Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Processem Patricia Amorim

July 17th, 2010 por | Categorias: Flamengo.

Eu sou um cara que não procuro as notícias sobre dirigentes ou coisas internas de clube. Se há meses venho dizendo que essa nova diretoria do Flamengo transborda incompetência é porque isso salta aos olhos. Direto na cabacice da Patricia Amorim:

Aqui, o Bruno não joga mais. Não dá. Desgastou demais a marca e a imagem do clube. E sua postura é inaceitável. Sempre teve reações intempestivas, assumiu a posição de capitão como se pudesse mandar em todos, como se fosse o dono da verdade. Havia um descontrole sim. Xingava, chutava até a garrafinha do isotônico. Enquanto o Léo Moura saía do campo chorando e outro jogador saía de cabeça baixa, ele saía chutando muito o portão no vestiário.

Atentem que a descrição do comportamento de Bruno não é feito por um setorista de jornal que acompanha os treinos, um obscuro funcionário do clube, ou mesmo um ex-treinador que perdeu uma guerra de braços com um medalhão do time. A descrição é feita pela Presidenta do Clube de Regatas do Flamengo. Qualquer desses funcionário citados não teria o que fazer ou estaria de mãos atadas, exceção feita à presidenta do clube.

Há quem alegue em defesa do Flamengo que o caso Eliza Samúdio é extemporâneo. Uma fatalidade que ocorreu envolvendo um atleta do Flamengo como poderia ocorrer com um atleta de qualquer clube e mesmo com funcionário de qualquer empresa. E não há como se negar que a proporção que o Caso chegou é inimaginável. Todavia, o comportamento da corja que o Flamengo abrigava era notório e, pela entrevista da presidenta, avaliado da mesma maneira internamente.

Não apenas o comportamento era avaliado da mesma maneira internamente, como a causa do mesmo era diagnosticada

Eu herdei uma situação em que alguns jogadores gozavam de regalias ou privilégios. Não gostava disso, mas, com o título brasileiro, este ano, eu não tinha como mexer em nada, nem na base do time nem na comissão técnica. Era como mexer num vespeiro. Existia um sentimento geral que me incomodava muito, do tipo: “Ah, na hora do jogo esses aí decidem.”

A Presidenta Patricia Amorim deveria ter retirado sua candidatura ou renunciado ao cargo. Como diabos um administrador não tem como mexer no que avalia errado se esta é exatamente a prerrogativa do cargo?

A última oração da citação de Patricia Amorim cai muito bem em uma conversa de bar entre torcedores ou na comunidade do time no Orkut. Mas, Puta Que Pariu, esta declaração veio da porra da Presidenta do clube CA-RA-LÊ-ÔH. Como citado no primeiro parágrafo, não foi nem mesmo necessário acompanhar de perto o noticiário para entender o desmando em que o Flamengo se encontrava (encontra?).

Uma tal comissão de notáveis foi contratada para enfeitar o pavão dando alguma credibilidade as decisões do Flamengo no caso. Comissão de notáveis é meu ovo esquerdo com cãibra. No dia 7 de julho, Sidney Resende e Gilmar Ferreira em seus blogues alertavam para o desgaste de imagem que o caso de Bruno trazia correlacionando com demais desmandos ocorridos com atletas do clube como por exemplo, o caso das interações de Adriano e Vagner Love com criminosos nas favelas do Rio de Janeiro.

No dia 8 de julho pela manhã, Serginho Valente foi além dos colunistas citados corroborando com os mesmos e sugerindo a ação que a diretoria do Flamengo deveria ter tomado de imediato: rescisão unilateral do contrato do goleiro sem medo das consequências enviando desta forma, de imediato, à sociedade o completo repúdio do clube as ações criminosas que envolviam um atleta a ele ligado.

André Bona mostrou outra visão lembrando o papel social de um clube, definido inclusive por estatuto:

Eu acho que o Urubu deveria ter tomado uma postura diferente nesse caso. O que acho impróprio, como sempre no Urubu, é ficar em cima do muro esperando o lado mais conveniente para cair. Se não iriam punir o cara, que o abraçassem e dessem apoio. Não apoio no sentido de tentar inocentá-lo. Mas efetivamente de apoiar o ser humano: “Tá bom, meu filho você errou feio. Você vai pagar por isso. Vai ser duro. terá nosso apoio moral para passar por isso. Mas vai pagar pelo seu erro.”

As opções de atuação devem estar na cabeça do administrador. Seguir o caminho preconizado por Serginho ou de André Bona é mais uma questão de postura e posicionamento do que propriamente de certo ou errado. Posicionamento era o mínimo que se exigiria da Presidenta do Flamengo ao pipocar o caso. Posicionamento que renderam dividendos políticos, por exmplo, a Rudolph Giuliani à frente do ataque terrorista ao World Trade Center, e recentemente em um caso tupiniquim, a Eduardo Paes mostrando a cara na situação de calamidade em que Rio de Janeiro e especialmente cidades vizinhas como Niterói e São Gonçalo passaram.

Isto, claro, era o mínimo que se esperava. Porque o que efetivamente se esperava da Presidenta do Flamengo como exposto acima, por ela inclusive, era que se estancasse de imediato à sua posse todos os problemas notórios do clube. Para não deixar genérico, ainda que não seja o foco deste artigo, seguem as ações que deveriam ser tomadas à época:

  1. Demissão da diretoria não-alinhada com a nova gestão, independente dos bons resultados desportivos anteriores. Se Marcos Braz era um desses, que saísse.
  2. Não renovação do contrato de Andrade. Nem desgaste político haveria, pois a oportunidade foi dada ainda em Dezembro de 2009.
  3. Buscar negociar ao mesmo tempo que controlasse jogadores desordeiros que comprometiam e poderiam comprometer ainda mais a imagem do clube.
  4. Alçar Petkovic como garoto-propaganda maior do clube por ser o atleta a apresentar risco zero à imagem da instituição, além de ser o ídolo efetivamente mais identificado com o que qualquer clube decente deveria pretendir como exemplo.

Não é necessário ir além na descrição de situações menores mas que certamente minam o ambiente como a molecada nua na concentração sendo tratado como algo corriqueiro.

Indo totalmente de encontro à tese defendida por André Bona, o Flamengo de Patricia Amorim que já faz um papel Orwelliano com o ex-ídolo estuda processar o goleiro por danos morais e materiais à instituição Clube de Regatas do Flamengo. Quer dizer, estuda é forma de dizer, porque embora a transcrição da entrevista aparente definições, o vídeo mostra Patricia Amorim tergivesando e indicando claramente que com a tal comissão de notáveis não decidiu picas. Necas de Pitibiribas.

Levantaram mil hipóteses e nada de um parecer conclusivo. Essa é uma forma de contar lorota sem mentir, de fugir da responsabilidade e empurrar com a barriga.

Não me surpreenderá em nada que o nome de Petkovic seja bombardeado nas transmissões TV à fora. A transcrição da entrevista pela Época, somente agora que o caso esfria, cheira a Chapa Branca. Não me parece que a saída do clube para desatar o nó será jurídica ou estrutural, mas midiática. Esquecimento costuma funcionar muito bem e dar resultados de curto e médio prazo. No longo prazo, culpa-se o destino ou um passado distante e desconexo (leiam a merda da entrevista, que Patricia conseguiu citar Romário e Edmundo como influências negativas para essa corja… como se Bruno e Vagner Love tivessem sido formado na Gávea, e como se comer um monte de mulher fosse o fim do Mundo)

Brüno

Patricia Amorim cogita a hipótese de processar Bruno por danos morais e materiais como mostrado no vídeo. De certo alguém levantou essa hipótese e a presidenta acabou soltando como caso extremo. Seria curioso este processo pelo caso Eliza Samúdio, caso em que definitivamente não há associação direta com o fato dele ser do Flamengo, ao contrário dos casos em que ele agrediu Andrade verbalmente, em que pronunciou-se estupidamente e publicamente sobre agressão à mulheres e quando se indispôs em diversas ocasiões contra a própria torcida, sendo ele capitão do time.

Patricia Amorim, que ao menos no que a transcrição da entrevista tenta passar, mostra ter posicionamento. Contudo, não sabe aplicá-lo e com a série de erros e desmandos prejudica sobremaneira e constantemente a imagem do Flamengo, especialmente pelo cargo que ocupa. Sócios do clube não deveriam mais se preocupar com o Bruno. Com ele, já decidiram o que fazer ainda que tardiamente. O problema está ainda na Gávea. Processem Patricia Amorim.

1984

Inscreva seu e-mail e confirme pelo link eviado para receber novos artigos do Blá blá Gol.

106 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

106 Comentários para “Processem Patricia Amorim”

  1. Victor
    17/07/10 - 13:22

    Como há um hábito de cada um ler o que quer ler, adianto que quando digo Nova Diretoria do Flamengo, estou me referindo aos que assumiram no fim do ano passado. Não há nenhuma referência a Zico.
    Pelo contrário, se tem alguma coisa que está se salvando nessa merdalhada toda, é exatamente o Galinho. Tem meu respeito.

