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Posts Tagged ‘Arbitragem’

Acabou o futebol

March 24th, 2013 | 39 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2013

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ANAF esculacha

April 25th, 2011 | 72 Comments | Filed in Botafogo, Futebol, Observatório

O Botafogo não é santo, FATO.

Movida pela comoção em torno da polêmica eliminação da Copa do Brasil na última quarta-feira, a diretoria alvinegra emitiu um comunicado oficial em tom áspero criticando a Associação Nacional de Árbitros de Futebol e seu comando. Afinal de contas, já foi provado empirica e estatisticamente que o Botafogo vem sendo sistematicamente prejudicado com os erros de arbitragem num passado nem tão recente assim.

Ontem, mesmo dia em que outro de seus afiliados cometia nova performance no fra X Flu, a ANAF emitiu sua resposta ao clube alvinegro atirando mais pesado ainda, utilizando-se inclusive de argumentos fora de qualquer contexto para questionar as razões do Botafogo em tal pleito.

O que pesa mais? 1 kg de algodão ou 1 kg de chumbo?

Não estou aqui para dizer quem está certo ou errado na troca de agressões. PORÉM, politicamente (e de maneira MUITO mais inteligente), a ANAF poderia ter sido ainda mais enérgica em sua resposta sem precisar apelar para determinados assuntos. No que diz respeito a ANAF, por exemplo, julgar se o Botafogo esquece os milhões de dívidas, estádio “emprestado”, salários atrasados, inexistência de CT adequado, entre outros problemas divulgados pela mídia? (sic).

Oras, o que o fato do estádio ser emprestado (o que não é, uma vez que é ARRENDADO) torna o Botafogo diferente de curintias, Cruzeiro, Galo, etc, etc, etc? Salários atrasados? Em que clube isso?

Vai vendo...

Em seu comunicado, o órgão diz ainda que É bom cada um olhar para si antes de transferir responsabilidades (sic), esquecendo-se que ela mesma, ANAF, abre mão desta ferramenta ao trazer para a discussão temas que não são de sua alçada muito menos pertinentes ao seu julgamento. Afinal de contas, estão sendo dia-a-dia mais do que comprovados que erros de arbitragem cada vez mais CRASSOS estão sendo cometidos pelos campos do Brasil afora…

Neste momento, a ANAF soma-se ao coro daqueles que rotineiramente já perderam a vergonha em classificar qualquer tipo de contestação como choro, utilizando o mais baixo subterfúgio para esquivar-se de qualquer discussão: tentar desqualificar o interlocutor (realidade com a qual nós aqui do BBG já estamos pra lá de calejados).

Se os argumentos atirados ao Botafogo fossem determinantes, no julgamento do órgão, para o sucesso ou fracasso dos clubes, então teríamos o São Paulo ou o Atlético-PR ou até o CFZ (entre outros de menor expressão ainda) como recidivantes campeões ano após ano. Não teríamos um campeão de 2009 como o framengo (que igualmente possui milhões de dívidas, estádio “emprestado”, salários atrasados, inexistência de CT adequado, entre outros problemas divulgados pela mídia) ou o Fluminense de 2010 (que igualmente possui milhões de dívidas, estádio “emprestado”, salários atrasados, inexistência de CT adequado, entre outros problemas divulgados pela mídia). Não se vê isso. E não vejo sentido nesse argumento, já que a grande maioria dos clubes brasileiros (senão TODOS) encontram-se em situações muito semelhantes.

A ANAF jogou fora a oportunidade de passar isenta na discussão. Encerrar seu comunicado com a pérola Ninguém aguenta este choro repetitivo! (sic) soa inclusive PROVOCATIVO. E lava as mãos. Em época de Páscoa, inclusive.

Deus salve o futebol brasileiro.

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“La Mano del Diablo” ou A mão de um Mártir?

July 5th, 2010 | 74 Comments | Filed in Copa 2010

Zé Fogão está eufórico com Loco Abreu a atazana minha paciência com o papo de Botafogo em Copa do Mundo. Mas, sensato como é, sabe que o 3º reserva do Uruguai não é a principal estrela solitária. Enviou-me esse texto que gostei muito.

Por Zé Fogão

O lance mais espetacular da Copa levanta uma tremenda questão: O que Suarez fez foi ético ou não?

