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Pra que torcedor profissional?

September 8th, 2006 por | Categorias: Futebol.

Victor Pimentel – Será que algum dia esse troço chamada “Torcida Organizada” vai acabar.

Essas porcarias são facções criminosas e ponto.

Antes do jogo Botafogo x Fluminense, houve confronto. E para reforçar mais um pouco o lado criminoso da história, teve adesão de criminosos que defendem uma facção vascaína.

Nem vou entrar no mérito de quem atacou, ou foi atacado. Para mim é tudo farinha do mesmo saco (e é mesmo).

Não sei qual a relação dos dirigentes de clube, autoridades políticas e policiais com essas facções criminosas. Em troca de não-sei-lá-o-quê, essas porcarias não são extintas. Mas o que ainda me deixa abismado, é que, gente de bem, e muita gente mesmo, respeita (?) esses criminosos.

Quem vai ao Maracanã, e tem bom senso, fica irritado. Quando o time consegue empolgar a torcida, e ela é levada a cantar, acabam por gritar o nome da facção em detrimento do nome do time.

E muita gente boa, ainda se junta aos marginais, que consideram os torcedores do clube que não fazem parte da facção, como pessoas que sejam… “Menos torcedores”.

E até gente boa que nem a estádio vai, ainda exalta essas porcarias. É comum ouvir dizer que a facção do Vasco torce melhor que a do Flamengo, ou que a do Fluminense é mais violenta que a do Botafogo.

Bem… se as autoridades, dirigentes estão macomunados, nós, torcedores livres e de senso crítico apurado não. É hora de parar de compactuar com criminosos travestidos de torcedor.

Para mim, e para o blog, não existe Young Flu, Força Jovem Vasco, Raça Rubro-Negra, Torcida Jovem do Botafogo, Folgada do Russão, Garra Tricolor, Independete, Máfia Azul ou o escambau. Existe torcida do Grêmio, torcida do Santos, torcida do Botafogo e torcida do Santa Cruz e por aí vai.

Para quem acha que estou sendo radical e que os clubes têm de ceder a esse tipo de coisa, é melhor repensar.

Esses porcarias recebem ingressos, que eles ainda utilizam revendendo para torcedores comuns do time, para levantar grana. São então, financiados pelos clubes. Qual o sentido disso?

Alguém de boa vontade, mas muita boa vontade mesmo, pode dizer que é importante para o time durante o jogo, pois acaba por levar mais “torcedores” ao estádio.

Pois bem… BALELA. É só ver as médias de público de todos os clubes no campeonato. Para exemplificar, pego Flamengo e Corinthians, que tem as maiores torcidas do país. As médias de público desses dois, em casa, giram em torno de 16.000 pagantes por jogo. As maiores do campeonato são de Grêmio e Inter, por volta de 22.000.

É pouco, muito pouco. Não estou comparando apenas com times europeus não, onde qualquer time borra-botas de meio de tabela tem mais público que isso. A comparação pode ser feita com os próprios times brasileiros do passado.

Está certo que há inúmeros motivos para o afastamento do torcedor do estádio. Mas se alguém disser que a ação desses criminosos nada tem a ver com isso, saio da discussão.

Gosta do time? Quer torcer por ele? Pombas! Pague o ingresso e vá ver o jogo.

Chega de “Torcedor Profissional”

Chega de conivência com bandidos e marginais.

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24 Comentários para “Pra que torcedor profissional?”

  1. Serginho Valente
    8/09/06 - 16:22

    É isso aí! Esses viadinhos só servem pra atrapalhar!Deviam todos morar em São Paulo.

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  2. Serginho
    8/09/06 - 16:51

    Show Victor!!! Concordo plenamente com você. Todas as torcidas "organizadas" são farinha do mesmo saco!!! Eu canso de ouvir que a pior torcida organizada é a do Flamengo, e é mesmo, pois como é a maior torcida, proporcionalmente tem mais bandido que as outras… Também tem mais gente de bem do que as outras, falando em proporção.Eu mesmo já desisti várias vezes de ir ao Maraca por causa da violência desses marginais.Todas essas torcidas organizadas são mesmo umas merdas.Parabéns por ter tocado nesse assunto!!!

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  3. Victor Pimentel
    8/09/06 - 18:03

    E olha que no Maracanã vende cerveja agora, logo, não há mais nenhum motivo para brigar.

