A atleta do heptatlo Lucimara ‘Raimunda’ Silvestre  teve sua performance melhorada através de doping digital.

O mundo é bem melhor no photoshop

O rubronegro, capitalista e individualista Saulo debutou no (novo) Maraca no último clássico Botafogo 2 x 1 Flamengo e teceu suas notas sobre o estádio. Só esqueceu de mencionar onde ele estacionou.

Por Saulo Paixão

Minhas impressões sobre o “Novo” Maracanã são as piores possíveis, simplesmente as memórias e a atmosfera do antigo estádio foram jogadas no lixo. A beleza dos padrões “FIFA” não condiz a cultura do povão brasileiro, falta aquela antiga vibração incessante das quais faziam o velho palco literalmente tremer. Quem viveu antes das reformas, assiste uma nova “arena” igual como todas as outras espalhadas pelo mundo. Felizes são os são paulinos, se livraram do verdadeiro estupro cometido pelas empreiteiras e consentido pelos governadores. E o clima nos arredores e dentro não era diferente, parecia um público de Rock in Rio e semelhante ao show do Black Sabbath.

Flamengo x Botafogo não seria diferente, a esmagadora nação rubro-negra está bem longe: foram poucos momentos de apoio na tentativa de empurrar o time. A sensação era de assistir uma plateia, resta a esperança desse processo mudar no próximo governo estadual e a volta do Engenhão obrigue o consórcio a baixar o preço dos ingressos e reduzir as taxas.

Salve Maraca

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O time campeão brasileiro e quartofinalista da Libertadores foi desmontado. Abel Braga foi mandado embora antes que revolucionasse a escalação e para seu lugar chegou Luxemburgo, que caido de paraquedas testou a torto e a direito esfacelando a equipe que chegou a apresentar seguramente o pior futebol do campeonato.

Muito rapidamente, contudo, Luxa montou um time jogando um futebol até agradável e conseguiu resultados igualmente agradáveis. Resultados esses em uma série de 7 partidas invictas além das expectativas e que colocaram o Fluminense em uma posição aparentemente promissora na tabela.

A posição não era, contudo, real pois o Fluminense não é um time em franca ascensão, porém um gangorrista que conhecia claramente seu topo. A condição natural dessa equipe montada às pressas com o que era possível era brigando para fugir do rebaixamento e assim será. Fluminensistas devem se apegar sem dramas ao alcance da Cota 45 entendendo que a mesma será obtido em um mistão de vitórias e derrotas sem fartura de pontos. É possível acompanhar a evolução na tabela sem maiores sofrimentos ciclotímicos como aqueles que levaram recentemente botafoguenses gequatristas a vaiarem Seedorf tendo em mente as reais possibilidades do time de Igor Julião, Biro-Biro, Rhayner, Samuel, Renan e Eduardo com Sóbis, Jean, Cavallieri, Gum, Euzébio, Edinho, Bruno e Carlinhos. Possibilidades de desfrutarem vivos da elite Eugenista em 2014 é o que temos para 2013.

Foda mesmo é aturar Felipe, o Maestro de Porra Nenhuma.

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Reabertura do Maracanã com torcida do Fluminense corretamente localizada ao lado da UERJ, que a torcida do Vasco corretamente posicionou-se por mais de 50 anos e Juninho abre o marcador do clássico na goleira da UERJ.

Ato contínuo ao gol foi deliberadamente apontar para a torcida do Fluminense e indicar que a mesma ocupava o local destinado por tradição a torcida do Vasco. Fez de forma ostensiva intimidando adversário e motivando seus pares. Juninho ainda deixou André na cara do gol no 2º gol e mandou na partida que acabou 3×1 para o Vasco em galhardia de uma torcida sobre a outra.

Juninho, não é de hoje, interage com a torcida presente no estádio. E interage com ambas presentes de acordo, claro, com a camisa que estiverem usando e isso está no pacote do ingresso desse tipo de espetáculo onde não há qualquer garantia que o espectador sairá dele feliz, um espetáculo que a majoração da alegria de metade do estádio requer a maximização do desespero e escárnio da outra metade. Mas vá explicar isso para um burrocrata posudo estandarizador de conceitos morais.

Kleber Gladiador, jogador do Cruzeiro de Belo Horizonte

Cris falhou em lances de gols contra Grêmio, Cruzeiro, Corinthians, Atlético-MG e Flamengo. Além de inúmeras outras falhas que se não resultaram em gols imediatos, colaboraram para que eles acontecessem na sequência do jogo.

O técnico cruzmaltino, como é incapaz de acertar uma escalação, ou uma substituição, segue prestigiando o sujeito. Até que o time vá para o ambiente em que Dorival rende melhor, a 2ª divisão. Espero que depois de cair, a diretoria não cometa o erro de demiti-lo.

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Como eu sempre disse, a Lei Pelé foi um desastre para o futebol brasileiro. E continua sendo.

O antídoto a esse veneno, é criar mecanismos próprios de sobrevivência. E os clubes parecem estar despertando para essa possibilidade.

O boicote ao São Paulo, na Copa SP de Juniores, deve ser analisado com atenção pelos envolvidos, inclusive as Federações e a CBF.

Independentemente da lei, houve um pacto para não se roubar jogador de ninguém.

Este princípio pode ser usado também para outras situações, tipo:

– Estipular a janela de transferência para clubes do exterior entre dezembro e janeiro APENAS. E o mundo que se adapte a isso.

– Cobrança da multa rescisória de jogadores que não cumpram profissionalmente seus contratos. Hoje, a multa só existe para o clube.

– Divisão mais racional das cotas de TV.

– Boicote a empresários e fundos de investimentos, devolvendo aos clubes o controle, de fato, dos seus contratados.

O exemplo está aí, é só aprofundar o pensamento. E não precisam nem criar a tal liga…