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Veríssimo, Vasco e Baranska

March 4th, 2010 | 14 Comments | Filed in Futebol, Musas, Vasco

Saudade de um cérebro

Veríssimo

Ausência na seleção?

São 11 de cada lado, mas esta é a única semelhança do “football” americano com o futebol de verdade. A bola deles é oval (mais ou menos) e só é chutada com o pé em ocasiões especiais. Por sinal, antes que reclamem: “chutada com o pé” não é redundância, no basquete se chuta a bola com as mãos.

Mas no “football” existe uma figura que desperta uma certa inveja nostálgica, principalmente em quem conheceu o futebol que se jogava aqui antigamente. É o “quarterback”, aquele cara que tira a bola ? metaforicamente ? da bunda do cara agachado à sua frente e a entrega para um corredor carregá-la ou a passa para alguém mais à frente, conforme o combinado.

O “quarterback” é o aristocrata do “football”. É ele que decide, orientado pelo técnico ou por sua própria iniciativa, a estratégia a ser tentada. Todo o resto do time existe para protegê-lo enquanto ele arquiteta a jogada, abrir caminho para os corredores que ele municia ou lhe dar tempo para escolher quem receberá seu passe.

Às vezes, na falta de outra opção, ele mesmo tem que carregar a bola, e então, como acontece com qualquer nobre no meio da plebe, ele não fica em pé por muito tempo. É o líder intelectual do time.

Uma das evidências apontadas do avanço social dos negros nos Estados Unidos é a nova presença negra em esportes como o golfe e o tênis, e na posição de “quarterbacks” no “football”, antes exclusiva de brancos. Até há pouco tempo era mais fácil imaginar um negro na presidência da República americana do que um negro como “quarterback” num grande time.

Chegou e existir algo equivalente ao “quarterback” do “football” no futebol. Com um pouco de boa vontade, ou com um pouco da imaginação mágica que vem com a idade, pode-se dizer que certos jogadores de antigamente comandavam seus times com a mesma imposição de um “quarterback”. Quase sempre ocupavam a posição cujo nome já lhes situava no centro administrativo do campo, a de “centro médio”, mas onde quer que estivessem estava o cérebro do time.

O último “centro médio” clássico do futebol brasileiro talvez tenha sido o Falcão, mas a linhagem é antiga, passa por Didi e outras legendas. E está extinta. Não existem mais “centromédios”, nem com outro nome. E quando foi a última vez que você viu um jogador ser descrito como “o cérebro do time”?

Talvez seja melhor assim. Nada de aristocratas, todo o mundo criando e pegando juntos. Dois, três, vários gilbertos silva. Mas olhando esta seleção, confesso que sinto falta de um estrategista obsoleto, de um gênio com data vencida, de um cérebro de ferro-velho, de qualquer coisa, por antiquada que seja, que lembre um pensador.

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Está difícil de continuar acreditando…

Patrocínio desconfortável?

Marcos Blanco, diretor de marketing do Vasco:

“O motivo da saída do Habib’s, além de uma decisão do departamento jurídico, é que nós não nos sentiríamos confortáveis de negociar uma propriedade com eles ali. Isso seria ruim para o parceiro antigo, para o parceiro novo e para o Vasco. Achamos que seria melhor comunicar ao mercado de uma forma mais profissional. Nunca nem oferecemos essa cota para uma empresa do segmento de alimentos, até por uma questão de ética“.

Romperam um contrato que terminaria em dois meses depois de permanecerem “desconfortáveis” com ele durante dois anos?

Romper um contrato é comunicar ao mercado de forma profissional?

Qual o problema ético em se negociar com outra empresa do segmento de alimentos?

Sinceramente, desanimador.

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EU AMO A POLÔNIA! E o time mais espetacular do mundo é a seleção polonesa de vôlei feminino, como comprova sua Baranska.

Parceira da querida Kassia.

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