#DespertemosLaMística
June 11th, 2014 por Gaburah | 7 Comentarios | Categorias: Copa 2014, Copa do MundoPra não dizerem que não dou moral pro Brasil > Voa Canarinho!
Mas torcer pro Uruguay é MUITO mais foda!
Pra não dizerem que não dou moral pro Brasil > Voa Canarinho!
Mas torcer pro Uruguay é MUITO mais foda!
Segunda metade dos anos 1990 – com internet ainda iniciando – os jornais impressos tinham maior circulação por essas bandas. A galera futebolera era alimentada pelo Jornal dos Sports (famoso pelo papel rosa) quando surgiu o Lance, em 1997, jornal também específico de Esportes, em forma de tabloide.
Em 2014 o diário esportivo resolveu contar parte de sua história de forma bem humorada. Chargista desde sua fundação, Mario Alberto, compilou seus traços em um livro lançado na última quarta-feira no Rio de Janeiro que leva o título “15 ANOS DE SELEÇÃO”. Alguns blablagolianos compareceram ao evento numa agradável noite na Livraria Folha Seca (saca o nome).
Excelente obra. Fica a dica.
PS: Gaburah, compareça a filial Niterói da Redação um dia desses para pegar teu exemplar.
Uma troca de jogadores no intervalo que altere significativamente o futebol de uma equipe para melhor na partida sempre poderá carregar a maledicência que a boa alteração teria sido desnecessária se a escalação não tivesse sido errada.
Com ausência de Fred e sem encaixar no 1º tempo o futebol com que campeonou o Brasileiro já na 2ª rodada no Pacaembu, o Fluminense agradecia ir para o intervalo empatando quando nos derradeiros instantes Pato deixou o Flamengo da vez na vantagem. Se com tudo igual no placar alterações no time pareciam iminentes, perdendo então…
Eis que Cristóvão volta do intervalo com o mesmo time, time que martelou por ininterruptos 8 minutos até empatar, depois virar e obrigar Muricy a escangalhar sua equipe e tomar mais 2, quando o técnico voltou a se fechar para não perder de 7. Cristóvão, o GÊNIO, ajeitou o time sem dar oportunidade para as cornetas, impossibilitando qualquer menção de ter escalado mal. Ajustes só no papo.
A toada da equipe no 2º tempo é aquela que se verificou nas duas rodadas anteriores no passeio da 4ª rodada sobre o Flamengo com maior número de adeptos flamenguistas entre os 19 e na derrota da 5ª que Marcelo Grohe infligiu.
Saudações Tricolores (deitando e rolando no Brasileirão)
Precisamos melhorar. Nunca fui de ficar achando pretexto, como qualidade do campo, viagem, desgaste… Somos profissionais. Tem que estar preparado, precisamos nos expor um pouco mais. No dia a dia tentamos encontrar, fazer o que é importante, mas acho que, dentro da Série B, não foi um jogo que eu gostei
Avisou Adilson após a partida, Vasco 1 x 1 Sampaio Corrêa (15º colocado da série B).
Lamentável o técnico vascaíno utilizar pretextos para tentar diminuir a vergonha que foi a partida de ontem. Sim, porque foi isso que ele fez, e o claro subterfúgio de dizer “nunca fui de ficar achando pretexto” não muda isso.
Adilson Batista não deveria citar qualidade do campo, viagem, desgaste, nada disso. Uma vez que o próprio Vasco optou por jogar onde jogou. Se houvesse o mínimo de inteligência, a direção vascaína deveria ter marcado a partida em Santa Catarina, que por motivos óbvios traria muito mais dificuldades ao “perigoso” Sampaio Corrêa.
Aliás, é inaceitável que Adilson Batista e o Vasco tenham que ficar “achando pretextos” para justificar jogos na série B. É humilhante um clube como o cruzmaltino passar por isso. Cabe ao Vasco jogar e vencer.
Porém, é muito difícil jogar e vencer sem goleiro. O rebaixamento no ano passado ainda não ensinou isso ao treinador? Até quando este erro se repetirá? Até quando um jogador como Felipe Bastos será titular de um time como o Vasco? Quais são os pretextos do “professor” para repetir erros tão grotescos?
Não há dúvidas quanto ao retorno a série A ano que vem, mas fica claro que há deficiências no elenco que precisam ser corrigidas, e que o treinador atual não é suficiente para disputar campeonatos mais encorpados. A hora de planejar é agora.
Nasci em 1977 e não me lembro do dia em que comecei a assistir F1. Talvez tivesse um grande prêmio no primeiro final de semana de minha vida, e talvez eu estivesse próximo a tv ouvindo. Enfim, assisto desde sempre. Não houve um dia em que eu tenha “descoberto” o esporte. Na verdade talvez tenha existido o dia em que eu tenha descoberto e tido noção da minha própria existência. E nesse momento, certamente, a F1 já era uma rotina em minha vida.
Os anos 80 reservaram uma observação errônea na minha capacidade de analisar o esporte e isso contaminou minha visão até uns 10 anos atrás. Mas voltarei a falar mais adiante o porquê disso.
O fato é que a partir do início do século cheguei a seguinte conclusão: o campeonato da F1 não é um campeonato de pilotos. É um campeonato de equipes.
