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Posts Tagged ‘Alessandro’

O confronto de Caio Junior

April 13th, 2011 | 26 Comments | Filed in Avaí, Botafogo, Copa do Brasil 2011

Em sua saída do Botafogo, uma das bolas que Joel levantou foi de como ganhou o grupo de jogadores apoiando aqueles que eram execrados pela torcida com faixas  e tudo que fosse direito. Emblemáticos foram os casos de Fahel e Lúcio Flávio.

Desta forma, Joel foi campeão fluminense e fez campanha sensacional no Campeonato Brasileiro brigando na parte de cima da tabela com time de folha salarial da parte de baixo.

O novo treinador identificou o mesmo feroz comportamento da torcida que Joel soube capitalizar tomando partido de seus jogadores. Caio Junior, que assim como Joel ou qualquer técnico consciente, sabe que tem de se valer com os jogadores que possui e não com os que a torcida quer e também tomou partido de seus atletas, porém publicamente confrontando a torcida e chamando essa a colaborar.

A torcida não pode vaiar com dois minutos de jogo. Desse jeito, precisaremos de psicólogo. Precisamos reverter este quadro desfavorável. A carga psicológica sobre o Alessandro e o João Filipe é muito dura. Mas vou conversar com eles no vestiário e vamos reverter.

While my guitar gently weeps

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Botafogo 1X1 Palmeiras – Gaburah seca o Loco

October 12th, 2010 | 49 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2010, Palmeiras

O Engenhão recebeu domingo a visita da trupe blablagoliana/marietense, que para tal evento preparou-se adequadamente no fim de semana com pelada, cerveja, steak e churrasco goiano. Tudo que tem direito na expectativa de Gaburah ver o Loco in loco.

A parte que cabia ao Palmeiras na recepção foi feita. Sabe-se lá o que Scolari inventará para este time na Sulamericana já que a paciência da torcida está atrelada a transformação do Brasileirão em uma grande pré-temporada para a competição que alijou uma vaga do certame nacional na Libertadores 2011. O Porco treinou fundamentos, pois atacar que é bom, necas.

Desta forma, coube ao Botafogo de Futebol e Regatas a primazia de apresentar a Gaburah futebol e ataque, bem correspondidos pela atuação no 1º tempo de Jóbson e no 2º de Marcelo Cordeiro presenteando nosso protagonista dentro das 4 linhas. Presentes que o placar da partida mostram terem sido desprezados.

Vandalismo no Engenhão

O Loco foi uma figura bizonha em campo, por certo em implicância com Gaburah por mais uma vez levar a Asa Negra em jogos do Botafogo. A bizonhice na área foi tanta que o penalty perdido nem incomodou. Inteligente, Loco ao menos desfilou elegância e inteligência fora da área ao passar todas as bolas corretamente de primeira, minimizando seu risco de fazer merda pelo campo inteiro.

Como a desgraça é um conceito relativo, salvou-se o uruguaio pois Somália o acompanhou na bizonhice querendo antes acertar o gol de Deola por instinto ao invés de simplesmente chutar com alguma consciência.

Se o Porco não assustou, louve-se Renan que prontamente antecipava-se a qualquer jogada de ataque porcina e ainda homenageou a furinga Seleção Brasileira de Volei defendendo um chute com uma cortada. Ademais, foi sempre perfeito ao instigar a equipe ao ataque com reposições de bola incisivas ao supracitado Marcelo Cordeiro e a ele, Alessandro que puxou os ataques do time ao fim da partida.

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A Fotografia do Botafogo

March 23rd, 2010 | 9 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2010

O time joga de maneira distintas tendo Caio ou o Loco em campo. Como disse o Rafael Botafoguense, isso é ótimo pro(s) campeonato(s), pois o time jogaria de maneira eficiente (se não fosse a defesa) de ambas as formas, o que é excelente se considerarmos a dinâmica diferente em caso de necessidade de mudanças no decorrer dos jogos.

