Só acaba no fim
October 9th, 2007 por Robinson | Categorias: Fórmula-1.
Uma semana após dar um show sob o temporal no Japão (apesar da traquinagem em uma das bandeiras amarelas) Lewis Hamilton desperdiçou de forma bisonha a sua possibilidade de ser campeão por antecipação. Sem pontuar, viu seu inimigo de equipe Fernando Alonso diminuir a diferença para apenas três pontos. E ainda estendeu a disputa para mais um candidato: o vencedor da etapa, Kimi Räikkönen. O ferrarista entra como franco-atirador e só a vitória interessa no Brasil, precisando contar ainda que os pilotos da McLaren tenham mau desempenho.
Na largada, Alonso e Massa batalharam pela terceira posição. O brasileiro conseguiu se recuperar na primeira volta, mas Alonso riu por último, voltas depois. Os dois completaram o pódio, nessa ordem.
A trapalhada de Lewis Hamilton teve a cumplicidade direta de sua equipe. Ao notar a queda drástica nos tempos de volta do inglês, a hesitação em chamar o piloto aos boxes custou muito caro, quando ele tentou em vão contornar as curvas da entrada do pit lane com as borrachas em frangalhos. Ruim para ele, felicidade para os outros concorrentes. E da Ferrari.
Mas foi o “vencedor do resto” o maior destaque da corrida. Sebastian Vettel com seu bravo tourinho vermelho chegou em quarto atrás apenas dos carros das equipes protagonistas do campeonato. Saindo da décima-sétima posição, e do inferno, considerando a sua parcelinha de culpa na colisão com Mark(eting) Webber no Japão, fez uma corrida inspirada, obteve o melhor resultado da história da equipe. Ele que já havia substituído Robert Kubica no GP dos EUA e levou o BMW emprestado do polonês ao oitavo lugar, vem se consolodando como mais um alemão para nos preocupar no futuro.
E o Barrichello, hein??? Largou lá atrás, enquanto o Button foi ao Q3. Fez um pitstop a mais para corrigir a besteira da equipe, que trocou seus pneus de chuva por outros novinhos, apesar de todo mundo estar colocando pneus para pista seca. Agora, só falta mais uma com aquele carro pavoroso. Nessa altura da carreira, ele faz sua pior temporada na Fórmula 1. Mas pelo menos não passou o ano inteiro chorando.
A novela da McLaren continua, e no momento já pode ser comparada às mexicanas. As últimas fofocas da imprensa espanhola é de que o acidente do Alonso no Japão teria sido fruto de uma sabotagem da equipe na calibragem dos pneus do seu carro. E os caras recebem para publicar isso no jornal. Ron Dennis pode ser o que for, mas definitivamente, ele não está a fim de arriscar a vida de ninguém que corra com os seus carros. E ainda foi questionado pelo comentário: “Não estávamos correndo contra Kimi, estávamos correndo contra Fernando”. Rebuliço desnecessário, porque é óbvio que na cabeça do chefe da equipe, o ideal seria encerrar essa fatura lá na China, fosse com um ou com outro piloto. No caso, quem tinha essa possibilidade era o Hamiltonzinho do patrão. Não conseguiram o objetivo. E agora?? Simplesmente, o Räikönnen voltou à briga, e os dirigentes da McLaren lembram do campeonato de 1986, quando Piquet e Mansell tinham tudo para que um dos dois chegasse ao título pela Williams, e aconteceu que o Alain Prost passou a perna neles. Mas agora, só resta esperar a etapa brasileira e não dar absolutamente nenhum mole, senão… Falando em 86, está prometido um post sobre esse campeonato.
Matemática do título resumida: para Hamilton, basta chegar à frente de Alonso e Räikkönen, ou um segundo lugar ou vitória para não ter que fazer mais contas; Alonso precisa vencer e que o Hamilton chegue no máximo em terceiro; o homem de gelo precisa vencer, com Alonso no máximo em terceiro e Hamilton até a sexta posição. Mas nunca se sabe. Pode acontecer até um empate.
Há vinte e um anos não tínhamos a oportunidade de assistir três pilotos brigando pelo título na última prova. No Brasil, vamos saber se o Hamilton suporta pressão mesmo, ou se o seu único abandono na temporada vai lhe custar o campeonato.
Fresquinha: Alexander Wurz decidiu pendurar o capacete e não vem nem correr no Brasil. Kazuki, o novo representante do clã Nakajima, corre em seu lugar na Williams no fechamento do campeonato.
