo finais) de campeonatos cariocas no período Caixa D’água e suas pífias participações em competições nacionais (Série C e Copa do Brasil) na mesma época. Além do seu declínio no próprio RJ após morte do “patrono”.

E por agora, em tempo real, há de se observar o Bangu, time do atual presidente da FERJ.

****

Como citei, acho exageradas as reclamações, mas não infundadas.

Só que é aquele negócio. Nunca vi algum dirigente, técnico ou jogador indignado, chorando, clamando por justiça e desportividade porque seu time foi ultra beneficiado por arbitragem.

Jamais vi no futebol profissional, um jogador argumentar com o juíz que ele expuslou equivocadamente um adversário ou mesmo que inverteu a marcação de um simples lateral.

****

No quesito “cara-de-pau”, quem está com mofa este ano é o Botafogo de Alessandro.

A cara-de-pau foi tanta, que os jogadores alvinegros conseguiram a proeza de em campo se “indignarem” com a não marcação do gol. Espero que não apareçam chorando indignados no fim do estadual.

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Deixo claro:

Achar exageradas as reclamações não significa que acho que não há favorecimento em prol do CRF. Posso não assinar em baixo, mas paro para escutar o raciocínio Asimoviano.

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Fluminense 0x0 Madureira

January 29th, 2009 | 3 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2009, Fluminense

O que era o gramado do Maracanã? Se jogasse no Rio, Dino Drpic teria fungos.

E neste gramado, pelo menos no 1º tempo, salvou-se Wellington Monteiro até dar um migué que estava machucado, e para variar Conca.

Os dois foram bem pela criação no lado direito de ataque do Flu, mas nada que garantisse um primeiro tempo bom, até porque a dupla de ataque Roger e Liminar Amaral não contribuiram (de novo).

Aliás, Roger foi melhor que Liminar Amaral. Errou com mais propriedade.

Na questão defensiva, o time portou-se menos peladeiro que na estreia com Diguinho segurando mais a onda e menos atabalhoado na marcação, fazendo com que a atuação de Jailton fosse mais discreta.

Ainda assim, Diguinho apareceu decentemente no ataque, mas sem querer se portar como um camisa 10, o que ele não é. Apesar do gol contra o Cabofriense, prefiro que ele se porte como contra o Madureira.

O 2º tempo foi um pouco melhor, porque consegui cochilar bastante e acordar em esporádicos momentos.

Em um desses percebi que Maicon entrara no lugar de Roger e que Liminar ainda estava em campo, mesmo jogando pior.

Acordando perto do fim do jogo ouvi a torcida vaiando quando Liminar tocava na bola e Fernando Henrique para variar fazendo defesaças.

Por fim, ao acordar pela última vez, assisti a um alienígena tentar engravidar Annette Bening.

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Estreou o Flamengo 2009…e sem nenhum brinde

January 27th, 2009 | 58 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2009, Flamengo, Futebol

Dessa vez não usarei o jogo dentro das quatro linhas como tema principal. Acho que além do gol escandalosamente mal anulado do Friburguense, da partidaça do Adriano e do time rubro-negro (pra variar) com 17 volantes, não há muito o que falar…

Quero falar aqui sobre o que achei do “choque de ordem” que chegou ao Maraca. Cheguei no estacionamento em frente ao Cefet, parei tranquilamente e já veio a primeira piada ao vivo. Um maluco insistia com o porteiro do estacionamento: “Vai, cara, fala aí. Você deve saber onde tem cerveja. Não é possível”. O pior é que não sabia.

No caminho para o estádio, vi esse assunto em mais duas rodas de conversa. Triste! Não tinha cerveja nem em bar relativamente LONGE do estádio. E o mais bizarro: quem ficou esperando os portões abrirem não tinha nem água pra beber. Os ambulantes devem ter pedido pra sair de vez.

Pra não só falar mal, achei a frente do Maraca bem mais organizada. Pela primeira vez na vida vi um ônibus parar no ponto em frente ao Bellini, deixar e pegar passageiros. Nem parecia Brasil. Além disso, não tinham carros parados bisonhamente na rua e nem aquela confusão de churrasquinhos e cachorros quentes fechando as calçadas. E tudo isso com o bom público de 35.000 pagantes.

Enfim, teve muita mudança boa. Mas essa da cerveja é uma puta hipocrisia. Como Serginho falou, agora eles tem que proibir a cerva no réveillon, no sambódromo…já até imagino o point mais badalado do Carnaval: o Camarote da Líber.

P.S. – O que mais valeu a pena no jogo foi ver meu pai, tricolor convicto, cantando “Mengo” em um pequeno momento de distração…hehehe.

P.S. 2 – Se a gente gastava 30 reais em cerveja por jogo, agora, economizando o equivalente a 17 jogos, pode-se comprar o pacote do Carioca e do Brasileiro (mais de 50 jogos). Tá valendo bem mais ficar no sofá como os dois aí da foto…

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Estreou o Fluminense 2009

January 26th, 2009 | 27 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2009, Fluminense, Futebol

Cabofriense 3×1 Fluminense

Será que depois do jogo pode?

Será que depois do jogo pode?

Um jogo com a cara de Cabo Frio em janeiro. Relax total, ideal para sair dali e beber uma cervejinha no Canal.

E nesse espírito estreou o Fluminense.