Sua intenção não foi enganar, como no lance do Nilton Santos contra a Espanha em 1962, quando seu passo para fora da área livrou o Brasil de um penalti. Assim como não quis ludibriar como no episódio “La Mano de Dios” da Copa de 86. De fato, foi explícito no propósito e no movimento que executou. 100% transparente.

Bloqueio celeste

Além disso, não houve erro do juiz. O uruguaio sofreu a punição mais severa que o código do futebol prevê para a situação: Expulsão, suspensão da próxima partida e penalti contra.

Ou seja, por que tratá-lo como um monstro do futebol, se ele não enganou e assumiu todo o ônus do que decidiu fazer?

Essa é a ótica uruguaia sobre a questão ética do lance.

As regras do futebol prevêem a existência de lances de antijogo, tanto que estabelecem os institutos do cartão amarelo e vermelho, tiro livre direto e indireto, supensão, tiro livre da marca do penalti etc…. Quantas faltas são usadas pelos jogadores como recurso para parar a partida, para interromper um lance?

Nesse sentido, o que Suarez fez foi apenas uma falta, prevista na regra, assim como está prevista sua punição.

Não seria então Suarez um verdadeiro mártir do futebol, sacrificando-se e assumindo toda a punição em prol de um reduzido, improvável facho de esperança para Nação Celeste Olímpica?

Não pergunte isso em Gana.

Por um simples fato: Gana foi eliminidada da Copa porque um lance de puro antijogo, 100% anti Fair Play, impediu seu gol no último momento da partida. Por mais que tenha sido um lance legal, previsto em lei e nas regras, foi uma tremenda injustiça com os Ganeses.

Uma coisa é a legalidade outra é a justiça. Uma situação pode ser legal, prevista em lei, e isso não significa que é justa. Mulheres não podiam votar, segundo as leis do passado. E isso não era justo, apesar de legal.

Imagine-se indo para a “de fora” numa pelada nas mesmas circusntâncias que Gana? Agora, imagine-se fora da Copa do Mundo?

E então? Pela ótica do povo sulamericano, não houve antiética. Já pela ótica africana, foi a maior demonstração de UNFAIR Play da história das Copas do Mundo. E agora Dona Fifa?

A única coisa que eu eu tenho convicção é que a regra do futebol precisa ser alterada para uma situação dessa, elevando-se em muito a punição ou até validando o gol, apesar de a bola não ter entrado. Expulsão, suspensão e penalti, ainda que um penalti seja um quase-gol Vs. Eliminação da Copa do Mundo, não me parecem ser prejuízos iguais. Tanto que Suarez levou mísera fração de segundo para decidir o que fazer com suas “manos”.

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Não estou nem aí para tecnologia auxiliando arbitragem

July 3rd, 2010 | 106 Comments | Filed in Copa 2010, Seleção Brasileira

Porque é assim que se rouba

Serviço limpo, coisa fina, perfeito. O primeiro tempo de Holanda 2×1 Brasil foi uma aula de como se roubar uma partida.  Espalhados por diversos pontos, os SMS blablagolianos explodiam em mensagens como esta ainda com 1×0 para o Brasil:

Brasil tem de jogar muito. O juiz tá comprado.

Seria necessário uma atuaçao de Edmundo e Figueirense contra Edilson Pereira de Carvalho. O primeiro gol brasileiro não pode ser evitado tamanha felicidade de Felipe Melo em passe de Gerson Canhotinha e o chute ligeiro de Robinho, mas o bom primeiro tempo brasileiro foi eclipsado pela arbitragem, matando o grande momento da equipe na partida.

A Holanda não se abateu com o gol e continuou seu respaldado futebol. A transmissão em HD permitiu verificar que os holandeses marcavam (sem dar combate) os brasileiros quase na risca da grande área canarinha. O Brasil que há 100 anos gira a bola com seus zagueiros próximo a linha do meio-campo (característica também peculiar dos clubes brasileiros) teve seu espaço suprimido. O contra-ataque que ficava a mão não saia, pois os holandeses que jogaram deitados e buscando o confronto viam o jogo ser parado a todo momento.

Penso que na Holanda o japonês é matéria obrigatória nas escolas, pois porque diabos o árbitro parava o jogo para conversar a todo momento com os holandeses não se explica (ou se explica…).

