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Que porra de manchete é essa, Uol?

March 14th, 2014 por | Categorias: Fluminense, Observatório.

Bizarra manchete Uol Esporte cavando racismo

O Fluminense não cogita ressucitar pó-de-arroz. O Fluminense está pleiteando retomar uma tradição de sua torcida interrompida por motivos alheios à vontade desta. O pó-de-arroz se em algum momento nasceu de qualquer coisa relacionado à cor de alguém, há muito já teve esse caráter esmaecido, ficando escancaradamente somente como forma de celebração do time.

Realmente existe uma grande onda arrastando multidões pelo País, uma onda de histeria impulsionada pela incapacidade do brasileiro de elite concatenar ideias de forma clara.

Porra! Consequência eventual de processos históricos JÁ RESOLVIDOS não configura quadro atual de racismo, muito menos institucional, caralho. No processo de colonização européia, africanos participaram como escravos, naturalmente formando a base da pirâmide social brasileira. Consequentemente, no desenrolar da História Brasileira verifica-se maior propensão para pobreza de descendentes de africanos, eventualmente pretos, mulatos e cafuzos já que os escravos aqui comercializados eram pretos, bem como verifica-se que a elite brasileira tende a ser branca uma vez que essa era a cor dos colonizadores dirigentes.

Garis e MédicosEm tempos de histeria fica difícil separar o joio do trigo onde a panfletagem é inocente, por mais que seja virulenta ou venal com o erro deliberado para gerar confusão. É a besteirada à respeito da cor padrão de garis e médicos na montagem sobre os protestos dessas classes. Assumindo-se que a função de médico é mais propensa à elite e que a elite é por eventualidade histórica, por mais condenável que essa possa ter sido, branca, e que a função de gari seja pouco desejada da elite onde o espectro é mais voltado para o preto, é explicável sem que haja qualquer variável racista a demografia étnica dos ocupantes dessas profissões.

Enganei-me um pouco no parágrafo anterior em dizer que é difícil separar o joio do trigo sobre a panfletagem. A bem da verdade difícil é separar entre os panfleteiros ocasionais que replicam os argumentos, pois se algo é feito para gerar confusão, é porque é confuso. O panfleto em si é venal. De toda forma, pelo sim, pelo não, posso cobrar tanto do venal quanto do desavisado coerência com seus propósitos e, vindo de um militonto que alude a racismo em andamento, peço olhar para o umbigo daqueles que mais levantam essa bandeira (falsa como uma nota de 3 Reais) e cobrar de quem deveria, por lógica, ser cobrado.

Cúpula petista definindo candidatura à Presidência

Cúpula petista definindo candidatura à Presidência

Querendo um pouquinho mais de quão cuidadoso são os defensores de uma ideologia canhestra com a coerência em suas falanges, pode-se brincar no Google Imagens pesquisando por “Lideranças do PT”.

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62 Comentários para “Que porra de manchete é essa, Uol?”

  1. Bender
    14/03/14 - 10:19

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  2. Alexandre N.
    14/03/14 - 11:33

    O título e toda a matéria do portal seguem um viés equivocadíssimo, por seguir uma história muito mal explicada. E o pior é que esta história mal explicada consta no site institucional do clube, o que acaba tornando o clube o principal culpado pela notícia.

    A história do pó de arroz pode ser acompanhada resumidamente aqui. Outras informações sobre o assunto podem ser encontradas no livro “O negro no futebol brasileiro” (livro que eu não consigo achar em sebo algum).

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    RB

    Tem no Google Livros, não?

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    Alexandre N.

    Não procurei. Mas se tiver, me quebra, já que o único momento do dia que dá pra ler algum livro é na viagem de ida/volta do trabalho. E não, não sou usuário de serviços de internet móvel por motivos de: Serviço mentiroso.

    A não ser que role uma versão pra kindle (que eu ainda não tenho).

