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Posts Tagged ‘Bruno’

Nada a lamentar, tudo a reclamar

May 30th, 2013 | 16 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2013

Olímpia 2x1 Fluminense

Nada a lamentar é uma expressão ambígua tendo em vista o confronto de quartas de final contra o Olímpia. Fluminense esteve lá organizadinho e jogando sua bolinha honesta com todos os jogadores que não se chamam Fred no melhor nível atingido na temporada, melhor nível que mesmo com pouca inspiração seria suficiente para passar a semifinal. Aquele que, portanto, não tolera somente que seu time seja bisonho não tem nada a lamentar da atuação do Fluminense que tocou a bola e dominou a partida em São Januário e teve bom jogo mesmo quando já ganhava por 1×0 e levou a virada no Paraguai.

Por sua vez, o torcedor de futebol idílico tampouco lamentará a eliminação do Fluminense que entregou-se pifiamente diante à primeira adversidade razoavelmente amena encontrada na competição, sem que na facilidade nada tivesse feito para demonstrar que teria um algo a mais. A saída do Fluminense nas quartas-de-final não alterou em nada a atmosfera da competição como se deu com as eliminações na Libertadores 2008 ou Sulamericana 2009. Nada a lamentar como poderá ocorrer em eventual eliminação atleticana na mesma competição.

Mas corneta, que é corneta tem que reclamar, então fiquem como opções o queixume com o árbitro fidaputi, pilantra, safardana que inventou aquele pênalti quando o jogo seguia nas mãos do pouco inspirado mas centrado Fluminense, mesmo que depois tenha arregaçado nas faltinhas e cartãozinhos com caldo já tinha entornado. E quem quiser ir mais fundo e pensar no Fluminense/Unimed como uma escola futebolera com obrigações cebefianas/barcelonísticas de ditar cátedra na arte de jogar bola que xingue a falta de capacidade de escapar de uma marcação a la Fluminense 2012, do insosso Bruno que não corre para o fundo nem no abafa e no sensível Thiago Neves que caiu na pilha das vaias da torcida do Olímpia e jogou a bola para a lateral quando até o juíz mandava o Olimpiano levantar.

Tirando o relatado, nada lamento e nada reclamo. Que o Fluminense assuma a retranca na essência e especialize a ganhar mediocremente Pontos Corridos. Fechar o ano com faixa no peito é que interessa, mesmo que seja uma no campeonato em que não precisa ser o melhor. Haters gonna hate.

Rhaineken entregou um, mas fez outro. Fora de casa ficou no lucro

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Processem Patricia Amorim

July 17th, 2010 | 106 Comments | Filed in Flamengo

Eu sou um cara que não procuro as notícias sobre dirigentes ou coisas internas de clube. Se há meses venho dizendo que essa nova diretoria do Flamengo transborda incompetência é porque isso salta aos olhos. Direto na cabacice da Patricia Amorim:

Aqui, o Bruno não joga mais. Não dá. Desgastou demais a marca e a imagem do clube. E sua postura é inaceitável. Sempre teve reações intempestivas, assumiu a posição de capitão como se pudesse mandar em todos, como se fosse o dono da verdade. Havia um descontrole sim. Xingava, chutava até a garrafinha do isotônico. Enquanto o Léo Moura saía do campo chorando e outro jogador saía de cabeça baixa, ele saía chutando muito o portão no vestiário.

Atentem que a descrição do comportamento de Bruno não é feito por um setorista de jornal que acompanha os treinos, um obscuro funcionário do clube, ou mesmo um ex-treinador que perdeu uma guerra de braços com um medalhão do time. A descrição é feita pela Presidenta do Clube de Regatas do Flamengo. Qualquer desses funcionário citados não teria o que fazer ou estaria de mãos atadas, exceção feita à presidenta do clube.

Há quem alegue em defesa do Flamengo que o caso Eliza Samúdio é extemporâneo. Uma fatalidade que ocorreu envolvendo um atleta do Flamengo como poderia ocorrer com um atleta de qualquer clube e mesmo com funcionário de qualquer empresa. E não há como se negar que a proporção que o Caso chegou é inimaginável. Todavia, o comportamento da corja que o Flamengo abrigava era notório e, pela entrevista da presidenta, avaliado da mesma maneira internamente.

