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LDU, vai tomate cru

September 22nd, 2017 por | 0 Comentarios | Categorias: Copa Sul-Americana 2017, Fluminense

Não tem jogo naquela merda de altitude. É impossível ver uma bosta de jogo desses com os olhos que se enxerga uma partida normal.

Claríssimo fato que as furadas da zaga nos cruzamentos vindo sempre do mesmo lado eram falta de tempo de bola. Todos os jogos lá são assim. Da altitude derivam os erros de passe que não permitem o time evoluir com a bola, que por sua vez fica cada vez mais sob a posse do time da casa.

LDU 2x1 Fluminense - gol de Pedro

Como nas outras duas vezes que o Fluminense enfrentou a LDU na altitude, os equatorianos escolhem logo um lado do campo, raramente o meio, porque dá certo. Guerron deitou e rolou pelo mesmo lado que Léo foi trucidado hoje. Parece jogo de profissional contra amador. Por pior que seja o lateral esquerdo do Fluminense, nunca foi é tão débil em um jogo normal. Impossível olhar para esse jogo como uma partida normal.

O Abel tirou o Peu e colocou o Pedro projetando o que viria para o 2º tempo. Ele não ia no 2º tempo, que nego ia abrir a boca e errar mais passe e ficar mais entregue, evoluir com bola. Ia ser na bola direta na esperança que Pedro, de costas para a zaga no meio do campo, segurasse para alguém com fôlego subir. Um jogo desses é o lutador que fica nas cordas sem ser nocauteado, tentando acertar um golpe que derrube o adversário, e foi o que o Fluminense fez.

Tem de contar com a sorte, evidentemente, do adversário não sacolar. Contingências, mas, é assim que usa-se as probabilidade e tenta passar adiante no mata-mata contra um time razoável das alturas. É assim que alguém elimina uma bosta dessas na altitude. Não é jogando bola, mas torcendo para os caras não encaixarem as jogadas que inevitavelmente vão criar.

Qualquer crítica ao jogo praticado pelo Fluminense só fazem sentido pela ótica da estratégia para lograr êxito nessas condições extemporâneas e não como uma condição permanente de jogo. Esses jogos não são para ver e analisar futebol, são jogos para torcer e enfartar.

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TCE de cu é rola

March 9th, 2017 por | 4 Comentarios | Categorias: Futebol

A porcaria do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro não fiscalizou as contas do estado por anos e mais anos que ex-governador Sérgio Cabral roubou toda a população do estado e, agora, ainda quer dar uma de consultor.

Para Tribunal de Contas, Maracanã só será viável financeiramente se usado por Fla e Flu

Não faz nem seu papel básico de agente fiscalizador das contas públicas do Estado e quer se meter em estudos de viabilidade econômico-financeira de um empreendimento, uma parceria, um projeto ou coisa que o valha.

Os técnicos do Tribunal deveriam estar envergonhados do papelão. Seus chefes, diretores e superiores em geral deveriam ser demitidos por incapacidade gerencial. TCE/RJ perdeu a credibilidade.

****
O calvário do Maracanã começou quando o presidiário Sérgio Cabral cedeu às pressões e mudou totalmente o projeto inicial impedindo que o complexo como um todo fosse modernizado. Gastaram quase 2 bilhões de reais com ineficiência e roubo no estádio que continua uma porcaria com seu entorno um lixo, sem estacionamento, com dificuldade de acesso e cheio de elefantes brancos sem uso.

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Copa União Camisal 2017

February 23rd, 2017 por | 47 Comentarios | Categorias: Copa União Camisal, Futebol, Observatório

Mais um ano começou e uma das maiores tradições futebolisticas também: a Copa União Camisal, famosa CUC.

A edição deste ano contará com as seguintes regras:

Primeira Fase: Todos os clubes marcando seus pontos, de 23/02 até 23/10. Classificados: os seis campeões estaduais (sim, agora teremos campeões estaduais designados) e os seis melhores times que NÃO foram campeões estaduais.

Segunda Fase: Os clubes serão divididos em duas chaves: a chave dos campeões, 6 clubes e a chave dos não-campeões, 6 clubes, que de acordo com a pontuação, serão alocados em seeds, de 1 a 6, com o menor seed para o maior pontuador.

