Spread Global
October 9th, 2009 por Bender | Categorias: Números, TV.Cota que a emissora recebe de cada um dos seus 5 anunciantes: R$ 116 milhões. Total de R$ 580 milhões.
Cota total paga pela emissora aos clubes: R$ 400 milhões.
Resultado positivo de R$ 180 milhões.
Apenas com caráter informativo.
Fonte: Revista Super Interessante desse mês.
Para a Globo é um grande negócio, sem dúvida. Para os clubes é um grande negócio, sem dúvida. Mas para a Oi Vivo, Banco Itaú, Casas Bahia e os outros 2 que não lembro não seria muito? R$ 116 milhões? Será que é melhor ser anunciante da Globo ou patrocinar um time?
Eu lembro da Ale no Flamengo, Liquigas no Botafogo, Unimed no Flu, Eletrobras no Vasco… com certa facilidade. Todos esses passam longe de pagarem R$ 116 milhões.
Mas de qualquer jeito as anunciantes da Globo devem ter um retorno.
Colaborou: Zé Fogão.
Tá bom, mas, e…
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…e nada.
Mas o “astronômico” salário do Galvão não é grande coisa.
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Então vou falar mais.
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Pronto.
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Bem melhor.
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HAhahaha…
Vai se fuder!
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Lembrando que estes 180 milhões que “sobram” precisam cobrir todo o custo de transmissão das 380 partidas do campeonato… Quanto será que custa por partida? Uns 200 mil?
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João Deiró 1×0 Blá blá Gol
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Fala João!
Não faço a mínima ideia de quanto a emissora gasta para transmitir um jogo. Não serve pra nada, mas pegando os seus R$ 200 mil para o exemplo hipotético: 200 mil x 380 jogos seria um custo de R$ 76 milhões. Ainda assim 180 – 76 = R$ 104 milhões positivo.
De qq forma o lucro dessa propaganda de R$ 180 milhões é da Globo. E a Globo não transmite 380 partidas. Sportv é do grupo Global mas deve ter suas próprias cotas. Ainda, grande parte das 380 partidas são “pagas à parte” pelo PPV.
Mais uma coisa que me ocorreu agora, será que a Globo fatura apenas o que esses 5 anunciantes pagam para ela com o futebol? Pouco provável.
Globo fatura 616 milhões de reais com o futebol
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Hehehe, é verdade, ainda sobra bastante, mesmo que lembremos que os clubes também recebem pelo PPV e TV por assinatura. Mas o ponto não é esse, foi uma curiosidade mesmo. Abs
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a cota engloba o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil, a Libertadores da América, a Copa Sul-Americana e os principais campeonatos estaduais.
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Evidentemente que é um bom negócio também para os anunciantes.
E totalmente inviável comparar esse tipo de propaganda com o patrocínio de qualquer time.
Essa cota paga inúmeras inserções em todos os jogos transmitidos pela Globo no campeonato, além de vender as marcas dessas empresas a todos os consumidores do futebol.
O post seria bem mais interessante, ou será, se analisarmos a proposta da Record que, dizem, pagaria R$1 bilhão pelo Campeonato. Gostaria de saber como isso seria um bom negócio para ela, principalmente porque não conseguiria vender as cotas pelo mesmo preço que a Globo vende.
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Em tempo, apenas pra dar uma idéia de valores, uma propaganda (1 aparição na tv) de trinta segundos no Jornal Nacional custa aprox. R$300 mil.
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A questão levantadas pelo João Deiró e Serginho, basicamente passam por uma conta, razoavelmente simples de Ordem de Grandeza, coisa que insistimos em negligenciar ao mensurar valores.
Ainda mais aqui, onde a única coisa que podemos contar é com isso.
180/580 = 0,31 (31%).
Não temos como precisar, mas há custos da mais variada ordem, então imaginemos que a Rede Globo fique com uns 5% a 15% desse “agenciamento” (é importante ressaltar que isso não é lucro)
Talvez não seja nem necessário que a emissora tenha lucro diretamente com a transmissão do futebol. De toda forma, se ficar no vermelho, não seria muito. A operação é garantida pelo que a própria Globo ao vender o produto capta no mercado dessas empresas anunciantes.
E aí, entra a pergunta de Serginho e mais algumas:
– Como a Record viabilizaria pagar R$1 bilhão pelo campeonato no mercado?
– O subsídio óbvio que aconteceria se manteria nos anos seguintes?
– Há risco de calote?
– A Record seguiria subsidiando o produto por motivos estratégicos dela, mesmo que não valha isso no mercado?
– Vale à pena desmobilizar o cliente TV Globo?