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    RB

    Tem, mas não o livro completo. Algumas páginas não podem ser visualizadas.

    http://books.google.com.br/books?id=4n3n63FoJQsC&printsec=frontcover&dq=o+negro+no+futebol+brasileiro&hl=pt-BR&sa=X&ei=oScjU_6DHuzK0AGqiIGwBw&ved=0CC0Q6AEwAA#v=onepage&q=o%20negro%20no%20futebol%20brasileiro&f=false

    Tem muita coisa boa sobre futebol no Google Livros, acho que tem o livro do Heleno também. Além de outros que falam dos primórdios do futebol carioca.

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    Alexandre N.

    Deu erro no link. A história sobre o pó de arroz pode ser acompanhada aqui:

    http://www.flumemoria.com.br/torcida/po-de-arroz/

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  3. RB
    14/03/14 - 12:32

    Olha essa manchete, hahaha!

    Racismo tá na moda, já xingou um negro hoje?

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  4. Yuri
    14/03/14 - 12:49

    Não clico em UOL Esporte. A seção paulista dele é EXTREMAMENTE ANTI-CORINTHIANA.

    Por isso quero que morram. Nem clico. ESPN eu ainda aguento.

    Bona devia pleitear um emprego lá.

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    Andre

    Emprego anti-corinthiano? Pode ser, clube de massa desgraçado! Ops, igual ao meu!

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  5. Yuri
    14/03/14 - 12:53

    “onda da racismo”… quanta cretinisse

    Ninguém fala da “onda de latrocínio”, cujos são cometidos virtualmente 100% por mestiços e pretos. #gentereles

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  6. Tarcísio Burigo
    16/03/14 - 15:33

    Não vou ficar surpreso se atribuírem ao Fluminense o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines! É muita falta de informação/noção!

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  7. Marco Abi
    18/03/14 - 15:39

    Tá muito nervosinho. Toma chazinho que passa.

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  8. Marcha Fúnebre
    20/03/14 - 10:07

    Ah tá! Agora vão dizer que “Pó-de-arroz” não tem a mínima relação com o racismo (de outrora e atual)?

    Se o mundo anda “histérico”, Victor, você anda alienadinho demais. Não posso supor que o líder do bando Blablagol é alheio o suficiente para fazer essa conjectura forçada sem que haja interesse explícito em equivocar a realidade do e no Fluminense.

    A história está aí, registrada, para qualquer um consultar. O bom de se ter registro é isso. O passado é inegável. Já o presente, como dizer que o elitismo futebolístico não ganha várias paradas com tantos tapetões, jovem?

    “Futebol por torcedores sensatos (se é que isso existe)”… Aham…

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    Alexandre N.

    Ah tá! Agora vão dizer que “Pó-de-arroz” não tem a mínima relação com o racismo (de outrora e atual)?

    Não, não tem. A história está explicada resumidamente aqui.

    A história está aí, registrada, para qualquer um consultar.

    Porém isto não quer dizer que a história esteja registrada CORRETAMENTE…

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    Marcha Fúnebre

    Alexandre N., escolheu muito mal o link para defender a ideia de que pó-de-arroz não tem relação com o racismo. Muito mal, mesmo. Pela primeira frase já mostra que você tem que melhorar suas fontes caso queira manter tua ilusão:

    “A torcida do Fluminense é conhecida como Pó de Arroz. Um apelido pejorativo colocado pelos rivais e abraçado pela aristocrata torcida Tricolor no início do século passado”.

    Devo te explicar o que significa aristocracia? Ou você fará a gentileza de me poupar o desgaste?

    Terei misericórdia e não postarei os inúmeros outros links que mostram o quão corretamente foi registrado o termo pó-de-arroz como racismo. Esse serviço o google já fez por mim.

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    Alexandre N.