Não apenas o comportamento era avaliado da mesma maneira internamente, como a causa do mesmo era diagnosticada

Eu herdei uma situação em que alguns jogadores gozavam de regalias ou privilégios. Não gostava disso, mas, com o título brasileiro, este ano, eu não tinha como mexer em nada, nem na base do time nem na comissão técnica. Era como mexer num vespeiro. Existia um sentimento geral que me incomodava muito, do tipo: “Ah, na hora do jogo esses aí decidem.”

A Presidenta Patricia Amorim deveria ter retirado sua candidatura ou renunciado ao cargo. Como diabos um administrador não tem como mexer no que avalia errado se esta é exatamente a prerrogativa do cargo?

A última oração da citação de Patricia Amorim cai muito bem em uma conversa de bar entre torcedores ou na comunidade do time no Orkut. Mas, Puta Que Pariu, esta declaração veio da porra da Presidenta do clube CA-RA-LÊ-ÔH. Como citado no primeiro parágrafo, não foi nem mesmo necessário acompanhar de perto o noticiário para entender o desmando em que o Flamengo se encontrava (encontra?).

Uma tal comissão de notáveis foi contratada para enfeitar o pavão dando alguma credibilidade as decisões do Flamengo no caso. Comissão de notáveis é meu ovo esquerdo com cãibra. No dia 7 de julho, Sidney Resende e Gilmar Ferreira em seus blogues alertavam para o desgaste de imagem que o caso de Bruno trazia correlacionando com demais desmandos ocorridos com atletas do clube como por exemplo, o caso das interações de Adriano e Vagner Love com criminosos nas favelas do Rio de Janeiro.

No dia 8 de julho pela manhã, Serginho Valente foi além dos colunistas citados corroborando com os mesmos e sugerindo a ação que a diretoria do Flamengo deveria ter tomado de imediato: rescisão unilateral do contrato do goleiro sem medo das consequências enviando desta forma, de imediato, à sociedade o completo repúdio do clube as ações criminosas que envolviam um atleta a ele ligado.

André Bona mostrou outra visão lembrando o papel social de um clube, definido inclusive por estatuto:

Eu acho que o Urubu deveria ter tomado uma postura diferente nesse caso. O que acho impróprio, como sempre no Urubu, é ficar em cima do muro esperando o lado mais conveniente para cair. Se não iriam punir o cara, que o abraçassem e dessem apoio. Não apoio no sentido de tentar inocentá-lo. Mas efetivamente de apoiar o ser humano: “Tá bom, meu filho você errou feio. Você vai pagar por isso. Vai ser duro. terá nosso apoio moral para passar por isso. Mas vai pagar pelo seu erro.”

As opções de atuação devem estar na cabeça do administrador. Seguir o caminho preconizado por Serginho ou de André Bona é mais uma questão de postura e posicionamento do que propriamente de certo ou errado. Posicionamento era o mínimo que se exigiria da Presidenta do Flamengo ao pipocar o caso. Posicionamento que renderam dividendos políticos, por exmplo, a Rudolph Giuliani à frente do ataque terrorista ao World Trade Center, e recentemente em um caso tupiniquim, a Eduardo Paes mostrando a cara na situação de calamidade em que Rio de Janeiro e especialmente cidades vizinhas como Niterói e São Gonçalo passaram.

