Em uma palavra?

JOBSON

Longe de ser irrepreensível, o Botafogo fez uma partida digna da expectativa criada por pelo menos quatro torcidas. Alvinegros, tricolores paulistas e cariocas e rubro-negros assistiam ansiosos a cada lance do jogo no Engenhão. E apesar do resultado, mesmo os tricolores devem ter saído pelo menos satisfeitos com o jogo emocionante que foi.

Falando do São Paulo, até eu (que sou uma besta confessa em matéria de estratégia) vi logo no início que o jogo deveria ser em cima da zaga do time paulista. Se os desfalques do ataque do Morumbi foram a grande preocupação do time e da torcida, explica-se porque ninguém deu atenção a uma zaga tão perdida. Ficaram claras a dificuldade do Renato Silva em segurar as investidas do Jobson e a truculência do Será que ele é? Richarlyson. O tricolor do Morumbi entrou com um 3-5-2 que pouco efeito fazia no ataque – e mesmo assim foi suficiente para agredir com eficiência a frágil defesa do Botafogo.

Do lado botafoguense, Jefferson bem como sempre, a zaga merda de sempre, Fahel de sempre, Renato aparecendo com eficiência no apoio ao ataque (nem parecia o sono de sempre), Lúcio Flávio (que parecia num bom dia no início do jogo), o absoluto Leandro Guerreiro e Jobson (o dono do jogo). As críticas ficam para:

• O ridículo recuo do Botafogo após o primeiro gol, quando dominava amplamente o jogo e poderia conseguir um placar mais dilatado (a luta contra a mentalidade de time pequeno é a mais árdua de todas);
• Para a pior defesa do mundo, que sai do ar em momentos de explícita necessidade de atenção (como no segundo gol do São Paulo);
• Para a infantilidade, imaturidade, irresponsabilidade ou adjetivo que o valha do Jobson ao tirar a camisa na comemoração do terceiro gol, esquecendo que já tinha um amarelo e que o Botafogo já jogava com 10 àquela altura. Resultado: poderia ter conseguido a vitória e servido à derrota logo em seguida. Não enfrenta o Furacão e vai fazer muita falta ao time. Poderia ter prejudicado à curto prazo e prejudicou à médio prazo;

• Pior ainda o imbecil do Rodrigo Dantas (promessa que já subiu no salto) que viu seu time com 9 jogadores e me entra num carrinho totalmente desnecessário (com a bola no ataque) só pra ganhar o seu vermelho. Bem expulso e merece tomar uma geladeira.

A Globo mostrou o lance do gol do Renato exaustivamente, analisando todas as situações que poderiam justificar a choradeira em torno da validade do gol. Em NENHUMA DELAS se viu elemento que desabonasse o tento.

O próximo jogo da vida do Botafogo é contra um (agora) adversário direto contra a degola. A parte de baixo da tabela embolou, com Botafogo, Coritiba, Atlético-PR e Vitória somando 44 pontos. Pelo menos a pressão agora está dividida com mais gente.

Os gols da partida (parece o mesmo vídeo, mas não é):

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Ajudamos o framengo, é? Isso é que eu quero ver…