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Posts Tagged ‘América-MEX’

O drama controlado do Santos

May 4th, 2011 | 52 Comments | Filed in Libertadores 2011, Santos

Luis Carlos Junior fez seu papel em dramatizar a partida do Peixe contra o América, que apesar dos pesares seguiu controlada.

No primeiro tempo, o Santos mesmo sem controle da partida estocou esporadicamente o gol do excepcional Ochoa lembrando aos mexicanos ter um adversário em campo e mantendo respeito levando sua vantagem do empate para o intervalo.

Com estádio lotado e mandando às favas o tal menosprezo dos norte-americanos pela Libertadores, o América foi para cima em busca do gol que não mataria os brasileiros, o gol que ainda forçaria os pênaltis. À medida que o tempo passava e os santistas se machucavam, como Arouca, o jogo ia tomando forma de tensão unidirecional e Muricy foi abrindo mão de assustar o adversário para segurar o 0x0, momento em que Reyna consagrou Rafael com chutes fora de área propiciando ao goleiro praiano sair bem nas fotos e levar o motorádio para casa.

E consagrou Luis Carlos Junior que pôde terminar histrionicamente uma partida onde o Santos ainda tinha direito à “nega” no penais.

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Fluminense 3×2 América-MEX: A física explica

March 24th, 2011 | 28 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2011

Quando Deco transformava apatia em apreensão, Souza já vinha fazendo ótima partida perseguindo a bola para roubá-la e armando o Fluminense próximo a área mexicana como o time ficou antes e após o gol onde Berna aprendeu conceitos de conservação de energia de colisão elástica.

Salto de Berna – h = 2,0m

Mbola ~ 0,45kg

MTerra ~ 6 x 1023 kg

VTerra = 0 m/s

tempo de queda t ==> h = h0 + v0t + gt2/2  ===> t = (2(h-h0)/g)1/2 ===> t = 0,64m/s

Vbola = gt = 6,3m/s

Pela conservação de momento: MbolaVbola + MTerraVTerra = MbolaVFbola + MTerraVFTerra

Como as massas não se alteraram e VTerra = VFTerra, logo, Vbola = VFbola

Energia Cinética da bola na colisão = (1/2)MbolaVbola2 = (1/2) x 0,45kg x (6,3m/s)2 = 0,089J

Desta forma, a velocidade final da bola só poderia ir a zero caso a mão de Berna fosse segura o suficiente para absorver 0,089J, o que comprovamos empiricamente não aconteceu.

Como em uma Libertadores passada o Fluminense empatou logo em seguida com Gum marcando e vibrando como em uma Sulamericana passada.

O Fluminense com Emerson/He-Man, Fred, Diguinho, Deco, Conca e Souza atacava e jogava bem. Consideravelmente melhor que o América que parecia o Fluminense no México quando Ricardo Berna aprendeu o conceito de parábola. Era hora do silêncio e apatia na arquibancada do Engenhão. Souza, Conca e Deco armavam bem o time para ninguém já que Fred e Emerson não davam vazão.

Sem um lateral, sem dois. Enderson Moreira trocou um irritante Julio Cesar por Araujo buscando o ataque pela ponta esquerda tal qual Euller nos bons tempos do Palmeiras de Felipão. Próximo da área e recebendo bola de um exausto mas consciente Souza, Deco levava perigo e a bola na cabeça de Araujo trazendo esperança e apreensão pelo tempo útil para a virada, que acabou vindo no único momento em que o Tricolor se desesperou e foi na base do chutão. Por sorte o abafa casual resultou em gol, virando a maré de quem levou gols que somente a física e a matemática explicam.

Laboratório de colisões elásticas

A forma épica como o Fluminense, que jogou com técnica ainda que a emoção tenha prevalecido, conseguiu o resultado servirá para abafar os ecos da crise nas Laranjeiras. Se tiver alguém malandro nas Laranjeiras a equipe fica blindada até a partida contra o Nacional. Desmerecer o clássico contra o Vasco pode ser uma estratégia nesse fim.

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Ataquem até o fim

March 3rd, 2011 | 46 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2011

Mesmo com a herança dos péssimos resultados em casa, Muricy optou pela arriscada estratégia de jogar por um empate e seu time foi bem, foi bem dentro do esquema adotado.

Ficou naquele chove não molha buscando contra-ataques sem atacantes e entregando a bola ao América que pressionava sem fustigar, mas atacava. Melhores chances dos mexicanos vinham de bizonhices de Leandro Euzébio marcando que só conseguiu ser melhor que Leandro Euzébio deixando de marcar.

