Pan – Evolução medalhas: Brasil x Cuba
October 31st, 2011 por Bender | Categorias: Guadalajara 2011, Musas, Números.Lá nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis no final da década de 1980, o Brasil jamais pensava em ter Cuba, potência olímpica, como rival nos principais jogos do continente americano.
O muro de Berlim caiu, a URSS acabou e a ilha caribenha continua com cubanos querendo fugir de lá ou mesmo da nova “fornecedora“.
Bem, pelo tamanho e vocação do país, é absolutamente natural que o Brasil seja a 2ª potência esportiva das Américas.
O desempenho de Cuba, ainda hoje, é fantástico.
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“pelo tamanho e vocação do país”
Acho que não é por aí. Talvez nos 80’s também falassem de vocação e grandiosidade. Até hoje rola o “país do futuro”.
O desempenho cubano ainda é muito bom, mas é questão de investimento mesmo. Os números pegam o período que coincide com a suspensão do fluxo de rublo$ para a ilha e do início de estabilidade e crescimento do Brasil. Achei interessante a convergência quando plotados em gráficos.
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aliás, convergência na qual o 3º gráfico acompanha os primeiros.
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“Talvez nos 80′s também falassem de vocação e grandiosidade. Até hoje rola o “país do futuro”.”
Na verdade, não falei sobre isso. Quis falar na quantidade de pessoas, e que gostam de esporte (vocação). Ou seja, a população brasileira é grande e, de maneira geral, gosta de esporte.
Evidentemente, a situação econômica do país tem influencia fundamental no desempenho, por isso o desempenho cubano é fantástico.
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Vem cá, “tamanho e vocação do país“, aos quais o Serginho se refere, são os da foto que ilustram o post?
P.S.: E o jogo de ontem?
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1 – Acho que sim.
2 – http://www.blablagol.com.br/bolao-chef%E2%80%99s-fischer-bbg-br2011-%E2%80%93-32%C2%AA-rodada-tem-galo-x-porco-15538#comment-110561
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Hehehe…sem dúvida, o tamanho e a vocação do país estão bem representados…hehehe
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Que COINCIDÊNCIA ter diminuido o número de medalhas para Cuba ladeira abaixo justamente depois de 1991…
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Minha nossa…Não sei se ela já apareceu por aqui, mas merece ser acompanhada pelo Blá Blá Gol. Paraguai em belíssima fase.
Leryn Franco…É ouro!
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putz! Lembro dela sim. Já passou por aqui no Pan do Rio 2007 ou Pequim 2008, foda procurar…
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Fizeram referências a ela aqui nos dois eventos.
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“Ay, ay, ay, mamacita, caramba!” (GONZALEZ, Speedy)
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O Brasil nunca teve projeto de Estado em matéria de políticas esportivas. E agora assistimos uma vergonha do desperdício do dinheiro público em obras superfaturadas e a subutilização de arenas esportivas no Pan 2007. Comparar disputa de medalhas contra um país pequeno e com apenas quase 12 milhões de habitantes é uma piada. Se realmente quisermos ser fortes nas olimpiadas, precisamos investir em educação integral obrigatória e pública do ensino fundamental até o médio. Foi aprovado no senado esse projeto do senador Cristovam Buarque e o então presidente Lula vetou, alegou falta de recursos da união. Seja FHC, Lula, Dilma…todos querem manter a sociedade ignorante e se eternizarem no poder com essa mesma estrutura. Agora vamos ter uma copa cara, impopular e cheia de estádios ociosos após o evento. Sem esquecer das contas a pagar.
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Fosse população o principal fator, a Índia deveria ter nas Olimpíadas 4 vezes mais medalhas que os EUA.
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A questão fica por conta da falta de investimento. Um país de grande poder economico, grande população…seria muito mais fácil de garimpar e formar grandes atletas com organização e projeto de Estado em esporte de base e educação. O Estado brasileiro prefere concentrar a sua política esportiva em atletas de ponta e direcionar toda a direção na máquina do PC do B.
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Vergonhas: http://blogdojuca.uol.com.br/2011/10/duas-vergonhas-e-uma-constatacao/
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Caixa, Correios? Não… as empresas que patrocinaram os melhores resultados no Pan foram…
http://t.co/HhbTNL6A
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A Cielo patrocina o judô?
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Seria nesta direção, o setor privado patrocinar atletas de ponta. Deixar o Estado formar atleta.
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Porra. Recuso-me a ler esta merda. Cheio de letras e nenhum quadro.
Jornalista tem de aprender a usar o Excel.
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hehehe… dá-lhe COB
http://www.cob.org.br/guadalajara2011/quadro-de-medalhas/ranking.asp
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O Chile agradece hehehe
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Fez o mesmo que os EUA nas Olimpiadas de Pequim.
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1991 não foi o Pan de Havana?