Isto, claro, era o mínimo que se esperava. Porque o que efetivamente se esperava da Presidenta do Flamengo como exposto acima, por ela inclusive, era que se estancasse de imediato à sua posse todos os problemas notórios do clube. Para não deixar genérico, ainda que não seja o foco deste artigo, seguem as ações que deveriam ser tomadas à época:

  1. Demissão da diretoria não-alinhada com a nova gestão, independente dos bons resultados desportivos anteriores. Se Marcos Braz era um desses, que saísse.
  2. Não renovação do contrato de Andrade. Nem desgaste político haveria, pois a oportunidade foi dada ainda em Dezembro de 2009.
  3. Buscar negociar ao mesmo tempo que controlasse jogadores desordeiros que comprometiam e poderiam comprometer ainda mais a imagem do clube.
  4. Alçar Petkovic como garoto-propaganda maior do clube por ser o atleta a apresentar risco zero à imagem da instituição, além de ser o ídolo efetivamente mais identificado com o que qualquer clube decente deveria pretendir como exemplo.

Não é necessário ir além na descrição de situações menores mas que certamente minam o ambiente como a molecada nua na concentração sendo tratado como algo corriqueiro.

Indo totalmente de encontro à tese defendida por André Bona, o Flamengo de Patricia Amorim que já faz um papel Orwelliano com o ex-ídolo estuda processar o goleiro por danos morais e materiais à instituição Clube de Regatas do Flamengo. Quer dizer, estuda é forma de dizer, porque embora a transcrição da entrevista aparente definições, o vídeo mostra Patricia Amorim tergivesando e indicando claramente que com a tal comissão de notáveis não decidiu picas. Necas de Pitibiribas.

Levantaram mil hipóteses e nada de um parecer conclusivo. Essa é uma forma de contar lorota sem mentir, de fugir da responsabilidade e empurrar com a barriga.

Não me surpreenderá em nada que o nome de Petkovic seja bombardeado nas transmissões TV à fora. A transcrição da entrevista pela Época, somente agora que o caso esfria, cheira a Chapa Branca. Não me parece que a saída do clube para desatar o nó será jurídica ou estrutural, mas midiática. Esquecimento costuma funcionar muito bem e dar resultados de curto e médio prazo. No longo prazo, culpa-se o destino ou um passado distante e desconexo (leiam a merda da entrevista, que Patricia conseguiu citar Romário e Edmundo como influências negativas para essa corja… como se Bruno e Vagner Love tivessem sido formado na Gávea, e como se comer um monte de mulher fosse o fim do Mundo)

Brüno

Patricia Amorim cogita a hipótese de processar Bruno por danos morais e materiais como mostrado no vídeo. De certo alguém levantou essa hipótese e a presidenta acabou soltando como caso extremo. Seria curioso este processo pelo caso Eliza Samúdio, caso em que definitivamente não há associação direta com o fato dele ser do Flamengo, ao contrário dos casos em que ele agrediu Andrade verbalmente, em que pronunciou-se estupidamente e publicamente sobre agressão à mulheres e quando se indispôs em diversas ocasiões contra a própria torcida, sendo ele capitão do time.

Patricia Amorim, que ao menos no que a transcrição da entrevista tenta passar, mostra ter posicionamento. Contudo, não sabe aplicá-lo e com a série de erros e desmandos prejudica sobremaneira e constantemente a imagem do Flamengo, especialmente pelo cargo que ocupa. Sócios do clube não deveriam mais se preocupar com o Bruno. Com ele, já decidiram o que fazer ainda que tardiamente. O problema está ainda na Gávea. Processem Patricia Amorim.

1984

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Silêncio na Favela

April 19th, 2010 | 64 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2010, Flamengo

O valoroso rubronegro Kibe, também conhecido como “Orgulhoso Papai da Valentina”, esteve no Maracanã do lado da menor torcida e buzzinou suas impressões sobre a final.

Por Fabrício “Kibe” Bastos

“- Silêncio na Favela”

Adriano não esteve bem no jogo

Eis o brado retumbante da medíocre e quase sempre ausente torcida botafoguense que se limita a comemorar os gols, pois não torce.

O que vi hoje no Maracanã, apesar de toda a minha paixão pelo esporte bretão, foi um verdadeiro réquiem do futebol. Maracanã vazio para mais uma final do decrépito e combalido futebol carioca. Natalino com um time pífio de um lado e do outro um aturdido “Tromba” sem saber o que fazer para ganhar do “pior dos grandes” (isso significa algo?).