Diguinho se equiparou ao zagueiro em ruindade, Conca não estreou e foi substituído escrotamente quando já não era mais para ter sido sacado. De resto, qualquer jogador que não atenda pela alcunha de Ricardo Berna jogou algo para ser destacado. Cada excelente partida que faz Berna, mantendo o padrão de 2010, é uma alfinetada no vudu de quem colocou Cavalieri para agarrar contra o Argentino Juniors.

Inspiração de toda uma geração

A sui generis condição do Fluminense acaba por ser confortável para o time. Não há mais desgaste em escolher a melhor estratégia, ponderar fator casa ou entender o adversário. Ao Tricolor resta brigar por 9 em 9 pontos (matematicamente classifica a equipe).

Não há como haver dissimulação. O Fluminense terá de jogar para ganhar, e terá de atacar não importa com que atacantes. Seja com os que andam roendo o osso dentro de campo, seja com as estrelas que não entram em campo ou seja com o inexplicável Araujo, jogador que foi um parto para contratar e é usado no alvorecer das partidas sempre sendo mais útil no pouco tempo em campo que os substituídos.

****

Fluminense chegará na próxima rodada com vida no Engenhão. Naturalmente o apelo para o jogo será a lembrança do quase rebaixamento de 2009. Todavia, torço desesperadamente que o Fluminense consiga convencer seus torcedores a apoiar a equipe, pagando os preços de bilheteria definidos antes da comercialização do pacote Guerreiro Tricolor que eu adquiri.

Eu não me sinto ofendido ou lesado pelo time ir mal ou eventualmente ser eliminado. É um risco inerente ao esporte e à fórmula de disputa do campeonato absolutamente calculável. Entretanto, espero não correr o risco de pagar mais caro por ter comprado antecipadamente os ingressos.

Não fodam com a vida de quem comprou esta merda

Há esperanças ao Fluminense na Libertadores?
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Azar dos outros

November 25th, 2010 | 4 Comments | Filed in Libertadores 2011

O time que for campeão brasileiro já irá para a Libertadores sabedor de seu grupo. Grupo que aliás recebeu a alcunha de “Grupo da Morte” causando frisson nos fracos com complexo de vira-latas.

Complexo de vira-latas que transforma Portugal e Costa do Marfim em potências de 1ª Grandeza do Futebol Mundial.

A essa altura, Argentino Juniors, Nacional e América devem estar se borrando, esperando Fluminense, Corinthians e Cruzeiro definirem o matador.

O grupo do campeão brasileiro e demais podem ser vistos de forma ainda muito acochambrada aqui, porque não irei perder tempo e espaço com grupos ainda em formação.

Inter tentará manter a Taça

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Sem mamata para Fluminense

June 4th, 2008 | 15 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2008

LDU na FinalNão tem essa de definir ainda hoje no Maracanã quem vai ao Mundial.

Com o empate de 0x0 com o América de Cabañas, em Quito, a LDU se classificou para a final, que será à vera, valendo vaga para o Mundial de Clubes da FIFA no fim do ano.

Não foi dessa vez que a final da Libertadores ficou esvaziada com a presença de um time mexicano na final. Mas está se aproximando o dia em que será.

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O histórico leva o favoritismo para os argentinos, a campanha leva para os brasileiros.

Quem enfrenta a LDU?
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Eu sou mais o Flu. Por pouco, mas ainda sou mais o Flu. (se bem que rodei ao apostar no Cruzeiro contra este Boca).

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Flamengo patético, ridículo e irritante.

May 8th, 2008 | 120 Comments | Filed in Flamengo, Futebol, Libertadores 2008

antes.jpegJogadores perfilados na saída do túnel, dirigentes de terno, torcedores no campo, Joel adentra o gramado, soberano, o vitorioso Joel.

Recebe cumprimentos de todos, tapinhas nas costas, placas dos representantes das torcidas organizadas em sua homenagem, a festa é linda, um show. Foi tanto show que esqueceram que era uma Libertadores da América.

A tática (???) foi poupar Fábio Luciano com uma ligeira dorzinha. Só que esqueceram que Libertadores é jogo de vida ou morte, aquele que o cara joga até com o braço enfaixado. Jaílton no meio-campo com Cristian no banco também foi uma outra tática estapafúrdia. Joel como sempre com seus cabeças-de-área sem criatividade. Quando a sorte mudou de lado, Joel perdeu.