    Jovem, não há problema nenhum no link. O problema aqui é o fato de você querer ler o texto da forma que lhe convém para continuar a insistir no argumento equivocado. No meio do texto consta uma entrevista com o Marcos Carneiro de Mendonça, ex-goleiro do Fluminense que jogou com o Carlos Alberto, o jogador da polêmica, no América-RJ ANTES deles jogarem no Fluminense. Vou subscrever aqui o que foi dito pelo Marcos Carneiro de Mendonça:

    – A história do pó de arroz é muito simples, havia um rapaz, Carlos Alberto, que veio conosco do América para o Fluminense, ele fazia a barba e ao invés de fazer a barba e deixar a cor natural, ou colocar talco, usava uma coisa branca, que então fazia um contraste muito grande entre uma parte e outra do rosto e os torcedores passaram a chamar o time do Fluminense de “Pó de Arroz”.

    Inclusive, no final do mesmo texto tem um vídeo com o depoimento do próprio Marcos Carneiro de Mendonça.

    Pelo depoimento do ex-goleiro, pode-se presumir que toda esta polêmica gira em torno do hábito que a grande maioria dos homens têm de passar algum produto na pele após ter feito a barba. E olha que isto é muito diferente de passar um produto no rosto inteiro para disfarçar a cor da pele.

    Quanto a sua misericórdia de não postar todos os seus links que vinculam o caso de pó de arroz com racismo, acho que realmente foi a coisa mais sensata que você disse até agora acerca desta discussão, já que estes links estão tão equivocados quanto você. Pois de acordo com este seu argumento:

    Devo te explicar o que significa aristocracia? Ou você fará a gentileza de me poupar o desgaste?

    Devo entender que você afirma que não existiram membros da aristocracia brasileira preocupados com os problemas vinculados a situação do negro na sociedade brasileira. Confie no google, mas tenha ao menos o bom senso de saber filtrar melhor a informação que você procura.

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    Serginho Valente

    Tricolores usam maquiagem…sempre usaram.

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    Alexandre N.

    Não, nem sempre. Pelo menos até a chegada do Carlos Alberto não usavam…. hehehehe

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    Marcha Fúnebre

    Alexandre N.,

    não sou eu quem está lendo o texto como convém. A primeira frase é claríssima e o último parágrafo, depois de todo o blablabla de torcedor fanático, também. Infelizmente, não sei desenhar em comentário de blog. Mas, sugiro que volte para aulas de português e interpretação de texto. Contudo, sugiro que comece por textos em que não suscite tua paixão para não correr o risco de não entendê-lo.

    No mais, reafirmo, o google tem centenas de links que derrubam esse site que você postou. Basta 2 minutos para fazer a pesquisa, sinta-se à vontade para tal.

    Por fim, presumo que você seja negro e que não faça parte da aristocrática torcida tricolor para afirmar que não há racismo no futebol, na torcida tricolete. É isso? rs

    zzzzZZZZZZ

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    Alexandre N.

    Amigo, acho que você não está nada preocupado em debater o assunto, mas só em ficar de trollagem. E este problema ocorre não só agora mas com qualquer outro assunto que seja, tendo em vista o modo como você age com qualquer pessoa que tente te mostrar um novo ponto de vista para a avaliação do assunto.

    O racismo a que você se refere é um problema da sociedade brasileira como um todo e não só relacionado a torcedores de um único clube. Não misture as coisas.

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    Serginho Valente

    Ligar o pó-de-arroz, atualmente, ao racismo é apenas uma imbecilidade.

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    Marcha Fúnebre

    Imbecilidade é enxergar os eventos sociais (se é que consegue enxergá-los) como isolados entre si.

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    Serginho Valente

    Exatamente, e é isto que você faz.

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    Victor

    Saco zero de responder.
    Felizmente sendo anônimo eu não me sinto com a responsabilidade de explicar.

    Bem que Bender poderia começar a usar pseudônimo também quando for trollar.

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    Marcha Fúnebre

    Você não tem argumento para responder. E, de fato, quando é assim melhor calar a boca do que falar asneira. ;)

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    Victor

    Argumento é para debater.
    Responder é resposta, Saulo.