    Responda a este comentário

  2. Douglas
    17/07/10 - 13:47

    Ou seja, 90% crônica errou MAIS uma vez.

    Assim como deram caneladas feias quando elegeram Dinamite e aquele futuro ministro do Serra que comanda o Palmeiras (ainda bem que passarei ao largo do PSDB).

    São teimosos como Dunga quando o assunto é politicagem futebolera. São ruins como Maradona técnico quando o assunto é futebol.

    Responda a este comentário

    Victor

    A crônica não é diferente de mim e de ti. Ela também é preconceituosa. A diferença é que além de não saber disso, ela fica criando teorias baseadas… em nada. E aí, quando acontece o que ela “pedia” ou “reinvindicava”, ela corre atrasada e fica “decepcionada”.

    O pior é que eu acho que 99% dos 90% que erraram MAIS uma vez, fazem de boa-fé. 1% tem como filão endeusar os heróis e vilanizar os vilãos, mesmo que saibam não ser assim que a banda toca. Os outros 99% entram nessa onda de boa-fé, o que por fim leva ao senso comum. E aí, quando erra todo mundo junto, quem errou foram os fatos.
    A argumentação, mesmo não encontrando lugar na realidade nua e crua, é sincera.

    Responda a este comentário

    Douglas

    Não falo sobre preconceito. Mas sobre os “eleitos” que a turma normalmente joga no ventilador, vendendo como o último biscoito do pacote. Não vejo diferença entre Dinamite e Eurico; Meluzzo ou Mustafá (ou qualquer outro cartola). Aliás, esse Beluzzo parece ser pior do que o Eurico.

    Sobre o andamento do caso Bruno e Flamengo, vou na linha do Andre Bona. E acho numa sacanagem o clube querer processá-lo por danos a imagem. São as mesmas diretorias que andam de mão dadas com as torcidas organizadas – esses clubinhos pueris cheios de bons moços.

    Responda a este comentário

    Angela

    Seu problema meu amigo, é preconceito, fácil é falar, dificil é assumir um clube que tinham dirigentes q roubavam e q viviam numa bagunça miserável, reveja seus conceitos seu otário estamos no Século XXVI onde homens e mulheres tem condições sim de assumir qualquer posto inclusive o do futebol, que pense vc que mulher não entende, mas se quiser discutir comigo garanto q mato pau a pau o futebol.

    Responda a este comentário

    Victor

    Meus conceitos são retrógrados e atrasados, são do século XX e XXI. Infelizmente não tenho como discutir com alguém tão à frente de seu tempo. Desculpe.

    Responda a este comentário

  3. Renato
    17/07/10 - 13:50

    O que da pra entender nessa situação, é que Patrícia parece uma criança com um fazenda de formigas!
    Tá na cara que ela não foi eleita pelo que sabe fazer (pq pelo que vimos ela não sabe nada), e que ela foi a frente para não “queimar a imagem” do verdadeiro candidato a presidente, só que agora depois de perceber o que realmente poderia fazer como presidente, deu um chute em todos e agora esta fazendo todas as merdas possíveis a frente do Flamengo.

    Se pararmos pra ver um pequeno retrospecto, o que de tão grande e importante a Patricia fez pelo clube?? Nada! Por mais que o clube estivesse com um grande déficit orçamentário, ele tinha um grande trunfo.. Atual Campeão Brasileiro!! Quem não gostaria de jogar em um clube desses?
    Patricia tinha um time que estava crescendo de produção ano após ano, até em 2009 superar equipes (que diga-se de passagem já se consideravam donas do título) como Internacional, São Paulo, Cruzeiro e Palmeiras e que pelo menos transmitia aos torcedores serem os mais unidos e sensatos da época.

    Até hoje, qual foi a grande reforço que Patrícia trouxe para o time?? Zico?? Fala sério… O cara pode ser admirado e conhecido em outros países, mas iaí?? Ele por acaso vai entrar em campo quando o Flamengo precisar (como agora) de um atacante??

    Sem falar que além de ganhar $$ como presidenta, estava pegando uma ponta como vice até um dia desses (ontem).

    Quanto ao caso Bruno, concordo plenamente com as palavras de André Bona:

    “Meu filho você errou feio. Você vai pagar por isso. Vai ser duro. terá nosso apoio moral para passar por isso. Mas vai pagar pelo seu erro.”

    Esse caso é totalmente diferente dos casos de Adriano e Wagner Love. Quantos jogadores “SUPOSTAMENTE” não conhecem alguém do tráfico e só não vai a mídia porque não é mundialmente conhecido? Vários, mas nenhum deles esta sendo acusado de matar alguém.
    Todos sabemos da situação do Rio de Janeiro quando se fala em tráfico, agora pensem, um cara que nasceu, cresceu e se criou em uma, não vai conhecer e criar uma amizade com nenhum traficante? Não tem como, querendo ou não, de uma forma ou de outra, isso acaba acontecendo.

    Tivemos casos de jogadores com nomes de força aqui no Brasil, alguns até famosos demais, que foram pegos por usarem drogas e só foi repercutido naquele momento e nada mais.

    Por esses e outros motivos, concordo com esse post..

    Processem Patricia Amorim.

    Responda a este comentário

  4. Serginho Valente
    17/07/10 - 14:38

    Pois é…

    Acho que a Patrícia está fazendo um julgamento muito duro em relação a este problema do Bruno. É melhor ela ir devagar nesse odio ao Flamengo.

    Essa atitude da presidenta, inclusive, representa um risco para o Flamengo. É um descuido e uma grande sacanagem condenarem alguém antes de apurarem todos os fatos.

    Bruno já não está respondendo judicialmente a todos estes processos? Então por quê toda essa dor?

    Patrícia tece comentários jocosos e autoritários. Esse é o reflexo da elite preconceituosa e conservadora brasileira. O fato do Bruno ser mulato, baixa escolaridade e ter origem humilde…faz reforçar seus comentários discriminatórios. Felizmente, existem Judiciário, Executivo e Legislativo. O fato de existir um trâmite investigativo e todo o processo de defesa, é uma conquista de anos de combate ao autoritarismo recente no país. Isso credencia a ninguém julgar ou taxar as pessoas antes de um veredito ou o resultado das provas. Infelizmente, setores sensacionalistas da imprensa não colaboram em nada e julgam o atleta nesta hora. Se querem prender o Bruno, levem para a base de Guantánamo. Existem muito detentos presos sem acesso a advogado ou julgamento durante anos.”

    Deve ser terrível torcer para um clube assim…

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Da próxima vez que eu escrever, tentem ler o que está escrito. Eu sei que pra alguns é quase impossível entender, por pura limitação mesmo, mas para outros não. É só ter um pouco de inteligência, pouco mesmo, e um pouco de boa vontade.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Serginho, Serginho…

    Volto a dizer: O maior culpado por você ser mal interpretado é você mesmo. Você tem um discurso tão duro e negativo quando o assunto é Flamengo, mesmo quando o assunto nem é pra tanto, que acaba causando certa influência pra quem não te conhece.

    É bem mais fácil mesmo jogar a culpa de ser mal interpretado pra cima dos outros…

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Alexandre, o problema é que você lê o texto e já começa a achar que é um vascaíno falando mal do Flamengo, e chega a fantasiar coisas que não estão escritas. Depois quando lê de novo, acha até que o texto foi modificado, sem que ele tenha mudado uma vírgula.

    Em tempo, se você acha que eu sou duro e negativo com o Flamengo, não deve ter lido meus posts sobre o Vasco, nem o que eu penso sobre o Fluminense.

    É engraçado que eu sou mal interpretado sempre pelas mesmas pessoas. Outras entendem muito bem o que eu escrevo. Se fosse diferente, eu me preocuparia.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Rapaz, não penso desta forma como você fala não. Sobre eu ter dito que o texto foi modificado, alí eu realmente me confundi, mas muito mais pelo cansaço do assunto do que má interpretação de texto. Coisa que eu deixei bem claro aqui.

    Ser duro para com o time que se torce é nada mais que a obrigação de qualquer um. Não serve como medida de mérito. Só que agora você é quem interpretou mal o que eu falei. Falei que você é duro e negativo quando o assunto é Flamengo, mesmo numa situação onde não haja necessidade alguma para se agir desta forma (e estes assuntos mais “tranquilos” ocorrem aqui em uma quantidade muito maior do que os mais “sérios”, como este, por exemplo). Tenho esta opinião por quê, desde que comecei a acompanhar o Bláblágol você vem agindo desta forma.

    Agora, querer usar os comentários feitos feitos por mim e pelo João Deiró numa discussão iniciada quando não haviam motivos para todas aquelas acusações (pelo menos não da forma como você fez) agora pra justificar que você tem razão é chato. Guardar mágoa só faz mal, velho.

    Queria aproveitar e pedir pra que você não generalize tanto as coisas assim. Essa foi a primeira vez que eu interpretei algo que você disse de outra forma. E como eu disse, pelo menos pra mim foi mais por influência do seu comportamento ultimamente.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    “não penso desta forma como você fala não” ?

