Recursos humanos fazem parte da estrutura
February 6th, 2011 por Victor | Categorias: Estrutura, Observatório.Experimente trabalhar sem fornecedores de serviço, seja externamente, seja dentro de seu próprio ambiente de trabalho.
Um cirurgião além de bisturis utiliza anestesistas, instrumentadores, enfermeiros, faxineiros, secretárias, maqueiro, outros cirurgiões, administradores, etcetera.
Entretanto, reportagens sobre precariedade do sistema de saúde apelam apenas para a falta de material e equipamentos, nunca para a falta de recursos humanos. Recorrentemente mostra-se a falta de remédios, gazes e caros equipamentos que não funcionam. Nunca foi dito que em um precário hospital faltam maqueiros ou instrumentadores.
A imprensa do esporte não é diferente. Apega-se a explicação da estrutura à disposiçao de um time definindo como tal meramente as instalações físicas e equipamentos, elementos fáceis de mensurar. Jamais são colocados nas análises sobre estrutura os profissionais que prestam serviços e como contribuem para o clube.
Felizmente algum espaço volta e meia é aberto para quem de fato se utiliza da estrutura disponível a um time e essas informações omitidas pela difícil mensuração e assimilação aparecem.
http://www.lancenet.com.br/flamengo/Luxemburgo-pra-cacete-incomoda_0_422357768.html
L!: Há a confusão no Brasil de que um manager não tem tempo para o campo e, por isso, você já foi chamado de decadente.(*)
É cultura do futebol. Jornalista nenhum fica decadente, fica? Armando Nogueira até morrer era ícone e continua sendo. Jornalista adquire experiência, fica melhor. E o técnico é decadente? O cara ganha Prêmio Esso toda hora? Por que estou em decadência? Foi ruim pra cacete ano passado, só ganhei um campeonato. Pô, tem treinador que passa a vida toda e não ganha um campeonato. Meu ano passado foi ruim e estou em decadência. Sabe por quê? Porque eu sou bom pra cacete. Isso incomoda. Foram 23 anos como top. Quem você conhece assim? Aí começam a dizer que estou em decadência porque não ganhei o Brasileiro. Isso é criado por meia-dúzia. Não consigo mais dar treino de entrar em campo e chutar bola porque tenho 58 anos. Até gosto de fazer. Mas avancei com a minha qualidade. Para que vou dar treinamento de mini-jogo, de chute a gol, de cruzamento se você tem assistentes que dão? Antigamente o técnico fazia tudo. Aí arranjaram preparador físico, de goleiro, massagista. Tudo foi chegando. É você ter uma comissão técnica inteligente, de qualidade. Eu descobri isso e é a “patota do Luxemburgo”. São profissionais de excelência que vêm para cá para melhorar a nossa qualidade. Então você tem um fisiologista, um fisioterapeuta, um psicólogo. É um que cuida da zaga, outro do meio de campo. São atribuições definidas em reuniões. Mas é a “patota do Luxemburgo”.
(*)Na transcrição original do Lancenet havia um ponto de interrogação. Acredito ter sido um erro de digitação uma vez que a frase é tudo menos uma pergunta.
vi recentemente uma entrevista do dada maravilha pro juca kfuri reclamando exatamente isso,que o luxemburgo nao dava treinos no atletico que nao acompanhava o time sempre que o time tava mal organizado e tal.
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Vai ver é por isso mermo. O cara é genial, mas quem trabalha com ele é medíocre ou só bom.
Daí como ele não consegue mais dar o treino e o assistente dele não é ele, a qualidade cai.
Mas eu sou da opinião de que o problema dele é quem ele põe pra jogar.
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concordo nao adianta dar exelentes treinos e escalar mau o time nao previnir situaçoes de jogo.
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O Luxa vai me desculpar, mas não é só o fato de ele não ganhar títulos que o tornam decadente. É, também, o fato de ele se dedicar menos ao elenco; ao fato de ele dar mais importância à carreira de ‘manager’ que de treinador; ao fato de ele escalar mal os times; ao fato de ele ganhar financeiramente nas indicações de contratação…
O cara virou um grande picareta.
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O problema do Luxemburgo realmente é esse: ele quer ser manager, treinador, supervisor… tudo ao mesmo tempo. Quem quer fazer tudo, não faz nada direito. A própria diretoria do Flamengo barrou essa gigantesca comissão técnica dos tempos do Galo.
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Com os anos de experiência adquiridos, Luxa manda bem. É maneiro assistir uma entrevista dele. E ele está certo. Nem passa pela cabeça do meu gerente pegar o telefone para fechar um câmbio (ele começou apenas fazendo isso).
Foda de vida de técnico, é que essa é pautada nas vitórias.
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“Foda de vida de técnico, é que essa é pautada nas vitórias.”
Tem alguma que não seja?
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A gigantesca maioria não está pautada nas vitórias do seu time. O Flamengo perde e eu continuo na mesma.
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Rs…que bom!
O que eu quis dizer é que a vida de técnico é pautada por resultados, como a de qualquer outro profissional.
Ou não?
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É sim(*). Mas “qualquer outro profissional” não depende do time.
(*) Há exceções.
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Qualquer profissional em um posto de comando depende do “seu time”.
Sempre há exceções.
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Sim [2]. Depende de sua equipe de trabalho. Não necessariamente do Vasco.
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Daí, coitado, tava fudido!
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O Vasco não tem time, e nem comando. Não se aplica a esse caso.
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Qualquer um. Atlético Paranaense, Goiás, Botafogo…
Mas o Vasco tem uma equipe sim.
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Claro, claro…
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Que, por mim, ficaria por lá mais algum tempo.
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