Escalar três volantes para ganhar do botafogo (com letra minúscula sim!)? O Imperador (Nero, Calígula ou Constantino?) com duzentos quilos, sem contar os chifres. O “melhor goleiro do Brasil” inseguro e “pegador” de penalties.

Como se não bastasse, escalam um piltre como árbitro que tentou, ainda bem que em vão, estragar a partida. Enfim, lamento muito ter vivido tal experiência… Beijos a todos e parabéns aos chorões!

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Batavo, Olympikus, BMG e Flamengo – Você é o que consome

March 17th, 2010 | 126 Comments | Filed in Flamengo

As últimas semanas tem nos brindado com noticiário sobre as aventuras e desventuras da trupe rubronegra pelas favelas do Rio de Janeiro. Diga-se de passagem, que não é nenhuma novidade, e ressalta-se que tal postura era vista pela sociedade de uma forma livre de preconceitos.

Em sua volta ao futebol brasileiro, Adriano não se escondeu para frequentar a Vila Cruzeiro e jamais foi criticado. Pelo contrário, sua forma desprendida de lidar com sua região de origem era exaltada e aplaudida tal qual Oswald Cobblepot retornando à Gotham.

O Imperador tinha em sua naturalidade encontrado a tal alegria que ele viera buscar ao voltar da Itália.

Adriano visitava a favela e decidia em campo, levando o Flamengo ao título de Campeão Brasileiro. Pelo caminho, alguns tropeços com faltas à treinos, queimaduras e um ou outro quiprocó, amplificados por ser quem era, mas justamente rechaçados como graves problemas. Pois Adriano faltava o treino e só. Seu nível era o mesmo, apesar dele não ser um funcionário padrão, como muitos dos que lêem essas linhas não o são.

Vagner Love chegou em 2010 e a dupla iniciou com sucesso o Império do Amor, de muita afinidades dentro e fora de campo. Vagner Love faz sensacional começo de carreira com a camisa do Flamengo alcançando marca expressiva de gols nos primeiros jogos e entrosado com a barulhenta trupe de jogadores do Flamengo afeitos às noitadas e bailes.

O prosaico caso da mulher de Adriano que subiu nas tamancas e colocou para quebrar na Chatuba deu uma leve explanada na rapaziada. Habilmente a diretoria do Flamengo tirou Adriano de cena dispensando-o da partida contra o Caracas na Venezuela e tudo entrou nos eixos sem maiores alardes e consequencias, onde Bruno saiu mais chamuscado por sua declaração de bater em mulher (e claro, porque tem histórico e falou com propriedade – aliás, bater em mulher deve fazer parte do treinamento da posição na Gávea).

Um pequeno bafafá sobre alcoolismo de Adriano ainda foi levantado mas bem rechaçado inclusive por José Luis Runco médico do clube e da Seleção. Convenhamos que a ligação entre o barraco de uma mulher ciumenta em um baile e alcoolismo é um tanto quanto fraca.

Mesmo com tais “contratempos” tudo ia bem. Afinal, como dito antes, eram episódios prosaicos, que inclusive caíam bem na figura de anti-herói competente que Adriano e sua turma simbolizavam. Aqueles que bebem, vão à festa, fazem orgia, pegam mulher, frequentam seus lugares de origem com despreendimento e resolvem no campo.

Até que…

…Até que o alardeado despreendimento dos atacantes rubronegros com seus amigos de infância começaram a ir de encontro com as convenções da sociedade carioca que aceita muito bem uma farra, mas tem um justo pânico em relação ao crime organizado associado especialmente ao tráfico de drogas. O Fantástico exibiu vídeo de Vagner Love com naturalidade sendo escoltado por bandidos armados ao ir em um baile funk na Rocinha e uma misteriosa moto envole uma senhora de 64 anos sem carteira de habilitação, mãe do chefe do tráfico do lugar, à Adriano.

Houve quem se posicionasse e o assunto caiu na boca do povo. Eu fui saber como ruído de um diálogo entre José Ilan, repórter da TV Globo e Léo Moura, lateral miguxo do Flamengo

Peguei uma carona na fonte e fui ver o que aperreava tanto o miguxo e me deparei com o artigo no tal site do Maranhão afiliado à Globo.com (TM José Ilan).