    “Vai devagar nesse teu ódio ao Flamengo”

    “E acho que ninguém aqui pode criticar (ao menos não da forma como o Serginho fez) administração de clubes, pois todos os clubes para os quais torcemos têm as suas (MUITAS) falhas administrativas.”

    “Ele já não está respondendo judicialmente a todos estes processos? Então por quê toda essa dor?”

    “Ser duro para com o time que se torce é nada mais que a obrigação de qualquer um. “

    “você é duro e negativo quando o assunto é Flamengo, mesmo numa situação onde não haja necessidade alguma para se agir desta forma”

    Cite um exemplo, por favor. Eu sou “duro” com tudo que eu acho que eu tenha que ser, independente da “camisa”.

    “quando não haviam motivos para todas aquelas acusações”

    Continua sem entender o post que eu fiz, e pelo jeito não entendeu este também.

    Não guardo mágoa nenhuma, muito pelo contrário, e inclusive não levo nada para o pessoal, agora quando outros levam eu às vezes respondo, e tento mostrar, ou reforçar, meu ponto de vista.

    Fiz uma crítica a uma postura equivocada do Flamengo, e vieram falar que sou injusto e, até, preconceituoso. Agora, o próprio Flamengo, através de sua presidente, admite que demorou a agir, que errou, e querem que eu fique quieto?

    Por fim, não generalizei nada, deixei bem claro que há casos e casos. É só ler o que escrevi. E o meu comportamento é o mesmo desde sempre.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Bom, vamos lá mais uma vez…

    Eu (e o João confirmou a mesma idéia) inicialmente critiquei o fato de você ter chamado o Bruno de marginal e bandido, quando até aquele momento, não havia prova alguma de que ele estava envolvido naquele crime. Até aquele momento, o Bruno só havia provado que era um grande imbecil e ser imbecil não é crime algum. E bastou isso pra acabar deixando o foco que você propôs de lado.

    O problema inicial da imagem do clube, já havia sido discutido antes, justamente na conversa sobre o incidente “Adriano manda amarrar a noiva”, onde o próprio Bruno estava incluido. E como eu disse no comentário aqui mesmo, ninguém no Flamengo nunca esteve preocupado com essa coisa de imagem, pois a cultura do oba-oba é uma coisa que já está entranhada na “essência” do rubro negro.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    São conceitos, para mim quem anda com traficante e acha normal bater em mulher é bandido e marginal, não precisa matar pra ser.

    Vamos lá, mais uma vez:

    “Causava profundo estranhamento a inércia com que o clube da Gávea tratava até agora o caso Bruno. Sempre frisando que não se trata de um atleta exemplar, mas um que rotineiramente causa danos a imagem do clube.

    Pois bem, eis que com o agravamento da situação, o clube decide finalmente suspender o contrato do marginal, e os motivos se esclarecem. Como o bandido não tem contrato de imagem

    Segundo reportagem de O Globo, agora, os dirigentes rubro-negros chegaram a conclusão de que não vão recuperar o investimento no espancador

    Sinceramente, quem deve R$400 milhões, pode dever mais “um pouco”.
    fazem essa economia porca. Perdem a oportunidade de dar um exemplo, perdem ao não se posicionar. Perdem valor de sua marca, por sua covardia.

    inacreditável que hoje em dia, um clube importantíssimo não tenha contrato de imagem com um dos seus principais jogadores”

    Bastante resumido, mastigadinho…não volto ao tema com você.

    Abraço.

    Responda a este comentário

    Victor

    Caros,

    a motivação de Serginho pouco importa. Eu posso achar que é anti-flamengo, mas é problema meu. Se eu não tenho como atacar isso com o que está escrito, eu não ataco. Vou nas ideias.

    Quando do post do Bruno, pouco aproveitaram para colocar o que pensam e foram em contraposição ao post baseados muito no suposto sentimento anti-rubronegro de Serginho.
    Bem… quem posta no BBG está sujeito a isso. Levar pedrada é condição sine qua non por aqui. Mas editores e comentaristas estão em condições de igualdade, isto é, um comentário no meu modo de ver tem o mesmo peso de um post. É opinião. E cada um assina o que pensa.
    Ao enfatizar o repúdio da exposição que Serginho de como deveria ser a relação entre Flamengo e Bruno, fica registrado que ações como a recisão e o nem citado processo por danos materiais e morais são algo a ser veementemente condenados.

    Ou concordava-se com as ideias de Serginho mas achavam que o problema era da boca de quem vinha…

    Como cada um assina o que pensa, acho absolutamente natural que Serginho treplique a réplica de vocês usando o novo posicionamento do Flamengo.

    Até que eu leia outra opinião, eu fico com a dada naquele outro post.

    ****
    De toda forma, eu acho válido que tenham se posicionado mesmo que de forma precipitada. Acho que essa discussão é o grande barato, e que a ideia é essa mesmo. Discutir conceitos e posicionamentos.

    Há quem provavelmente envergonhado e sabendo não ter condiões de defender o indefensável, tenha saido pela tangente, passando pelo post ensaboado. Atacou a mídia(?) e se envergonhou com muita coisa nos comentários. Evasivo como os formadores de opinião rubronegros que clipei naquele post.

    Eu acho que João Deiró escreveu bobagem grande naquele post (como eu estou sujeito a acharem o mesmo do que escrevo). Mas só acho porque ele escreveu e se posicionou.

    Vamos seguindo. Prefiro as pedras que comentários “ótimo post. visite meu blog”

    Responda a este comentário

    Matheus

    Peraí, Alexandre.

    Você tá me dizendo que o Serginho cantar a pedra, todo mundo cair de pau, depois ele estar certo na hora que a coisa começa a complicar e demonstrar isso é guardar mágoa?

    É como ele falou mermo. Se Serginho, um cara normal, um torcedor como a maioria, ao expor sua opinião baseada em fatos que ele acredita serem suficientes pra cravar que a omissão da presidenta ao tratar do caso Bruno acaba gerando mais prejuízo pro clube (foi somente isso que ele disse, nada mais), gera essa comoção toda aqui no blog, imagina essa presidenta, além de se omitir na hora de mostrar a cara, achar normal o fato de não poder fazer nada por causa do “título brasileiro desse ano”. E depois sair gritando aos 4 cantos que vai processar o Bruno?

    Porra, o Flamengo entrou nessa lama porque não tomou atitude lá atrás, no começo do ano, ou até antes. Pelo mandato anterior, ela não tem culpa. Mas o fato de não ter se posicionado acaba gerando isso. Tô com Victor. Processem a Patrícia Amorim. E puxem a diretoria antiga de uma vez.

    Responda a este comentário

    Victor

    Matheus, gostaria de tirar uma dúvida com vocês especialistas em direito.

    Meu ponto:
    Nelsinho e Briatore cometeram uma fraude dentro da Renault aparentemente sem conhecimento da mesma, ainda que essa tenha sido a beneficiada.
    A Renault teve um desgaste de imagem por conta disso, e nem sei se os dois foram processados, mas fica evidente a ligação direta entre a ação deles prejudicando diretamente a marca Renault. Foi feita a fraude em nome da Renaut.
    Caberia aí o processo, não?

    No caso do Bruno, que não tinha nem contrato de imagem com o Fla, procede um processo do clube?
    O cara foi lá e cometeu um crime (para fins didáticos, simplifico dizendo que cometeu), fora do local e horário de trabalho, sem nenhuma relação com o empregador.
    Cabe um processo por danos materiais e morais?
    A recisão por justa causa de um trabalhador CLT já é suficiente para um processo desse porte?
    Deve-se levar em consideração a perda por uma futura venda que não aconteceu? Em caso afirmativo, um brasileiro regido pela CLT pode ser tratado como mercadoria e ter seu valor mensurado por um valor de venda como um escravo negociado?

    Não faço ideia do que disse acima. Não sou notável mas sou curioso. Nem precisa me responder tudo, muito menos agora.
    Aliás, não precisa nem ser aqui. Fica uma bela pauta para um post.

    Responda a este comentário

    Matheus

    Cara, a título de início de explicação, eu posso te dizer o seguinte:

    Do ponto de vista da esfera cível, acredito que caiba um processo por danos morais e materiais. Mesmo se não tinha nenhuma relação com o clube.

    Veja bem, digamos que o Flamengo deixou de ganhar 10 milhões de reais em patrocínios porque uma empresa (que aqui vou chamar de X) deixou claro que não patrocinaria um clube que tem em seus quadros o Bruno.

    Aí cabem duas interpretações: se logo que estourou o problema do Bruno, o Flamengo fez de tudo para desligar sua imagem da do goleiro e, apesar disso, ainda perdeu dinheiro, acredito que caiba a indenização, já que, mesmo não atuando em nome do Flamengo, Bruno acabou prejudicando o clube por ser um atleta de renome do mesmo.

    Se, por outro lado, o Flamengo deixou a barca correr e a empresa X deixou de pagar porque viu que, em meio a toda a bagunça reinante, ter seu nome vinculado ao Flamengo poderia ser prejudicial, eu, como advogado do Bruno, usaria isso para defender meu cliente. Que a atitude dele não foi o estopim da perda do dinheiro, mas sim a omissão do Flamengo em tomar uma atitude.