Hoje, é comum que ‘especialistas’ digam: “o trabalho do piloto hoje é sentar no carro e acelerar. A tecnologia é muito grande e os pilotos de outrora eram muito melhores.”
Ok. É uma afirmação repetida zentas vezes e faz algum sentido no discurso. Mas, e se abandonarmos a preguiça e pensarmos: “Peraí, mas então quando exatamente isso mudou? Qual foi o divisor de águas entre a disputa tecnológica e a disputa de pilotos?” Então precisamos percorrer a história pra encontrar o elo perdido.
Inicialmente, pego-me a imaginar como seriam os primórdios das competições de carros de f1. Certamente, com regulamentos menos complexos, fica fácil imaginar algo como uma aventura. E nesse exato momento, penso que os pilotos simplesmente não poderiam chegar na equipe e encontrar o carro pronto. Até porque o campeonato de pilotos na F1 começou em 1950 e apenas em 1958, começou também o campeonato de construtores. Imagino (imaginação mesmo) que pilotos tinham suas garagens e viviam mexendo em seus carros para prepara-los para as competições. Faz sentido? Acho que faz.
Teriam que experimentar invenções garagistas. Exatamente como nos rachas, quando alguém diz: “olha, coloquei um turbo no meu carro” ou “olha, coloquei um aerofólio”. Não seria exatamente da mesma forma? Não é exatamente assim que assistimos em filmes amadores de corredores de racha (que devem encontrar alguma inspiração na realidade)? Não é assim que os documentários que retratam histórias de Emerson e companhia em aventuras como essas nos mostram?
Ao alinhar todos no grid, fatalmente quem seria o favorito? Aquele que conseguisse o maior êxito no “envenenamento” da máquina. Ou seja: certamente o melhor CARRO carregaria o piloto vencedor. Basta ver as imagens antigas. Aquelas corridas totalmente desprovidas de segurança, carros que pareciam geringonças e até mesmo diferenças fisicamente visíveis entre eles.
Observe que o termo “envenenar o carro”, é romântico. Mas o avanço tecnológico que supostamente retira o impacto das habilidades do piloto não é o mesmo que o “envenenamento dos carros”? A essência me parece ser rigorosamente a mesma.
A conclusão a que chego: Sim, trata-se de uma competição de CONSTRUTORES. De CARROS, e não de pilotos.
Reparem que até o ano passado, o piloto imbatível, era Sebastian Vettel. Assim como a RBR era imbatível. Então a Mercedes torna-se imbatível. E os pilotos imbatíveis se transformam em Hamilton e Rosberg. Mais atrás, a Brawn GP foi imbatível e, consequentemente, Jason Button. E se formos olhando vários momentos na história, essa realidade se repete, RIGOROSAMENTE.
E aí resolvi então fazer o seguinte levantamento: Qual foi o melhor carro de cada ano? E aí saberemos quem foram os pilotos imbatíveis. Porque quem nos diz isso, não são os pilotos em si, mas sim SEUS CARROS. CAMPEONATO DE CARROS.
Senna, Alonso, Mansel, Vettel, Jason Button & CIA em preparação intensiva.
Buscando de 1958 a 2013, temos uma amostragem de simplesmente 56 temporadas. E cruzando dados, vejo o seguinte dado estarrecedor e que só comprova as conclusões anteriores:
DAS 56 TEMPORADAS, APENAS EM 10, OU SEJA, 17,85% DAS VEZES, O PILOTO CAMPEÃO NÃO TEVE O CARRO CAMPEÃO DE CONSTRUTORES.
Isso mostra que, em toda a história da categoria, 82,15% do peso no título dos pilotos PODE SER ATRIBUIDO AO CARRO QUE PILOTAM!
E voltando aos anos 80, vejo que, em todas as décadas, foi ela que incluiu a maior incidência de campeonatos de pilotos sem o carro campeão de construtores: 4. Isso é a percepção errada a que eu me referi no início do texto.
Por isso, sem sombra de dúvidas, cabe fazer homenagem histórica aos GRANDES PILOTOS que obtiveram tal feito. Esses, sim, os maiores nomes entre os campeões mundiais. Uma lista seletíssima, pinçada somente entre campeões.
OS CAMPEÕES DOS CAMPEÕES:
PILOTO |
ANO |
Mike Hawthorn |
1958 |
Jackie Stewart |
1973 |
James Hunt |
1976 |
Nelson Piquet |
1981 |
Keke Rosberg |
1982 |
Nelson Piquet |
1983 |
Alain Prost |
1986 |
Michael Schumacher |
1994 |
Mika Häkkinen |
1999 |
Lewis Hamilton |
2008 |
Temos nessa seletíssima lista de lendas do esporte, um bicampeão no quesito.
Um único. Ele é brasileiro e seu nome é NELSON PIQUET.
Alguns mais céticos (ou mais programados) podem argumentar que o que permitiu tais títulos, foi o equilíbrio entre as equipes nos anos em questão. É. Pode ser verdade. Mas também deve admitir então, que essa lista contempla não somente os campeões com carros não-campeões, mas também uma lista com os campeões nas disputas mais equilibradas da história.
Beber, já não me deixam mais. Disseram-me que minha cervejinha era culpada da porra toda.
Pelo visto, o próximo passo será me impedirem de cagar.