Torço pelo Räikkönen, seria uma bela lição na confusa e desonesta McLaren, mas não vai acontecer. Seria preciso muita sorte, coisa que o finlandês não tem. Pelo menos até agora.
Ao mesmo tempo, os dois melhores pilotos do mundo são mesmo Alonso e Hamilton, estando o título, de qualquer jeito, em boas mãos.
Não seria sensacional ver Alonso na Ferrari ano que vem? Imaginem como seria a disputa? Confesso que também estou ansioso pra ver o Nelsinho pilotando. Só falta um piloto brasileiro de ponta, para as manhãs de domingo voltarem a ser o que eram.
Muito bom ver a F1 voltando aos bons tempos, depois da Era de Gelo.
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Em 1986 tinha a briga de Piquet e Mansell, que vale mesmo um post à parte só para essa temporada e a seguinte, 87.
Se o imponderável atuou na última prova de 86 com os pneus fudidos das Williams, Interlagos também tem seu fator de imprevisibilidade.
Acontece que é comum, muito comum, chover em Interlagos.
Outra coisa também, é que Massa pelo que mostrou ano passado, pode ter um estímulo a mais em vencer essa prova que corre como franco atirador. E essa empolgação de Massa pode levá-lo a fazer uma prova mais arrojada.
E o fator de Raikkonem poder levar o título, impede que Hamilton saia da pista com Alonso em um “acidente” na primeira curva.
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Os 2 melhores pilotos do mundo no momento apontados pelo Serginho são aqueles que, por coincidência, têm o melhor carro.
Para o campeonato melhorar ainda mais, a Ferrari precisa melhorar um pouco para o ano que vem, e voltar com um carro competitivo.
Não adianta o Nelsinho pilotar uma Sauber da vida.
Ao meu ver, os melhores pilotos são Hamilton, Massa e Kubica. O polonês mostrou que tem talento mesmo sem carro; o brasileiro mostrou ser mais rápido que o homem de gelo em 2/3 do campeonato, mas não teve sorte, com abandonos e desclassificação esquisita; o inglês, além de ser excelente piloto, teve carro e sorte. Merece o título.
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Na Fórmula-1, “sorte” é pré-requisito básico para ser melhor piloto do mundo.
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Acho que vale um momento Calazans com post para o campeonato de 1986 e outro para 1987. Bons tempos da F1.
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Eu acho o Massa um piloto de ponta sim. Acho que no próximo ano ele deverá fazer uma temporada ainda melhor do que essa, graças a experiência adquirida. O problema é que tem algumas outras boas promessas que devem seguir pelo mesmo caminho.
De qualquer forma, acho que a F1 só tem a ganhar com essa renovação que houve, a despeito de artimanhas e falcatruas de equipes. O bom é que esses podres aparecem, e as medidas são tomadas para que não se perca a credibilidade da competição.
Falcatruas e artimanhas sempre existiram. E o Schumacher se beneficiou de muitas delas nos sete campeonatos que conquistou.
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Os 2 melhores pilotos do mundo no momento apontados pelo Serginho são aqueles que, por coincidência, têm o melhor carro.
Bender, meu caro, isso aconteceu durante sete anos e a imprensa (assim como Serginho) enaltecia o melhor piloto do mundo, o fenômeno, o rei das pistas.
O único que teria carro pra lhe fazer frente (e acredito até que histamina também) era o pau mandado do Barrichello. Os outros só pilotavam carroça.
A F1 parece (começar a) reviver agora uma época da qual tenho excelentes recordações, com Senna, Piquet, Mansell, Lauda, Prost, Roseberg e cia. Uma época de pilotos de verdade, de nego que ganhava no braço e na raça.
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Agora Gaburah, (meu caro), quer contestar os títulos do Schumacher.
Foram 5 anos de hegemonia da Ferrari. 2000 a 2004. Os outros 2 títulos do alemão foram na poderosa Benetton, com Senna na pista inclusive.
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Bender, meu caro, contestarei cada um dos títulos do Schumacher até o fim dos dias, pois pra mim ele não passa do cara certo na hora certa. Leia-se: um talento mediano numa época de vacas magras.
Se ele foi campeão com Senna na pista, é só porque o Senna tinha um carro completamente desajustado. Foram dois anos fora de combate.