O, até então, largo Joel, ficou estreito. O jogo começou parecendo que o Flamengo faria 1×0 na hora que quisesse. Souza como sempre perdendo gols, ficando impedido e Marcinho meio perdido no campo.

Não achei “frieza” do América. Achei que o América veio como franco atirador. O time mexicano não tinha nada a perder depois da piaba que levaram em casa (que aliás, foi quando o Flamengo perdeu a chance de fazer uma vantagem ainda maior e matar de vez a decisão). Vieram para perder de pouco ou arrumar um empate.

depois.jpeg

Só que a bola desviou e acabou entrando, 1×0. O Flamengo ainda podendo levar mais um gol foi mais ao ataque. Só que foi sem organização. Levou um contragolpe e 2×0 num gol meio de pelada. Joel tentou, colocou mais ataque no 2º tempo, mas a história se repetiu. O Flamengo perdia gols (em 2 oportunidades com Tardelli, Marcinho e Juan), e o América fazia o tempo passar (???). Frieza? O time já tinha conseguido mais do que imaginava, estava bom para eles (é sabido que os times mexicanos só disputam a Libertadores pela grana).

Em mais um lance isolado a bola desvia de novo e entra. O inacreditável estava acontecendo. O próprio técnico mexicano disse que não acreditava na classificação do seu time, antes e no decorrer do jogo. O grande mérito do América foi não ter mais jogo a partir dos 32 minutos do 2º tempo. Com o placar de 3 a 0, a bola não rolou mais. O time do Flamengo se desesperou e o final foi melancólico. O time irritou, mas o desânimo era tanto que a torcida pouco vaiou. Maracanazo total. 50 mil calados. O Flamengo perdeu pelo oba-oba, pela festa antecipada, pelo descomprometimento com a partida, pela ilusão do Estadual e pelo esquecimento da Libertadores. Acabou perdendo pela altitude mesmo, o salto foi alto demais.

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Que frieza, América (Maracanazo)

May 8th, 2008 | 65 Comments | Filed in Flamengo, Futebol, Libertadores, Vídeo

América-MEX MASSACRA o Flamengo no Maracanã

Ninguém podia esperar. Depois de ver o jogaço entre Cruzeiro e Boca, escolhi que veria o jogo do São Paulo, por achar que o do Flamengo seria apenas para cumprir tabela.

Acontece que fui vencido pois Fernando (um dos meus pais) chegou aqui em casa não querendo saber de São Paulo x Nacional:

Coloca no jogo do Mengão. Vamos ver o time do Rio. Não quero saber de time de São Paulo.

Comecei a ver o jogo resignado, percebendo que o Flamengo logo, logo faria 1×0 caso Ochoa deixasse.

E naquelas bolas meio espíritas, que subiu e caiu, 1×0 para o América.

Flamengo dá mole e em contra-ataque, 2×0 para o América.

A partir daí malandragem, o controle não se mexeu nenhuma vez para dar uma olhadinha no jogo do São Paulo (que a essa altura já vencia por 1×0).

E começa o 2º tempo, com Obina em campo.

E é o 2º tempo que me causa estranheza, pois por mais que estivesse 2×0 para o América, ainda era o América quem tinha de fazer o 3º. Mas era o Flamengo que ia para cima.

Não que o time devesse abdicar o ataque. Longe disso, mas teve um lance em que um jogador do América fazia cêra, e o Flamengo queria apressar o jogo. Eu não conseguia entender bulhufas. Tanto que comentei com Fernando sobre a frieza do América. O time parecia que confiava que iria fazer o terceiro gol e que se preocupava mais em deixar o tempo passar para não levar o gol do Flamengo.

Tanto que ao se machucar um volante, o treinador do América o trocou por… outro volante.

E o América quando ia no ataque, ia na boa. Não tinha chuveirinho ou chute no desespero. O time preferia tocar a bola mesmo que não conseguisse chutar a simplesmente tentar a sorte. E numa dessas, faltinha. E de novo, a bola bate na barreira e adeus Bruno. 3×0.Que despedida, Joel

Não sei se na Globo passou (felizmente eu tenho SporTV) , mas as expressões do pessoal da barreira rubro-negra é algo fantástico. A do Obina é um misto de incredulidade e pânico.

Aí, o time meteu um zagueiro, e passou a nem mais a chutar a gol. Preferia partir em direção a linha de fundo e segurar a bola. E por sua vez, o Flamengo resolveu entrar de Renato Augusto e tome chuveirinho.