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O resumo das políticas esportivas do Brasil: http://blogdojuca.uol.com.br/2011/10/o-ministerio-do-esporte-e-a-inexistencia-de-uma-politica-de-estado-coerente-para-o-setor/
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Olhando o gráfico de longo prazo, está mais do que claro que o brasil segue sua trajetória ascendente e cuba, descendente.
Oscilações de curto prazo não interessam tanto, neste caso.
E VIVA CUBA! Ê CU BÃO!!!!
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Porra Bender. Faça um novo post JÁ!
As trajetórias seguem basicamente respeitando uma linearidade, com o Pan do Rio marcando um ponto ligeiramente fora da curva, mostrando o efeito de jogar em casa para o Brasil, tendo abocanhado medalhas justamente… de Cuba.
Ignorando 2007 e traçando uma reta, deve dar para estimar o efeito casa para o Brasil.
Só teorizando, imagino que os EUA caguem e mantenham seu patamar fodástico como desejarem, e os demais mantenham-se nos seus patamares tradicionais. O crescimento brasileiro no Pan parece invariavelmente ser dependente do declínio cubano.
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Victor, deixe de ser vacilão.
Fazendo análise de longo prazo, o levantamento é perfeito. As oscilações de curtíssimo prazo (uma edição para outra) pouco importam. O que define uma tendência é o volume. A série toda mostra a ascensão. Um ponto isolado não mostra tendência. Pronto. Tá entendido. Qual a dificuldade?
Não precisa ignorar o PAN não. Assim como se Havana sediar, pode ter o efeito. No longo prazo isso fica diluído. Então foda-se.
É tipo quando Galvão avalia Senna. “Hoje ele superou Petrov.” Aí vc olha no geral, Petrov tem 4 pontos contra 2 de Bruno nas ultimas 6 corridas. Foi mais rápido em 4 classificações contra 2 do Bruno.
“Hoje ele superou Chandok.” Aí vc olha as 9 provas de 2010 e vê um resultado de 6 x 1 para o indiano…
Quando existe amostragem, tá tranquilo.
Realmente parece que Cuba está transferindo medalhas. Mas isso é normal né? As novas modalidades a cada edição não são em tão grande quantidade para que seja possivel o crescimento de um e a manutenção de outro…
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Bona,
eu não estou contestando o post, nem o gráfico, muito menos sugerindo descartar 2007 no levantamento pertinente que Bender fez.
Muito menos desconheço que oscilações estão dentro de uma margem (além de saber calcular erro experimental em laboratório, o que não é o caso já que isso é mera contagem).
Estou sugerindo um novo post abordando algo que ficou bem definido pelas curvas. Parece-me uma amostra bem perfeita para ver o efeito do Pan do Rio. Uma bela oportunidade que não dava para fazer em 2007, mas é possível agora em 2011 (e que pode ser ratificada em 2015 caso mantenham-se as linearidades).
Havana sediou 91, o que também mostra o ponto fora da curva ascendente de Cuba naquele intervalo. Também dá para tirar qualquer coisa daí.
Cuba, como bom comunista propagandista investe em esportes que possibilitem mais medalhas. Isso pode explicar a maior elasticidade do efeito casa em suas medalhas (deve ter abocanhado de norte-americanos). Cabe ver pelo singelo ponto fora da curva (reta) do Rio de Janeiro, um aspecto positivo que poderia ser levantado pelos observadores de políticas desportivas: o desempenho brasileiro foi pouco alterado em função de sediar os Jogos, o que pode denotar um crescimento pouco volátil e pasmem… bem sedimentado. É… acho que o levantamento do Bender vai render mais de um post…
Em tempo: como percebo que você não entendeu meu propósito, nem me dei o trabalho de ler do 4º parágrafo em diante, ok?
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porra, ontem eu estava todo tranquilão na manhã de segunda fazendo o levantamento e o trabalho de rotina quando veio a BOMBA.
A ideia não era apenas Brasil x Cuba mas, como essa era a minha maior impressão (Brasil subindo e Cuba caindo) e fiquei sem tempo, resolvi publicar dessa maneira mesmo. Vejo que foi bom pois gerou discussão com bons comentários.
Na verdade, os gráficos dois-a-dois das medalhas de ouro e total de medalhas mantém uma certa linearidade. Digo isso pois cheguei a coletar as medalhas de 1987 a 2011 dos países nas primeiras colocações. Tem várias paradas pra fazer.
Consegue-se perceber as tendências que vão se formando.
Intrusos vão se consolidando entre os primeiros.
Fator casa é muito forte em Pan.
Parece que há legado aproveitado.
Estudo com as correlações mostra quem está perdendo para outros ganharem.
Gráfico de dispersão ilustra melhor o que discutimos.
E mais alguns pormenores.
Sem dúvida há material para um “Evolução Medalhas – Parte 2”. De repente até o 3. Vou fazer com calma depois. Aceito sugestões e/ou ajuda.
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E eu vou me equilibrando com boa parte da base de clientes posicionado em crédito privado…
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essas merdas sempre acontecem nas segundas…
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não é cuba que está caindo de produção no esporte.. mas outros países que estão melhorando.
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