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Acho que no momento não temos nenhum gênio inquestionável, mas temos uma safra muito boa e extremamente nivelada. Alonso, Hamilton, Massa, Räikkönen, Kubica, o emergente Vettel, Piquet Jr. como promessa, e ainda Timo Glock, campeão da GP2 (como o Hamilton em 2006) e que ainda pode ressuscitar na Fórmula 1, todos são pilotos muito bem preparados e com condições de brigar por títulos. O que falta é encontrar uma fórmula no regulamento que valorize mais a guiada do piloto do que o seu equipamento. Aí sim a F1 voltará aos seus melhores dias, como na década de 70, quando seis ou sete pilotos de sei lá quantas equipes diferentes começavam um campeonato com chances reais de vencê-lo. Isso é show.
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Foram 5 anos de hegemonia da Ferrari. 2000 a 2004.
Obrigado por corroborar meu argumento.
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O ano em que o Senna finalmente teria condição de disputar alguma coisa, ele resolveu subir no telhado.
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Na verdade, o primeiro bicampeonato do Schumacher foi em 94-95. Senna se encontrou com a Tamburello em Imola 94. Portanto, Ele brigou diretamente com Senna por três corridas, apenas. O que não tira o mérito dele, porque não era seu o melhor equipamento da época. E também na fila de títulos na Ferrari foi por um conjunto de fatores, alguns interessantes e outros duvidosos, mas que obrigatoriamente passa pelo talento dele. O queixudo soube reerguer a maior equipe da história da categoria com paciência e competência, um time que ele fazia se sentir vencedor junto com ele, do cozinheiro ao presidente. Na falta de concorrência à altura, ele competiu contra si mesmo, pelos seus limites e pelos recordes. E o fez muito bem.
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Assino tudo o que Robinson disse no #13.
Gaburah, (meu caro), provavelmente faz parte do grupo que desmerece o título do time por “o time não ter jogado contra os melhores”.
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Uma bela corrida e o resultado foi ótimo…para os brasileiros, que poderão ver uma grande decisão no dia 21. Era pra ter também a decisão do Brasileirão, mas o Cruzeiro amarelou.
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Schumacher era sensacional. Não basta ter o melhor carro pra ser campeão. Ele foi o melhor piloto, acima da média, por algum tempo! E pra isso precisa de talento.. um piloto mediano não conseguiria se manter no topo por tanto tempo, quebrando recordes e etc. E o cara é hepta campeão mundial e nunca amarelou perdendo penalti em final!
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Ops.. coisa de perder penalti é de futebol.. perder penalti e amarelar em copa do mundo é só com o galinho mesmo.. me confundi.
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É inegável que o Schumacher foi um grande piloto, no nível dos maiores. Mas também é inegável que disputou sozinho.
Não acho o Massa piloto de ponta. Está na F1 há muiito tempo e não fez nada. O cara quando é bom, se destaca até na Toleman.
Falam muito do “pega” do Massa e do Kubica, um pilotando uma Ferrari, e o outro uma (depreciada em outro comentário) Sauber.
Em tempo, o Kubica é melhor do que o Massa.
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Mais ou menos o que Serginho disse. Schumacher foi foda, mas os adversários não eram Top-Drivers.
Não foi culpa dele, ora bolas.
Se o momento era de vacas magras, ele fez a obrigação para um top-driver e venceu 7 campeonatos (ressalta-se que dois foram com a Benneton contra as Williams de suspensão ativa e xoxota a quatro)
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Massa é piloto de ponta sim. Já tinha contrato com a Ferrari antes de estrear na F1. Ele pontuou em sua segunda corrida pela Sauber, fazendo uma temporada cheia de ultrapassagens e alguns erros também, vindo a se desentender com o patrão Peter Sauber. Depois de um ano como test driver da Ferrari, voltou à Sauber e deu um banho em nada menos que o campeão Jacques Villeneuve. Aprendeu muito com o Schumacher e é seu amigo. Ele vem progredindo muito, foi o piloto mais rápido, mas deu azar esse ano.
Só um pode ser campeão mundial por ano. A história da F1 tem dúzias de excelentes pilotos que nunca conseguiram se sagrar campeões. Mesmo que o Massa não alcance esse objetivo, não deve ter seu talento desprezado. Mas eu ainda aposto nele.
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Robinson, deixa eu explicar pra você o ponto de vista do Serginho: “o Massa nunca ganhou uma copa do mundo”.
Hamilton e o Massa são os melhores na atual F1.
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“Barrichelo é piloto de ponta sim. Aprendeu muito com o Schumacher que é seu amigo. Ele vem progredindo muito, é um piloto rápido, mas deu azar esse ano.”