A Holanda voltou para o 2º tempo da mesma maneira que terminou seu 1º tempo. Desta vez, a arbitragem não precisou atuar. O jogo foi se desenrolando e a Holanda obteve circunstancialmente seu resultado esperado.

Felipe Melo é culpado por ser expulso, mas deveria ter a pena atenuada. Já no primeiro tempo, minha torcida era para alguém da comissão técnica perder o pudor e fazer qualquer merda, dar um soco no auxilar, sei lá. Não deixar nas mãos dos jogadores no 2º tempo. É muito escroto ser roubado sistemáticamente e aturar um time sonso.

Sonso e limitado. Se em 2006 o Brasil se humilhou diante da França pela vergonha e papelou que aquela geração protagonizou, ao menos viu um algoz elegante colocando a partida no bolso e jogando muita bola. Zidane desfilou em campo com categoria suprema e deu uma aula de futebol. Robben se ensinou alguma coisa a algum desportista foi a mergulhar.

É curioso que os holandeses que deram uma cabeceada a gol e mais nada jogaram com uma catimba suprema como se fossem PHD em… Libertadores.

E por falar em Libertadores, a competição para levar a alcunha de violenta e catimbada precisa comer muito feijão com arroz. Excetuando-se Coréia do Norte e Chile, os demais tiveram autorização para fazer o que bem entendessem com a Seleção Brasileira. Marfinenses e portugueses bateram até dizer chega. Holandeses jogaram com 12, catimbando despudoradamente. A violência e catimba nos jogos do Brasil destoaram inclusive dos demais da Copa do Mundo, que anda light e divertida.

Não houve roubo em Alemanha 4×1 Inglaterra e Argentina 3×1 México. Já em Holanda 2×1 Brasil não dá para dizer o mesmo. Aliás, eu nunca vi uma arbitragem tão descarada como essa. Vai saber se Juca Kfoury não estava certo…

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(*)Onde está dito que Felipe Melo deveria ter pena atenuada, entenda-se no contexto da roubalheira da partida, pois o que ele fez é coisa de cavalgadura

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O erro de Gaciba

May 23rd, 2010 | 28 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Fluminense

A vitória do Corinthians trará algum bafafá à respeito de erros de arbitragem. Especialmente nas marcações de impedimento. Nada relevante e que merecesse atenção especial por aqui.

Em lances capitais, um foi mal marcado e outro bem, como se vê zilhões de vezes e continuará sendo visto.

A arbitragem não pecou nestes lances, nem mesmo em não dar penalty em Defederico. Se errou, foi por consequencia das jogadas e um risco de quem está apitando. Foi visto ou não impedimento, assim como a penalidade. Bola para frente.

Para esses casos de quantificação e qualificação, é que proponho que comissão que analisa arbitragem (se é que existe isso) fizesse um levantamento de erros cometidos durante a partida. Levantamento meramente quantitativo.

Isto é, cada interpretação errônea de impedimento, ser quantificada, independente da consequência do erro. Cada falta não assinalada ou falta inventada contar como um erro, e assim por diante como qualquer lance que possa ser avaliado como passível de intervenção da arbitragem (ainda que deixe seguir um lance corretamente). Desta forma, teria-se um levantamento quantitativo de erros e acertos. Cague-se para a qualidade dos mesmos.

Até então, toda a discussão sobre arbitragem é meramente qualitativa. Claro que qualitativamente porca, porque devemos ter o cuidado de fugir do dualismo quantidade x qualidade. Nem sempre são coisas excludentes (aliás, na maioria das vezes não o são). Como não existe levantamento algum sobre árbitros, nem quantitativo, as opiniões ficam sobre impressões de lances únicos em jogos midiáticos. Lances que em muitos casos, o árbitro está certo mas a dúvida paira, e isto pesa negativamente sobre o juíz ao longo do tempo.

Nunca prestei atenção se um árbitro é bom ou ruim. Não dou bola para quem afirma com propriedade sobre as qualidades e defeitos dos mesmos. Acho um blábláblá sem tamanho. Eu parto do princípio que todo o juíz é ruim e em via de regra vai fuder com meu time. Acredito que no frigir dos ovos, todo mundo pense igual uma vez que o chororô é permanente, e jamais vi juíz algum no hall da fama de clubes.