Contra-ataque do América e Juan faz a falta. Depois o lateral chutou a bola em Cabañas (“O Cara” do jogo) caído levando o cartão vermelho (na hora fiquei com a impressão que o chute não foi de propósito. Depois fiquei em dúvida. Talvez ele tenha perdido a cabeça no instante Revi o lance. Foi de propósito).

Desse momento em diante, a torcida e time do Flamengo deve ter percebido que estavam diante de um Maracanazzo.

Acredito que desde a final da Copa de 50 não se tinha essa noção de desastre no Maracanã.

Pois por mais que o América tivesse feito o papel dele, o Flamengo não tinha de ter feito este papelão.

E curiosamente, justamente quando o necessário era armar o ferrolho, o Flamengo de Joel quis jogo. O que fez Alface me ligar lembrando de 1995, quando o Fluminense de Joel consegui perder de 5×2 na semi-final contra o Santos no Pacaembú.

Definitivamente, o Maracanazo Rubro-Negro superou estes 5×2, a derrota do mesmo Flamengo para o Santo André no Maracanã na final da Copa do Brasil, e inclusive o Tropa de Sofredores.

****

Não creio que o time do Flamengo tenha se assoberbado. Nem mesmo que a festa para o Joel antes do jogo tenha sido problema. Foi um jogo atípico, tanto que entrará para a História como o Maracanazo Rubro-Negro. Mas vem sobre medida para baixar um pouco a bola dos torcedores rubro-negros, pois esses sim estão assoberbados.

São torcedores que não confiam no time, torcedores que não deram crédito a este elenco e a diretoria que montou e manteve o time. Esta torcida acredita que foi ela quem conseguiu a arrancada no Brasileirão à Libertadores.

Esta torcida que levantava suspeitas sobre o time se classificar para as Oitavas da Libertadores em um grupo ridículo, torcida e mídia só falavam no tal fanstasma da altitude. Depois de vir a classificação com uma sapatada na altitude, começou a tal da viagem desgastante e altitude e dá-lhe sapatada. Depois disso, favoritismo a um Botafogo sem elenco que tinha de ganhar o jogo, e nova chinelada.

Irônico que o tombo venha em dia de festa. Primeira vez que a torcida torce de salto alto. Maracanazo.

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Os cariocas ainda tem quartas-de-finais para ver, que é quando 2008 começa de fato. Fluminense na Libertadores, Botafogo e Vasco na Copa do Brasil.

Para o Melhor do Rio, resta o Brasileirão apenas.

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Será que o Souza vai sacanear o Bruno chorando?

 

LEIA MAIS SOBRE A VERGONHOSA ELIMINAÇÃO DO FLAMENGO:

CITAÇÕES SOBRE ESTE ARTIGO:

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Libertadores: definidas as oitavas

April 24th, 2008 | 40 Comments | Filed in Futebol

Sobraram 16 times. 5 brasileiros, 5 argentinos, 2 mexicanos, 2 colombianos, 1 equatoriano e 1 uruguaio. Um desses será o campeão da Taça Libertadores da América de 2008 e irá disputar o mundial de clubes no Japão como já acontece há mais de 20 anos.

libertadores.JPG

 

Acredito que o Fluminense será o que terá vida mais fácil. Mas isso é justo, pois foi o de melhor campanha em toda a primeira fase.

Esquecendo outras competições, o Flamengo deve encarar o jogo contra o América com seriedade e não perder o foco. O time mexicano é bom e não pode dar bobeira.

Agora vira mais palpite do que nunca, pois não vi jogos inteiros das outras equipes nessa Libertadores.

No confronto argentino deve dar River, pela lógica.

O Atlas ficou em primeiro num grupo muito complicado. Acho que leva a melhor sobre o argentino Lanús.

Cruzeiro x Boca sem dúvida é o jogo mais complicado. A raposa deu azar de enfrentar o atual bicho papão da América. Acho que, infelizmente, passa o Boca.

LDU é bom time e tem a altitude em seu favor (que mesmo com a insistência na discordância de alguns, faz diferença sim), e também assim eu elimino mais um argentino.

O Santos vai pegar o bom time do Cúcuta, de novo. Depois de partida emocionante o Peixe conseguiu a classificação. O bom é que o time já conhece como os colombianos jogam. Mas o técnico do Santos é o Leão. Passa o Cúcuta na minha opinião.

O São Paulo se jogar o mínimo do que sabe passa sem problemas pelo Nacional. Dá tricolor fácil, fácil…

Concordam? Não concordam? “Não enche o saco… estadual é mais importante”“Vai trabalhar Bender”… “Copa Toyota”… os comentários estão aí.

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