O que deixa as partidas com o Loco em campo mais ‘dramáticas’ é justamente a falta de apoio das laterais que o Boca-de-Aratéia citou. Tanto é assim, que Marcelo Cordeiro é um dos principais garçons para os gols do Botafogo. Pela direita, não existe apoio de qualquer espécie. Aliás, pela direita quando não atrapalham já estão ajudando muito.

Além disso, qualquer técnico com um mínimo de inteligência (o do Fluminense inclusive) já manjou como é que se mata o Botafogo jogando desta forma: marcou Lúcio Flávio e Marcelo Cordeiro (Alessandro e Jancarlos quem marca é a natureza), acabou o esquema do Botafogo.

Particularmente prefiro um time mais leve e veloz [2], pois assim o Botafogo joga um futebol mais vistoso e não fica refém das jogadas de contra-ataque.

Lúcio Flávio joga bola, isso pra mim é fato. Só que ele não é o craque que a torcida acredita que ele seja. É um jogador que prende a bola e distribui jogo, mais ou menos como Djair fazia em seus tempos. Nunca foi de correr muito, mas era excelente armador. Lúcio Flávio tem que jogar assim, e com Caio e Sandro Silva em campo ele pode jogar assim. De fato o time precisa de outro meia armador, mais rápido e que chegue mais à frente.

Lamento cornetar, mas o Edno não me convence. O Renan Canuto o comparou com outra grande merda vinda da Portuguesa – o jogador que mais odiei em toda a minha história de torcedor botafoguense. Quase chorava de raiva (literalmente) com Bentinho em campo, façanha que só Jônatas quase conseguiu repetir. Pelo pouco que vi, Edno caminha a passos largos para começar a receber meus xingamentos em breve. Mascarado, reclamista (reclamou de entrar no jogo contra o Olaria, reclamou de ter entrado no jogo contra o framengo) e não joga essa bola toda (aliás, ainda não vi a bola que ele joga). A conferir.

Como sair bem na foto com a camisa do Fogão

Sandro Silva não quer jogar na ala direita, ele mesmo já disse isso com todas as letras. E quer saber? Mantenha-se o Somália lá, até pra ver se o cara se descobriu mesmo ou se foi só um Perivaldo que baixou nele domingo. Até agora, foi o melhor lateral direito do Botafogo em 2010.

Não há como Joel mudar o esquema de três zagueiros porque a zaga do Botafogo não tem a mínima qualidade pra isso. Juntando três, dá um zagueiro e meio. Além disso, tem um lateral-esquerdo que não volta e não sabe marcar [2] – apesar de ser um dos principais apoiadores do ataque. Nesse caso, o desempenho da defesa – que já beira o sofrível (o que não deixa de ser evolução, pois antes da entrada do Danny Morais o desempenho era de fato sofrível) – fica mais comprometido ainda.

Reza a lenda que o Natalino já entregou uma lista de reforços pretendidos para o Brasileiro. Espero qe tenha pedido uns dois zagueiros de verdade.

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Eu já sabia – Recordar é horRiver

November 5th, 2009 | 20 Comments | Filed in Botafogo, Copa Sul-Americana 2009

Sabia sim.

Tô vendo um monte de gente elogiando o Botafogo do jogo de ontem, na imprensa e aqui. Isso me leva à conclusão de que só posso ter assistido outro jogo.

Na partida que assisti, visitando pela primeira vez o belíssimo estádio do Engenhão, o técnico Estevam Soares escalou o time do Botafogo da seguinte maneira: Jefferson, Alessandro, Juninho, Diego e Gabriel; Fahel, Jônatas, Lucio Flavio e Renato; Reinaldo e André Lima.

Na partida que assisti, o técnico entrou com um meio de campo absolutamente pavoroso e com Reinaldo jogando atrás da intermediária. No jogo que assisti, o time do Botafogo fez um primeiro tempo ridículo – onde não se encontrou em campo, o que nem poderia ser diferente. No jogo que assisti, uma só pergunta ecoava na minha cabeça fazendo-na latejar dolorosamente: o que é Jônatas?