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  9. Marcha Fúnebre
    21/03/14 - 14:13

    Só mais uma nota: vocês precisam se unir na matilha para debater com “fake”?
    De repente, até vascaíno virou tricolor para defender os seus… tsc tsc. kkkkkkkkkkk

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  10. Gaburah
    21/03/14 - 15:09

    Eu tenho uma grande dificuldade em acreditar e aceitar o racismo.

    Sei que existe, mas não é coisa comum nos círculos sociais (modéstia à parte, muitos) que frequento. E isso me leva a uma indagação existencial: será o racismo uma prática real ou será o racismo uma prática de uma minoria estúpida vendida por mídia e governos como prática comum? E quem lucraria com isso?

    Porque eu me recuso a acreditar que é comum, pois eu veria normal e diariamente atos de repúdio nas ruas contra verdes, azuis, amarelos, negros, mestiços, homossexuais, velhos, novos, homens, mulheres… se assim fosse. Um apartheid tupiniquim. E não vejo isso, só vejo o que a mídia me mostra.

    Alguém aqui tem mais experiência no assunto que eu? Sou muito ignorante nessa realidade…

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    Alexandre N.

    Olha, na minha opinião o racismo é uma prática real com vários graus de escalabilidade, que podem ir de atos pequenos (como o hábito de sempre escalar negros em papéis de personagens que pertencem a classes sociais mais baixas em algumas novelas) a atos gravíssimos (como os crimes de ódio relacionados a algumas etnias). Muitas das vezes, casos de racismo são conduzidos de forma conveniente, mesmo por quem pode fazer parte de um grupo que possa se considerar vítima de atos do gênero.

    Exemplo pra ilustrar: No último domingo, fui com Dona Patroa ao zoológico aqui da cidade. E no meio do passeio, quando estávamos passando pelo viveiro do chimpanzé Paulinho, havia um casal de negros com a sua filha na frente do viveiro, olhando o chimpanzé. E então, a mãe da criança vira e fala pra filha: “Filha, fala com o seu pai pra ele sair da jaula para podermos continuar o passeio“. E o marido, ao ouvir aquilo, ao invés de dar um senhor esporro na mulher, resolveu dourar a pílula para a filha perguntando “se ela achava que o pai era um macaco”. E sabemos que a reação do pai seria completamente diferente caso quem tivesse feito a tal pergunta a criança fosse uma pessoa de outra etnia.

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    Victor

    Nardoni, o exemplo que você deu não se encaixa em racismo e sim uma piada com temática étnica, que pelo visto é tida como engraçada e bem quista no background daquela família.

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    Alexandre N.

    Faz sentido. Só fico mesmo em dúvida sobre qual seria a reação do cidadão em questão se a piada fosse feita por uma pessoa de outra etnia.

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    Gaburah

    Um amigo meu tentou me exemplificar o racismo com o negro que não é bem atendido em um restaurante por um garçom branco.

    Caras, vcs me conhecem. Eu sou branco azedo, pálido, olheiras. O moreno-palmito típico. E já PERDI A CONTA de quantas vezes fui MAL-TRATADO em restaurantes, filas de cinema, consultório médico, ônibus, repartições públicas, comércio, etc, etc, etc.

    Não julgo que fui vítima de racismo, mas da falta de educação. Mas e se eu fosse de outra cor?

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    Alexandre N.

    Aí entra na conta do racismo de conveniência (termo que eu criei para esta discussão). O racismo de conveniência é utilizado em questões como esta que você exemplificou, onde a “vítima” resolve criar alarde para um problema qualquer que não tem relação alguma com racismo e utiliza o racismo como se fosse um super trunfo pra justificar que ele tem razão naquela situação.

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    Gaburah

    Concordo integralmente. E reitero que ALGUÉM sempre quer sair ganhando com isso.

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    Alexandre N.