    Tô falando tudo isso na base do achismo, mas nesse caso tudo depende das provas produzidas. Se ficar comprovado que a atitude do Bruno, por si só, causou prejuízo à imagem do clube, mesmo que o clube não tenha nenhuma relação com isso, cabe processo. Como vai ser julgado, são outros 500.

    *****

    Quanto ao aspecto trabalhista, eu não posso falar agora. Sequer estudei sobre. Mas vou procurar saber.

    *****

    Pra citar um exemplo. No meu escritório, um dos sócios sempre diz que os funcionários têm que ter uma imagem condizente com a imagem que um grande escritório de Direito (como de fato é) quer passar.

    Pode não ter nenhuma relação e ninguém saber que eu trabalho para tal escritório, mas o sócio mesmo já falou que se um funcionário for pego, por exemplo, no meio de confronto de torcida organizada, é demissão na certa.

    Responda a este comentário

    Victor

    Eu sou absolutamente leigo nos assuntos. Só tenho como ferramenta para a discussão o raciocínio lógico, logo não entrarei com minhas convicções (o que não impedirá que eu jogue pedras em um eventual post)

    No que posso ajudar:
    se eu fosse perguntado responderia que sim, o Flamengo tem mostrado publicamente que deseja apagar Bruno da sua história. Acho que depois que explodiu o Flamengo tomou medidas para se distanciar (não entro nos méritos dos motivos, e dou o benefício da demora à consulta jurídica e deliberação dos administradores do clube).

    Responda a este comentário

    Matheus

    Sim, sim.

    O problema é exatamente saber se o desgaste da imagem do clube é maior pela demora da atitude do clube ou pela atitude do Bruno.

    Mas acho importante pensarmos o seguinte: o grande público, quem efetivamente consome a imagem dos clubes, não quer saber dos motivos da demora de uma determinada atitude. Ele só quer que o clube assuma, o mais rapidamente possível, a postura que este grande público espera dele.

    Se o Bruno é culpado ou não, a justiça é quem vai decidir. Mas acredito que o povo já julgou. E se o Flamengo não acompanhar o quanto antes o que esse povo pensa (independente se o instinto coletivo está certo ou não) ele corre o risco de ter sua imagem ainda mais arranhada.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Como ex-aluno medíocre de direito não-formado, e praticamente um notável do conselho jurídico do Flamengo, também vou dizer o que penso:

    Chance zero do Flamengo conseguir alguma indenização do Bruno. Acho que é o tipo de processo que fazem para facilitar a rescisão por justa causa, para barganhar, ou pressionar. Se é que vão realmente entrar com esse processo, o que não acredito muito.

    A justa causa é a penalidade máxima de um empregado com carteira assinada.

    Já a Olympikus poderia tranqüilamente, visto que ela tem um contrato de imagem com ele.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Se bem que no caso de dano material, comprovado, como o Matheus exemplificou, pode até caber sim uma reparação, o que não chega a ser uma indenização.

    Responda a este comentário

    João Deiró

    Pois é, dano moral contra pessoa jurídica é complicado, mas lucro cessante nem tanto, basta comprovar e isso não deve ser difícil.

    Contudo, na minha opinião, a perda de uma possível futura venda é dano hipotético, o que não é contemplado em nossa legislação.

    Não acho que o Flamengo consiga nada com um processo contra Bruno, além de, como já dito, um argumento pra ele desistir de processar o clube.

    E Victor, só porque eu não entendi mesmo, em uma leitura diagonal, sem mágoa: onde achas que disse besteira? Na minha avaliação de que Serginho fora duro demais e poderia prejudicar o blog?

    Abs

    Responda a este comentário

    Bender

    Não esquenta João.
    Todo mundo vê quem está dizendo besteira, quem é exagerado, quem acha que sabe tudo ou quem tem certeza que sabe.

    Responda a este comentário

    Matheus

    Rola um “nome aos bois” aí.

    Porque agora eu que não entendi.

    Responda a este comentário

    Bender

    Vai de cada um.
    Eu tenho uma percepção e vc tem outra.

    Responda a este comentário

    Victor

    João, entendo ser sem mágoas mesmo, do contrário, eu não escreveria.
    Não, não acho que foi na sua avaliação na questão do post de Serginho. Embora eu ache que você tenha sido conservador e zeloso ao extremo e tenha avaliado errado. Um erro de avaliação não é uma besteira.

    A grande besteira que penso, foi ter vinculado e reduzido sua gama de opiniões à condição de jurista. Isso não existe.

    Como consultor jurídico, você usa uma vasta ferramenta para colocar em prática o que pensa, e não o contrário.
    Para não viajar muito em exemplos hipotéticos, vou ao cerne deste caso, que aliás, eu não vejo como caso, e sim situações.

    De forma rasteira, podemos ter diversos interesses divergentes e todos eles com demandas jurídicas diferentes. Vamos lá:

    Flamengo -> pode querer apenas dissociar sua imagem e mensurar o prejuízo da forma que bem entender.
    – Pode fazer como tem entendido, de forma conservadora no tocante às decisões para não arcar com processos
    – pode ir na jugular e mandar embora por justa causa e atacar Bruno com processo, correndo risco de se dar muito bem do ponto de vista da grana ou se dar muito mal
    – pode mandar embora sem justa causa porque quer mandar embora como todo empregador tem direito, pagando o previsto e depois se resguardar para eventuais processos (mas o clube deve ter tudo certinho, não?)
    – pode como disse André Bona, segurar o rojão presumindo inocência do goleiro até que se prove o contrário e entrar de cabeça com o atleta do time
    – pode fazer o que está acima suspendendo ou não o contrato do jogador pelo tempo em que ele está inativo
    – e deve poder mais um tantão de coisas.

    Os patrocinadores -> Esses como clientes do clube podem cobrar uma decisão do mesmo, ainda que diferente da que o clube quisesse. Supomos que o clube quisesse apoiar o jogador, ou esperar o processo, que foi como pelo visto, vocês à princípio se posicionaram, já que pensaram com a cabeça jurídica. A Batavo que estampa no Flamengo e não no Bruno, está cagando para a Justiça, e pode se dar ao luxo disso. A Batavo pode no seu lado, estar mexendo os pauzinhos para ver como aciona cláusulas no seu contrato, ou se estiver de mãos atadas nesse momento, pode comunicar que não renovará o contrato.

    Não entrarei no mérito da torcida, porque eu acho que a percepção disso por parte do torcedor não é lá muito apurada e imediata.

    Digo ser uma grande besteira vincular a sua opinião pessoal com a “opinião jurídica” porque como pode dizer tudo (dentro da lei), efetivamente não quer dizer nada na nossa discussão. Não é no fim das contas, um posicionamento. É apenas consultoria.
    Não está errado, mas deixa no ar aquele tom de “e daí?”

    E por isso eu questiono:
    Como você se posiciona?
    Esta é a primeira pergunta a ser respondida. O ferramental jurídico que será utilizado entra depois.

    ****
    Eu acho legal que seja colocado o que é ou o que não é exequível em termos legais, da mesma forma que penso ser legal tentar mensurar os aspectos econômicos, e claro, os valores pessoais de cada um.
    De forma expedita, imagino que o mix dessas três variáveis é que condicionem a formação da opinião nossa, e ajude também, mesmo contrário à nossa opinião, colocarmo-nos como se fossemos cada agente, isto é, o que você faria se fosse o Flamengo, o que você faria se fosse a Batavo, o que você faria se fosse o Bruno (aqui, tem de desmembrar em todas as hipóteses), o que você faria se fosse o advogado do Bruno (também desmembrando).
    Flamengo e Batavo não podem se dar o luxo de desmembrar hipóteses. Eles não podem escolher se Bruno matou ou não. Tem de trabalhar com alguma coisa porque precisam tomar decisões já (e tem feito).

    ****
    Ao emitir como opinião dentro da limitação da ótica jurídica, correta por sinal, que não se pode condenar criminalmente Bruno antes de ser considerado culpado, e muito menos antes de ser julgado, eu questiono:
    Como você flameguista, coloca-se em relação à postura do teu clube. Acha que está agindo de forma correta? Condena com vêemencia? Está agindo de forma correta mas condena com vêemencia? Está agindo dentro de uma das possibilidade e você não vê maiores dramas embora concorde ou discorde em alguns pontos? Não tem opinião formada à respeito? Pensa que pragmaticamente está correto, mas moralmente está muito errado? Pensa que está pragmaticamente correto na ponta processual com Bruno, mas está na ponta dos investidores correndo riscos financeiros altos com a imagem? Está bem em todas as etapas? E por aí vai…

    Até aqui, eu concordo com tudo que você levantou dos aspectos legais (embora eu nem me preocupe em discordar por não ser minha seara) e tem me ajudado a formar pensamento e ideias. Mas eu até agora, não faço ideia de como você efetivamente se posiciona, uma vez que legalmente abre-se caminho para todas as gamas de opiniões e procedimentos.

