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Se a Vida do Cruzeiro é Difícil, Imagina a do Ceará

September 1st, 2011 por | Categorias: Ceará, Cruzeiro, Futebol, Observatório.

Depois da derrota para o Figueirense, o meio campo cruzeirense Roger Secco, criticou os atuais deslocamentos da equipe mineira, por conta das obras em BH.

Acho que são vários fatores. Se a gente não determinar uma casa nossa é difícil. A gente teve vários desfalques, a gente joga em vários lugares, a gente não tem casa. A gente desloca de avião duas vezes por semana. Chega uma hora que o time sente.

A diretoria Azul não gostou, mas concordou com o jogador, admitindo que as mudanças de campo são desgastantes:

São muitas viagens. É uma dificuldade que já enfrentamos ano passado. Todo jogo, mesmo com o mando de campo, fazemos fora. A viagem para Ipatinga, teve atraso de aeroporto. A para Uberlândia também é sempre cansativa.

Esse problema do Cruzeiro já foi abordado por aqui, mas é temporário, enquanto alguns times como o Ceará, SEMPRE o terão. Coisas do JUSTO campeonato de pontos corridos.

Viajar é ruim pra diabo

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25 Comentários para “Se a Vida do Cruzeiro é Difícil, Imagina a do Ceará”

  1. Bender
    1/09/11 - 17:45

    http://www.blablagol.com.br/mais-um-aspecto-13643#comment-95532

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  2. Marcus Oliveira
    1/09/11 - 18:42

    Não é o objetivo do post mas como é cara de pau esse Sr. Roger.

    Será que 30 minutos dentro de um avião causa tanto desgaste assim? Ipatinga fica a 200 km de Belo Horizonte, não dá tempo nem de atrapalhar o treinamento da tarde.

    O Ceará está sendo atrapalhado, na verdade, por 33 milhões de reais a menos.

    Flamengo e Corinthians 45 milhões de reais.
    Ceará 12 milhões.

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    Andre Bona

    Acho que infelizmente nenhum cruzeirense pode falar desse deslocamento. Basta ter um estádio e acabar com isso. como nao tem, tem que ficar de favor. Igual a uns e outros por aí…

    A diretoria nao gostou: claro que nao. O papel dela é das as condiçoes de trabalho.

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    saulo

    Não adianta ter estádio e administrar porcamente, como faz o Botafogo no Engenhão. Precisa de planejamento e ter pés no chão para saber se um clube tem realmente condições de assumir tal responsabilidade. O próprio Flamengo e Fluminense pretendem fazer uma parceria na gestão do Maracanã pós copa 2014. Seria uma boa solução e dividiria os custos.

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    Andre Bona

    “Não adianta ter estádio e administrar porcamente, como faz o Botafogo no Engenhão.”

    O erro do Botafogo é permitir outros jogos lá.

    “O próprio Flamengo e Fluminense pretendem fazer uma parceria na gestão do Maracanã pós copa 2014.”

    1- eles pretendem fazer uma parceria para gerir o Maracanã? Mas são eles quem decidem?

    2- dividiria os custos? é melhor não ter custos nessa condição. Quer estádio, construa!

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    Saulo

    Não tem erro nenhum o Botafogo permitir os jogos no Engenhão, não faz nenhum favor. Os clubes pagam aluguel e o próprio arrendatário(leia-se Botafogo) é beneficiado.
    A parceria entre Flamengo e Fluminense está praticamente selada, falta apenas oficializar. Seria uma enorme burrice descartar o Maracanã e construir mais um estádio.

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    Matheus

    30 minutos de bondade sua, Marcão.

    Só pra ir pra São Paulo, tu gasta mais tempo no caminho do translado cidade-aeroporto (tanto aqui, quanto lá) do que de voô mermo.

    Não é bem assim, 30 minutos.

    Mas concordo que é migué.

    Só acho ruim esse trem de mudança porque não posso acompanhar. Sinto falta do Mineirão.

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  3. Victor
    1/09/11 - 22:09

    Que o Roger está miguelando, não tenho dúvidas. Mas isso não me diz respeito, pois o que importa é que até para miguelar o cara tem de catar algo razoavelmente justificável.
    Lógico que viagem atrapalha. Mesmo curta.

    ****
    O modelo Kfoury-Teixeira cabe como uma luva para regionais, ideal inclusive para fomentar a mídia e patrocínios locais dando previsibilidade e exposição o ano inteiro, além de estimular o futebol no campo por todo o País.
    Curiosamente, os Estados mais beneficiados seriam os mais ricos.
    Mas podemos constatar que o modelo é péssimo para o continente brasileiro, por vários aspéctos.

    Mas podem anotar que pela métrica de público e renda, ele dará certo. Quando a Eugenia chegar ao estágio mais avançado de centralização, dará certo e alarderarão sucesso inequívoco.