    Um exemplo interessante que eu vejo para este tipo de situação é o processo que o Joaquim Barbosa fez contra o Noblat. Eu sei que sou muito ignorante em relação a muitos assuntos, mas quando li o texto do jornalista que gerou a polêmica, não tive a visão que os juízes do MPF tiveram em relação a este caso:

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/03/1428594-joaquim-barbosa-denuncia-jornalista-ricardo-noblat-por-crime-racial.shtml

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    Victor

    Sim.
    A interpretação dos juízes do MPF é errada. Errada e fraca.

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    Victor

    Quando fui a Florianópolis, furtaram meus sapatos em uma troca de hotel na confusão em saguão. Em termos práticos para a história, ocorreu que fiquei um dia sem sapato e era o dia que íamos na boite John Bull que você nos recomendou. Teria uma banda cover de Queen.

    Por um acaso, eu vi no site que não era permitida a entrada de chinelo (e já não tinha loja para comprar um tênis), mas fomos para lá assim mesmo, eu, Ana Paula e minha mãe.

    Demos uma de João Sem Braço e entramos na fila e quase consegui entrar. Na hora H quando Ana Paula e minha mãe já tinham entrado o segurança me abordou dizendo que não poderia entrar de chinelo (e não era um chinelo escroto de pedreiro velho e sujo). Mesmo errado, gastei umas duas trocas de argumento, fiz um charminho fingindo alguma indignação e sai (viadagem comportamento infantil).

    Eu fui barrado na John Bull porque estava de chinelo, uma norma estúpida, mas norma dos caras. Pois bem… não vou nem completar o raciocínio pois creio que já entenderam, não é verdade?
    Os jornais e timelines de FB estão repletos de história idêntica com outras interpretações de causas…

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    Victor

    Não é questão de etnia e sim questão de intimidade interpessoal e como a zueira será recebida.
    Se alguém, preto que fosse, de menos intimidade fizesse a piada, não estranharia que o pai ficasse puto e o tempo fechasse.

    Nós aqui somos avacalhados. Zuamos Serginho de velho, a rapaziada entra na brincadeira e ele acata mesmo pessoas com menos intimidade. Tenta, porém, dar uma sacaneada no Lincoln sem ter grande intimidade com ele.

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    Alexandre N.

    Pois é. Lembro ainda da primeira vez que o Yuri me chamou de assassino, lá no finado Yougol. Vim pra cá e como ele já estava aqui, o Nardoni acabou pegando. hehehehe…

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    Yuri

    O apelido pegou pois você se recusou a dizer o que era o “N”. Daí eu inventei o que era mídia na época.

    Se tivesse dito quando eu te indaguei… mudaria todo o curso do seu universo.

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    Alexandre N.

    Hahahahaha… Mas eu nunca esquentei com isso. Tanto é que achei muito engraçado você ter tido esta sacada.

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    Gaburah

    Desculpa, Nardoni. Eu quis me referir ao Brasil, capital MUNDIAL do Coitadismo , que sonha em ter problemas para criar formas mágicas de resolvê-los.

    Lá fora eu não tenho dúvidas de que exista, infelizmente.

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    Gaburah

    E se o negro é escalado como empregado numa novela, quem é racista? O cidadão??

    Não é a mídia, o novelista, A EMISSORA? Isso não ajuda (pra mim ajuda) a SEDIMENTAR essa ideia no inconsciente coletivo?

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    Alexandre N.

    Olha, na minha opinião, neste caso do negro ser escalado sempre como um empregado (ou mesmo com cargos de pouco destaque) parece mais ser um problema de quem estrutura a história da novela (seja o próprio autor da história ou a pessoa responsável pela escolha do elenco).

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    Gaburah

    Fato. E esse costuma ser sempre utilizado como exemplo prático do racismo na sociedade.

    Sociedade O CARALHO.