– Perder a cobertura nos jornais e emissoras pagas da Globo seriam interessante até mesmo na hora do patrocinio dos clubes individualmente (aí entram Unimed, Bozano, Banrisul…)
Para não ficar em casos muito longe ou distantes da realidade, podemos lembrar exemplos no próprio futebol.
O contrato da Champs com o Vasco era uma beleuza. Mas como a própria fornecedora não tinha como arrecadar com o produto, como pagar ao cruzmaltino?
Isso para não falarmos com aqueles casos onde nem se vendia nada como MSI, ISL e Nation Banks.
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Exatamente. Para pagar um valor destes, a Record teria que ter um puta projeto. Não consigo nem imaginar.
Será que colocariam jogos na hora da novela? Os anunciantes gostariam disso? Aliás, como já foi dito, os anunciantes manteriam os valores pagos aos clubes, e a emissora conseguiria os mesmos valores que a Globo? Tenho quase certeza que não.
Seriam necessários anos de subsídio pra conseguirem alguma rentabilidade, se conseguissem. Haja sacolinha.
Reclamam muito do “monopólio” Global, mas não é simples acabar com ele.
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Dinheiro pra record é facil.
Só construirem um templo por ano conseguiriam manter isso por bastante tempo.
Otário pra pagar é o que nao falta.
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A Record comprou os direitos de exclusividade dos jogos olímpícos de Londres. Não vejo nenhum problema entrar na concorrência. E manifestou sua posição favorável a manutenção do atual sistema de pontos corridos. Mesmo comandada pela Universal, sua gestão é composta pelos melhores profissionais da área. Sabe que os clubes precisam manter essa fórmula para os patrocinadores e terem exposição garantida por todo o ano.
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Como o Rafael disse, é claro que vale a pena, pois do contrário a Globo não conseguiria os patrocinadores…
A questão, talvez, esteja mais ligada a estratégia de marketing do que no instrumento em si…
Talvez o patrocínio de um clube esteja mais voltado para o desenvolvimento do mercado regional do que nacional… Explicam-se, nesses casos: Liquigás, Banrisul, 7up etc
Enquanto o patrocínio do futebol da Globo tenha mais a ver com uma estratégia de marketing nacional… Sei lá…
Mas o Rafael levantou um ponto interessante: Eu lembro do patrocínio de BFR, Fla, Flu e Vasco. Lembro até que a Unimed patrocína o America, que a LG o São Paulo, que a Batavo patrocina o Corintinas, e isso tudo de cara…
Mas os 5 patrocinadores da Globo, não vem na cabeça de bate-pronto não…
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Estão confundindo patrocínio com propaganda, eles tem efeitos e propósitos diferentes, logo um não substitui o outro.
O que as empresas fazem ao comprar as cotas da Globo não é patrocinar o futebol da emissora, eles apenas compram pacotes de propaganda.
Como você intuiu, a propaganda é direcionada para um objetivo quantitativo, enquanto o patrocínio é um meio qualitativo. Até por isso a lembrança de patrocinadores de clubes é mais forte em torcedores que acompanham o futebol.
Valendo ressaltar, que nem todos os consumidores de futebol, que assistem as propagandas compradas no pacote, se interessam pelo esporte como nós que aqui o discutimos, por exemplo.
O que quero dizer é que para um grupo de consumidores como a gente, o patrocínio numa camisa de futebol tem um efeito potencializado. Já em outros grupos, esse efeito pode ser próximo de zero.
Já a propaganda na TV atinge a uma gama muito maior de consumidores, de uma forma até certo ponto homogênea.
Concluindo, os nomes dos 5 “patrocinadores da Globo” não são lembrados de bate-pronto, porque eles não existem. Agora, com certeza, você vai reconhecer as marcas deles quando vê-las e lembrar de alguma propaganda feita por eles quando estiver interessado em consumir algo do segmento do que elas anunciaram.
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Zé,
recomendo a leitura deste post que fala à respeito da percepção dos consumidores às marcas associadas (ou não) ao futebol.
Especialmente do 2º sub-item em diante.
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É por isso que defendo que cada clube tenha sua própria TV, assim negociaria os seus direitos com a TV Globo, que seria parceira de transmissões. É o que acontece na Europa, talvez por isso os clubes ingleses, por exemplo, sejam os que mais faturam com as cotas de transmissões. E olha que lá as transmissões não são em TV aberta. Já aqui, além de termos transmissões em TV aberta, temos o pay-per-view, que é da Globo… não por acaso.
Podemos ter o melhor futebol do mundo, mas estamos longe de saber explorar a “nossa” marca, e por consequencia disso, nossos craques vão parar em campeonatos mais fracos tecinicamente, mas que estão sobrando quando o assunto é gestão.