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    Yuri

    Beneficiados no sentido desportivo, amoroso, regional, citadino… mas em questão de títulos não seriam os mais beneficiados.

    Mas entendo o ponto, já falamos 1000 vezes, sei o que vc quer dizer, não sou o Saulo.

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  4. saulo
    1/09/11 - 23:16

    “Curiosamente, os Estados mais beneficiados seriam os mais ricos.”

    Não existe “curiosamente”, o Brasil é um país extremamente desigual e cheio de disparidades regionais. Não é nenhuma surpresa a cada ano os times do Centro-Sul aumentarem a participação na série A. Inchar um campeonato, como fez a CBF no passado, não vai resolver o problema. A única saída seria os clubes criarem uma forte liga, administrarem suas competições e criarem regras para evitar altas distorções em contas de tv, patrocínios… não adianta esticar os “me engana que eu gosto” e continuar esse eterno círculo vicioso entre mandatários vitalícios das federações e políticas clientelistas aos clubes pequenos.

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    Andre Bona

    “Não existe “curiosamente”, o Brasil é um país extremamente desigual e cheio de disparidades regionais.”

    Perfeito Saulo… Mas… O que se busca em termos de sociedade, é a redução das desigualdades. Esse é o anseio de uma nação que quer se firmar como potecia mundial.

    Dessa forma, buscar o desenvolvimento em todos os aspectos, inclusive no esporte, é uma atitude mais do que necessária. É obrigatória!

    “A única saída seria os clubes criarem uma forte liga, administrarem suas competições…”

    o que vem a ser Liga forte? Uma liga com os 16 clubes de maior torcida e alijar todo o resto do processo?

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    saulo

    Não adianta tapar o “sol com a peneira” e inchar o brasileirão, a fim de fazer um pacote pseudo solidariedade as regiões menos providas de recursos econômicos. Se quisermos mantermos a valorização e a manutenção da maioria dos grandes jogadores, precisamos manter os atuais vinte clubes e diminuir os estaduais. Um modelo não pode ser igual a todas as realidades. A regionalização da série D existe, falta a CBF cumprir seu papel e financiar os custos(passagens, estadias…). Muitos desistem pela falta de condições. Não pode a maior entidade do Brasil organizar um campeonato e muitos desistirem antes mesmo do início.

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  5. Andre Bona
    1/09/11 - 23:49

    River Plate-SE vence e ainda respira por aparelhos na série D.

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  6. Bender
    2/09/11 - 12:35

    Serginho teve seu auge em 1900 quando foi sumariamente excluído do PV. Nessa época realmente a questão dos transportes e a distancia afetava bastante.
    O Bangu era o time mais afetado, pois ficava distante e o bonde não chegava até lá. Era uma época que era complicado ir do Centro até Copacabana ou Zona Norte. Muitas vezes o trajeto era feito de carroça quando não tinham os bondes. Para a Copa de 1938 na França, a seleção brasileira ficou 15 dias numa viagem de navio para atravessar o oceano, onde os jogadores fatalmente engordaram. Não é a toa que as 5 primeiras Copas foram vencidas pelo time da casa ou vizinhos próximos.

    Só que de lá pra cá o mundo mudou…

    No outro post sobre o mesmo tema (linkado a esse) perguntei pro Serginho qual seria o percentual de relevância do problema das viagens hoje. Eu tb não sei, mas colocaria no chute como um dos menores. Praticamente ínfimo.
    A única forma que vejo de um time se beneficiar com isso é ter vários time do mesmo estado (times perto) no campeonato. Explico:
    O que vejo são as aporrinhações em aeroportos e o trânsito para chegar até lá. O time sai da concentração, entra no busun e pega o avião. Se o voo dura 40 minutos ou 2,5 horas, na boa… não faz muita diferença. Se o Ceará tem que voar 4 vezes pra SP, o Botafogo tb tem que pegar 4 vezes a ponte aérea.
    Portanto, se subirem 4 paulistas da série B e não cair nenhum dos grandes da ponta fedorenta da Dutra, esses serão 40% do total dos times no campeonato. Aí, TALVEZ, os “mâno” consigam tirar algum proveito nesse tema.

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    Serginho Valente

    Bem, o Marcos, jogador de futebol falou desse aspecto. O Roger, jogador de futebol, falou desse aspecto. O dirigente do Cruzeiro, que trabalha com futebol, admitiu esse aspecto. Não é difícil encontrar diversas manifestações de quem vive do futebol, sobre o desgaste das viagens.

    Mas o Bender, que reclama de ter que fazer uma viajem de barca pra ir trabalhar com o rabo sentado numa cadeira, acha que não tem diferença voar 1h 20 min pra jogar uma partida ou 6h. Ele deve estar certo, e os outros errados.

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    Bender

    “o Marcos… O Roger… O dirigente do Cruzeiro”

    Alguém do Nordeste já reclamou?