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    Victor

    Gaburah, há um tempo atrás Serginho explicou que as pautas públicas são definidas por Saulos, incluindo aí suas ideias e oposições. Enquanto Saulos, alexandres (não o Nardoni) e Marchas Fúnebres discutem dentro de seus universos sobre museus do índio, estádios aloprados feito por aloprados e quetais, a maioria silenciosa toca a vida quieta sem, contudo, expor sua deliberação de “não me encha o saco, leve sua burrice, venalidade e/ou percepção histérica do Mundo para longe daqui e deixe as coisas correrem dentro da normalidade dos produtivos.”

    Você não repara racismo nos locais do Brasil que você frequenta, Gaburah, porque ele não existe. Você pode vir a observar comportamentos localizados pessoa-pessoa de ofensa racial, da mesma forma que observa a mais variada gama de porradarias estúpidas por aí, sem que configure uma limitação endêmica de acessos e oportunidades por conta de cor da pele.
    E tal comportamento localizado depõe contra o sujeito uma vez que sendo ele bem camuflado e, portanto, não passível de penas públicas ou desagravo, o autor do comportamento estará limitando seu próprio universo de oportunidades (exemplo: eu sendo racista não exposto posso optar em silêncio não contratar serviço de brancos, o que traria prejuízos notórios a mim uma vez que reduziria minha oferta). Sendo o ato de racismo deflagrado, o autor também estará em maus lençóis uma vez que contará com a antipatia da sociedade que o cerca uma vez que tal comportamento já é aceito como condenável.

    A sua pergunta negritada é bem óbvia. Quem lucra é exatamente os Saulos que criam o problema passando a ser eles mesmos os “especialistas” na resolução do próprio problema que criaram. Perceba quanta gente, mídia e verba não circula em prol da invenção de um caráter INEXISTENTE no País?

    E se eu consegui chegar nesse raciocínio estando de fora, muita gente que está dentro executando também sabe a mesma coisa, sacou. Eu li a discussão sobre o assunto que desenrolou em um post teu no FB que você depois apagou e se eu fosse comentar ali seria para dizer que a minha preocupação é toda em identificar se o debatedor é o manipulado ou o manipulador (ficou claro na tua discussão que todos os que ali estavam eram da classe de manipulados).
    Identificado manipulado, cabe a laboriosa tarefa de explicar as coisas como elas são (claro, se o sujeito mostrar algum interesse em te ouvir) e seguir adiante. Identificado manipulador, resta ou pular fora para não se estressar, ou comprar a briga e expor o FDP para que fique com a bunda na janela.

    É foda que uma vez entendendo a resposta da tua pergunta em negrito, você começa a dimensionar quanto atraso e prejuízo essa mentalidade da confusão causa em benefício de tão poucos. Seria mais barato, rápido, eficiente e menos pernicioso roubarem o dinheiro diretamente do bolso.

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    Gaburah

    Pois é. Apaguei aquele post meramente pra evitar a fadiga, mas me arrependi depois.

    Os debatedores naquele caso (gente que considero apta a abrir uma discussão assim, sabendo que tem um ponto de vista dimetralmente oposto ao meu) estavam preocupados com a fonte do meu compartilhamento, não com a ideia em si. Como fui juvenil e não pesquisei, achei melhor apagar para que o debate não ficasse girando em torno disso. Mas a ideia principal passou batida: a importância da EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL como remédio REAL para as desigualdades sociais estabelecidas pela HISTÓRIA da humanidade (e não pelos humanos de hoje). Em que se pese: se a gente traça um paralelo da história do Brasil, desde 1888 até hoje, vai ver o quanto a sociedade avanço em relação à tolerância racial.

    126 anos, no espaço de tempo de vida da Terra, são NADA. Mas pra quem está vivendo esse período é muita coisa, então esse alguém PODE SIM enxergar a mudança e como ela está sendo rápida tempo-espacialmente falando.

    Não tenho familiaridade com o assunto. Me é estranho, assim como estranho a falta de testemunho no dia-a-dia de práticas racistas. Se a população negra (em sua maioria, pobre) tem dificuldades no acesso à educação e ao mercado de trabalho, a culpa disso é da HISTÓRIA POLÍTICA BRASILEIRA, e não do brasileiro contemporâneo, que é tão vítima desta política quanto aqueles que sofrem o racismo midiático.