– Os seeds 1 e 2 de ambas as chaves, ganharão um bye. Os seeds 3 de ambas as chaves enfrentarão os seeds 6 de suas respectivas chaves. O mesmo válido para os seeds 4, que enfrentarão o 5 de suas chaves.

– Terceira Fase: Os seeds 1 e 2 entram na disputa. O seed 1 de ambas as chaves enfrentará o maior seed classificado para a Terceira Fase. O seed 2 enfrentará o menor seed classificado de sua respectiva chave.

– Quarta Fase: Os dois classificados da fase prévia se enfrentarão, decidindo assim uma vaga na final em suas respectivas chaves. O campeão da chave dos campeões receberá o título de Campeão dos Campeões.

Final: O campeão dos campeões enfrenta o vencedor do caminho dos não-campeões e decide o título.

Das fases:

– a pontuação ocorrerá da mesma forma das edições anteriores da CUC;
– em caso de empate entre classificados, um sorteio determinará o seed;
– em caso de empate entre clubes do mesmo estado, com classificação de um dos dois, um sorteio determinará o campeão estadual;
– em caso de empate que influencie na classificação, porém entre clubes de estados diferentes, um sorteio também será realizado
– campeões estaduais serão designados mesmo entre estados não-classificados;
– em caso de empate entre clubes do mesmo estado para definir o campeão estadual, no caso desses clubes serem eliminados na primeira fase, o critério para desempate e decisão do título será o clube que fizer a primeira aparição no ano;
– nos confrontos eliminatórios diretos, o primeiro clube a aparecer se classifica, mesmo na final;
– as decisões da Segunda, Terceira a Quarta Fases terão 3 semanas para decidir seus confrontos. Caso em algum confronto os clubes não pontuem mesmo depois de 21 dias, o clube de menor seed se classifica;
– sorteios pelo random.org

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Complexo

February 23rd, 2017 por | 0 Comentarios | Categorias: Futebol

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O Campeonato Gaúcho é o mais tradicional do Brasil

February 12th, 2017 por | 3 Comentarios | Categorias: América, América-MG, Atlético-GO, Atlético-MG, Atlético-PR, Avaí, Bahia, Botafogo, Botafogo-SP, Chapecoense, Clubes, CO, Corinthians, Coritiba, Criciúma, Criciúma, Cruzeiro, Estaduais, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Friburguense, Futebol, Goiás, Grêmio, INTERIOR, Internacional, Ituano, Ituano, Linense, MG, Náutico, Números, Palmeiras, Paraná, Ponte Preta, PR, PR, RJ, RJ, RS, RS, Santa Cruz, Santo André, Santos, São Paulo, SC, SC, SP, SP, Sport, Tupi, Vasco, Vitória

Os campeonatos estaduais começaram e uma pergunta não saía do cabeça do uma pessoa do Brasil: qual estadual é o mais tradicional do Brasil?
Pelo sistema de datas, fica fácil demais: o Campeonato Paulista é o mais antigo, de 1902. Mas o que seria dos campeonatos se fossem considerados os times ATUAIS que o disputam, considerando a fundação de cada um, qual seria o campeonato mais tradicional do Brasil, a saber, o que possui os TIMES mais tradicionais? Daí foi ir às contas. Como critério, usei estaduais que tenham, em 2017, que é o ano que nos interessa, um time a menos na Série A do Brasileirão.

Rio de Janeiro:

Bangu 1904
Boavista 2004
Bonsucesso 1913
Botafogo 1904 *
Cabofriense 1997
Campos 1912
Flamengo 1895/1912
Fluminense 1902
Macaé 1990
Madureira 1914
Nova Iguaçu 1990
Portuguesa-RJ 1924
Resende 1909
Tigres do Brasil 2004
Vasco da Gama 1898/1915
Volta Redonda 1976

O Carioca é um dos campeonatos mais tradicionais e um dos mais complexos de fazer a conta. Devido à fundação dos clubes no remo diferir (e estar bem documentada) da do futebol, podemos usar datas de fundação do futebol, como 1911 para o Flamengo, 1918 para o Vasco, etc. Porém, muitos outros clubes no Brasil apresentam datas de fundação controversas, anos no amadorismo, de desfiliação, etc. Portanto, resolvi usar as daas oficiais, menos para o Botafogo, que diferentemente dos co-irmãos cariocas, não apenas introduziu o futebol mais tarde como o fez a partir de um clube associado e posterior fusão.

