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Botafogo 3×1 Atlético-MG

October 8th, 2009 | 27 Comments | Filed in Atlético-MG, Botafogo, Campeonato Brasileiro 2009, Futebol
Será que a cachorrada tá saindo do buraco?

Será que a cachorrada tá saindo do buraco?

Talvez assumindo a honrosa comparação com o Lédio Carmona (pelo menos até entender o porquê), fico com a opinião do comentarista sobre o jogo: o Botafogo fez, muito provavelmente sua melhor apresentação no Brasileiro 2009. Se não foi perfeito, foi por peças infelizes como Léo Silva e Fahel – pra variar.

O Botafogo dominou o jogo durante 90 minutos, fincando (ENFIM!) o pé no Engenhão e mostrando que entendeu o quer dizer mando de campo. Entendeu tão bem que também demonstrou mando EM campo. Palmas para Reinaldo pelo golaço (agora com toda certeza serão mais uns dois jogos no departamento médico e mais uns sete irritando pela inoperância); para André Lima (que finalmente voltou da Alemanha, fazendo um excelente primeiro tempo e mostrando grande visão de jogo durante os 90 minutos); para Victor Simões (porque, suspenso, não jogou – alguém sentiu falta?); para Lúcio Flávio (em outra noite de felizes lampejos) e principalmente (concordando com o Lédio de novo) para Jobson o filho do trabalho – dono do jogo. Infernal, Jobson arregaçava a defesa mineira toda a vez que tocava na bola. Fez jogadas brilhantes, se entendeu maravilhosamente bem com André Lima (a jogada do gol do camisa 9 nasceu dos pés do camisa 11). Cara, é MUITO cedo pra se falar do Jobson com empolgação, mas pra quem vem sofrendo tanto esse ano com a falta de criatividade total e absoluta do meio de campo alvinegro, o que se reflete no desempenho sofrível do ataque, a contratação e o desempenho do novo xodó botafoguense são um afago na alma.

Botafogo 3x1 Atlético-MGEstevam Soares (não sei se conscientemente ou não – prefiro crer que sim) parece que encontrou a formação (quase) ideal para o seu Botafogo. Pelo menos do meio campo pra frente. André Lima tem chegado bem ao ataque e alternado avanços com Jobson, o que deixa a tartaruga do Reinaldo mais livre pra marcar golaços como o de hoje. Tanto é assim que o técnico se deu ao prazer de lançar apenas duas substituições (Rodrigo Dantas e Batista – bom vê-lo de volta), deixando ainda Fahel em campo. O time jogava tão seguro que nem precisou se preocupar com a defesa. O meio campo poucas vezes deixou a bola chegar à meta alvinegra.

Léo Silva deveria ser demitido por justa causa ainda no vestiário, por fazer uma falta tão bisonha, tão descabida em um momento em que poderia ter complicado seriamente o resultado conquistado no primeiro tempo. Tanto é que o Atlético se empolgou e o Botafogo teve uns 4 minutos de tonteira após o pênalti insólito – reflexo da total falta de compromisso do jogador com a partida e com a atuação do resto do time. Merecia demissão sumária.

Menos displicente, o problema do Fahel é justamente que ele se leva à sério. Mais um caminhão de passes errados e o pé torto de sempre.

Hoje o Botafogo saiu do Z4. Uma vitória contra o Avaí sacramentaria de vez a envergada alvinegra no rumo certo.

YES, WE CAN!

*Durante o jogo recebi SMS do Matheus, que lá de Minas Gerais torcia fervorosamente pelo seu Fogão – mas de olho do Cruzeiro que dava outro sacode no Goiás.

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