Sem levantamento quantitativo algum, árbitros são suspensos, punidos e preservados (sic) ao sabor da relevância do seu suposto erro. Em alguns casos, errando-se ou acertando-se, o árbitro fica ao sabor dos acontecimentos.

Não me espanta que um árbitro que venha em grande forma, com poucos erros e muitos acertos, seja afastado por uma bobagem, enquanto outro que venha errando sistematicamente acabe preservando pela pouca importância de suas atuações. Na forma que se pune hoje, os afastamentos e a manutenção da qualidade é randômica.

Todavia, há erros que vão além do entendimento do árbitro. Erros de convenções, decisões que fogem ao padrão. E neste quesito, a arbitragem de Corinthians 1×0 Fluminense fugiu do padrão. E ajuda a trazer este padrão para pauta, o fato de ser um lance capital.

Bola lançada para a área do Corinthians, Fred domina, passa por Felipe e é derrubado. Penalty marcado e cartão para o goleiro corinthiano. Mas eis que o árbitro observa que o bandeirinha marcava o impedimento e volta atrás na marcação da penalidade.

Fred estava de fato impedido, conferindo acerto ao bandeirinha. Mesmo tendo marcado o penalty, sem nenhum prejuízo à sua autoridade e responsabilidades o árbitro acertou ao voltar atrás e dar o impedimento. O mesmo poderia discordar da opinião do bandeirinha se tivesse notado que Fred não estava impedido, mas não se preocupou em observar isso, o que não é sua responsabilidade maior mesmo. Para isso existe o bandeirinha.

O detalhe é que o cartão amarelo para Felipe foi mantido por um lance em que o jogo deveria estar parado, e a arbitragem concorda com isto. Após o jogo, Neto na Bandeirantes afirmou que esse é o procedimento correto. Manter o cartão.

Tendo sido o cartão amarelo, parece que não haverá maiores desdobramentos ou confusões. Entretanto, existe alguma dúvida que Fred driblou o goleiro para ficar com o gol limpo à sua frente? O cartão para Felipe deveria ser o vermelho. Mesmo que o goleiro não tivesse feito uma falta para agredir o atacante do Fluminense, mas impediu com falta uma jogada clara de gol.

Então, como ficaria a brincadeira: em um lance que estava parado, o goleiro do Timão deveria ser expulso?

Parece algo que beira o absurdo, mas diversas nuâncias da regra beiram o absurdo. Gaciba errou ao dar um amarelo ao invés de um vermelho, mas erro que o salvará de uma geladeira certa por ter minimizado os efeitos de um acerto estranho.

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Na TV Bandeirantes, Neto disse que o cartão deveria ser mantido, pelo que aprendeu com Godói. Antes que alguém se antecipe para cornetar, gostaria de lembrar que na partida que Ganso disse que não seria substituído, Neto imediatamente disse que se o jogador não quisesse sair, não sairia, e estava certo.

Na transmissão da TV Globo, Arnaldo Cesar Coelho disse de passagem que o juíz deveria retirar o cartão de Felipe e não voltou ao assunto durante a partida.

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Rodriguinho do Fluminense fez um gol com o lance nitidamente parado. Não levou amarelo.

Defederico sofreu penalty de Gum mas o juíz não marcou. Entretanto, não houve cartão por simulação.

Cartões amarelos me irritam. Mas a falta de padronização em lances que não precisam de interpretação me irritam mais. Eu já me posicionei em favor da não-adoção de cartão amarelo para esses casos. Mas se é para aplicar, que sejem aplicados indiscriminadamente em qualquer situação. Mesmo que constranja a todos. Quem faz as regras que arque com as consequências.

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Fluminense perdeu mas fez por merecer melhor sorte.

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Nos embalos do Obination

March 3rd, 2010 | 1 Comment | Filed in Atlético-MG, Campeonato Mineiro 2010, Copa do Brasil 2010, Cruzeiro, Futebol

Por Lucas Leal

Na última quarta-feira, dia 24 de fevereiro, o Atlético viajou para o longínquo e, para mim, até então inexistente estado do Acre, a fim de fazer sua estréia na Copa do Brasil, o famoso “caminho mais curto até a Libertadores”.

Mesmo sem ter conquistado os três pontos, o Galo ia embalado por uma boa atuação no Clássico contra os Azuis, partida recheada, mais uma vez, de polêmicas envolvendo a arbitragem Azul, digo, Mineira.

