Roberto Pimentel foi atleta de vôlei do Botafogo e Seleção Brasileira. Posteriormente, seguiu com o voleibol em sua vida militando como educador e pedagogo, especialmente no desenvolvimento do mini-voleibol. Em seu blog, Procrie, ao dar uma aula elucidando minúcias interessantíssimas da partida entre Brasil x República Tcheca, aproveitou para deixar um pensamento que, a nós que acabamos de acompanhar uma Copa na África, é caro.
Por Roberto Pimentel
Deixo consignado o meu apreço pela vitória maiúscula da equipe dos Camarões sobre a Austrália. Trata-se da única vitória em jogos desse porte. Parabéns aos camaroneses e que sua alegria espontânea possa contagiar corações que só buscam ouro, bem entendido.
Há muitos anos, João Havelange, brasileiro, então o todo poderoso presidente da FIFA, houve por bem incluir no circuito mundial de futebol o continente africano. Foi uma grita geral! Com a realização do último mundial na África do Sul, vimos o alcance de sua visão profética. Agora, vendo a foto ao lado, fico a me perguntar o que ocorrerá daqui para frente nos países africanos. Sinto-me bastante gratificado de também eu estar contribuindo, ainda que com muito pouco, já que tenho visitantes em alguns deles: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Tanzânia. Talvez se derem importância à Formação não incorram nos mesmos erros dos “entendidos”.
Além disso, vejo um potencial muito grande na raça negra para o voleibol. Certa feita fiquei a imaginar o que seria do voleibol mundial se os negros americanos resolvessem também jogar voleibol! Já pensou nisso?