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  4. Gaburá
    9/09/06 - 15:44

    Também nunca entendi a necessidade da existência desse tipo de torcida… só pode ter alguém que realmente ganha alguma coisa com isso. Quem lembra das imagens em preto e branco dos jogos do Maracanã aos domingos, vê como antigamente as pessoas iam aos estádios pra torcer por torcer, sem que fosse necessária uma "organização" pra isso.Isso pra não falara quando as próprias torcidas de um mesmo clube se confrontam, o que ilustra de modo ainda mais patético o que meu amigo Kareka brilhantemente explanou.Deve ser por isso (também) que o melhor lugar do Maraca é a arquibancada mista…

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  5. Victor Pimentel
    10/09/06 - 18:32

    As “torcidas” brigam com as de outros times, com as dos próprios times, com a polícia, e dentro delas mesmo.

    Mesmo comentário que a Sul-Americana.

    “Organizadas” são aberrações.

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  6. Lili Barriga Verde
    10/09/06 - 18:07

    Minha experiência em estádios (propriamente ditos) é pouca, já que moro loooooonge da capital catarinense que tem o melhor time do meu estado. Nunca presenciei um problema maior no Regional Índio Condá (do meu querido "Verdão do Oeste" – a Chapecoense – que é muuuito pequeno), mas já aconteceram incidentes. Sou louca para ir a um grande estádio (Beira-Rio, especialmente), mas confesso que tenho medo. É lamentável o risco que se corre para se ver o time do coração…

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  7. Bender
    13/09/06 - 1:04

    Antes de tudo já digo que concordo com tudo que foi dito aqui.Porém, o que ninguém levou em consideração aqui é o conceito de “torcida organizada”. Aqueles torcedores que se juntam, vão ao estádio, levam “foguetes e bandeiras” e vibram com o time. Se quisermos ir mais longe, à etimologia da expressão, veremos que são (ou deveriam ser) apenas pessoas que se organizam para torcer, formando assim, uma “torcida organizada”.Isso, de fato, já existiu. Nos anos 50 surgia a primeira torcida organizada do Brasil, hoje a quase extinta “Charanga Rubro-Negra”. Outras foram surgindo atéchegar ao final da década de 70 e início de 80, onde vieram as que conhecemos hoje. Conheço pessoas um pouco mais velhas que dizem que mesmo com as torcidasorganizadas iam aos estádios sem maiores preocupações naquela época. E até com a camisa dotime!!!O problema é que de 20 anos pra cá, o crime tomou conta, bandidos ficam camuflados e as tais torcidas organizadas se tornaram gangues. Coincidentemente, nessa mesma época, surgiram os Euricos, Caixas d´Água, Marcio-Bragas…Hoje, essas gangues são organizações que inibem até tais “poderosos” dirigentesdos próprios clubes para os quais “torcem”. Como dito por Victor, muitos líderes dessas gangues vivem da venda de ingressos doados pelo clube, que seriam para a “torcida organizada”. Fora os roubos, o incentivo ao tráfico… e outras delinqüências.Tem solução? Sei lá. Deve ter. Só sei que rola muito interesse, muita podridão e coisas que nunca vamos ficar sabendo (e nem quero!).

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  8. Fábio
    17/09/06 - 22:12

    Assino embaixo quase tudo o q o Victor escreve ou diz. Foda.

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  9. carlão destridor de gavião
    11/02/09 - 18:12

    VÃO TODOS VCS SE FODER… se não fosse a gente, o futebol não teria graça..
    vocês só vão ao estadio quando o time de vcs está ganhando…são todos modinhas…violência??? vcs não vão ao estadio não por causa da gente, mas pq vcs não tem um amora ao time como que nois de torcidas organizadas tem…então uma simples dica pra vcs: VÃO PROCURAR SABER MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO DE TORCIDA ORGANIZADA PQ VCS ESTÃO POR FORA CAMBADA DE PLAYBOY…
    e domingo se prepara corinthians, pq vai sair morte no domingo!! nós queremos os GAYviões filhos da puta!!!

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    O Estagiário

    Liberei este comentário apenas para ficar de registro como pensa (sic) esse tipo de gente.
    Aliás, se não fosse por amora (sic) ao time, você não teria o que fazer no estádio, porque faz um tempinho que o Verdão não ganha nada que preste…

    Os demais continuarão censurados. Porque ao contrário de estádios de futebol, aqui preza-se a ordem, além de que alfabetização é pré-requisito básico. Quer escrever bobagem, que seja engraçado pelo menos.

    Sem mais, a Moderação.