Quem também vinha embalado era o Juventus, que não é o de Turim, que, nas palavras de seu Presidente, teria plena capacidade de vencer o duelo, já que “Nosso time é o atual campeão estadual e tivemos a defesa menos vazada da competição, além de termos mantido a base do ano passado.”

O que o Sr. Deusdeth Nogueira não previa era que, mesmo recuperados do surto de dengue que fizera a partida ser adiada para esta data, seus jogadores encontrariam pelo caminho o jogador mais contestado do futebol brasileiro atual em uma noite inspirada.

O novo xodó do Galo!

O novo xodó do Galo!

Obina acabou com o jogo. Além de dar passe para o gol de Diego Tardelli, o jogador marcou nada menos que CINCO tentos na vitória esmagadora do Galo no treino, digo, jogo contra a Juve Tupiniquim. Marques, que passou à frente de Obina na hora de finalizar, completou a goleada, que ainda teve pênalti perdido por Muriçoca.

Muitos diriam que não há que se gabar de um resultado construído contra uma equipe de um lugar que não existe, que o Galo tinha a obrigação de vencer de mais de dez gols e que Obina só marcou tanto porquê o goleirão da Velha Senhora genérica ajudou. Mas marcou.

Acre

O Acre existe!

Não satisfeito, o mito Obina resolveu aprontar mais uma no fim de semana. Sua vítima, dessa vez, foi o Uberlândia, fora de casa, em partida válida pela 7ª rodada do “Pão de Queijão/2010”.

O Rei do Acre, novamente inspirado, marcou três gols, um deles em um belo chute de fora da área, dando a vitória por 5 a 2 para o Galo sobre o Periquito. Muriqui e Carlos Alberto completaram o marcador. Marcelo Régis e Paulo Roberto, em mais uma das pataquadas do pseudo-goleiro Aranha, descontaram para o time da casa.

Com 9 gols em 5 partidas, sendo 8 nas duas últimas, Obina não só ganhou o direito de pedir música e clipe no Fantástico, mas também assumiu a posição de artilheiro do Atlético. Não podemos negar que o atacante é limitado, não é dos mais habilidosos e está longe de ser um craque. No entanto, o esquema de três atacantes armado pelo professor Vanderburgo Luxerlei parece ser perfeito para a atuação do goleador. Diego Tardelli, agora atuando mais recuado, e Muriqui, absurdamente veloz caindo pelas pontas, facilitam a vida de Obina, que só tem o trabalho de empurrar a bola pra dentro do gol.

Uma coisa é indiscutível: Obina já virou lenda no futebol brasileiro. Por bem ou por mal, não é de hoje que ele tem chamado a atenção da imprensa esportiva nacional. E, agora, tem conquistado o torcedor alvinegro. E não é pra menos. Na hora de pedir música no Fantástico, o artilheiro não hesitou em fazer média com a torcida atleticana e pediu logo o Hino do Clube. Claro que depois, como todo jogador de futebol que se preze, pediu um pagode.

Ânimo novo para o Galo, que eliminou o jogo de volta da Copa do Brasil e agora segue na luta pelo título do Campeonato Rural e na espera pela vingança contra o time do Professor Adilson Pardal. E, se depender da torcida, sempre ao som do Obination…

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Quem pode reclamar das arbitragens?

July 23rd, 2009 | 2 Comments | Filed in Futebol

Meligeni reclamandoFala Fininho:

Bom galera vou dormir. Amanhã tem mais. Foi bom ver os jogos do brasileirão. Fazia tempo que não via tanta besteira dos árbitros. Lembrei da época em que eu jogava e o juiz errava contra.

Nossa eu metia a boca no mundo. Fico impressionado como podam os atletas no futebol.

Depois falam que não existe censura no Brasil. O juiz faz um monte de cagada e o atleta não pode dizer que ele é péssimo. Vergonhoso.

(Fernando Meligeni – tenista, pelo Twitter [1], [2] e [3])

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Sem frescuras

March 12th, 2009 | 31 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2009, Vasco

Clique com áudio ligado

Chamou atenção no primeiro tempo de jogo os cartões amarelos aplicados pelo árbitro. 8 (5 para o Vasco e 3 para o Botafogo).