Média de idade de fundação: 1939,75

São Paulo

Audax 2013*
Botafogo 1918
Corinthians 1910
Ferroviária 1950
Ituano 1947
Linense 1927
Mirassol 1925
Grêmio Novorizontino 2010
Palmeiras 1914
Ponte Preta 1900
Red Bull Brasil 2007
Santos 1912
São Bento 1913
São Bernardo 2004
São Paulo 1935
Santo André 1967

*Foi usado o mesmo critério que com o Botafogo carioca. O Audax foi comprado e passou a mandar os jogos na cidade de Osasco, usando um escudo parecido com o “irmão de fusão” Grêmio Osasco. Creio que foram muitas mudanças para se considerar a continuidade do clube.

Média da idade de fundação: 1949,5

Minas Gerais

América-MG 1912
América-TO 1936
Atlético-MG 1908
Caldense 1925
Cruzeiro 1921
Democrata-GV 1932
Tombense 1914
Tricordiano 2007
Tupi 1912
Uberlândia 1922
URT 1939
Villa Nova 1908

Média: 1928

O tradicionalismo dos times do campeonato mineiro é impressionante. Apenas o Tricordiano destoa, sendo todos os clubes que não ele fundados antes de 1940!

Pernambuco

Afogados 2013
América-PE 1914
Atlético-PE 2006
Belo Jardim 2005
Central 1919
Flamengo de Arcoverde 1959
Náutico 1901
Salgueiro 1972
Santa Cruz 1914
serra Talhada 2011
Sport 1905
Vitória de Santo Antão 2008

Média 1960,583

O Náutico, como o próprio nome indica, entra na mesma situação dos cariocas. A diferença é pouca, já que o Timbu introduziu o futebol em 1905. No entanto, foi considerado o ano de sua fundação global como com seus pares do remo pelo Brasil.

Goiás

Anápolis 1946
Aparecidense 1985
Atlético-GO 1937
CRAC 1931
Goianésia 1955
Goiás 1943
Iporá 2000
Itumbiara 1970
Rio Verde 1963
Villa Nova 1943

Média da idade de fundação: 1957,3

Santa Catarina

Atlético Tubarão 2005
Almirante Barroso 1919*
Avaí 1923
Brusque 1987
Chapecoense 1973
Criciúma 1947
Figueirense 1921
Inter de Lages 1949
Joinville 1976
Metropolitano 2002

Média da idade de fundação: 1960,2

*O Almirante Barroso recebeu o mesmo tratamento dos demais clubes náuticos do Brasil.

Bahia

Atlântico 2000
Bahia 1931
Bahia de Feira 1937
Flamengo de Guanambi 2009
Fluminense de Feira 1941
Galícia 1933
Jacobina 1993
Jacuipense 1965
Juazeirense 2006
Vitória 1899*
Vitória da Conquista 2005

Média: 1965,364

*Vitória com o mesmo tratamento dos clubes de remo cariocas, catarinenses, pernambucanos, etc.

***
Rio Grande do Sul

Brasil 1911
Caxias 1935
Cruzeiro 1913
Grêmio 1903
Internacional 1909
Juventude 1913
Novo Hamburgo 1911
Passo Fundo 1986
São José 1913
São Paulo-RS 1908
Veranópolis 1992
Ypiranga 1924

Média: 1926,5

Por muito pouco, a média de idade de fundação dos clubes gaúchos supera a dos mineiros em pioneirismo e assim sendo, o Gauchão é o campeonato com os times mais tradicionais do Brasil em 2017. MG e RS se destacam nesta conta, podendo variar a “liderança” a depender dos clubes que sobem ou descem. Vemos que este ano apenas Passo Fundo e o incaível Veranópolis destoam da grande tradição dos outros clubes do Rio Grande do Sul.