O autor, cujo estilo indica, deve ter motivações clubísticas contrárias ao Flamengo. Também do estilo, depreende-se que foi escrita à revelia da organização para quem escreve uma vez que foge inteiramente posicionar-se de forma tão veementemente contrária a um assunto querido de tantos clientes da mesma.

O artigo quando vi estava já editado (provavelmente por ordens de cima) mas ainda assim continha bobagens que serviram desviar-se do foco principal que era de uma clareza estonteante:

O Flamengo parece um antro de marginais…
por Marco D’Eca

O centro-avante Adriano é um cachaceiro marginal e descontrolado, protegido pela mídia flamenguista e financiada por quem quer vê-lo na Copa.
Wagner Love é marginal mesmo – no sentido social do termo – destes que participam de festas com traficantes e acham normal a convivência.
O goleiro Bruno se revela um marido brutamontes, agressor de mulher e farrista inveterado, com as declarações bisonhas que deu à mídia.
Além deles, vários jogadores rubro-negros participam de farras e bebedeiras antes, depois e até durante os jogos do Flamengo.
Nenhum outro time de futebol no Brasil abriga tanta gente desajustada quanto o Flamengo – marginais no sentido amplo da palavra, aqueles que vivem, por exclusão ou opção, à margem da sociedade organizada e civilizada.
Nenhum outro time registra tantos jogadores com problemas sociais quanto o Flamengo.
Este é o Flamengo, parece um antro de marginais.

(há uma besteirada sobre problemas de torcidas que não reproduzi aqui)

Os advogados da Nação voaram em cima do artigo, motivando o autor a escrever um novo artigo, ainda contundente, mas dessa vez absolutamente claro

As verdades sobre os jogadores do Flamengo doeram na alma
por Marco D’Eca

É impressionante como a sociedade tende a tolerar certos deslizes legais quando envolvem os seus iguais.
O texto abaixo, sobre os craques do Flamengo metidos com marginais é um exemplo disto.
Recorde nacional de comentários, o texto recebeu uma avalache de flamengusitas em defesa de Adriano e Vagner Love. E até este momento (15h30) há outros 592 para serem moderados.
O golerio Bruno, na verdade, nem vem ao caso, porque apenas deu uma declaração infeliz. Nada a ver também a crítica à presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, a quem se pede desculpas públicas.
Os termos usados contra eles também foram chulos, mas Adriano e Vagner Love cometeram crimes sim!
Pelo que Vagner Love fez, flagrado ao lado de traficantes perigosos com armamento pesado – depois admitido pelo próprio em entrevista – o cantor Belo passou anos na cadeia.
É no mínimo Associação para o Tráfico, mesmo crime de Adriano, conforme interpretação do que foi revelado em Veja.
Equivocadas as justificativas de torcedores flamenguistas, de que eles estavam apenas visitando as comunidades humildes de onde vieram.
Tanto Adriano quanto Love têm condições financeiras e força política para influenciar a vida de suas comunidades para melhor. E o combate ao tráfico é só uma destas ações obrigatórias.
Um homem público – seja ele político, jornalista, cantor ou jogador de futebol – não pode se dar ao luxo de envolver-se com bandidos.
Eles, os jogadores, têm dívidas com a sociedade, pois influenciam uma boa parte dela.
Estes bandidos com os quais Vagner Love acha normal ficar, ou aqueles a quem Adriano pediu para expulsarem sua namorada da Favela, são criminosos perigosos, que destroem a sociedade, ceifam vidas e acabam com as esperanças de parte da juventude.
Jogadores como Vagner Love ou Adriano – este último, inclusive, cotado para a Seleção Brasileira – não podem se divertir em farras com traficantes em um sábado e, no dia seguinte, serem tolerados pela direção dos seus clubes em jogos de futebol.
A imagem pública deles não condiz com o comportamento. E “passar a mão” em nome de um jogo de futebol é crime de lesa-pátria.
Se a torcida do Flamengo acha isso normal e até gosta, tudo bem – não se pode exigir muito dela.
Mas estes homens públicos devem satisfações ao restante da nação, que espera deles, no mínimo, comportamento respeitável.