    De efetivo, sei que você defende um julgamento com toda a apuração e direito total de defesa ao Bruno, e que não tendo-se certeza absoluta, que seja presumida a inocência, e sei que você no tocante ao Flamengo, está analisando a atuação do clube nos termos mais conservadores de como proceder com a demissão.

    Eu gostaria de saber, se você fosse o presidente do Flamengo, que linha de ação você seguiria.
    Serginho colocou a dele: Mandaria embora independente dele ter ou não alguma coisa a ver com o crime e buscaria justa causa. Se tomasse processo e pagasse uma grana, depois veria o que fazer. Mensura que seria mais uma no bolo que tem e que o prejuízo seria menor do que está levando
    Eu coloquei a minha, mas conservadora: Demitiria e pagaria a recisão. Não impede de que uma equipe de notáveis pudesse me mostrar que justa causa era aplicável e eu pudesse fazer sem riscos. Faria porque não quero rasgar dinheiro. Mas iria querer me livrar do problema. Por muito menos o Fluminense rescindiu com diversos jogadores no começo desse ano: Roni, Paulo Cesar, Luis Alberto…
    O Flamengo colocou a dele: Está no post
    André Bona colocou a dele: Por entender que a função de clube é de caráter de formação, entubaria e apoiaria o jogador até o fim.
    Nardoni colocou a dele: Ainda que não tenho dado uma linha de ação a se tomar, deixou claro repúdio as recentes decisões da diretoria do Flamengo, considerando-as hipócritas.

    Responda a este comentário

    João Deiró

    Victor, primeiramente, agradeço imensamente a resposta e a paciência e torno a dizer o quanto me agrada ter este espaço para discutir futebol sem clubismo (na maior parte das vezes), além de outros temas interessantes.

    Pois bem, feliz ou infelizmente, sem algumas cervejas não consigo desvincular minha opinião de fundamentos jurídicos. Tenho, literalmente, cabeça de advogado e tudo que faço na vida acaba sendo influenciado por isto.

    Falando como torcedor, existem três coisas que me irritam profundamente no Flamengo: (i) a existência desta dívida absurda e impagável, gerada pelo amadorismo dos que não trataram o clube como merece; (ii) a inexistência de uma estrutura que tenha por fim a elevação do nível profissional do futebol do clube, gerada pelo amadorismo dos que não trataram o clube como merece; e, (iii) a inexistência de uma estrutura que proporcione algum benefício aos sócios, estimulando o convívio social e a contribuição para o crescimento do clube por um todo, gerada pelo amadorismo dos que não trataram o clube como merece.

    Deu pra perceber minha birra, né?

    Então, com esta visão, cominada com minha sempre presente cabeça de advogado, não vejo solução mais correta do que a adotada pelo clube. Se presidente fosse, decidiria pela mesmíssima solução agora corroborada por Hélio Ferraz (que sempre foi um dos poucos dirigentes razoáveis na Gávea).

    Quanto aos patrocinadores: uma vez que o jogador foi afastado do clube, deixando de exibir a marca do patrocinador, uma vez que foram retirados os produtos do mercado, bem como qualquer outra coisa que possa vincular o clube ao jogador, só lamento. Foi uma fatalidade, o clube não teve a mínima influência no ocorrido e, uma vez noticiado, tomou (não tão) prontamente uma atitude. A não ser que exista previsão contratual específica, e que seria absolutamente contraditória com a forma que o clube vinha gerenciando seu elenco, não há nada que possam fazer.

    Responda a este comentário

    João Deiró

    Complementando: tomar qualquer outra atitude que não a suspensão iria contra minhas convicções de não gerar um passivo para o clube e tentar administrar as finanças de forma a atingir, no mínimo, um break even point.

    Abs

    Responda a este comentário

    saulo

    Existe uma diferença em ser oportunista e não cometer injustiças. Primeiro de tudo, ninguém tem bola de “cristal” para saber as proporções das quais esse problema iriam chegar. Chegou ao ponto insustentável e a rescisão foi inevitável. A Patrícia Amorim neste sentido foi bem clara e teve bom senso na entrevista. Diferente que algumas pessoas como Serginho pensam, clube não é um “boteco” de esquina e seu dono manda embora pessoas das quais tiveram um passado recente marcante em uma canetada. Fora as questões contratuais pertinentes e prováveis prejuízos aos cofres da instituição. Por isso, a diretoria estudou cuidadosamente antes de tomar qualquer medida precipitada.

    Responda a este comentário

  5. Serginho Valente
    17/07/10 - 14:53

    “”Segundo ela, o jogador afirmou que gostava do Flamengo , que era inocente, mas não demonstrou nenhum tipo de emoção. “Ele estava muito tranquilo, muito tranquilo. Olhava no olho. Aquela tranquilidade me assustou, porque nenhum de nós estava tranquilo. Foi difícil, complicado. Depois ele saiu pela quadra, e eu vi na internet que ele disse que ainda iria rir da situação. A gente não estava rindo”, disse.”

    Exatamente o dia em que a demissão deveria ter sido executada.

    Responda a este comentário

  6. Serginho Valente
    17/07/10 - 15:08

    Isso aqui resume tudo:

    “A gota d’água teria sido um comunicado da Batavo, uma das patrocinadoras do clube, que teria dito ao clube que não gostaria de ter a marca da empresa sendo veiculada em uniformes dos jogadores que estivessem comentando o ocorrido com o goleiro.”

    Infelizmente, agora, eu só acredito que a Patrícia Amorim foi obrigada a tomar todas as atitudes que está tomando. Se não fossem os enormes e óbvios prejuízos financeiros, o Flamengo não se importaria em ter nos seus quadros qualquer tipo de coisa.

    Responda a este comentário

  7. Alexandre N.
    17/07/10 - 15:20

    Bom, essa entrevista toda só demonstrou pra mim que a Patrícia Amorim resolveu dar uma de Pilatos. Sem contar que eu ainda continuo com a impressão de que ela só está vindo com todo este discurso única e exclusivamente por que AGORA se faz necessário.

    Quanto ao fato dela não poder fazer nada pra resolver toda aquela baderna, me desculpe, pra mim é outra mentira grande. Se ela estivesse mesmo preocupada com isso, já teria dado uma justa causa em todos os envolvidos do caso “Imperador manda amarrar a noiva em uma árvore no meio da favela”. No fundo, toda a atuação dela na presidência desde que chegou deu idéia de que ela seria mais do mesmo…

    Responda a este comentário

    Victor

    Acho a mesma coisa, como escrevi no post.

    Mas tenho de te apertar Nardoni. O caso Bruno está no mesmo pé de antes, isto é, Bruno continua não julgado e não condenado.
    O que se faz AGORA, é feito com EXATAMENTE os mesmos elementos da semana passada.

    AGORA pelo visto, há pressões mil de patrocinadores, sócios, fornecedores, TV, torcida e sabe-se lá quem. Mas na questão jurídica e humana, está no mesmo pé.

    Desta forma, pergunto diretamente (a pergunta vale também para todos que queiram responder, naturalmente):
    Como você se posiciona em relação à atitude do Flamengo com Bruno?

    Responda a este comentário

    Matheus

    Num momento anterior ao caso, onde só havia impressão de que tinha muita coisa muito errada no Flamengo, a diretoria foi omissa.

    Omissa também foi na maneira como tratou os casos de V. Love, Adriano e frase de Bruno.

    Omissa também no momento que surgiu o caso Eliza Samúdio.

    E, por fim, jogou pros patrocinadores e torcida agora.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Victor, a minha opinião continua a mesma que eu dei lá no outro post. Só concordaria com esta posição que o Flamengo está tomando agora se ele tivesse feito a sua parte quando SE INICIARAM OS PROBLEMAS.

    Se o Flamengo tivesse feito a parte dele, oferecendo ao Bruno inicialmente um acompanhamento psicológico, depois a assistência jurídica no início deste problema dele com a tal moça e o Bruno mesmo assim fizesse toda esta besteirada, a justa causa seria perfeitamente aceitável.

    Agora, a instituição vê o que o funcionário está fazendo, ignora solenemente isto tudo e depois vem querer passar uma imagem de santinha, que não teve culpa de nada, perdão, mas isso é HIPOCRISIA! Patricia e seus mancomunados são tão culpados quanto (ou mais culpados até) Bruno, Vagner Love e Adriano.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    E como disse o André Bona no mesmo post, o Clube ainda é mais culpado ainda, afinal de contas, não se pode esquecer da responsabilidade social que lhe é esperada.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    A propósito, melhor eu deixar bem mais explicado o que eu disse (pra não haver mais confusões).

    1 – Quando eu digo “se ele tivesse feito a sua parte quando SE INICIARAM OS PROBLEMAS”, quero dizer que tudo deveria ter sido iniciado no ano passado, com a confusão entre Andrade e Bruno;

    2 – O Flamengo (ou melhor, a Patrícia Amorim) ao primeiro sinal dos problemas psicológicos que o Bruno (ou outro jogador que fosse), deveria OBRIGAR seu funcionário a passar por acompanhamento psicológico. Quando houve o início do problema com a Eliza Samúdio, deveria ter obrigado o funcionário a procurar ajuda psicológica e judicial para resolver este problema, podendo usar o próprio pessoal especializado do clube pra isso.