E o menos tradicional?

Analisando as médias dos campeonatos segundo o critério de possuir um representante ao menos na Série A, vemos que o campeonato “menos tradicional” é o Paranaense, com uma média de 1974,67, apesar da grande tradição de clubes como o Coritiba, o primeiro verdão do Brasil, a grande quantidade de clubes montados no século XXI, que costumam muitas vezes ser taxados de “clubes-empresa”, acaba subindo a média paranaense. Dos participantes de 2017, mais de 50% foram fundados após 1990.

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Prêmio Nobel para o Clube Atlético Nacional

December 5th, 2016 por | 1 Comentario | Categorias: Chapecoense, Copa Sul-Americana 2016

Eu indicaria o presidente do Clube Atlético Nacional ao prêmio Nobel da Paz.

Sua pronta deliberação em declarar a Chapecoense campeão do torneio propiciou todo o clima para a celebração ocorrida na Colômbia, permitiu que os povos dos dois países se solidarizassem, não abriu margens para qualquer conflito corporativo, questionamentos a regulamentos, acesso, premiações, forneceu subsídio para que dirigentes trabalhassem na decisão mais adequada.

A decisão do presidente do Clube Atlético Nacional é lapidar na forma mais salutar e eficiente de resolução de conflitos que vem a ser nem propiciar elementos para possibilidade da existência deles.

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Claro que crianças devem jogar bola

October 26th, 2016 por | 2 Comentarios | Categorias: Futebol
É possível que os pesquisadores nunca tenham chutado uma bola na vida, ou melhor, cabeceado.
 
De toda forma, o texto alerta mais para o treino que para o jogo. No jogo não há a repetição, bem como a criança manja de quando não meter a cabeça na bola.
 
A bola quando vem alta dói e a molecada tira a cabeça. Só quem mete a cabeça nela é aquele grandalhão que joga de beque e já deve ter a cabeça dura ou o miolo mole mesmo.
 
Jogar bola, aumentar capacidades motoras e cognitivas através desse jogo de difícil controle e, especialmente, tomar logo as primeiras noções de trabalho em equipe dado que não importa quem erre, se você não cobrir o companheiro você perderá o jogo igualmente independente de quem seja a culpa.

Cabeceio
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200 vezes menor

April 28th, 2016 por | 0 Comentarios | Categorias: Campeonato Paulista 2016, Corinthians, Futebol, Miscelânia, Números, Palmeiras, Santos, São Paulo, SP

Expressão comum é dizer que algo é “200 vezes menor”, “200 vezes maior” ou “já te falei 200 vezes”. É uma hipérbole, uma figura de linguagem, e por algum motivo desconhecido o número 200 sempre vêm à nossa cabeça. Porém, quando o assunto é a renda líquida do campeonato paulista, não há exagero nenhum em comparar dois dos principais rivais da capital paulista. Segue artigo de Jorge Nicola:

A decepção do São Paulo com o Paulistão não se resumiu a mais uma eliminação nas quartas de final para um pequeno. Financeiramente, o clube praticamente não lucrou com bilheteria. Somados os oito jogos como mandante e o de domingo, contra o Audax, em que a renda foi dividida, o Tricolor embolsou só R$ 39 mil.

Detalhe: o São Paulo acumulava prejuízo de R$ 19 mil até a goleada sofrida por 4 a 1 para o Audax, em Osasco. Os 7.920 pagantes garantiram uma renda de R$ 327 mil, porém, com os descontos, que incluíram 15% de aluguel, 5% da taxa à FPF, entre outras, sobraram míseros R$ 60 mil ao clube do Morumbi.

A comparação com os rivais da capital torna a arrecadação são-paulina no Paulistão ainda mais trágica. O Corinthians ficou próximo da marca de R$ 8 milhões com seus jogos em casa, enquanto o Palmeiras embolsou mais de R$ 3,7 milhões – já incluindo as partidas de quartas de final em Itaquera e no Allianz.