    Eu não sei… ando descrente de tudo nesse país. Isso aqui está se esforçando pra ratificar a máxima que reza que uma mentira contada milhares de vezes pode acabar se tornando uma verdade.

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    Alexandre N.

    Isso aqui está se esforçando pra ratificar a máxima que reza que uma mentira contada milhares de vezes pode acabar se tornando uma verdade.

    [2]

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    Gaburah

    DISCLAIMER: isso aqui = Brasil

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    Alexandre N.

    Sim, essa eu compreendi desde o início. Tanto é que não mudo palavra que seja da frase.

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    Gaburah

    Sei que você sacou. É mais pra amarrar e ninguém pegar isolado do contexto.

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    Victor

    Isso. Foi uma postagem onde você desenvolveu um raciocínio tendo como pano de fundo uma suposta frase de Joaquim Barbosa, que mesmo não tendo sido proferida por ele e ainda que fosse o oposto do pensamento do cara, não invalidou o teu raciocínio já que você não condicionou o mesmo à frase de JB. Foi muito fácil compreender isso e tendo a discussão descambado para esse detalhe, você fez muito bem em tê-la excluído. Já temos know-how que nesses casos é melhor apresentar a ideia com outra roupagem e/ou outra ocasião. Devemos essa lição a Bender.

    Não somos maniqueístas. É Ó-B-V-E-O que temos a noção da eventual condição estatística desfavorável do negro. Quer dizer… vou alterar a sutilmente a semântica e o sentido dizendo de forma mais acurada que É Ó-B-V-E-O que temos a noção da eventual condição estatística favorável na elite da presença de brancos pelo desenvolvimento histórico do País quando tomamos à frente nessa discussão. Negligenciar que um de nós a essa altura do campeonato não perceba isso é colocar o nível do debate muito lá embaixo inviabilizando qualquer evolução conceitual produtivo.

    Não é o pensamento PC (politicamente correto) que vem a ser um mal em si, mas o pensamento HC (histericamente correto). Eu tenho pensamento politicamente correto. Eu ando na rua e não arrumo confusão com a sociedade, estou razoavelmente inserido nos códigos de conduta da mesma e sempre em prol dos pensamentos em comum que entendo salutares. O pensamento PC bem aplicado depende de alguma percepção, e, assim, não é todo eufemismo que passa a ser exagerado. Dentro desse não maniqueísmo, hoje Gaburah, você não enxerga o racismo institucional e relata que também pouco observa o racismo interpessoal. Porém, se você lembrar de 1988, lembrará que piadas de preto eram fartamente viralizadas. Isso acabou e acabou mesmo. O pensamento PC corrigiu essa conduta social eliminando a farra causando inegável constrangimento em quem mandar direto uma “por que a Terra é redonda?” (*)

    O que pega é que em 2014, o pensamento HC atua em prol de uma ineficiência. Enquanto o PC deu um ajuste com um “parem com essa porra e sigam zerados”, o HC finge que deseja atingir à força um quadro de uma suposta e exdrúxula igualdade baseada em um conceito controversamente proposto de desigualdade de raças, atrelado claro a um conceito para lá de polêmico que pressupõe a existência de raças.

    E se o HC tivesse boas intenções, deveria ser avaliado de toda forma qual o custo marginal de tal processo à fórceps, comparado com o processo natural de miscigenação e translações nas classes econômicas dos miscigenados brasileiros.

    Noves fora ser um processo histórico em que nada tem a ver com o brasileiro contemporâneo, não existe política de segregação e nem mesmo cultura anti-miscigenação. Preocupar-se em oferecer melhores condições à população negra do Brasil não faz sentido simplesmente porque não existe população negra no Brasil e sim indivíduos negros na miscigenada população brasileira. Uma vez que o esforço fosse destinado à oferecer melhores condições aos brasileiros, os indivíduos eventualmente negros ou ruivos seriam contemplados/prejudicados igualmente.