    Ficou melhor explicado?

    Responda a este comentário

  8. andrea pinheiro
    17/07/10 - 15:26

    Parabenizo PAtricia pela sua coragem em relação ao caso Bruno. Concordo plenamnete que nenhuma empresa gostaria de ter seu nome relacionado a um escandalo como esse.

    Responda a este comentário

  9. Yuri
    17/07/10 - 17:46

    Dirigente honesto é tudo bundão. Patrícia já se mostrou covarde e será ENGOLIDA pela horda que habita os esgotos da Gávea… é sempre assim. Zico é o próximo.

    Responda a este comentário

    Victor

    Dirigente honesto é tudo bundão

    Yuri está na mesma que eu. Também é um preconceituoso.

    Responda a este comentário

    Douglas

    Dirigente honesto é tudo bundão [2]

    Responda a este comentário

  10. alfredo molina
    17/07/10 - 22:03

    eu não entemdo esta presidente do flamengo,ela esta pensando que e´a dona do flamengo não é não.enves de ficar criticando o goleiro bruno ,porque ela não ve uma maneira de ajudar ele,pimenta nos olhos dos outros é refresco,no momento sou a favor do goleiro bruno até provar ao contrário,e esta Patricia Amorim que é presidente do flamengo ,sua nota como presidente e como ser humano é 0.0.0.0.0.0.

    Responda a este comentário

  11. Robinson
    17/07/10 - 22:26

    Acho que naquele momento ela foi mais mulher do que presidente do Flamengo.

    Estava se borrando toda, diante de um provável assassino, com perfil psicótico mais do que evidente em várias situações pregressas, e que no momento – apesar de saber muito bem o que ele fez – se portava como se realmente nada demais tivesse acontecido. Se ele a convidasse para o aniversário dele no sítio de Minas, acho que ela saía correndo na hora.

    Não quero defendê-la, mas acho muito difícil que qualquer dirigente recém eleito chegue em um clube dando choque de ordem e passando o rodo em um elenco – indisciplinado, para evitar outros adjetivos mais pejorativos – que acabou de ser campeão brasileiro.

    A intenção de processá-lo transparece uma pilateada, com já foi dito aqui. Uma tentativa de um clube que já foi omisso e permissivo com seus “astros” para salvar a imagem diante da torcida, e principalmente, dos seus anunciantes.

    A Patrícia já deve ter se arrependido do dia em que resolveu se candidatar a presidente do Flamengo.

    Daqui pra frente aquela máxima do “não quero ele para casar com minha filha; é só para jogar futebol” deve sair de moda. Atitudes marginais e psicopatas não são nada boas para os negócios.

    ********************

    Já que falaram do caso Nelsinho-Briatore-Renault, a equipe francesa teve patrocinadores que abandonaram o barco tão logo a bomba estourou. Se não me engano, foi o banco ING, principal patrocinador até então.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Complementando sobre o caso Nelsinho-Briatore-Renault, isto ajudou até a própria “saída” da Renault da Fórmula 1. A montadora passou a maior parte do controle da escuderia para um “conglomerado financeiro” (se não me falha a memória, mais de 80%).

    Responda a este comentário

  12. Douglas
    17/07/10 - 22:55

    “Acho que naquele momento ela foi mais mulher do que presidente do Flamengo.

    Estava se borrando toda(…”

    Robinson também é preconceituoso rsrsrsrs

    Responda a este comentário

    Robinson

    Ah, meu camarada… não conte que Zico ou Isaías Tinoco a defenderiam se o Bruno – daquele tamanho – resolvesse, após ouvir a notícia do seu afastamento, dar uma de Hannibal Lecter dentro daquela sala…

    Responda a este comentário

    Matheus

    NUH!

    Visualizei a cena.

    Não foi legal.

    Responda a este comentário

    Robinson

    Pois é, cara. A Patrícia teve que ter muito peito para chamar ele na chincha e mandar o cara ir embora. Ela estava temendo até pela vida dela.

    O choro de tanto amor ao Flamengo eu já achei exagerado…

    Já quanto os patrocinadores, é óbvio que ninguém queria ver um outdoor com sua marca estampada na camisa do Bruno (eu ia colocar assassino, mas vamos esperar a Justiça trabalhar…). Não tenha dúvida de que eles pressionaram para que ela resolvesse o problema de vez. Mas era ELA que teria que ficar de frente com o cara.

    Responda a este comentário

  13. Macedus
    18/07/10 - 10:56

    P. Amorim assumiu o Flamengo e achou que a maioria dos problemas poderia ser resolvida na conversa, faltava-lhe a malícia futebolística que todo grande dirigente deve ter.

    Malícia para saber detectar um problema antes mesmo que ele se torne grande e assim, mas complicado de resolver.

    Desde que assumiu esta mais perdida que cego em tiroteio, mas ainda tenho fé nela, ainda a acho uma pessoa do bem e que, com a ajuda de Zico, pode realmente colocar o Flamengo no caminho certo.

    O caso Bruno, para mim é passado, ja foi e o Flamengo tem de olhar para frente, tem de pensar em vencer, em conquistar títulos pois nenhum jogador ou dirigente é maior que Flamengo.

    SRN

    Responda a este comentário

  14. Frank
    18/07/10 - 11:15

    Vamos por partes:

    1- Justa causa: só cabe se houver condenação. Como o atleta encontra-se preso, a atitude cabível no momento é a suspensão do contrato. A presunção de inocência é regra básica que não deveria ser desconhecida pelo jurídico do clube. Se o Bruno for inocentado (o que acho difícil ocorrer), ele pode virar dono do Flamengo só com a indenização a que terá direito depois de toda essa história bizarra…

    2- Prejuízo à imagem do clube: bobagem total, pois os fatos imputados não têm nada a ver com a relação profissional. Embora sua imagem esteja ligada à do clube, o jogador não pode ser tratado como se fosse uma propriedade deste. Na verdade, o clube é que foi imprudente com a sua própria imagem, ao não levar em conta a conduta pessoal do atleta antes de renovar o seu contrato (frases misóginas, confusões anteriores junto a outros jogadores, etc). Portanto, culpa do próprio Flamengo…

    Responda a este comentário

  15. João Deiró
    19/07/10 - 7:11

    Sem tempo de ler os comentários agora, mas Paty Amorim realmente vem garoteando seriamente. Nunca fui favorável à chapa dela e achei que vacilaram ao deixarem sua plataforma em segundo plano em prol da manutenção do Braz.

    E quanto ao tratamento do caso Bruno, a coluna de Direito Desportivo da Trivela corrobora tudo o que venho dizendo: http://www.trivela.com/Futebol.aspx?secao=157&id=22222

    Abs

    Responda a este comentário

    João Deiró

    Em tempo, depois de ler alguns comments (não tive paciência pra ler a maioria), me reporto ao comentário que fiz na Trivela: Patrícia Amorim aloprou geral nessa entrevista à Globo e ao concretizar a demissão por justa causa.

    Se Bruno for absolvido – e pelas provas que foram divulgadas até agora, diria que tem mais de 50% de chance de isso acontecer – nem precisa se preocupar em provar o dano moral, basta juntar um cd com aquela entrevista. Quer algo pior que a presidente do clube lhe criticando em cadeia nacional?

    Sério, não consigo entender essa direção do Flamengo, eles vão mudando seus procedimentos junto com as fases da lua…

    Vão profissionalizar a gestão e mantém o Braz…

    Querem acabar com a libertinagem dos jogadores e tentam contratar quem? Ronny Gaúcho, que está de férias no RJ, compareceu a todas as feijoadas de escolas de samba, ostenta uma pança invejável e cada dia sai com um “brinquedinho” (forma como ele se refere às mulheres) novo…

    Brincadeira…

    Responda a este comentário

    Bender

    João,
    se seu comentário lá no Trivela é esse aqui (lá não tem o Deiró)

    Desde o início, entendi que a postura da direção rubro-negra era a mais adequada, afastando o jogador do grupo e, após sua prisão, suspendendo seu contrato. Desta forma, aguarda-se a resolução do caso, sem maiores desgastes financeiros. Muito me surpreendeu a entrevista da Patricia Amorim ao Globo Esporte e só vejo uma explicação para a mudança diametral de postura: pressão da mídia.

    estou de acordo com vc.

    Responda a este comentário

    Bender

    Deiró > Notáveis

    Responda a este comentário

    Victor

    O Flamengo pode rescindir o contrato com o goleiro Bruno encerrando o vínculo com o mesmo.
    Se não houver respaldo para justa causa, pode e deve ser feito de imediato arcando com um custo estimado em 6 milhões de Euros de recisão.
    Uma ninharia perante o valor da marca Flamengo (pelo menos da forma como eu vejo a marca Flamengo, os demais eu não sei como avaliam).