Um fator que influenciou para a baixíssima arrecadação do SPFC foi o fato do time ter jogado algumas partidas no Pacaembu, sendo que a bilheteria arrecadada da baixíssima média de público são-paulina não foi suficiente para cumprir com as despesas de aluguel. Paradoxalmente, segundo testemunhas, a torcida são-paulina cantava “não alugo estádio” enquanto o clube tinha um prejuízo maior que 100 mil reais por jogo a cada partida jogada no Pacaembu.

Porém, os vexames não são tão grandes assim para a torcida tricolor quando o assunto acaba sendo a média de público. O time conseguiu a quarta maior média de público, com 7.158 pagantes por jogo, ficando atrás dos rivais Corinthians (30.981), Palmeiras (20.271) e Santos (9.892) – este último ainda terá a média de público levemente alterada, por estar na final do campeonato, quem sabe podendo superar os 10 mil. Se em bilheteria o SPFC fica 200 vezes atrás dos maiores rivais, em média tem apenas pouco mais de 4 vezes menos.

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Por que a Caixa renovou com o Corinthians?

April 13th, 2016 por | 1 Comentario | Categorias: Corinthians, Futebol, Marketing, Marketing & Publicidade, Observatório, Publicidade, SP

Juca Kfouri, 22/03: (e “por que” só é separado em perguntas)

juca

Imagem de hoje, 13/04:

Quanto ao título-sátira, eu mesmo respondo, com base em NADA, exatamente como fazem muitos JORNAS:

Para mim sempre foi óbvio que a Caixa sempre implorou para patrocinar o Corinthians, só não concordava em dar mais de 30 milhões como era pedido. Se o jornalista foi incompetente, também o foi o clube, que teve mais de 1 mês para achar algo melhor e não conseguiu. Jogou de camisa limpa, mesmo na Libertadores, onde poderia facilmente arranjar um pontual, todo confiante, mas fracassou. Voltará agora a ser o único clube (sic) patrocinado por um banco estatal. O advogado gaúcho pode voltar aos processos.

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Eliminações precoces em Libertadores

April 11th, 2016 por | 2 Comentarios | Categorias: Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Copa Libertadores 2016, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Futebol, Grêmio, Internacional, Números, Palmeiras, Paraná, Paulista de Jundiaí, Santo André, Santos, São Paulo, Vasco

Todo ano, um ou mais times se classificam para a erroneamente chamada “pré-libertadores” (existiu uma pré-libertadores, mas era um grupo com 2 mexicanos e 2 venezuelanos de onde saíam 2 para a verdadeira Libertadores), e isso não foi um grande problema até 2011, quando o Corinthians dos “galáticos” Ronaldo e Roberto Carlos, displicente na “pré” como todo brasileiro até então – a ponto da torcida corinthiana colocar apenas 23 mil pagantes no jogo da ida contra o Tolima, algo impensável hoje – foi defenestrado sem nem ao menos marcar um gol e na 37ª posição da Libertadores, entre 38 participantes. Desde então, os clubes têm tomado muito mais cuidado, e a “pré” tem se tornado um grande estorvo pelo calendário ou mesmo pela dificuldade. Pode ser muito facilmente suplantada, como foi pelo Corinthians em 2015, que abriu 4 a 0 no Once Caldas logo na ida, ou muito angustiante, como para gremistas e atleticanos, que precisaram dos pênaltis para avançar aos grupos contra LDU e Sporting Cristal, respectivamente.

Mas uma coisa são dois jogos, onde zebras devem mesmo ocorrer, outra coisa é a fase de grupos, onde o clube brasileiro, de muito investimento, tem SEIS jogos para reverter intempéries (ajuda também o fato de os juízes ainda não estarem tão na seca para eliminar os brasileiros, como invariavelmente ocorre em todo mata-mata). Mesmo assim, com 6 jogos, alto investimento e juizes menos malandros que nas fases agudas, alguns clubes brasileiros conseguem a façanha de serem eliminados nesta fase.

É inevitável a pergunta: o que é mais vexaminoso? Ser eliminado na Pré, ou na Fase de Grupos? Ante tantas subjetividades, vieses, torcida de jornas e imponderabilidade da Libertadores, só nos resta uma arma: a incontestável matemática.