    “acha que não tem diferença voar 1h 20 min pra jogar uma partida ou 6h”

    Tem diferença sim. Quem viaja 6h tem mais tempo no voo pra descansar de uma estressante ida ao aeroporto.

    “Ele deve estar certo, e os outros errados”

    Eu disse que alguém estava errado?

    ****
    O serviço das Barcas SA é um lixo. Deve ser tipo o dos aeroportos ou até pior.

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    Fernando

    “Tem diferença sim. Quem viaja 6h tem mais tempo no voo pra descansar de uma estressante ida ao aeroporto.”

    Isso é sério?

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  7. Matheus
    2/09/11 - 14:13

    Ainda que seja um problema que afete diretamente as chances dos times de praças longíquas e que os prejudique consideravelmente em sua busca pelo título, não é, de todo, culpa da fórmula.

    Num campeonato de turno único essas viagens ainda existiriam, mesmo que em menor proporção. Pra acabar com esse problema, só regionalizando tudo mesmo, o que dificilmente acontecerá.

    Acredito que esse é um mal necessário. Roger miguelou, mas a discussão dele é outra. O problema não é viajar pra enfrentar times fora de sua casa. O problema é viajar pra enfrentar times no seu mando.

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    Serginho Valente

    Bom Matheus, esse é APENAS um dos problemas dessa fórmula, que dizem ser justa.

    Na verdade, toda fórmula tem pontos positivos e negativos. EU acho pontos corridos um saco, logo ressaltarei sempre seus problemas, principalmente os que põe por terra o maior argumento dos pró-corridos, que é a “justiça”.

    SE o problema é viajar, imagina viajar seis vezes mais?

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    saulo

    O problema são jogos em excessos e ausência de semanas inteiras dedicadas a melhor preparação e regeneração físicas dos jogadores. O atual futebol exige muito em termos físicos e no Brasil tem o agravante do calor com a proximidade do verão. Não descarto a possibilidade de alguém desmaiar ou ter insolação a partir do horário de verão.

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  8. saulo
    2/09/11 - 17:39

    Cruzeiro

    Efetivado, Emerson Ávila faz mudanças no Cruzeiro

    Novo treinador da Raposa escala equipe com três armadores: Roger, Gilberto e Montillo. Paraná vai jogar na lateral-direita
    Fonte: Lance
    Acabou a retranca.

    .

    ..

    Montillo está de volta após cumprir suspensão (Foto: Celio Messias)

    LANCEPRESS!
    Publicada em 02/09/2011 às 12:40
    Belo Horizonte (MG)

    Efetivado como o novo técnico do Cruzeiro, Emerson Ávila começou, na manhã desta sexta-feira, seu trabalho como comandante na Toca da Raposa. O treinador já estava trabalhando junto do grupo celeste, como coordenador técnico.

    Em seu primeiro treino, Emerson mostrou que não terá medo de fazer mudanças e escalou a equipe com três armadores: Roger, Gilberto e Montillo, que volta de suspensão. As baixas da atividade foram Charles e Anselmo Ramon, que foram poupados do treino. Bobô entrou no comando de ataque.

    Sem poder contar com os laterais Vitor e Diego Renan, lesionados, o treinador improvisou o volante Marquinhos Paraná na ala direita e teve uma conversa privada com o jogador.

    – Vocês viram a conversa e viram também que eu treinei na lateral-direita. Não tem mistério algum, eu vou jogar na direita mesmo. A conversa foi para ajudar. No ano passado, quando o Emerson assumiu contra o Atlético-GO, eu não pude participar do jogo. Agora vou poder ajudar – revelou o volante.

    Na defesa, Naldo está de volta, após cumprir suspensão, e formou dupla com Léo. O jovem Gabriel Araújo ocupou a lateral-esquerda e Sandro Manoel formou a dupla de volantes com Leandro Guerreiro. No gol, Rafael continua como o substituto de Fábio, que está servindo a Seleção Brasileira.

    A equipe escalada por Emerson Ávila teve Rafael; Marquinhos Paraná, Naldo, Léo e Gabriel Araújo; Leandro Guerreiro, Sandro Manoel, Roger, Gilberto e Montillo; Bobô.

    As demais baixas da equipe são Fabrício, Wellington Paulista e Ortigoza. O volante está suspenso e os atacante estão lesionados.

    TAGS

    Cruzeiro, emerson ávila

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    Matheus

    Mais retrancado que Joel.

    1 atacante.

    Começa mal.

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    @Dan_Jacques

    Ao que me consta, o Botafogo está jogando com três meio-campistas avançados (Ok, Herrera é mais atacante que meia, mas tem voltado bastante) e tem dado certo.

    Eu confesso ser fã do Natalino, mas acho que sobrecarregou muito o Montillo (nos poucos jogos que pude ver do Cruzeiro).

    Uma pergunta: onde está o Wallyson?

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