In loco, pude comprovar tudo o que já observava pelas transmissões: Jônatas não corre, Jônatas não marca, Jônatas não cria, Jônatas não dá combate aos adversários que estão mais perto dele do que de qualquer outro companheiro de equipe. Jônatas transparece vestir a camisa do Botafogo com desprezo e desdém. Enfim, Jônatas é um filho-da-puta de um merda, um sanguessuga, um produto da flapress. Jônatas estraga o time, pois enquanto recebe afagos do técnico por apresentar um comportamento exemplar, peças como Batista (que dá o sangue pelo time sempre que entra) são preteridos em prol da escalação do crack. Não vejo a hora do ano acabar, com o pedido para o Papai Noel de que possa assistir esse verme jogar com a camisa do Boavista no ano que vem. Jônatas precisa ir embora do Botafogo.

Fahel errou praticamente tudo que tentou dentro de sua mais do que conhecida limitação; Lúcio Flávio mais uma vez se omitiu do jogo e só fazia toquinhos sem qualquer objetividade para os lados; Renato foi vaiado injustamente, pois foi escalado pra fazer o que Lúcio Flávio deveria fazer e se entregou ao trabalho enquanto esteve em campo.

Culpar o cabeça-de-vento do Alessandro pela derrota (como um todo) é no mínimo exagerado. Ele teve a sua parcela de culpa sim, mas o que se poderia falar dele depois que Estevam volta para o segundo tempo sem fazer qualquer alteração no time, com Jobson e Rodrigo Dantas inexplicavelmente no banco, com Reinaldo recuado fazendo o que não sabe e – pra coroar – me tira Gabriel e coloca Victor Simões (!!!!!!!!!)? A única coisa que poderia ser dita veio de um grito na arquibancada:

Agora joga maizena que o mingau tá pronto, porra!

Victor Simões entrou pra quê? Não correu, não marcou, não apoiou. Só fez o que fez sempre: nada. Aliás, o nada atrapalharia menos.

Quer saber? Alessandro foi só a cereja do bolo.

De volta às batalhas pra fugir da degola.

*Como estou viajando, as ilustrações do post ficam pra depois. Não estou com paciência nem apoio midiático adequados.

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Um botafoguense no Beira-Rio

November 4th, 2009 | 17 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2009, Internacional

Flávio esteve na Gloriosa  torcida alvinegra dentro do Gigante da Beira-Rio e contou como foi a vitória mais comemorada por rubronegros que por botafoguenses.

Internacional 0x1 Botafogopor Flávio

Ainda me refazendo da euforia e emoção por presenciar in loco a vitória alvinegra em pleno gigante da Beira-Rio, escrevo os breves comentários sobre o estádio e o jogo.

Estádio:

  • Fácil acesso, em plena avenida, a uns 5 minutos de carro de onde estava (centro da cidade), com estacionamento próprio.
  • À paisana (com o manto alvinegro dentro de um bolso da calça), abordei discretamente um PM perguntando onde comprava ingressos para a torcida adversária.
  • O miliciano não só consultou por rádio seu superior, como voluntariamente se dispôs a “me escoltar” até a bilheteria, onde permaneceu até eu entrar seguramente no belo estádio.
  • Ingresso (40 reais – não aceitaram minha carteira de estudante de uma federação do rio).
  • No estádio, fui aplaudido ao sacar a camisa alvinegra pelos aproximados 150 guerreiros sofredores ali presentes. No início, não entendi nada, achei que eles saudavam algo que acontecia no gramado. Posteriormente, entendi que a cada alvinegro que emergia dos túneis de acesso, novos aplausos ecoavam.

Jogo:

Decepcionante e mediano time do Inter insistiu equivocadamente com chuveirinhos o tempo todo, ao invés de forçar as jogadas em velocidade e no drible para cima dos desprezíveis Fahel e Léo Silva (que por sinal, fez um bom segundo tempo pela esquerda).

Botafogo com aquela formação inicial achou o gol com a bomba do juninho e se segurou como pôde, mesmo prejudicado pela infantilidade e burrice do André Lima, mas soube suportar a pressão errônea do colorado e só não matou o jogo pois tem um ataque cardíaco que não consegue botar a bola pra dentro.