A turma da TV chiava, mas eu confortavelmente instalado em meu sofá gostava do que via.

Via um clássico bom e principalmente sem frescura ou ensebação.

Está na origem da criação dos cartões que ele seria usado como comunicação entre árbitros, jogadores e torcida. Por que hoje em dia entende-se necessário que estes se comuniquem com voz e gestos?

Bateu, transgrediu, reclamou… amigo, amarelinho. Não precisa daquela palhaçada que aconteceu durante o ano passado que inventaram que o árbitro tinha de deixar o jogo correr, randomizando a marcação de faltas e deixando o jogo deveras escroto.

E foi assim desde o início, e durante todo o jogo nenhum jogador ficou de enrolação, a pancadaria não tomou conta da partida e nem por isso a partida foi pouco pegada.

O bom jogo e seus cartões iam acontecendo com o Vasco um pouco melhor no 1º tempo e durante parte do 2º quando entrou Gabriel pelo Botafogo, que estreou bem contra o Tigres. Está certo que logo depois o Vasco ampliava o placar para 2×0 novamente com Elton que marcara no início do jogo o primeiro gol.

Todavia, Gabriel conseguiu arrancar a expulsão de Nilton com mais de 25 minutos por jogar e recolocou o Glorioso na partida, ainda mais que jogando no lado esquerdo, Gabriel empurrou Tiaguinho para cair no meio e este marcar o gol botafoguense em jogadinha de pivô de Victor Simões.

Quando o empate do Botafogo era iminente, Carlos Alberto resolveu colocar a bola de baixo do braço e mandar no jogo. Pois bem, acreditem, o camisa 10 cruzmaltino mandava no campo. Desde auxílio à sua meia-cancha, desde a armação no meio até a conclusão na frente. Além disso, fez com que o Vasco não se encolhesse, inclusive tendo seu zagueiro Fernando resolvido virar atacante da equipe.

Ajudou bastante o Botafogo ter renegado as jogadas pela esquerda com Gabriel e Tiaguinho.

De qualquer forma, eram 11 contra 10 em um jogo excelente, o Botafogo tinha chances de virar o jogo por mais que o Vasco jogasse bem, até que… até que Gabriel cochilou e fez penalty em Paulo Sérgio (aos que me perguntarem, respondo de ante-mão que a falta foi fora da área, mas o árbitro acertou em dar o penalty, porque era impossível que ele tivesse convicção de que foi fora da área, e na dúvida, é pró-ataque). De lambuja, o jovem lateral do time da Estrela Solitária ainda foi para o chuveiro mais cedo (coisa que Ney Franco queria evitar quando substituiu Léo Silva que deveria ter tomado um segundo amarelinho).

Léo Lima bagunçou Renan na hora da cobrança. Vasco 3×1.

À partir dai, o jogo serviu para os cruzmaltinos lavarem a alma na arquibancada. Extravasarem e projetarem que por este jogo é possível vencer a Taça Rio. E serviu também, para Carlos Alberto entregar um chocolate ao Botafogo e colocar chave de ouro na sua atuação após a expulsão de Nilton.

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Para registro:

Se Jean Carioca não jogou nada, o sujeito que entrou no lugar dele conseguiu ser pio: Laio. E Ney Franco coitado, quis evitar que Léo Silva fosse expulso, mas não adiantou, porque o substituo Diego tomou um vermelho direto por pancada. Sem frescuras.

MAIS SOBRE A GOLEADA:

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Raciocínio Asimoviano

January 30th, 2009 | 42 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2009, Flamengo

Apesar de achar que há exagero quanto à reclamação de erros de arbitragem em prol do rubronegro (assim como erros em prol dos sãopaulinos em Brasileirão), entendo a linha de raciocínio Asimoviana e a acho válida a ponderação.

Pela linha de raciocínio, em ambiente nacional e internacional, sem “auxílio”, o CRF, ao sabor do que acontece apenas no “campo”, não repete o sucesso de seu domínio regional.

Portando-se apenas como um time mediano para fraco (essa classificação é minha, baseada que um time com o orçamento e tamanho do CRF não pode ficar sem ganhar, ou ao menos disputar para tal, um campeonato desde 1992).