Abraços…
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De novo a Europa, a Inglaterra…
Qual o problema do modelo atual? Não consigo entender…
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Luiz,
Acho um pouco inviável que cada clube tenha sua própria TV.
Isso funcionaria em um mundo ideal supondo como Serginho citou, que os consumidores respiram futebol como nós, o que não é verdade.
O Itau, aparece na Globo quando joga o Cruzeiro, Santos, Fluminense, Corinthians ou Sport.
O torcedor do São Paulo que está vendo o jogo do Palmeiras de olho na tal “bolinha” estará exposto ao Itaú.
Ao acompanhar o Globo Esporte para ver 40s. sobre seu time, o torcedor do Bahia vê a marca do Itaú.
Será que o Itaú estaria disposto a pagar tanto para se tornar anunciante de nicho apenas para os espectadores vascaínos da TV Vascão?
Ou então, seria viável para o banco que ele negociasse com todos os clubes para aparecer nas TV’s.
Acreditando nisso, podemos extrapolar em um cenário hipotético, onde os anunciantes globais (e não patrocinadores) negociem com todos para poder abranger todo o público do futebol (a VIVO não ia querer apenas palmeirenses falando de celular, não?). E daí, ao invés de apenas um custo de transmissão feito por uma empresa que vive disso e faz disso seu negócio principal, teríamos 20 empresas separadamente fazendo algo que não sabem fazer, e também, assumindo os riscos em períodos de baixa (sim, quem garante que o Santos terá espectadores fiéis quando o time estiver caindo para a 2ª divisão?)
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Hehe… chegar do almoço e ver um comentário do Zé é bom sinal. As coisas estão tranquilas por aqui.
****
Acho que rolou uma confusão aqui.
O Zé, assinante da Super Interessante, me mostrou a nota e tivemos um rápido bate papo sobre. Como sempre fala-se aqui de “milhõe$”, “cota$”, “mkt propaganda”, “a culpa é da Globo”… achei interessante ter esses números. Apenas isso.
A intenção não foi escrever um artigo científico ou ser um descobridor/inventor de algo.
Serginho,
Nada é “totalmente inviável comparar” quando tudo está no mesmo denominador (grana). PIBs de países completamente diferentes são comparados, mesmo que um produza alta tecnologia e o outro farinha de fubá.
De qq forma fui olhar no google e achei uma nota da própria Globo.
Anunciantes renovam cotas de patrocínio com a TV Globo em tempo recorde
Onde achei os outros 2 anunciantes (Ambev e Volkswagen) e tive que corrigir 1. É Vivo, e não Oi.
O Zé disse bem sobre a questão regional. O Banrisul é exemplo clássico. Esses 5 anunciantes têm perspectiva nacional. E só para ser repetitivo, claro que deve ser rentável para eles, se não nem seria levada em conta a renovação dessas cotas.
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O interessante da reportagem é que a cota engloba o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil, a Libertadores da América, a Copa Sul-Americana e os principais campeonatos estaduais. A reportagem da Super Interessante deve estar errada.
Bem, talvez tenha me equivocado quanto a terminologia, mas o patrocínio de uma empresa a um clube de futebol, é diferente do patrocínio de uma empresa a transmissão de alguma coisa. Reafirmo que seus efeitos são diferentes.
Ok, se você quer comparar elefante com formiga não sou eu que vou perder meu tempo com isso.
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A nota da Super Interessante não diz é só para o Campeonato Brasileiro. Pode estar incompleta, mas errada parece que não.
Cara, esse seu comentário foi irado. Não estraga.
Quanto vale um elefante em termos de formiga. Depende.
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Um elefante e uma formiga tem efeitos e propósitos diferentes, logo um não substitui o outro.
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Boa informação e acredito que esses anunciantes tem sim um bom retorno.
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ola amigo
olha, essas quantias não assustam, afinal futebol é negócio, e se as anunciantes preferem pagar esses valores pra Globo é porque a visibilidade é maior do que seria na camisa de qualquer time do Brasil.
abraços
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Sem dúvida. Se eles renovaram é pq tiveram o retorno.
Mas a questão da visibilidade é como o Serginho disse, são propósitos diferentes. Ou pode até ser uma questão regional como Zé comentou.
Mas todas são comparáveis. Tenho percebido que agora a Petrobras, depois de sair da camisa do Flamengo, ocupa a placa de publicidade nos gramados exatamente no meio do campo. O lugar mais caro para maior visibilidade.
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Mas por quanto tempo o anuncio seria exibido por esse preço pago pelos anunciantes ?!
Sera que esses anunciantes e a globo nao devem ter um “rolinho” por tras de tudo ?
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Depende do que foi acordado no contrato. Mas geralmente são contratos anuais.
Sempre tem um “rolinho”. Sempre.
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