Sobre Top 10…
September 26th, 2008 por Robinson | Categorias: Fórmula-1.
Jim Clark, o Senna que nós não vimos?
Gosto do Barrichello e torço por ele.
Mas o Top 10 que ele gostaria de se incluir é um clube privativo para pilotos campeões, de preferência, multicampeões.
Vamos elocubrar. Sem ordem hierárquica, apenas alfabética, temos os megatopdrivers e grandes campeões:
Alonso(2 títulos), Ascari (2), Brabham (3), Clark (2), Fangio (5), Fittipaldi (2), Hakkinen (2), Hill (2), Lauda (3), Piquet (pai, obviamente, 3), Prost (4), Schumacher (7), Senna (3), Stewart (3).
Já ficou difícil. Vamos complicar mais. Só para citar alguns, temos ótimos pilotos que foram campeões apenas uma vez (ordem de memória):
Isso sem contar alguns pilotos clássicos que nunca se sagraram campeões, como Villeneuve pai, Chris Amon, François Cevert, Lorenzo Bandini, Stirling Moss… Incluo aí um cara que todo mundo deve pequisar. Brasileiro como Rubens, mas quase ninguém conhece: José Carlos Pace.
Pace, capa de Super-Trunfo
Chega. Concluindo:
Top 10 não dá.
Poderia estar no top 10 dos que nunca foram campeões. Dando uma forçada, poderia estar entre os 10 melhores pilotos pela Ferrari. Em termos de resultados, seria sim. Mas opinião é algo muito pessoal, e declarações como a que ele deu complicam ainda mais o respeito por ele NO BRASIL. Lá fora parece que não se dá muita bola para o que ele fala, mas gostam dele pelo que ele fez. Aqui é o oposto.
Ele foi um grande piloto no seu auge. Ainda tem alguma lenha para queimar. Mas top 10… Antidoping nele. Tava puro não.
Acho legal à vera esses artigos com personagens citados de memória mesmo. De conhecimento acumulado ao longo do tempo e aos poucos, resultado de muita revista GRID (aquelas que ia desdobrando e no fim vinha um pôster como aquelas edições de Placar quando um time é campeão), aturar Galvão, Reginaldo, Super-Trunfo, colunas de Lemyr Martins na 4 Rodas e trocar idéia com coroas.
Assim como o Piquet, o Hill citado no artigo era o pai.
O outro Hill era o filho, e foi campeão também.
De memória, cito também entre os que não venceram, Ronnie Peterson, um sueco que morreu em um acidente bizarro onde o carro pegou fogo.
Pace foi outro que morreu precocemente só que não em corrida, mas sim em acidente de avião.
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Sem contar nos que não tiveram resultados. Piquet fala que dois que eram excepcionais pilotos, mas que sucumbiram por ter caráter fraco (não confundir com mau-caráter) foram Roberto Puppo Moreno e Jean Alesi.
Eu não sou maluco de apontar 10 melhores. Se dizer O melhor já é uma tarefa ingrata, imagina enumerar 10. A melhor forma é fazer como Robinson fez mesmo.
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Mais um grande post do cerebral Robinson.
Eu acompanhei F1 (mais que futebol) entre os anos 80 e 95. Mas tb lembro um pouco de 74-80 e da morte do Senna pra cá mal vejo o VT (prefiro ler os comentários aqui).
Lembro um final de semana na casa da Vó com os tios gritando pra cacete pela vitória do Emerson (acompanhada no rádio do Vô).
Depois teve o acidente do Lauda a morte do Peterson (que acabou perdendo pro Jody Schecter no final).
Em 80 eu já tinha 14 e comecei a entender melhor a parada e por coincidência foi o ano que o Piquet entrou. Eu realmente não ligava pra ele no início e torcíamos pro Copersucar do Emerson, que não andava nada, a despeito de um vice obtido pelo irmão dele aqui em Interlagos.
Naquela época os grandes da F1 eram o Alan Jones (Austrália) e o Reuteman (Argentina). O primeiro acabou campeão, mas o argentino era bom pacas.
Nesta mesma temporada começou o negócio de turbo e as Renault de Arnoux e Prost já começavam a dar trabalho, só que de vez em quando estouravam o motor.
Portanto eu também colocaria o Jones e o Reuteman (muito) a frente do nosso Poncherello.
(*) escrevi de memória, dee ter coisa trocada por aí.
PS: O “piloto” mais engraçado desta época era o “Luciandivalis”. Era como meu irmão de uns 6 anos chamava o “corredor” Luciano do Valle (na verdade um dos carrinho match box), obviamente o mais citado nas transmissões dominicais.
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Pecado não ter citado o Peterson no post. Memória às vezes falha.
O Reutemman foi também um excelente piloto, que rivalizou bravamente com Piquet no primeiro título do brasileiro.
Acho a arqueologia da F1 sensacional.
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