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  10. Daniel
    23/03/09 - 11:50

    Ontem fui ao Flamengo X Vasco e tive uma ingrata surpresa.

    Pela minha relativamente longa experiência em frequentar estádios sempre soube que as torcidas organizadas brigam apenas entre sí e que torcedores “não-organizados” não são atacados diretamente, tipo: não é comum que torcedores da Young Flu “juntem” num torcedor do Botafogo vestido com uniforme Kappa e bermuda, abraçado à sua namorada. Só se ele estiver com uniforme de outra torcida organizada ou estiver perigosamente próximo a membros de uma torcida organizada…

    De modo que minha tática de segurança foi sempre ficar longe destes grupos para evitar que pedradas ou tiros trocados entre eles me atingissem acidentalmente. Mas sempre estive tranquilo de que desde que eu não me identificasse como um “torcedor-organizado” através de camisetas, toucas, bonés peculiares eu estaria livre de ser atacado diretamente por um destes bandos. O risco é de ser alvo de uma bala perdida ou de se ver no meio do confronto entre pauladas e bordoadas, o que já não é pouco risco.

    Assim foi até ontem.

    Na ida fomos de trem e acabei entrando desavisado no mesmo vagão onde estava a Torcida Jovem do Flamengo, mudamos de vagão imediatamente para evitar ficar no meio de um possível confronto e seguimos viagem tranquilos.

    Assistimos o jogo das cadeiras (torcida mista: o lugar mais “família” do Maracanã).

    Na volta pegamos o metrô, na estação concentrava-se um grande grupo da Força Jovem Vasco que começou a nos ameaçar, dizer que roubariam nossas camisas (da Nike, não de torcida organizada)… tivemos que ser escoltados pelos seguranças, o mesmo ocorreu a uma família completa (marido, esposa e filhos), também uniformizada apaisana (i.e.: com uniformes comuns e sem nada que os identificasse como “torcedores organizados”)e também ameaçados e xingados por quase todos os vascaínos que estavam na estação (i.e.: por quase todo mundo que estava na estação já que os flamenguistas geralmente moram nas áreas mais pobres e costumam voltar de trem).

    Foi a primeira vez que me aconteceu, e penso seriamente em deixar de assistir a clássicos regionais… possivelmente só voltarei ao Maraca para jogos com times de outros estados. Ser ameaçado diretamente por um bando de mais de 100 criminosos não é exatamente o tipo de emoção que eu busco em um estádio.

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    Serginho Valente

    Lamentável, que vergonha. Lugar de bicho é dentro de jaula.

    O poder público se contenta em proibir cerveja, em criar soluções estapafúrdias, e deixa o cidadão desamparado na vida real. Cadê a polícia?

    “Apenas” mais um caso, até as pedras sabem que o maior problema reside nas “organizadas”. Qual atitude efetiva pra se resolver isso?

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    Serginho Valente

    E o ideal era prestar queixa contra a Força Jovem, usando as imagens do metro. O presidente da “torcida” tem que ser responsabilizado por seus atos. E preso se for o caso. A menos que indique quais membros da sua quadrilha participaram do ilícito.

    Mas quem tem segurança pra fazer isso?

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    Victor

    Eu não recomendo ao torcedor a prestar queixa diretamente a uma T.O. pelo exposto por Serginho. O cidadão passaria a andar com mais uma preocupação na cabeça.
    Sem contar que o tiro pode sair pela culatra. Não sei até que ponto são organizadas juridicamente tais torcidas para se responsabilizarem por qualquer coisa.

    Porém, alternativamente, o torcedor pode ir de forma mais genérica, contudo mais eficaz, em quem a Lei diz se responsabilizar.
    Pois creio que o mandante da partida é o responsável pela segurança dentro e fora do estádio (Capítulo IV do Estatuto do Torcedor.
    Ah sim… apesar da Lei dizer que o Mandante deva ser uma das agremiações esportivas participantes da partida, há um lenga-lenga que o Mandante é a Federação. Na dúvida, acione os três: FERJ, CRF e CRVG.

    Se eles não querem conter essa turba, que paguem pelos prejuízos causados por eles.

    A sugestão está lançada. É passível de se fazer.
    O dia em que acontecer algo semelhante comigo (e torço que não aconteça) será assim que procederei.

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    Serginho Valente

    Sem dúvida, é um caminho.

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    Matheus

    Pôxa. Isso só aconteceu ontem com você? Pode-se dizer que é um pouco de sorte.