Se olharmos um outro exemplo, em uma outra escala, não temos como descartar por completo as suspeitas Asimovianas. Vale observar a presença constante do Americano de Campos em fases semifinais (e até mesmo finais) de campeonatos cariocas no período Caixa D’água e suas pífias participações em competições nacionais (Série C e Copa do Brasil) na mesma época. Além do seu declínio no próprio RJ após morte do “patrono”.

E por agora, em tempo real, há de se observar o Bangu, time do atual presidente da FERJ.

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Como citei, acho exageradas as reclamações, mas não infundadas.

Só que é aquele negócio. Nunca vi algum dirigente, técnico ou jogador indignado, chorando, clamando por justiça e desportividade porque seu time foi ultra beneficiado por arbitragem.

Jamais vi no futebol profissional, um jogador argumentar com o juíz que ele expuslou equivocadamente um adversário ou mesmo que inverteu a marcação de um simples lateral.

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No quesito “cara-de-pau”, quem está com mofa este ano é o Botafogo de Alessandro.

A cara-de-pau foi tanta, que os jogadores alvinegros conseguiram a proeza de em campo se “indignarem” com a não marcação do gol. Espero que não apareçam chorando indignados no fim do estadual.

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Deixo claro:

Achar exageradas as reclamações não significa que acho que não há favorecimento em prol do CRF. Posso não assinar em baixo, mas paro para escutar o raciocínio Asimoviano.

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Garfada

October 30th, 2008 | 41 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2008, Vídeo

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3 jogos com interesse de título a escolher depois da novela. Cruzeiro x Grêmio, Botafogo x São Paulo e Vitória x Flamengo.

Isso depois do Palmeiras ter vencido seu jogo.

Quando o Cruzeiro marcava seu 2º gol eu me arrependia em ter escolhido Botafogo x São Paulo.

Optei em ver o jogo do Bicampeão Brasileiro. E vi um 1º Tempo bem com cara do São Paulo dos anos anteriores. De um time que fz o jogo parecer igual, chato, amarrado, com poucas chances. Mas aquele jogo, onde calmamente o Bicampeão espera (ou força) o erro do adversário.

E foi assim que se desenrolava o 2º tempo, até que Renan deu mole em uma reposição de bola e azar que Jean tenha acertado um golaço.

O jogo ficou bom porque logo em seguida o Botafogo empatou a partida em jogada rápida e falha de Miranda, que não é melhor que Thiago Silva nem aqui nem em São Paulo, com Wellington Pereira do Nascimento.

E não só pelos gols, como por ser bem jogado, a partida era boa quando Hernanes, que joga bola, chegou com cacoete de atacante e recolocou o São Paulo na frente.

Pois um minuto depois, aos 30′, novo empate do Botafogo. Lucas chutou da entrada da área e partiu para o abraço.

E nessa hora entram os xingamentos do início do texto. O viado do bandeirinha anula o gol do Botafogo. Ridiculamente anulado.

A raiva subiu e o Botafogo ainda manteve a adrenalina alta por pouco tempo. Esfriada por um malandro Rogério Ceni que caiu duas vezes. Rogério Ceni babaquinha depois do jogo dizendo que ele não viu a bola porque o Wellington estava ali na posição de impedimento. Hipocrisia dos infernos (que seguirá por parte dos comentaristas vaselinas que dirão que o São Paulo não tem nada a ver com isso e o que importa são os 3 pontos do Tricolor).

O bandeirinha estragou o jogo, que era um jogaço de bola no 2º tempo.

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Não tenho como condenar aqui a atitude de Bebeto de Freitas em invadir o campo de jogo e ficar falando no ouvido do bandeirinha com a partida em andamento.

Tivesse o dirigente mais apreço à História alvinegra, inspirava-se em Nilton Santos.

Armando Marques voltando para o vestiário

Nilton Santos e Armando Marques

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Infelizmente aconteceu essa palhaçada. O campeonato está fodástico, e os jogos de hoje assim como a classificação dos 5 primeiros seriam um prato cheio para o post. Mas essa roubalheira saltou muito aos olhos para não escrever.

Amanhã é dia de chepa. Dia da turma da Segundona.

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LEIA TAMBÉM:

O Tricolor chegou… Mas não precisa roubar!!! por Marcelo Prado

Botafogo e São Paulo: o jogo dos sete erros por Glauco, Futepoca

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