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Posts Tagged ‘Basquete’

O Basquete não tem Estatuto do Torcedor

January 7th, 2009 | 8 Comments | Filed in Basquete

Muito me espanta que o futebol ainda tenha, mas ao menos neste País monotemático, serve para reclamação ou como pauta.

Quem lê o estatuto percebe facilmente o casuísmo para o futebol. Provavelmente não escreveram coisas como “campeonato da 1ª divisão organizados pela CBF” porque não iria passar.

Acontece que transportados para outro esportes, tal estatuto mostra-se mesmo inexeqüível (quem achar por bem que leia inexequivel por conta própria). Curioso com a Copa União do Basquete fui atrás de algo no estatuto que é o que coloca goela adentro do brasileiro o controverso campeonato nacional de pontos corridos de futebol.

Vamos ao artigo 8º desta joça:

Art. 8º As competições de atletas profissionais de que participem entidades integrantes da organização desportiva do País deverão ser promovidas de acordo com calendário anual de eventos oficiais que:

I – garanta às entidades de prática desportiva participação em competições durante pelo menos dez meses do ano;

II – adote, em pelo menos uma competição de âmbito nacional, sistema de disputa em que as equipes participantes conheçam, previamente ao seu início, a quantidade de partidas quedisputarão, bem como seus adversários.

No calendário da CBB para 2009 consta o 20º Campeonato Nacional de Basquete a ser realizado de 15/01/2009 a 25/06/2009, mas há outras atividades que possam garantir o item “I”.

Só que o NBB, será um campeonato de turno e returno com as oito melhores equipes indo para playoffs de quartas-de-finais, semi-finais e finais. Quebrando o item “II”.

Nem para ser do contra alguém abre esse Estatuto se não for para futebol.

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A Copa União do Basquete

January 7th, 2009 | 8 Comments | Filed in Basquete
Em quebrando, não se vanglorie pelo conserto

Em quebrando, não se vanglorie pelo conserto

Aniquilaram por completo o basquete no Brasil, e agora estão aparecendo os redentores encabeçados pelas globais figuras Oscar Schmitd e Alberto Bial.

Quem assiste o Globo Esporte perceberá o aumento da cobertura do basquete por parte do programa. Aliás, irá parecer que o campeonato nacional foi criado neste ano.

É que finalmente Oscar conseguiu fazer com que sua liga de clubes, a LNB (Liga Nacional de Basquete) saísse do papel e criasse um campeonato independente da CBB, vendendo os direitos de transmissão para a TV Globo. Criou-se assim o NBB (Novo Basquete Brasil).

Apesar de ter comprado os direitos de transmissão, não há certeza que a TV Globo ou outra emissora da rede como o SporTV transmitam ao vivo qualquer jogo deste campeonato. A idéia é aos poucos ir recolocando na programção, a cobertura sobre os jogos de basquete no Brasil para ir re-criando o público do esporte que já foi o 2º mais popular do País.

Noves fora a questão comercial da coisa, é muita escrotice saber que o basquete pode ter ido parar no limbo porque uma porra de emissora de TV boicotou o esporte, esperando ter ela direitos de transmissão.

E se Asimov vomita ao ver as coisas de futebol, chegou minha hora de vomitar toda vez que eu lembro das críticas transmissões globais durante Pan, Pré-Olímpicos e até mesmo Olimpíadas metendo o malho no ocaso do basquetebol brtasileiro enquanto boicotava o esporte para não colocar azeitona na empada dos outros.

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Para quem tiver boa memória residual (existe isso?), nomes como Supergasbrás, Minas Tenis, Banespa e outros pularão na mente lá pelos anos 80, quando havia a cobertura dos campeonatos de volei no Esporte Espetacular. Alguém duvida que isso tenha impulsionado tal esporte no País?

Bem… ao menos maquiavelicamente pensando, resta a esperança de que o basquete volte a ser popular por essas bandas, mesmo que seja pelas mãos do algoz. A esperar os desdobramentos dessa Copa União de Basquete, o NBB.

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Quando a seleção não é o que interessa

July 19th, 2008 | 7 Comments | Filed in Basquete

Depois que o Victor jogou a bola laranja para o alto, aproveito para expressar o meu “eu acho”.

O time que o Brasil pôde mandar ao Pré-Olímpico Mundial é limitado tecnicamente. E a limitação pára por aí. Os caras deram tudo o que tinham para dar, mas o fato é que esses jogadores não tinham condição de encarar equipes como Grécia e Alemanha. Não se pode acusar nenhum deles de desinteresse. Pode-se sim acusar os que não foram.

A filosofia do técnico do Brasil, o espanhol Moncho Monsalve, que declarou logo de cara que se a equipe se classificasse para os Jogos Olímpicos, os convocados seriam esses, e não os outros, motivou o time a fazer todo o possível. Eles o fizeram com muita honra.

