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Que venham os dribladores

March 10th, 2010 por | Categorias: Copa 2010, Seleção Brasileira.

Adoro dribladores.

Adoro bons marcadores

Bons goleiros são bem vindos, assim como bons zagueiros.

Mas o que faz um bom time de futebol?

Bom senso, compromisso, vontade, disposição, talento.

Denilson foi fundamental em 2002 por atrair faltas, manter a bola rolando, tocar bem. Se fizesse mais seria lucro porque nem precisou.

Em 82 tínhamos Junior, Falcão, Cerezo, Sócrates e Zico, todos bons dribladores e deu no que deu.

Em 86 Telê inventou o segundo volante. Ainda tínhamos Sócrates, Junior, meio Zico, Careca, Silas, Müller, todos dribladores. Tínhamos um ótimo time, mais equilibrado que em 82, mas perdemos nos penaltis. Fatalidade.

Em 90 perdemos para um endiabrado Maradona. Podíamos ter usado os garotos sim, mas não tínhamos porque não valorizar o time que estava em campo. Houve vacilo extracampo semelhante ao de 2006.

Gostaria muito de ver o Robinho e o Neymar na Copa. Ou mesmo o Dentuço. Dribladores são bem vindos, mas tem que ser do jeito certo.

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3 Comentários para “Que venham os dribladores”

  1. Bender
    10/03/10 - 10:25

    Apesar de não ser o objetivo do futebol, o drible está na essência do esporte.

    Fico muito empolgado quando surge um moleque como Neymar. Páro para assistir aos jogos desses. Como disse, já aconteceu isso com Denner, Denilson, Sávio, Ronaldo Gaúcho, Robinho…

    Pode-se usar a habilidade em casos específicos, como citado no post, prender a bola, fazer o tempo passar, ou até mesmo desestabilizar o adversário. Mas pra mim o drible deve ser (mais) usado como um atalho para o gol, uma vantagem. São 11 contra 11, o cara driblou 1, virou 11 contra 10.

    ****

    Prezado Asimov,
    Já escutei que o problema de 82 foi que ninguém marcava. Concorda?

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    Gaburah

    O problema de 82 era o Waldir Perez.

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  2. Asimov
    10/03/10 - 19:47

    Em 82 eu estava com 16 anos e um tanto embriagado (sem trocadilhos) pelos festejos na Praia de Icaraí. Daí minha capacidade de análise um tanto quanto lúdica de toda história.
    Mas, pelo que me lembro, a seleção não era considerada apenas favorita absoluta ao título. Era muito amada.
    Tínhamos todos uma convicção absoluta de que 82 repetiria, e talvez superasse, 70.
    A não ida do Careca deu uma esfriada prévia, mas mesmo o Chulapa não comprometeu.
    Aquela seleção era uma redenção também pelo lado político, pois estávamos saindo de uma ditadura (SC), e ventos de liberdade sopravam por todos os lados permitindo até o renascimento do Rock’n Roll (que acompanhei com fervor no Circo Voador).
    Aí veio o Paolo Rossi. Assim como um dia existiu o Giggia, o Alain Prost, o Zaitzev e até o Caio Talismã.
    São caras que tiveram o DNA trocado na hora da concepção e, neste, passou a estar escrito então que seriam carrascos dos Deuses.
    Em 70 marcamos pouco e vencemos. Em 82 marcamos pouco e perdemos, mas também poderíamos ter ganho.
    (*) Valdir Perez foi tão fundamental para a perda, quanto Félix o foi para a vitória.

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