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    Gaburah

    E ainda tem isso: quem aqui neste país não é mestiço?

    Alguém quer muito me convencer de que sou racista, homofóbico, anti-semita ou coisa assim. Pro azar desse alguém, eu não compro a ideia. Mais importante que cor, idade, sexo, opção sexual ou religiosa é algo chamado CARÁTER. E isso INDEPENDE de cor, idade, sexo, opção sexual ou religiosa.

    E NÃO HÁ cor, idade, sexo, opção sexual ou religiosa que mascare CARÁTER.

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    Victor

    (*) Um outro assunto é que o humor sempre vai driblar o PC (o HC, então…). Aliás, o HC é a primeira escada para o humor anti-social. As piadas jamais se perdem. A vantagem de ficar velho é começar a identificar as nuances da comunicação zueiral.

    Se o PC começa a condenar quem fala que a torcida do Flamengo só tem crioulo, a piada/ofensa muda para favelado. Quando o PC entende que a população da favela vai se ofender, a torcida do Flamengo só tem bandido. Quem tem um pouco de maldade e conhecimento semântico faz isso na moleza.

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    Victor

    Aliás, um bom humor venal pode usar o PC como fonte de defesa da própria piada.

    Um PC tricolor teria dificuldades em se defender da zueira viadesca (condição invariavelmente atribuída pelos pobres aos ricos) bem feita pois estaria ao se defender diminuindo a condição homossexual, defendida como demais perversões de cunho privado pelo PC.

    Um PC rubronegrista precisa acatar a mulambice (na linha de eufemismo crioulo->pobre->mulambo) uma vez que pobreza não desmerece ninguém, como dita a cartilha PC.

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    Yuri

    Tirando o racismo contra Corinthianos, conhecido já pelos Escolhidos (nós) como ANTIS, não ha racismo no Brasil e nem no mundo. Aliás, ha em poucos lugares, eu diria. Como em Israel, onde os mais ortodoxos botam palestinos e mulheres em lado diferente do onibus. Mas isso não é necessariamente ruim.

    E sim, pretos e mestiços são má raça, e não só eles. Responsáveis por quase 100% dos estupros, latrocínios, assassinatos et cetera. Mas não perfazem 100% dos pobres. Engraçado isso, né?

    De vez em nunca aparece uma Suzane von Richtofen para ter um branco malvado, mas é tão raro que nem deve entrar para as estatísticas.

    Brasileiros são odiados pelo mundo com razão. Com fama de prostitutas em portugal, de travecos na Espanha e de arruaceiros no Japão. Fora outros lugares. E como brasileiro é anti-corinthiano, merece toda a desgraça do mundo MESMO.

    Tá tudo dito.

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    Yuri

    eta política, sabe que eu sou o OPOSTO do PC.

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  11. Serginho Valente
    22/03/14 - 10:35

    Pequenas considerações Sergilianas:

    Há um preconceito social no Brasil. Não é racismo. Sujeitos pobres tendem a serem tratados como lixo no país, e não podem nem entrar em restaurantes de chinelo (rs). Um negro rico é tão bajulado e come tantas mulheres gostosas quanto qualquer branco, ou amarelo, rico.

    Ao inventarem cotas raciais e de gênero, dão oportunidade e argumento para um acirramento entre brasileiros que, se ainda existia, era residual. Além de prejudicarem a eficiência e a eficácia do Estado colocando pessoas menos preparadas do que outras para exercerem determinadas funções.

    O que no final das contas, atrapalha também a ÚNICA forma de reduzir desigualdades e preconceitos, a EDUCAÇÃO DE BASE (como já disse o Gaburah).

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    Gaburah

    Assino tudo.

    Era um bom momento pro Cristovam Buarque voltar como candidato. Votei antes, votaria de novo. Mas só depois do PT eu finalmente entendi o que ele queria dizer.

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