(* onde lê-se, texto abaixo, é a citação anterior)

****

Os artigos acima na verdade são ilustrativos, não são eles que desejo discutir apesar de apresentarem de forma crua, direta e lúcida as questões para reflexão que seguem-se.

A sociedade carioca tem justificada paranóia no que se refere ao crime organizado do tráfico de drogas. Tal paranóia faz com que outras atividades ilícitas sejam imediatamente associadadas a ele, mesmo quando não há correlação plausível, gerando argumentação e repulsa por tal atividade com essa associação.

Um argumento banal para o combate à pirataria é que ao comprar-se um DVD pirata, o comprador financia o tráfico de drogas (eu não consigo ver o porquê um sujeito iria ficar o dia inteiro no Centro da cidade vendendo DVD’s piratas para depois financiar o tráfico). Mas não importa se financia ou não, e sim que é visto como.

Tal associação, faz com que o carioca tenha de criar subterfúgios morais para comprar tais produtos e dormir tranquilo.

Adriano e Vagner Love vem sendo investigados pela polícia, e nada se provou que eles sejam criminosos. Não é impossível que não seja provado e muito menos que não sejam criminosos, afinal, presume-se inocência até que se prove o contrário.

Acontece que inegavelmente, tais atletas tem, mesmo que pelo nobre sentimento de amizades de infância, afinidade e acesso à traficantes de drogas com armamento pesado que tanto assustam à população carioca e cultuam o que mais negativo há na imagem da cidade Brasil afora e exterior.

Isto leva a questão:

O consumidor que rechaça produtos piratas por eles aludirem ao tráfico de drogas é o mesmo que com total despreendimento consome produtos que tem como principais garotos propagandas sujeitos cujo estilo de vida se mistura à traficantes?

Vale à pena que essas empresas alardeiem com pompa e circunstâncias que ajudam a trazer e manter quem vende um estilo de vida à margem da sociedade legal e organizada? Que se ligam àqueles que trazem o pânico à população?

Por luxúria e adultério, Tiger Woods sentiu no bolso com a saída de Accenture, Gatorade e Gillete.

Que valores Batavo, Olympikus e BMG sinalizam a seus consumidores e investidores ao colocarem nas vitrines, por milhões de reais, o tráfico de drogas, o crime organizado e o contrabando de armas pesadas? Esses é que não são.

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Bruno foi paredão

March 15th, 2010 | 49 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2010, Flamengo, Vasco

Emoção

Eu fui lá. Não me pergunte porque. Chuva, temporal, engarrafamento, alagamentos, flanelinhas, dificuldade para estacionar, incompetências diversas. O tumulto só não foi maior porque o jogo não atraiu mais do que 40 mil pessoas.

Não via um jogo do Vasco desde a única partida entre os times em  2009, 2×0 Vasco no jogo do Pimpão (por onde anda?), mas acompanho o time pelo que leio por aí e por osmose. Apesar de ter se portado bem no jogo, fazendo frente com o Flamengo (e até melhor em boa parte do tempo), achei fraco. Depende do garoto habilidoso que falta aperfeiçoar o chute e está vazando no meio do ano. Tem o bom de bola Casalberto (não jogou ontem) mas que vira e mexe é chamado de mercenário e pedem a cabeça.

Já o Flamengo também não foi muito bem no jogo. Importantes jogadores estavam apagados, casos de Leo Moura, Kleberson, Pacheco, Love e Adriano. Willians só foi bem na preocupação com o Coutinho e pedido de desculpa pela entrada que deu no 1º pênalti. O CRF ganhou porque Bruno foi sensacional. Além dos 2 pênaltis catados, ainda fez umas 2 ou 3 boas defesas. Falta trabalhar mais a jogada e armar ataques mais contundentes. Victor comentou sobre a bela contratação que foi Vagner Love-2010. E para esse Flamengo (2010) falta o Pet-segundo turno Brasileirão 2009.