É lamentável que jogadores como Leandrinho, Nenê, Anderson Varejão, Valtinho Paulão e Guilherme Giovanonni tenham interesses particulares mais importantes do que uma participação olímpica, representando o Brasil. O fato é ainda mais contrastante quando se vê a humildade de verdadeiros astros do esporte, como Oscar e Hortência, expoentes não apenas do basquete, mas de todo o desporto nacional, em comparação com a onipotência desses atletas. Vale lembrar que o homem que ganhou o jogo para a Alemanha contra o Brasil, Dirk Nowitzki, é o principal jogador de seu time na NBA e estava lá defendendo sua seleção.

Nenhum deles, Leandrinho, Nenê, Anderson Varejão, Valtinho, Paulão e Guilherme Giovannonni, é o jogador principal de seus clubes. Mesmo assim, quem eles pensam que são?

Para ilustrar: Hortência e Paula derrotaram a sempre fortíssima seleção cubana, em pleno quintal de Fidel, no Panamericano de Havana. Oscar, só para se ter uma idéia, após a derrota para O Dream Team americano (aquele Dream Team, que tinha Jordan, Johnson, Barkley, Bird, Malone, Pippen, Ewin, Stockton, Robinson… não eu!!!) foi efusivamente cumprimentado pelos astros da NBA, e vários tiraram fotos com o brasileiro. O que fizeram Leandrinho, Nenê, Anderson Varejão, Valtinho, Paulão e Guilherme Giovannoni? Absolutamente nada.

Se o problema é a federação, que sejam homens e usem a força para mudar o quadro, antes que o Grego consiga uma nova reeleição. Ou que declarem que não têm interesse de jogar pela seleção, colocando um ponto final, o que também seria direito deles. Mas pedir dispensa, dando desculpas esfarrapadas, enquanto o Brasil fica de fora da terceira Olimpíada consecutiva, merece uma reflexão.

A situação serve de alerta também para o futebol. Ex-jogadores como Zico e Nilton Santos, lembram que em outros tempos, o jogador só não servia à seleção se estivesse sem uma perna. Hoje, as primadonas pedem dispensa porque estão cansadinhos. Até aí estaria tudo bem. Entretanto, quando chega a Copa do Mundo, eles batem no peito, se dizem “melhores do mundo” e querem seu lugar cativo, do 1 ao 11. O futebol brasileiro já viu esse filme na Copa da Alemanha.

Se o jogador tem dentro dele o espírito da seleção, que coloque uma cláusula no contrato expressando sua vontade de servi-la. Duvido que o Milan deixasse o Kaká de bandeja para Chelsea ou Real Madrid se ele impusesse tal ponto. Porém, isso deve partir dele, pois da parte do clube, óbvio que nunca será.

Se a seleção é apenas uma ambição pessoal, o melhor a se fazer é deixar a estrelinha de fora. Quando o discurso vaidoso do EU se sobrepõe ao do coletivo, melhor reconsiderar tudo. Por esse motivo o Ricardinho não joga mais na seleção brasileira de vôlei. Na manutenção dessa mentalidade coletivista está um dos grandes méritos do Bernardinho, e talvez por isso sua equipe seja tão hegemônica no esporte.

Michael Jordan já disse que a diferença entre o craque do time e o último reserva é o salário. Todo o resto, treino, concentração, dedicação, empenho, é igual para todos, sendo que o craque ainda tem maior responsabilidade. Mas para os garotos, que saíram do nada, e hoje moram nos Estados Unidos e na Europa, têm carros sensacionais, quantas mulheres e pares de tênis quiserem, pode ser o suficiente. Então, que o basquete brasileiro aprenda a viver sem Leandrinho, Nenê, Anderson Varejão, Valtinho, Paulão e Guilherme Giovanoni. Eles não fazem falta mesmo.

Basquete

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A grande tristeza

July 18th, 2008 | 12 Comments | Filed in Basquete

Peço desculpas por atropelar mais um grande post de SEXta-feira, só que o Basquete Masculino do Brasil atropela todo mundo de tão desgovernado que é.

O Basquete masculino brasileiro é meu maior motivo de decepção no esporte.

Eu nem sei aferir de quem é culpa ou qual parcela os possíveis culpados teriam.

Eu não tenho amplo conhecimento do que rola nos bastidores do basquete do Brasil para saber porque diabos 6 principais jogadores do time brasileiro, um time com 12, não foram para a Grécia.

Sei que a CBB é uma organização para lá de conturbada (a exemplo das de judô e de tênis). Não duvido nada que ela não pague aos atletas.

Mas o que me importa é que o Brasil mandou um time B para disputar o Pré-Olímpico. Nenhum dos babaquinhas brasileiros da NBA foram disputar essa porra.

Enquanto isso, o Brasil encarava com seu time B a Alemanha de Dirk Nowitski.

Os gregos jogaram contra o Brasil com seus atletas da NBA.

Os nossos, todos, estão machucadinhos. Com dodói.

É lógico que tem treta por trás disso. Só que isso não livra a cara desse bando de filho da puta.

Quer fazer boicote, então faz direito. Nada de ficar de meio-termo. De palhaçadinha. Faz como Gustavo Kuerten. Se bem que chega a ser sacanagem comparar um cara como Guga com esses deslumbrados castrados do basquete.