Alguém mais já escutou isso?
Antes que reclamem, também acho Massa melhor que o Barrichelo. Mas não acredito que ele se torne campeão mundial, pois não é nem um dos quatro melhores da categoria.
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Serginho, juro que procurei, mas não achei tal frase. Pode me dizer qual o nº do comentário?
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Não vai achar. Ainda não disponibilizamos podcasts.
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Aí a gente entra em outra discussão… O Barrichello foi na sua melhor fase um grande piloto sim, daqueles acima da média mas que nunca atingiram um título mundial. Nem o gênio que o Galvão queria na era pós-Senna, nem o palerma que do Casseta e Planeta. Tirando as choradeiras, o que inclusive a imprensa brasileira tende a valorizar muito mais do que lá fora, ele conseguiu bons resultados com carros limitados e tem uma boa contribuição nos anos de predomínio da Ferrari.
Mas aqui é Brasil mesmo, e sem ser campeão o cara não vale nada. O Piquet tem três, revolucionou a F1 e ainda assim ele é muito mais reconhecido lá fora do que aqui. Mas cá entre nós acho que ele até gosta disso.
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Eu não digo nem ser campeão mundial, mas ser vitorioso.
Quantas vitórias tem o Massa? E o Rubinho? Sei lá…é minha opinião.
Pra mim, Piquet é o melhor do Brasil.
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Sei lá… mas dizer que um piloto de Fórmula-1 foi um grande piloto é meio que chover no molhado. Todos eles que chegam lá e por lá se mantém são considerados grandes pilotos.
O negócio é que entre eles, Barrichello não foi nada.
Barrichello foi um grande piloto tanto como Michelle Alboreto, Ricardo Patrese, Jean Alesi, Damon Hill, Jacques Villeneuve, Alexander Wurz e uma pregada de pilotos.
Quem se diferencia na Fórmula-1 são os top-drivers e os mitos como Ayrton Senna, Alain Prost, Nelson Piquet, Jack Stewart, Farina, Fangio, José Carlos Pace, Michael Schumacher, Fernando Alonso, Gilles Villeneuve, Lauda, Ricardo Pallete e mais alguns outros. Nomes que serão guardados.
O de Rubinho não vai ficar, e Massa até então nada fez que justificasse. Da atual geração, apenas Alonso o fez, e Hamilton é o mais promissor dos demais.
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Peraí!!!!
O Ricardo Paletti caiu de pára-quedas!!! Ele não teve tempo de mostrar absolutamente nada, pois na sua primeira classificação para uma corrida pela equipe Osella, ele deve ter andado uns 50m no máximo e se encontrou com a traseira da Ferrari de Didier Pironi. http://youtube.com/watch?v=L6TLRKsAyd4
Dizem que a coluna de direção entrou como uma lança no seu peito. Deflagrou-se um incêndio dos infernos que prejudicou o trabalho da equipe de resgate e levou a vida do bambino italiano. Era o GP do Canadá de 82. Semanas mais tarde, Gilles Villeneuve seria a próxima vítima. Ano complicado esse, 1982.
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Porque você acha que Piquet foi melhor que Senna Serginho?
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Dizer que “Barrichelo foi um grande piloto” é sacanagem do Robinson. Não perceberam que nosso colunista de F1 colocou o verbo no passado, dado que ele ainda corre.
Serginho continua incoerente como sempre. Diz que “independente de título, o que importa são vitórias, e que Piquet foi o melhor do Brasil”. Mesmo com o Senna tendo quase o dobro de vitórias que ele.
Tirando o José Carlos Pace, concordo com os “Top-Drivers” do Victor. Acho complicado fazer do piloto que tem apenas 1 vitória na carreira um mito, e deixar de fora campeões mundiais como Damon Hill, Jacques Villeneuve, Mika Hamiken. Tudo bem, Victor vai dizer, “eles são merdas, tinham o melhor carro…”, e eu concordo com isso. Mas é que eu continuo achando esse negócio de ser campeão importante.
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O verbo no passado foi proposital mesmo. Gosto do Barrichello e torço por ele, mas a fase de desânimo em que ele se encontra pelas dificuldades na Honda é flagrante. Se sua equipe mantivesse a evolução que teve em 2005, a chegada do brasileiro poderia levá-la a outro nível, e ele mesmo ao título, mas a equipe claramente andou para trás nos últimos dois anos.