Arbitragem mal. Juizão foi pro intervalo, viu a merda que fez no monitor e compensou no 2º tempo. Além do Vasco ter batido a vontade.

Deus nem precisa perdoar Adriano e seu premeditado cartão amarelo. Patrícia Amorim e cia já o fizeram.

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Flamengo sentiu a pressão da torcida – diz Bruno

November 23rd, 2009 | 78 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo, Goiás
Se fode aí, torcida

Se fode aí, torcida

Crédito pela pesquisa: Google e @Gaburah

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Cadê o CT da soneca?

November 15th, 2009 | 46 Comments | Filed in Atlético-PR, Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo, Fluminense, Náutico
Melhor que Pet

Melhor que Pet

Reffis, CT, Estádio e soneca depois do almoço.

É um disparate um time não ter nada disso. Pelo menos até o meio do campeonato.

Porque vitórias e bom futebol viraram coisas comuns para Flamengo e Fluminense no fim da temporada.

O Flamengo segue na briga pelo título e o Fluminense em luta mais inglória atropelando para fugir do rebaixamento. Concomitantemente, o Tricolor vem tirando de letra a competição continental paralela que vem disputando.

Teriam plantado árvores nos campos de treinos da dupla Fla-Flu e seus jogadores desfrutam da merecida soneca privilegiada destinada apenas aos “estruturados”, ajudados agora com a sombra dos indivíduos arbóreos?

Os chatos que tudo explicam já devem ter na manga o trunfo do sucesso rubronegro se acontecer. Não há dúvidas que sobrará para o baixo percentual de gordura de Petkovic e sim, porque não, a um bem sucedido trabalho psicológico com Adriano.

Futebol? Isto é só complemento. O que vale é a soneca.

Náutico 0x2 FlamengoNos Aflitos, sem maiores dramas, o Flamengo derrotou o Náutico. Curiosamente, Pet não foi bem mas marcou um gol. O destaque da partida foi seu colega de talento, Adriano.

Zé Boteco está fininho. Tudo bem que deu o passe para o 2º gol, mas entrou para a disputa do Troféu Josiel com um gol perdido incrível.

Antes desta partida, já estavam esgotados os ingressos para Flamengo x Goiás domingo que vem no Maracanã. Naturalmente que a torcida não está pensando em vaga na Libertadores. É pouco, muito pouco. Por isso, lamento a entrevista defensiva de Bruno ao fim do jogo não colocando o Flamengo como um furacão rumo ao título. Era melhor que entrevistassem Marcio Braga.

Fluminense 2x1 Atlético-PR

O Maracanã viu um primeiro tempo truncado onde o Atlético-PR de Antônio Lopes deu campo para que Diogo nada fizesse. Mas Conca quebrou o protocolo e junto com Maicon bagunçou o esquema defensivo do Furacão. Dois gols com jogada da dulpa (um deles foi de Fred, porque tradições devem ser cumpridas). O narrador alienígena Milton Leite saiu extasiado com Maicon e Digão.

Ao contrário de Bruno, o tricolor Maicon tem se destacado nas entrevistas pós-jogos com autenticidade e descontração. Está certo que o momento ajuda, mas são os tipos de entrevistas que valem à pena ouvir. Sem pieguismo e enchendo a bola para suas principais qualidades, e escancarando o segredo do sucesso de Maicon Bolt: É fácil jogar com Conca. Até nisso, o ex-assessor de imprensa tricolor não vem fazendo falta.

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Andrade é treinador?

August 2nd, 2009 | 24 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo

Sei lá. Mas agora ele é ao menos chefe do Bruno.

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Bruno passeia com filho de Andrade

March 11th, 2009 | 2 Comments | Filed in Flamengo, Vídeo

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Andrade x Bruno

March 11th, 2009 | 27 Comments | Filed in Flamengo

Matheus Caldas

10/03/09

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1036581-9865,00-BRUNO+PERDE+A+LINHA+E+OFENDE+ANDRADE+EM+RACHAO+DO+FLAMENGO.html

Esse Bruno nunca me pegou. Cara se acha o rei da cocada preta. E quem ele é pra falar do Andrade como técnico?