Está insatisfeito com a CBB, então unam-se e utilizem-se do prestígio para colocar a boca no trombone. Não quer se mobilizar, sem problema, mas que pelo menos não fique com esse desdém pela Seleção.

Porra. Vai jogar e muda aquela porcaria por dentro, sei lá.

Foda depois vai ser aturar aquele negócio de os “brasileiros da NBA“. Sempre que tiver um desses por lá, eu vou torcer contra eles.

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A Eletrobrás poderia cobrar da CBB. Qual a vantagem de patrocinar um time que já vai derrotado, longe de seu potencial?

A política de patrocínio da Eletrobrás celebra que um dos objetivos é investir no esporte em prol de benefício para a sociedade e para o esporte em geral. Que benefício pode trazer um basquete fora dos Jogos Olímpicos?

O esporte que o Brasil tem tanta tradição, já foi o 2º no coração do brasileiro, com títulos mundiais e tantas outras grandes histórias está na lata de lixo. Um limbo completo.

Duvido que com uma Seleção de Basquete forte, como costumava ser, o título nacional do clube mais popular do Brasil ficasse tão relegado a segundo plano pela mídia.

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O jogo em si foi uma tristeza. A diferença aparentemente normal de 13 pontos esconde o andamento do jogo em si.

1º quarto equilibrado, sem maiores comentários, e o Brasil começa o 2º quarto muito bem. Notava-se que jogava no seu limite. Defesa fortíssima e vibração no ataque. E com tudo isso, o time conseguia abrir 2, 3 no máximo 5 pontos para os alemães, que mostravam-se preocupados, mas dentro do jogo.

Pedido de tempo, e os 5 minutos finais do 2º quarto apresentaram a derrocada brasileira. Parecia o 1º tempo em Quito de LDU 4×2 Flu.

No 3º quarto, teve momento de jogo que a Alemanha abriu 30 pontos de vantagem.

No último quarto, a Seleção Brasileira brigou, correr atrás e ajudada por uma Alemanha que deixava o tempo passar, tirou a vantagem para os 13 pontos que terminou o jogo. Isso com a Alemanha com o placar e jogo totalmente controlados.

Uma vergonha, mas que não deve entrar na conta dos jogadores que lá estavam. Eles eram para ser banco, não são eles os principais do País. Como disse o Oscar na transmissão, eles ao menos foram lá dar a cara a tapa.

Aliás, no intervlo passaram imagens de jogos do Brasil nas Olimpíadas de Barcelona em 92. E quando passou do jogo contra o Dream Team os comentários do Oscar foram bem legais. Dizia do imenso prazer de jogar contra os caras.

Dizia ser duro entrar em um jogo em que você sabia que iria perder, mas ele disse que entrou com o seguinte pensamento:

 

Eles vão ganhar. Mas eu vou jogar pra caramba. Eles vão ter que pelo menos correr

Eu lembro desse jogo. E foi isso mesmo.

Ao menos, os atletas brasileiros que estiveram em quadra hoje contra a Alemanha, na tragédia anunciada passaram esse espírito. A única coisa que salva.

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Outro comentário interessante durante o jogo, foi quando um dos comentaristas dizia que o jogo do Brasil não estava entrando, a Hortência soltou:

 

É. O problema é que o jogo do Brasil não está entrando desde 1996.

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À respeito dos comentaristas deste jogo em questão, Paulo Affonso tem uma teoria interessante (polêmica e controversa com certeza, mas interessante) que atribui uma parcela de culpa do não-desenvolvimento do basquete a Oscar Schmitd.

Por mais que eu possa concordar, acho que hoje, diante de tanta bagunça, até essa possível culpa do medalhão já pode ter sido diluída.

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Triste foi ouvir em momento do jogo o Robi Porto comentando:

 

Até outras seleções fracas disputam as Olímpiadas como Irã e Angola

Esse é o estado do Basquete Brasileiro. O pior é ter de concordar.

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PS: Esse post vai sem foto. Triste e Feio como o Basquete Brasileiro

Enquanto isso a Arena Multi-Uso recebe shows, eventos, convenções, a Púlta-Quil-Paril. Foda-se o Basquete

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Lakers vs Celtics – Uma final dos sonhos

June 1st, 2008 | 20 Comments | Filed in Basquete

Magic x Bird

Os times não são mais os mesmos.

Magic x BirdNão tem Magic Johnson, Kareen Abdul Jabar ou Larry Bird. Os novos astros são Kevin Garnet, Paul Pierce e Kobe Bryant. Mas a mística deste clássico que já decidiu 10 vezes a NBA será reeditada a partir desta quinta feira.

Para os amantes do bom e velho basketball é a nova e antiga disputa dos sonhos. Um Botafogo e Santos das quadras.

Lakers volta depois de 4 anos sem chegar a final, e o Celtics após 21 anos. A última final foi memorável com a vitória dos Lakers de Magic Johnson. No confronto entre as duas equipes em decisões de NBA o Boston já levou 8, o Lakers duas vezes.

Lakers vs Celtics

Quem ganha a NBA?
Total Votes: 44 Started: June 1, 2008 Back to Vote Screen

Larry x Magic

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