• Brasil x Chile: Brasil levemente favorito pelo histórico, por jogar em casa, e pelo fato do Paulinho parecer ter ido para o banco. Ademais, se o ataque e a meia-cancha chilena são perigosos para o Brasil, a leve e baixa defesa chilena é um prato cheio para o Fred. Em compensação, a pressão é toda brasileira. Cair nas oitavas, em casa, será um vexame! Agora é hora de ver do que o time é feito.

• Holanda x México: O mais estranho desse jogo é o fato do México ter time para vencer os holandeses. A Holanda venceu o (um dos) grupo(s) da Morte, mas o mexicanos foram disparados os mais prejudicados pelo apito até aqui e ainda assim passaram com folga. Estão com ganas. Eles tampouco se intimidarão com o jogo físico holandês e estarão à vontade em meio à correria; exatamente como aconteceu com os australianos. Holanda favorita, mas risquem o México por sua própria conta e risco.

Se nem Tostão consegue se fazer entender, o que dirá eu.

Estive, no final do ano, no Chile. Os torcedores estão entusiasmados com o Colo Colo e com a seleção. Um chofer de táxi me disse que o Chile vai ficar entre os quatro primeiros na Copa. Lembrei que é provável o jogo entre Brasil e Chile, nas oitavas. Fiz ainda um comentário técnico, irônico, de que, para o Brasil ganhar do Chile, basta cruzar a bola na área para os grandalhões brasileiros ganharem dos baixinhos zagueiros e goleiro chilenos.

O chofer de táxi não gostou. Houve um longo silêncio. Aí, ele disse: “Pior é ter jogadores altos, pesados e gordos, como Ronaldo“. Pensei em explicar que Ronaldo não está tão gordo assim, e que ele não vai ao Mundial, mas achei melhor ficar calado. Seria pior.

Um dia começa bem quando tem coluna do Tostão no ar.
A história do Romário também é sensacional.