Zargarotinho reply on março 11th, 2009 14:07:

Matheus, sou flamenguista de arquibancada. Mas vou te dizer, tem rolado tanta confusão por causa de salários atrasados, indisciplina, panelinhas, incompetência, etc e tal, que não consigo ter vontade de acompanhar o time. Perder a linha com um senhor é bizarro. Falar que ele nunca ganhou nada, sendo que o cara ganhou tudo com o Flamengo e um Brasileiro com o Vasco, não faz o menor sentido. E nem adianta o argumento de que ele falou do “treinador” Andrade. Ele sempre foi interino e pegou times horrorosos por alguns joguinhos. É lamentável…

Matheus Caldas reply on março 11th, 2009 14:18:

Esse Bruno é ridículo, cara.

Na boa, quem esses caras pensam que são? A 1 ano atrás, mais ou menos, eu tava num churrasco aqui em BH com a camisa do Cruzeiro em homenagem à 76. Daí veio um tio de mais ou menos uns 50 e pocos e me parou pra conversar.

Na hora que ele me explicou, eu soube que era o Joãozinho, o melhor ponta-esquerda da história do Cruzeiro e um dos melhores da história do futebol brasileiro. Ali, trocando ideia comigo. Na verdade, puxando assunto, dizendo como se sentia orgulhoso de um cara de 20 e poucos anos tá vestindo a camisa que representa a maior conquista da vida dele e tal. De ter feito história e significar algo pra uma torcida imensa como a do Cruzeiro.

Daí você pega um mala desse, que nunca fez nada pra time nenhum, nunca ganhou nada de realmente importante, vive se achando o dono da bola, fala uma bobagem dessas do Andrade e ainda acha que tá certo?

É de desanimar.

Rafael reply on março 11th, 2009 14:59:

Que o Bruno é maluco não é novidade. Só não sabia que ele era burro. Andrade é junto com Zinho o recordista de títulos brasileiros (5) e nunca foi técnico, salvo algumas poucas partidas que assumiu o time interinamente.

Não sou religioso mas permitam-me usar as figuras de linguegem e as aspas que aprendemos na 4ª série.

Bruno mexeu com algo que é “sagrado”.

Não dá nem pra arrumar aquelas desculpas que ‘deve ter dito no calor do treino’. Era uma praticamente uma pelada!

O goleiro mostrou que não tem nenhum conhecimento do craque que Andrade foi.

De qualquer forma um pedido de desculpas seria um bom começo de uma retratação.

Zargarotinho reply on março 11th, 2009 15:01:

Exatamente. É triste mesmo. Esses caras se acham os reis da cocada preta e não fizeram nada pelo futeol. O Ibson é outro que é a marra em pessoa.

Quando eu era moleque, era sócio de um clube daqui de Niterói chamado Rio Cricket. O time era bom e recebia vários adversários a cada fim de semana. O time do Thiago, filho do Zico, ia lá direto. E quando podia ir, o Zico ficava lá trocando idéia com todo mundo na boa. Eu até achava que não era ele pela simplicidade.

Saulo reply on março 11th, 2009 15:17:

O maior problema do Flamengo é esse, parou literalmente no tempo. O clube está às moscas e completamente abandonado. Enquanto o mundo do futebol evoluiu, toda estrutura da qual segue o departamento de futebol, as divisões de base e a estrutura do esporte amador é a mesma dos tempos da geração do Zico. São os mesmos nomes de sempre e com os vícios administrativos. Nenhum profissional leva a sério uma direção da qual promete e não cumpre suas obrigações mínimas de pagar os salários em dia. Isso faz aparecer o desrespeito ao próprio comando ou a sua ausência. Neste fim de ano vai ter eleições internas e espero que algum candidato apareça com novas pessoas. Até agora apenas o vice Delair e a Patrícia Amorim confirmaram suas candidaturas.

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