Peço desculpas por atropelar mais um grande post de SEXta-feira, só que o Basquete Masculino do Brasil atropela todo mundo de tão desgovernado que é.
O Basquete masculino brasileiro é meu maior motivo de decepção no esporte.
Eu nem sei aferir de quem é culpa ou qual parcela os possíveis culpados teriam.
Eu não tenho amplo conhecimento do que rola nos bastidores do basquete do Brasil para saber porque diabos 6 principais jogadores do time brasileiro, um time com 12, não foram para a Grécia.
Sei que a CBB é uma organização para lá de conturbada (a exemplo das de judô e de tênis). Não duvido nada que ela não pague aos atletas.
Mas o que me importa é que o Brasil mandou um time B para disputar o Pré-Olímpico. Nenhum dos babaquinhas brasileiros da NBA foram disputar essa porra.
Enquanto isso, o Brasil encarava com seu time B a Alemanha de Dirk Nowitski.
Os gregos jogaram contra o Brasil com seus atletas da NBA.
Os nossos, todos, estão machucadinhos. Com dodói.
É lógico que tem treta por trás disso. Só que isso não livra a cara desse bando de filho da puta.
Quer fazer boicote, então faz direito. Nada de ficar de meio-termo. De palhaçadinha. Faz como Gustavo Kuerten. Se bem que chega a ser sacanagem comparar um cara como Guga com esses deslumbrados castrados do basquete.
Está insatisfeito com a CBB, então unam-se e utilizem-se do prestígio para colocar a boca no trombone. Não quer se mobilizar, sem problema, mas que pelo menos não fique com esse desdém pela Seleção.
Porra. Vai jogar e muda aquela porcaria por dentro, sei lá.
Foda depois vai ser aturar aquele negócio de os “brasileiros da NBA“. Sempre que tiver um desses por lá, eu vou torcer contra eles.
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A Eletrobrás poderia cobrar da CBB. Qual a vantagem de patrocinar um time que já vai derrotado, longe de seu potencial?
A política de patrocínio da Eletrobrás celebra que um dos objetivos é investir no esporte em prol de benefício para a sociedade e para o esporte em geral. Que benefício pode trazer um basquete fora dos Jogos Olímpicos?
O esporte que o Brasil tem tanta tradição, já foi o 2º no coração do brasileiro, com títulos mundiais e tantas outras grandes histórias está na lata de lixo. Um limbo completo.
Duvido que com uma Seleção de Basquete forte, como costumava ser, o título nacional do clube mais popular do Brasil ficasse tão relegado a segundo plano pela mídia.
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O jogo em si foi uma tristeza. A diferença aparentemente normal de 13 pontos esconde o andamento do jogo em si.
1º quarto equilibrado, sem maiores comentários, e o Brasil começa o 2º quarto muito bem. Notava-se que jogava no seu limite. Defesa fortíssima e vibração no ataque. E com tudo isso, o time conseguia abrir 2, 3 no máximo 5 pontos para os alemães, que mostravam-se preocupados, mas dentro do jogo.
Pedido de tempo, e os 5 minutos finais do 2º quarto apresentaram a derrocada brasileira. Parecia o 1º tempo em Quito de LDU 4×2 Flu.
No 3º quarto, teve momento de jogo que a Alemanha abriu 30 pontos de vantagem.
No último quarto, a Seleção Brasileira brigou, correr atrás e ajudada por uma Alemanha que deixava o tempo passar, tirou a vantagem para os 13 pontos que terminou o jogo. Isso com a Alemanha com o placar e jogo totalmente controlados.
Uma vergonha, mas que não deve entrar na conta dos jogadores que lá estavam. Eles eram para ser banco, não são eles os principais do País. Como disse o Oscar na transmissão, eles ao menos foram lá dar a cara a tapa.
Aliás, no intervlo passaram imagens de jogos do Brasil nas Olimpíadas de Barcelona em 92. E quando passou do jogo contra o Dream Team os comentários do Oscar foram bem legais. Dizia do imenso prazer de jogar contra os caras.
Dizia ser duro entrar em um jogo em que você sabia que iria perder, mas ele disse que entrou com o seguinte pensamento:
Eles vão ganhar. Mas eu vou jogar pra caramba. Eles vão ter que pelo menos correr
Eu lembro desse jogo. E foi isso mesmo.
Ao menos, os atletas brasileiros que estiveram em quadra hoje contra a Alemanha, na tragédia anunciada passaram esse espírito. A única coisa que salva.
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Outro comentário interessante durante o jogo, foi quando um dos comentaristas dizia que o jogo do Brasil não estava entrando, a Hortência soltou:
É. O problema é que o jogo do Brasil não está entrando desde 1996.
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À respeito dos comentaristas deste jogo em questão, Paulo Affonso tem uma teoria interessante (polêmica e controversa com certeza, mas interessante) que atribui uma parcela de culpa do não-desenvolvimento do basquete a Oscar Schmitd.
Por mais que eu possa concordar, acho que hoje, diante de tanta bagunça, até essa possível culpa do medalhão já pode ter sido diluída.
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Triste foi ouvir em momento do jogo o Robi Porto comentando:
Até outras seleções fracas disputam as Olímpiadas como Irã e Angola
Esse é o estado do Basquete Brasileiro. O pior é ter de concordar.
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PS: Esse post vai sem foto. Triste e Feio como o Basquete Brasileiro
Enquanto isso a Arena Multi-Uso recebe shows, eventos, convenções, a Púlta-Quil-Paril. Foda-se o Basquete