D´Alessandro mostrou-se estourado e sem muita inspiração, prejudicado também pelo esquema e invenções do Mário Sérgio (no final do jogo,a torcida gaúcha cercou o famoso portão 8 e Alan Kardec teve de sair escoltado – sério, estava em todos os jornais do Sul).

Do esforçado Botafogo, destacaram-se Wellington, Guerreiro (até onde aguentou) e o paredão alvinegro Jefferson (como é bom ter um goleiro).

Thiaguinho não pode ser banco para Alessandro.

No final, a PM reteve a torcida alvinegra por 40 minutos até a evacuação do estádio pelos mandantes.

Vitória épica em um dia marcante e debaixo de muito sol nos pampas! (Me fudi, levei uma porrada de casaco para a  Serra Gaúcha e acabei dormindo sem camisa, já que a maioria das pousadas não têm ar condicionado).

Fotos do embate em breve.

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Flávio, estamos no aguardo das fotos, especialmente da torcida colorada, para completar o post.

Torcida Colorada enquanto as fotos de dentro do Beira-Rio

Torcida Colorada enquanto as fotos de dentro do Beira-Rio não chegam

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A Saga continua – Botafogo 2×0 Emelec

September 24th, 2009 | 21 Comments | Filed in Botafogo, Copa Sul-Americana 2009

Considerações:

1. O time do Emelec é MUITO ruim;

2. Ainda assim, o Botafogo cumpriu bem o seu papel de mandante e dominou o jogo durante 90 minutos. Alguma segurança na fraca defesa (ajudada em muito pela inoperância do ataque equatoriano), alguma criação no meio-campo, alguma operância do ataque;

3. Hilário ouvir a escalação do banco de reservas do Botafogo pelo locutor do SporTV: “camisa 11 – Michael” pra dois minutos depois se corrigir;

4. Tive que dar uma tuitada pro Estevam Soares. Nem eu que sou fã declarado do André Lima (por mais que não seja exatamente aquela maravilha que saiu do Botafogo e pegou o avião pra Alemanha) aguento mais esse negócio dele ficar caindo toda hora pra cavar pênalti… Ontem eu parei de contar na sétima queda. E com certeza tiveram outras depois. Se eu fosse juiz já ia marcar o cara logo, dar um belo amarelo e possivelmente não marcaria pênaltis reais em função da suspeita de teatro. Merece uma chamada;

Saulo, o Paixão, já sabia

Saulo, o Paixão, já sabia

5. Renato tem feito sim a diferença sempre que entra. O Estevam podia mesmo arrumar um jeito de encaixar esse cara entre os titulares. Isso necessariamente significa trazer ou o André Lima ou o Reinaldo para o banco. Não que o Victor Simões seja titular absoluto (e eu seria a última pessoa da face da terra a dizer isso). Mas o padrão tático do time está nitidamente sendo sacrificado pra que se mantenha dois centroavantes em campo. Reinaldo faz papel de pivô à perfeição, mas quando o assunto é correr… Já o André Lima é bom finalizador, mas ultimamente não fica mais em pé e tem dado umas furadas de assustar;

6. Não tenho mais paciência para Jônatas. Ontem foi duro ouvir o locutor: “Jônatas… sempre muita categoria no domínio de bola” num lance que ele matou mal (de joelho), se embrulhou todo e deu um passe errado pior ainda. Toquinhos de lado, passes errados, um ou outro lance de mais brilho. Já entendo porque ninguém quer o sujeito;

7. Alessandro entrou bem (no lugar de um cansado Gabriel). Não foi brilhante, mas também não foi horrível;

8. O fato de um garoto como Gabriel ter saído exausto me cheira a confirmação daquilo que ainda suspeito: a preparação física do time ainda não é boa. Pode ter até melhorado, mas o time ainda é muito pesado e não ganha NENHUMA bola aérea;

9. As faltas do Juninho estão fazendo falta (com trocadilho). Nem mais pra isso ele serve.

10. Fahel… Fahel? FAHEL?

Rumo à Guayaquil. Que nem check point de videogame.

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Leia:

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