RICARDO FITZGERALD TEIXEIRA

A campanha esportiva de 2011 foi quase tão bem sucedida quanto a invasão de Berlim pelas tropas soviéticas. A CATARSE foi criada e o objetivo FINAL (mas indireto e camuflado) quase foi alcançado.

A TV manipula-nos de uma maneira incrível. Isso vale para todos (99,99999999%) dos torcedores de futebol. Apaixonam-se pelo clube que é mostrado na TV, quase sem exceção. Isso vale até para que se orgulham de “não serem” manipulados. Conversa. Você, paulista, não apaixonou-se pelo Mengão por que? Porque gosta do Peixe, é “anti-mídia”? Mas como explicar o fato de 30 milhões de seus conterrâneos não ter se apaixonado pelo mengão? Para bom entendedor (quase a totalidade dos blablagolianos), meia palavra basta. Acho que fiz-me entender. A moeda não cai 50 milhões de vezes seguidas em “cara”.

No caso SUPRA, foi a manipulação de um ódio que, diga-se a verdade, no ano passado, e desde 1986, NUNCA HOUVE. Houve sim, por parte de 3 ou 4 que sabiam o que rolava por trás. Com a Internet, mais alguns souberam. Mas nada como o BOOM de 2011, um ano definitivamente ruim para os de TERESÓPOLIS.

A modesta mídia proselitista ainda profere que não é o Quarto Poder. Talvez não mesmo, são os Primeiros, isso sim. Ainda mais com a Internet. Vocês ainda botam presidentes em Brasília, escolhem nossos times, criam tensões políticas e ainda tiram vidas. Nada mudou.

Burro é o povo que encara isso como uma barraquinha de patos de festa junina. Acerta um pato, tem outros rodando, e a banquinha abre todo dia. Não falta pato.

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