    Aqui em BH, desde que me conheço por gente, no Cruzeiro x Galo a pessoa tem que ir sem qualquer coisa que seja alusiva ao time. Mesmo camisetas lisas azuis ou pretas.

    Vai de camiseta branca, leva a do time escondida na sacola e só coloca no estádio.

    Aqui ocorre o seguinte: não tem metrô pro estádio. Então a maior parte do pessoal vai de carro e as organizadas fretam ônibus ou usam os especiais da prefeitura.

    A PM faz com que os torcedores do Cruzeiro peguem a Av. Catalão e os do Galo a Av. Ant. Carlos. Se um carro que tiver torcedores do Galo (e eles podem até tá na deles, sem fazer barulho nenhum) passar na Catalão ele é alvo fácil de pedradas. Sem contar o risco de ser retirado do carro e espancado. Acontece o mesmo no caso contrário.

    Apesar de nunca ter ouvido um tiro aqui em BH nas imediações do estádio, o risco aqui é sempre muito alto. Não tem dessa de só torcidas rivais.

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    Rafael

    Não existe regra.

    Mesmo de hering branca e bermuda cinza já fui assaltado nos arredores do Maracanã por uns marginais que usavam camisas e do vasco e FJV.

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    Matheus

    Ok, Bender.

    O que eu quis dizer é que isso não aconteceu porque você é flamenguista.

    Eu não apanharia da Galoucura com essa roupa por ser cruzeirense. E sim porque eles são bandidos travestidos de torcedores.

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    Rafael

    Eu entendi o seu comentário.

    Apenas disse que não existe regra para estar com essa ou aquela camisa. Bandido não tem isso. Meu primo de camisa do Flamengo já foi assaltado pela Jovem-Fla.

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    Gaburah

    Meu pai (framenguista) já foi assaltado dentro da própria torcida do framengo durante o decorrer do jogo no Maracanã.
    Aqui em SC também não é muito diferente. As torcidas organizadas de Avaí e Figueirense também são chegadas numa atitude hostil. Os relatos durante as finais da Copa do Brasil que o Flu disputou aqui tiveram destaque até pela imprensa local (normalmente bastante bairrista).
    Sinceramente, já se foi a época em que algum estado poderia falar do outro. Hoje a coisa já está disseminada, em maior ou menor escala.
    Por via das dúvidas, já há tempos não vou a algum estádio uniformizado. Ou levo a camisa na mochila ou nem levo.

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    Matheus

    É. Isso acontece.

    Em menor escala aqui em BH, mas já vi acontecer uma vez.

    Eu não posso falar muito. Nunca tive muitos problemas no Mineirão. Mas sei que a situação, em determinados jogos, chega a beirar o clima de guerra civil.

    É como eu disse. Jogos do Cruzeiro contra qualquer outro time, é sussegado.

    Já contra Galo, não rola de ir de uniforme nem a pau. E ainda assim, não é nem um pouco seguro.

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  11. luan
    14/11/09 - 17:39

    TORCIDA JOVEM FLA…

    7°PLT ZONA OESTE …

    AS ORGANIZADAS NUNCA VAO ACABAR ..LA ESTAO OS MAS FANATICOS OS QUE PEGAM DINHEIRO DE UM LEITE PARA COMPRA INGRESSO …

    ISSO DIFERENCIA NÓS DE VCS ….

    NAO EXISTE …TORCIDA DO GREMIO , FLAMENGO, SANTA CRUZ SEILA

    E SIM JOVEM DO GREMIO …RAÇA-FLA OU JOVEM FLA …TORCIDA CORAL DO SANTA !!!

    ESSES SAO OS VERDADEIROS TORCEDORES CAPAZES DE TUDO PELO SEU TIME ..ATE MESMO DAR A VIDA..PORKE FLAMENGO PARA MIM É TUDO , MINHA VIDA , MEU CORAÇÃO MEU AMOR MAIOR E SOU CAPAZ DE TUDO POR ELE

    OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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    Victor

    Caros Oligóides,
    A falta dos nutrientes do leite em suas infâncias explicam seus comportamentos quando adultos. É um ciclo vicioso e por isso as organizadas nunca se acabarão. Pela falta de leite.

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  12. yanzinho TYF
    20/01/10 - 10:12

    Tem que acaba porra nenhuma TYF PORRA ATE MORRE

    Comentário de Victor: Aproveite sua própria sugestão e comece por si mesmo. Seria um favor.

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