Caio Martins, o que fazer?
March 15th, 2011 | 72 Comments | Filed in América, Botafogo, Estrutura, Flamengo, Fluminense, Observatório, RJ, VascoNos últimos dias vem crescendo na minha mente a ideia (ao meu ver FANTÁSTICA) de que o Fluminense – depois da saída barulhenta de Muricy – tentasse assumir o Estádio Caio Martins, em Niterói, junto ao Botafogo e ao Estado do Rio de Janeiro.
Uma comunhão de diversos interesses alimenta minha bandeira: o Botafogo não utiliza seu Caldeirão de outrora para absolutamente NADA hoje em dia, principalmente depois de arrendar o Engenhão. O alçapão está abandonado, vendo sua (ainda) boa estrutura degradar-se e o mato crescer. Junte-se a isso o fato de o tricolor das Laranjeiras não possuir um CT, muito menos um campo decente para treinamentos. Para o Estado, a garantia da boa manutenção de seu patrimônio aliado à sua valorização – para que não se torne um elefante branco de vez numa época em que os grandes/médios estádios começam a entrar em voga no Brasil.
Torcedores do Botafogo conheceram uma série de sentimentos dentro das históricas paredes de Caio Martins. Nas palavras do ícone rafael botafoguense:
Caldeirão fica na nossa história. Muitas histórias fodas. semi final da Comenbol,Túlio Maravilha, Russão, Fall and Rise of Putfire 2002/2003, Fúria Jovem e por aí vai…
Eu passei grandes momentos no Caio Martins, intimamente ligados à Era Túlio Maravilha. Vivi emoções inesquecíveis com o Botafogo por lá. E hoje reconheço a evolução que foi o clube catapultar-se para o Engenhão. Ainda assim, tenho (como todos os botafoguenses e/ou moradores de Niterói) enorme carinho pelo estádio.
Se eu fosse o novo presidente do Flu dava uma ideia FORTE no Botafogo pra tentar assumir o Caio Martins, já que aquilo lá hoje só dá despesa para o Alvinegro. Bobeira do Fluminense em não tentar e burrice do Botafogo se não ceder.
Pra CT do tricolor tá bom demais. Vai precisar dumas reformas, mas sempre serviu muito bem ao Botafogo.
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Fica também aberto o espaço àqueles que quiserem reverenciar o Caio Martins, contando aqui suas experiências – boas e ruins – vividas no estádio que foi quintal de casa dos botafoguenses e niteroienses de maneira geral durante muito tempo.