Estreou tocando a bola fácil e marcando com menos de 5 minutos em troca de passes e chute de Diguinho.

Mesmo antes do gol, via-se quem ali ia jogar bola pelo time do Fluminense: Conca.

Quem vê o placar final, imagina que o FFC acomodou-se e deixou o time da casa pressionar. Ledo engano. O FFC continuou a jogar exatamente como um time que na pelada fica com os melhores jogadores. Envolvendo o adversário, cheio de toquinhos, colocando os bobos na roda, mas… nada.

Fabinho no gol do Flu

Fabinho no gol do Flu

O Fluminense quando tomou o gol de empate, parecia uma caricatura do Cruzeiro. Arrancando elogios dos comentaristas sem efetivamente produzir nada. E assim continuou até tomar o 2º gol.

No 2º tempo, bem que o time largou de mão o salto alto, mas aí, quando ficou tudo elas-por-elas, o Cabofriense, com 10 em campo, fez seu terceiro em contra-ataque fechando o caixão.

Mas seguem as impressões individuais que é o que importa:

  • Fernando Henrique – Blah… nada a comentar. Nem para o bem, nem para o mal. Quer dizer, para não passar em branco, vale lembrar um chute em que ele defendeu sem espalmar. Tratando-se de FH é algo a ser comentado. Reparo que desde o fim da Libertadores 2008 o goleiro tem encaixado mais as bolas.
  • Wellington Monteiro – Ganhou a posição de lateral direito no fim do ano passado, mas por conta de ajustado o time do que por ser virtuoso na posição. Eu tenho minhas ressalvas.
  • Luis Alberto – Sem muito a comentar
  • Edcarlos – Na defesa nem notei. No ataque foi um dos poucos que conseguiu mandar a bola na direção. Aliás, para mim foi o mais perigoso do FFC no ataque.
  • Leandro – Estreou razoavelmente bem
  • Jailton – A função de Jailton é nitidamente defensiva. Ele está ali ser o “chefe” dos zagueiros. Se o time tomou 3 gols, bem ele não pode ter ido.
  • Diguinho – Chegou chutando logo de cara e fez o gol. Bom. Tirando isso, nada mais. Inevitavelmente, a comparação que farei dele será com Arouca. No aguardo.
  • Leandro Domingues – Nem prestei atenção. É muito Leandro no time.
  • Conca – Manda para o espaço esse negócio de pré-temporada ou que o jogo não vale nada. O argentino jogou muito, o que contribuiu para o fiasco de…
  • Liminar Amaral – Se o Flu era o time da pelada que envolvia mas não fazia gols, advinha sobre quem recai a culpa? O que o Conca deixou o sujeito livre pelo lado direito não está no gibi.
  • Roger – Os gols que Washington perdia ano passado por atacado não me preocupavam. Estava em minha mente as presenças de Tuta ou Adriano Magrão com a camisa 9 tricolor. Pois bem, esses tempos voltaram. Já começo a sentir saudades de Washington, e não necessariamente apenas o da Libertadores.
  • Marquinhos – Gaburah avisou: “Ninguém do Figueirense é bom”. Com Marquinhos não é diferente. A Criatura nem cobrar escanteio direito consegue. Tiveram dois seguidos que por muito pouco nem entram na área.
  • Alan – Em um lance justificou a reserva para Roger.
  • Tartá – Nada em campo.

Pelo Cabofriente deu para notar a presença do goleiro Flávio que apesar do auxílio dos atacantes do Flu acabou bem exigido por Conca e Edcarlos.

Até uma parte do jogo, achei que o tal de Gerson (6) jogava muito. Só que deu uma sumida. Para o fim do jogo o camisa 10 (que não sei o nome) pegou a bola e cuidou bem da mesma.

A filial paulista do FFC venceu no fim de semana

A filial paulista do FFC venceu no fim de semana

Mais dois destaques negativos da partida:

Raul Quadros (comentarista PFC) – Devia fazer pré-temporada. Esse aí foi o rei da embromação. Tecia todos os elogios do Mundo ao FFC e seu domínio territorial e toque de bola envolvente. Foi só o Cabofriense virar o jogo para mandar o CTRL-C CTRL-V verbal:

O Cabofriense está muito bem. Marca firme e explora bem os contra-ataques

Não satisfeito em deixar a pérola apenas no 1º tempo, carimbou no 2º também, quando o Fluminense estava com um jogador a mais em campo mas deixava quatro ou cinco jogadores recuados enquanto atacava.

Nosso Herói Raul Quadros indignava-se com a postura tricolor e bradava:

Não tem de deixar 5 jogadores atrás. Não há necessidade de ficar com mais de 2 jogadores protegendo a zaga.

Ao passo que quando saiu o terceiro gol do Cabofriense o Herói constatou:

…Nós (?) avisávamos que o Fluminense não poderia se descuidar do contra-ataque do Cabofriense…

Assim é fácil.

Repórter do PFC – Esse aí é pior que o tal Raul Quadros. No primeiro tempo quanto no segundo conseguiu fazer a mesma pergunta (sic) para os jogadores do Flu:

E aí? Tá difícil, né?

Totalmente non-sense o cara falando com Luis Alberto no fim da partida. Parecia que o capitão tricolor era o diplomado e o jornalista o atleta. Quer mais um motivo para Conca ter sido o melhor do Flu na partida?

Deixou o beócio no vácuo.

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