    Espero não ouvir dos indecisos e postergadores de plantão o famoso “lugar-comum”:
    “O clube está muito acima de qualquer pessoa”

    ****
    O clube está dando mesmo mole inclusive pelo seu passado. Não seria o primeiro jogador a quem deveria milhões, e já deveu por motivos muito mais fúteis, como já perdeu jogadores por bobagens insignificantes.
    Como Bruno tem o perfil do clube e da torcida, ainda poderia voltar com o pretexto de quitação de dívida (que o Flamengo não iria pagar mesmo) e se tornar herói novamente do clube.
    A torcida aprovaria. Amam esse estilo de jogador. Sábado mesmo, vi um torcedor do clube emulando defesas e ensinando para uma menininha de 2 anos o nome do novo goleiro espancador de mulheres que é titular do time.

    Responda a este comentário

    saulo

    O Flamengo pode rescindir o contrato com o goleiro Bruno encerrando o vínculo com o mesmo.
    Se não houver respaldo para justa causa, pode e deve ser feito de imediato arcando com um custo estimado em 6 milhões de Euros de recisão.
    Uma ninharia perante o valor da marca Flamengo (pelo menos da forma como eu vejo a marca Flamengo, os demais eu não sei como avaliam).

    Até parece que algum clube brasileiro tem condições de jogar pela “janela” SEIS MILHÕES DE REAIS!!!!!!

    Responda a este comentário

    Victor

    Saulo, são 6 milhões de Euros pelo que li e não de Reais.

    Na minha opinião, o Flamengo pode viver sem Bruno e pagar essa grana para minimizar o problema se necessário. Eu acho que o Flamengo está acima disso.

    Aliás, nem é difícil. O time cogita trazer Ronaldinho Gaúcho e as cifras devem girar nessa ordem de grandeza. Pode muito bem não trazer, fazer essa economia e viver uns dois anos com o time que está aí, subir a molecada, dar uma arejada.
    Essas crises geram momentos propícios inclusive para esse esforço. Esforço que nem é muito grande contando que Petkovic em grande forma está fazendo de tudo para ser um gigante no Fla pela 3ª vez na História. Já deu o fechamento de um tri, um Brasileiro e agora faz de tudo para tirar a imagem do clube da lama. É nesse camisa 10 que o time deveria concentrar esforços de imagem, e com a molecada e o elenco que tem (que já não é barato) para manter-se desportivamente.

    Responda a este comentário

    saulo

    Se o clube tivesse tanta grana, pagaria Pet de uma vez e não precisaria de acordo para evitar penhoras.

    Responda a este comentário

    Matheus

    O que um amigo meu diz em relação às mulheres feias, o Flamengo deveria dizer em relação aos 6 milhões de euros:

    “Já fiz muito mais por muito menos”.

    Não vale a pena esquentar a cabeça com recisão e manter o Bruno como estavam mantendo.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Rapaz, a sensação que eu sempre tive desde antes deste caso acontecer é a de que o clube NUNCA esteve preocupado com a sua imagem. Se realmente houvesse esta preocupação, Bruno já teria sido demitido no ano passado, no caso de insubordinação ao Andrade (apesar de eu continuar achando que o clube pecou em relação ao que poderia fazer para ajudar o jogador muito antes das coisas chegarem a este ponto). Assim como teria demitido Adriano e o Vagner Love.

    Eu inlcuiria mais alguns nesta lista, porém estes casos não se encaixariam neste quesito. hehehehehe…

    Responda a este comentário

    Victor

    Edmundo no fim de carreira, dizia que o tratamento quando ele era novo no Palmeiras era bem diferente que depois de velho, por ele ser patrimônio do clube.
    A turba rubronegra pelo visto se encaixava nisso. O clube era (é?) refém dessa galera. Bruno era patrimônio, Andrade não (por mais exdrúxulo que isso possa parecer)

    Acabo que estamos falando aqui do Flamengo, mas acho que se acontecesse em outro lugar, os procedimentos não seriam muito diferentes.

    Recentemente anos vimos a vergonha com que o Fluminense tratou sua marca com o episódio dos ingressos da final da Libertadores, ou como o Botafogo repetiu a chacota de não conseguir dimensionar públicos expressivos em duas Copas do Brasil seguidas no Engenhão com duas administrações diferentes.

    O que falamos aqui é mais uma forma como nos posicionamos em relação ao assunto e talvez como gostaríamos e pensaríamos a ideal. Mas sabemos como funciona. Uns não gostam ainda que entendam, outros não ligam, e outros defendem incondicionalmente antes mesmo de parar para pensar.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Sem dúvida, o Flamengo, exceção feita ao Zico, não dá a mínima para sua imagem. Talvez sequer afastasse o Bruno. O que deve ter havido foram as imposições evidentes de Olympikus e Batavo. Se o clube não liga, as empresas com certeza ligam.

    Responda a este comentário

    Bender

    Eu sou absolutamente leigo nos assuntos.
    Talvez por isso, a sua opinião seja irrelevante.

    Outra coisa: parece-me que a atitude do Flamengo é exatamente o que vc sugere que fosse feito, porém 2 ou 3 dias mais tarde. Então, como vc mensura a perda de valor da marca Flamengo dado que deixou em aberto sua avaliação?

    ****

    Complicado debater com quem parece ter problema mental. Dá medo…

    Responda a este comentário

    João Deiró

    É esse mesmo, Bender.

    E faltou uma segunda parte, que perdi pelo horroroso sistema de comentários da Trivela. Mas dizia que me surpreendo pela orientação ter vindo da comissão de notáveis, dado que eu, pessoalmente, quando oriento um cliente, o faço da forma mais conservadora possível, de modo que, atendendo aos seus desejos, corra o menor risco existente.

    A impressão que tenho é que, por se tratarem de juízes e desembargadores, acostumados a terem a última palavra, concluíram que bastava sua convicção e não a força da lei.

    É bem o que o Victor falou mesmo: quer rescindir? Rescinde e paga “os direito” do cara, ao invés de inventar uma justa causa que (ainda) não houve e causar dano moral.

    São mesmo dirigentes amadores…

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Não se esqueça que esse caso (o da justa causa) será decidido por pessoas acostumadas a terem a última palavra.

    Mas de qualquer jeito, o que foi decidido ali era que o clube tinha, evidentemente, tomar uma atitude. Uma justa causa dessas vai durar décadas, e o clube ainda vai processar o Bruno por danos materiais. Ou seja, daqui uns anos, sai um acordo qualquer.

    Eu acho que se o clube quisesse pagar a rescisão, faria um excelente investimento. Mas acho compreensível que se queira ganhar tempo, e barganhar. Apesar de ainda achar que a justa causa é cabível, e independe da acusação de assassinato.

    Responda a este comentário

    João Deiró

    Mas quem decidirá, quando decidir, terá à sua disposição a totalidade dos fatos, esta a grande diferença. Atualmente, existem apenas suspeitas e, por tudo que se sabe, ele ainda pode ser absolvido.

    Com base em que vc acha que a justa causa pode ser cabível?

    Até acho que ocorrências anteriores poderiam ser caracterizadas como insubordinação ou incontinência de conduta, mas se não foram punidas no momento oportuno, deixam de ser consideradas para esta finalidade. Aparentemente, ele não foi nem repreendido…

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Baseado na incontinência de conduta. Eu e meus camaradas notáveis do conselho rubro-negro pensamos assim. É evidente que o Bruno denegriu a imagem de seu empregador.

    Do mesmo jeito que o Bruno pode usar a entrevista da Patrícia Amorim, pode-se usar a entrevista dada pelo “jogador” na sede rubro-negra, local de trabalho, enquanto estava suspenso, e proibido de dar entrevistas, dizendo que ia rir disso tudo.

    Apenas um exemplo, com certeza meus colegas notáveis devem ter mais elementos que eu. Mas repito, é claro que o Flamengo errou bastante na sua conduta, e demorou absurdamente pra tomar as atitudes que deveria, isso deve mesmo complicar o caso, mas não muda o fato de que isso era a coisa certa a ser feita.

    Responda a este comentário

    João Deiró

    Bom, Serginho, eu discordo. Se incontinência houve, foi no episódio das prostitutas lá atrás e nos desafios à torcida. Se insubordinação houve, foi nos episódios do Andrade e do Zico lá atrás.

    Uma entrevista sobre um assunto pessoal, ainda que na sede do clube, njão preenche os requisitos, na minha opinião pessoal e profissional.

    Mas é só minha opinião.

    Abs

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Claro João, só estou dando minha opinião também. E sei das dificuldades e dos riscos da justa causa. Enfim, uma pena que no Brasil seja tudo tão enrolado, ao ponto de uma relação como a do Bruno e a do Flamengo não ser baseada em cima de um contrato de imagem.