A Libertadores adotou o atual formato de mata-mata antes da fase de grupos em 2005, e o primeiro clube a enfrentá-la foi o Palmeiras, que superou o Tacuary, numa de suas únicas duas participações na Libertadores, e que hoje anda pelos PORÕES da Terceira Divisão paraguaya.

Desde então, ao menos um clube brasileiro participou da pré-libertadores (às vezes dois), e os resultados foram os seguintes:

2005: Tacuary 2 x 4 Palmeiras

2006: Palmeiras 6 x 2 Deportivo Táchira / Deportivo Cuenca 1 x 4 Goiás

2007: Blooming 0 x 6 Santos / Cobreloa 1 x 3 Paraná

2008: Cruzeiro 6 x 3 Cerro Porteño

2009: Palmeiras 7 x 1 Real Potosí

2010: Real Potosí 1 x 8 Cruzeiro

2011: Corinthians 0 x 2 Deportes Tolima / Liverpool 3 x 5 Grêmio

2012: Real Potosí 2 x 3 Flamengo / Internacional 3 x 2 Once Caldas

2013: LDU 1 x 1 Grêmio (4-5 p.) / São Paulo 8 x 4 Bolívar

2014: Sporting Cristal 3 x 3 Atlético Paranaense (5-6 p.) / Deportivo Quito 1-4 Botafogo

2015: Corinthians 5 x 1 Once Caldas

2016: Universidad César Vallejo 1 x 2 São Paulo

Em 18 oportunidades, apenas em 1 o clube brasileiro falhou em passar. O que dá uma percentagem de 5,56%.

 

Desde 2005 pois, eis o retrospecto dos clubes brasileiros na Fase de Grupos:

2005: Atlético-PR, São Paulo, Santos e Palmeiras classificados. Santo André eliminado.

2006: São Paulo, Goiás, Internacional, Palmeiras e Corinthians classificados. Paulista eliminado.

2007: São Paulo, Grêmio, Paraná, Santos e Flamengo classificados. Internacional eliminado (primeiro campeão da história a ser eliminado nos grupos)

2008: Cruzeiro, Flamengo, São Paulo, Fluminense e Santos classificados.

2009: Sport, Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro e Grêmio classificados.

2010: Corinthians, Internacional, São Paulo, Cruzeiro e Flamengo classificados.

2011: Grêmio, Fluminense, Internacional, Santos e Cruzeiro classificados.

2012: Santos, Internacional, Fluminense, Vasco e Corinthians classificados. Flamengo eliminado.

2013: Palmeiras, Atlético Mineiro, São Paulo, Corinthians, Fluminense e Grêmio classificados.

2014: Cruzeiro, Atlético Mineiro e Grêmio classificados. Atlético-PR, Botafogo e Flamengo eliminados.

2015: Atlético Mineiro, Corinthians, São Paulo, Cruzeiro, Internacional classificados.

2016: por definir

Foram 53 vezes em que um brasileiro foi classificado, e apenas 7 eliminações. 13,21% de eliminações. O Flamengo foi o único a ser eliminado DUAS vezes dos grupos. Somente Inter, Botafogo e Flamengo foram os considerados grandes a serem eliminados.

Portanto, matematicamente falando, o vexame corinthiano ainda assim é o pior. Caso Grêmio e Atlético Paranaense tivessem perdido as suas disputas por pênaltis, teríamos 16,67% de eliminados na Primeira Fase (o que colocaria ser eliminado nos grupos como maior vergonha), porém ambos escaparam fedendo de tal vergonha.

Portanto, qual o maior vexame até então? Em termos de acontecimento, ainda é a vitória do Tolima contra o Corinthians. Em termos de clube, e claro, considerando eliminações em fases PRECÁRIAS, o Flamengo está bem na frente. Se um clube tem 13,21% de chances de ser eliminado nos grupos, as duas eliminações do Flamengo dão uma porcentagem de 1,74%.

Alguns podem dizer que os cálculos não são precisos, pois a edição de 2016 ainda não definiu seus classificados na fase de grupos. De fato. Nenhum brasileiro ainda está matematicamente dentro, e Palmeiras e São Paulo estão em risco, podendo igualar os co-irmãos Santo André e Paulista como únicos paulistas já eliminados na fase de grupos. Aguardemos.

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