Eu acho que dá para se separar joio do trigo na F1, pilotos brilhantes, outros realmente bons e mais aqueles que simplesmente passaram pela categoria. Mas campeões serão sempre campeões, e uma categoria à parte. Escreveram seu nome na história. Pelo menos durante um ano, significa que eles conseguiram mais acertos e tiveram mais regularidade do que todos os outros concorrentes. Ser campeão não é pouco, então não comparo quem tem um título com quem não tem nenhum. Ter um campeonato pesa e muito. Quem foi melhor?? Villeneuve pai ou filho???
Pensem sobre isso.
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Villeneuve pai, fácil.
Villeneuve filho é(ra) bom, mas é completamente maluco. Ele inclusive parece muito com aquele Pica-Pau com cara de doidão, o mais antigo.
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Para responder ao Bender, eu iria citar o Villeneuve.
Claro que não há enganadores que durem muito tempo na Fórmula-1.
Quem chegou a ser Campeão Mundial na categoria, mesmo com melhor carro, sem concorrentes, roubando e o diabo a quatro tem de ser muito respeitado.
Mas necessariamente não é um mito.
Gilles Villeneuve é um mito. Talvez seja até por não ter conquistado um título. Sei lá. O que importa é que ele é um mito.
Fica meio aquela coisa de Che Guevara, que nunca fez porra nenhuma, quando fez, fez merda, e é um mito.
´****
Eu quis citar o Pace, para criar um desconforto mesmo.
A Fórmula-1 tem um fator que o diferencia dos outros esportes, que é o sujeito em uma categoria de poucos participantes, morrer.
Aconteceu com Pace (mesmo que não em pista) e talvez por isso, juntando-se ao fato de que ele era tido como extremamente talentoso, o nome dele tenha chegado até nós, sem ele nunca ter sido campeão do mundo, ou nós mesmo nunca termos sonhado em ver corridas desse piloto.
E chegou, sendo ele um piloto que correu em época entre Emerson; e Senna e Piquet.
Acho muito difícil, o nome de Barrichello ser conhecido nas gerações futuras, como será impossível saber nomes de Gugelmin, Zonta, Roberto Puppo Moreno e Crhistian Fittipaldi.
Talvez o de Pace seja lembrado.
****
Damon Hill, Mika Hakkinen e Jacques Villeneuve tem seu lugar guardado na história. Os que lerem sobre Fórmula-1, os que acompanharem saberão esses nomes. Eles estarão sempre em listas dos campeões mundiais. Mas serão nomes que para alguém citar, terá que procurar na wikipédia. Não citarão de cabeça como Jack Stewart, Jim Clark, Jack Brabham, os não-campeões mundiais, Gilles e Ronnie Petersen, ou até mesmo personagens que não foram pilotos como Collin Chapman e Ron Dennis.
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Lincoln, qualquer discussão sobre quem é melhor entre Senna e Piquet, pra mim será subjetiva, a diferença técnica entre eles, se existe, é mínima.
Eu gosto mais do estilo Piquet de pilotar, e até de ser. Ele, como já dito por Robinson, revolucionou a F1 com uma série de inovações, era um gênio no acerto de carros, em estratégias, era extremamente arrojado e rápido.
Mas vivia as turras com a imprensa, não era um piloto comercial, como o Senna por exemplo. Acho que, talvez, isso atrapalhou um pouco sua permanência em equipes de ponta. Mesmo assim foi tri-campeão mundial.
Bender, não encontrei em qualquer comentário meu a afirmação que você alega que eu tenha feito.
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Serginho: “Eu não digo nem ser campeão mundial, mas ser vitorioso(…) Pra mim, Piquet é o melhor do Brasil.” – comentário #26.
Em tempo, eu também acho que o Piquet foi melhor que o Senna, mas pelos motivos do seu comentário #34. Em termos de vitórias o Senna teve bem mais.
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Bender, esse comentário já é bem diferente do que o que você escreveu em #30, e está inserido no contexto da discussão. Trata-se apenas de uma resposta aos comentários de Robinson sobre Barrichelo e Massa. O que eu quis dizer, era que eles podem até não se tornarem campeões mundiais, mas poderiam ser considerados grandes, se vencessem mais corridas, brigassem mais efetivamente pelos títulos, entendeu?
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[…] quando eu vejo uma corridaça do Kubica como a de domingo, eu lembro logo de Serginho… é uma pena que a tendência da Renault seja brigar no pelotão de trás. De todo o grid, esse era […]