    Abraço.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Não acho que o problema disso seja “as coisas serem enroladas aqui no Brasil”. O problema está na forma como o Flamengo fez este contrato com o jogador. Geralmente todo jogador assina um contrato de direito de imagem onde (explicando de forma mais simples possível), ele transforma seu nome em pessoa jurídica que recebe a maior parte do salário. O salário pago pelo clube à pessoa física (a que vai pra carteira de trabalho) é um valor “irrisório”(perdão, não consegui encontrar uma palavra melhor do que esta pra descrever a situação), tendo em vista claro o valor total do salário firmado entre clube e jogador. Como você falou lá no início do texto, o contrato do Bruno é regido únicamente por CLT e por isso, acaba gerando toda esta confusão.

    Caso o Flamengo tivesse usado a “situação padrão” (contrato de trabalho normal e o contrato de direito de imagem) pra firmar contrato com o Bruno, ficaria muito mais fácil de agir desta forma como você prega. Acredito que já houveram casos onde os clubes demitiram jogadores por este tipo de condição ao qual você se refere (cabe uma pesquisa, só lembro que isto aconteceu no futebol paulista na década de 90).

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Alexandre, a legislação trabalhista no Brasil é um lixo. A Lei Pelé é outro lixo.

    É muito provável que outros clubes além do Flamengo tenham a mesma atitude em relação aos contratos com seus jogadores. A “sorte” deles é que a maioria dos jogadores não é como os do Flamengo.

    E o direito de imagem acaba, como já foi dito por aqui, virando uma forma de sonegação.

    Enfim, tudo aqui é enrolado sim.

    Responda a este comentário

    Matheus

    Serginho é um dos notáveis, ora bolas.

    Afinal, foi ele um dos idealizadores do Código…de Hamurabi!

    RÁ!

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Hehehehe…me lembro como se fosse ontem, o Rabi era uma figura.

    Responda a este comentário

    Bender

    horroroso sistema de comentários da Trivela [2]

    É isso cara. Acho que as decisões tem que ser pensadas. Essa porra dessas leis têm muitas brechas. Achar que sabe tudo e agir de forma atabalhoada é intempestivo.

    Pelo visto, o Flamengo voltou atrás para rever a decisão da justa causa. Menos mal. Reconhecendo o erro a tempo, pode-se evitar ainda mais problemas.

    Não concordo mesmo com a proposta do Victor (ou Serginho) de rescindir e pagar logo “os direito” do cara. Não é por aí. O dano à imagem do Clube já foi causada. Esse prejú não será saneado com essa medida. Agora é esperar pra ver qual vai ser a decisão judicial.
    Minha mãe é comerciante há 30 anos e teve loja durante 25 anos. Depois de levar muito na cabeça com a justiça do trabalho, ela já nem pagava a rescisão que era devida aos funcionários demitidos, já mandava procurar advogado e fazia o acordo na frente do juiz.

    Responda a este comentário

    Victor

    E Pet comendo a bola lá dentro…

    Eu vi o jogo do Flamengo e se não fosse isso comum no Flamengo, ficaria embasbacado quando o narrador disse (empolgado) que Pet poderia deixar de ser de novo camisa 10 com a vinda de Ronaldinho Gaúcho.
    HauhauehauhuAHuaheuaehaueh

    Curto muito tudo isso. De um lado Zico se esforçando para apagar o incêndio, do outro o mesmo Flamengo de sempre jogando contra.

    ****
    Ah… esqueci de enumerar mais uma no post… Felipão 99,9% certo.
    Dá até para mensurar a participação de cada um no episódio para trazer o Felipão:
    Zico = 99,9%
    Patricia Amorim + RMP = 0,01%

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Falando em Felipão, ele deve estar aliviado em não ter fechado contrato com o Flamengo…

    Responda a este comentário

    Bender

    Curto muito tudo isso

    Não seja redundante.

    Responda a este comentário

  16. Bender
    19/07/10 - 12:00

    Não consegui ler o post como queria.
    Quando o papo vai para “em 23 de outubro de 2017 fulano disse que… mas em 22 de outubro de 2017 já era encontrado…” fica parecendo matéria da Veja que passo os olhos.

    Bruno é maluco, doido e, agora, culpado. De uma forma ou de outra ele teve alguma participação no crime. Como todo mundo meio que concorda com isso, agora parte-se para o objetivo: anti-Flamenguismo.

    Na boa, nêgo consegue até mensurar o quanto em Reais (R$) o Clube perdeu com o tempo de tomada de decisão da Patrícia Amorim em demitir ou não o Bruno.
    Descobrem que dirigente de clube é amador e que jogador de futebol faz suruba… óóhhh… não me diga!

    Tudo tem que ser feito com respaldo jurídico. Continuo agradecendo pelo notável aqui do blog não ser dirigente. E a proposta do André Bona é uma das coisas mais inoportunas que eu já vi por aqui. O Clube é seu empregador e não seu pai.

    Esse assunto já rendeu. Claro, Heia-Hora, o Povo, Ana Maria Braga, Datena… vão ainda repercutir muito isso. Não tem jeito, acaba chegando nos nossos ouvidos/olhos. Mas quando acesso o BBG, é (seria) já fazendo meu próprio filtro.

    Responda a este comentário

  17. Serginho Valente
    20/07/10 - 1:31

    IMPRESSIONANTE o Flamengo, deviam mudar o clube para Orlando. Sempre que o clube tem um problema seus presidentes fogem para a Disney. Até eu fico com vergonha…

    Que baderna…

    Responda a este comentário

    João Deiró

    Vim postar isso. Pelo menos tem menos riscos…

    Responda a este comentário

    Matheus

    UQE?

    Quer dizer: QUÊ?

    Esse país é uma vergonha.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Só resta saber se não mandaram a carta, e a demissão revogada não foi mesmo dada.

    Responda a este comentário

    Bender

    Sempre que o clube tem um problema seus presidentes fogem para a Disney.
    vergonha [2]

    Responda a este comentário

    saulo

    Serginho, vou repetir, as investigações não provaram nada até agora sobre a participação do Bruno no caso. Até agora foram suspeitas e indícios. Sua prisão e das pessoas envolvidas, foram preventivas para evitar possíveis ameaças a testemunhas ou esconder provas. Portanto, ele tem todos os direitos de cobrar a rescisão contratual de SEIS MILHÕES, constado no contrato pela ausência de justa causa. O fato da diretoria ter recuado da sua decisão, foi porque existe um departamente jurídico no clube que fez demover(apesar de ter apelo popular a demissão). Fora o fato que NENHUM CLUBE pode jogar DINHEIRO pela JANELA. Com raras exceções, TODOS estão ENDIVIDADOS!!!!! Se estivessem tão bem financeiramente, nenhum deles recorreriam ao REFIS ou fariam lobby em Brasília pelas intermináveis Timemanias.

    Responda a este comentário

    Matheus

    O Flamengo já fez muito mais por muito menos.

    Responda a este comentário

    saulo

    Fez mesmo aquela idiotice em demitir por justa causa do Romário, depois daquele episódio em Caxias do Sul. Perdeu na justiça em 2004 e foi obrigado a fazer um acordo. Paga um “salário” de 130 mil reais até 2016.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Saulo, li apenas a primeira frase. EU vou repetir pela última vez: NÃO INTERESSA SE O BRUNO MATOU OU NÃO, NÃO INTERESSA AS INVESTIGAÇÕES DO CASO.

    Responda a este comentário

  18. Bender
    20/07/10 - 18:00

    Serginho e Corinthians
    Tudo a ver

    Responda a este comentário

    saulo

    Impressionante a semelhança: deveriam ter sido parentes em alguma outra encarnação.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Tudo a ver, impressionante a semelhança, devem ser parentes nesta encarnação.

    Responda a este comentário

    Matheus

    HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!
    HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!

    Passei mal aqui!

    Responda a este comentário

    Victor

    HauheUAHEAUehaueha ehaeHAUEHA hauee
    HAUEHAU EHAUEAHUEaheuaheauhUAE

    Bussunda e Bethânia

    Responda a este comentário

    Bender

    HAUhuahuhaUhuahuHAUhUHAuhuahUHAuhAUHuha…

    Bons tempos.

    Responda a este comentário

  19. Zico, o Ombudsman
    29/08/10 - 23:11

    […] Sabedora de não entender do riscado, Patrícia Amorim tomou a sábia decisão de colocar o futebol rubro-negro em outras mãos. O escolhido para a função foi ninguém menos que Zico, com a tripla função de colocar ordem na casa, ao mesmo tempo emprestar sua imagem de ídolo ao combalido Clube de Regatas Flamengo e se possível, gerenciar o futebol do clube. […]

  20. Serginho Valente
    20/09/10 - 10:21

    “- Teve um dia no hotel que o Andrade veio me perguntar se escalava o Pet ou não. Meu Deus do céu! Fiquei muito assustada. ”

    Sem mais.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Olha, isso agora está parecendo “disse-me-disse”. Não querendo defender nenhuma das duas partes, mas dessas duas últimas entrevistas de ambos, não consigo levar nada em consideração.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    A única consideração que faço, é que raramente vi alguém passar um atestado de incompetência como este da presidente do Flamengo.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Grande verdade do dia até agora…

    Em comparação com ela, o Horcades é um grande dirigente. (não acredito que eu disse isso…)

    Responda a este comentário

Deixe seu comentário