Os potenciais de Engenhão, Laranjeiras e afins
June 22nd, 2012 por Victor | Categorias: Estrutura, Números.Por André Bona
O problema do Botafogo e sua lotação é matemático.
Cruzando dados com pesquisas (embora seja possível desconfiar dos dados), vi que a torcida do Botafogo no RJ anda, em todo o Estado do RJ, por volta de 800.000 pessoas. Dessa forma, mesmo que considerássemos que todos são da capital, uma presença de 40 mil pagantes requer 5% de toda a torcida. Impossível. 1% = 8.000. Ainda é um número elevado…
Basicamente cruzei alguns dados:
- pesquisa de torcidas datafolha
- pesquisa de preferencia no estado do RJ
- pesquisa de preferencia no estado de SP
- populaçao RJ
- populaçao SP
- PIB RJ
- PIB SP
- PIB Brasil
Consegui desses cruzamentos determinar o que seria o PIB de cada uma das 8 torcidas, que seria um indicador importante de potencial de mercado.
Nesse cruzamento, a do Botafogo teria de 879 mil no RJ. Apesar de, segundo as pequisas, Bota e Flu possuírem 2.800.000 torcedores cada, a preferencia dentro do Estado é de 9,3% da população fluminense para o Fluminense e 5,50% da populaçao fluminense para o Botafogo. Dessa forma, como já disse, o Botafogo possuiria 879 mil torcedores no RJ e 1.920.000 fora do RJ. O Fluminense teria 1.487.000 no RJ e apenas 1.312.000 fora. Seria o único do RJ com mais torcida dentro do Estado.
Dessa forma, a conta para o Fluminese é quase o dobro da do Botafogo no que se refere a capacidade de levar gente ao estádio no RJ, o que deixa claro que o arrendamento do engenhão NUNCA se baseou na presença de publico apenas da torcida alvinegra. E que realmente, se não alugar o estádio, é prejú.
Fica claro também que se essas merdas modernizassem Laranjeiras, Gávea e General Severiano, os times poderiam mandar no brasileiro seus jogos em casa sem problemas.
O arrendamento do Engenhão em si foi bola dentro. No entanto, o que ressalto é que ele fatalmente não se baseou na presença de público do próprio clube. Mas trata-se de uma fonte geradora de receitas, se locado para outros clubes, shows e etc…
E dá pra vender o produto “Laranjeiras” com um puta conceito de status. Segmentar geral. se bobear, rola até reduzir ainda mais a capacidade e fazer um esquema ultra high society. Eu viraria sócio do Flu pra prospectar cliente de investimentos…
Fui em alguns jogos na Gávea. IRADO. Os jogos giravam em torno de 10 a 15 mil pessoas pois montaram aquela arquiba de ferro em volta do campo. Lotadaço sempre. Ficava bolado daquela porra cair.
Fui inclusive no anunciado “último jogo do Flamengo na Gávea” (e por enquanto ainda é), com Romário em campo, 3×0 e clima show de bola. Como o tal projeto de construir um shopping ali foi barrado, daria tranquilamente para modernizar e usar para alguns jogos.
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Um detalhe: não concordo necessariamente com o que escrevi nem acredito nisso como caminho (segmentar geral na Unimed), mas há potencial para isso, ao que parece.
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Não me parece possível jogar profissionalmente em General Severiano.
Na Gávea e Laranjeiras, com as devidas reformas, e com uma capacidade de público mínima, talvez fosse possível.
Difícil é acreditar que com um Maracanã novinho, e praticamente de graça (mantidas as condições de sempre), algum clube queira jogar em outro lugar.
O Botafogo devia pular fora do Engenhão. E o Vasco então, que tem um estádio que só o prejudica, deveria vendê-lo, comprar um CT e pagar suas dívidas.
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Cara, eu falei General Severiano (associado ao Botafogo) porque me veio a cabeça, mas nem sei se é o mesmo lugar do Caio Martins… rs…
O que Serginho fala tem muito fundamento. Mas ainda assim, mercadologicamente, teríamos o evento “gourmet” nos estádios próprios e os grandes eventos no Maraca.
Acho que são possibilidades dentro de um raciocínio razoável. Mas lógico que é fácil falar, como falei, sem vivenciar dia a dia das estruturas, cujo raciocínio razoável não, necessariamente, sejam aplicáveis ou de interesse.
Embora, como já falei, eu discorde do apartheid futebolero.
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General Severiano é onde o Botafogo treina e tinha um estádio até o fim dos 70’s. Ficava atrás da sede histórica, no Bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Caio Martins é em Niterói.
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Eu acho uma idiotice sem tamanho não utilizarem o Caio Martins no carioca, por exemplo. Já tá pagando mesmo, daria MUITO menos prejuízo que jogos no Engenhão (que ficaria pros clássicos).
Findo os 20 anos da concessão do Engenhão e com o Maraca de volta e modernizado, aí sim não sei se seria vantagem pro Botafogo arrendar o estádio de novo. O tempo dirá.
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“Não me parece possível jogar profissionalmente em General Severiano.” E não é.
Fui em General Severiano acho que ano passado. Lá na verdade é um clube social (ou uma tentativa de ser um clube social). Tem piscina vazia, uma quadra polivalente, um boteco e um campo (deve ter a metade do tamanho de um campo oficial) onde o elenco profissional usa para treinos. A “arquibancada” são uns 3 ou 4 degraus onde fica a imprensa.
Esse complexo fica em cima do antigo Rio off-price, shopping outlet que deu errado e hoje é um shopping praticamente de restaurantes. Acho que o nome atual é Plaza Rio.
A sede, uma bonita construção antiga, continua lá (deve ser tombada). Lá tem uma lojinha de produtos oficiais do Botafogo. Zé Fogão quis comprar a camisa do Nilton Santos mas não tinha.
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Sim, o campo é de dimensões reduzidas. Teria que demolir o ginásio, as piscinas, as quadras…
Como era e como é.
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Uma coisa que me faz pensar, é naquela final de Copa do Brasil entre Botafogo e Juventude, no Maraca, 0 x 0.
Tinham quantas pessoas no Maraca naquele dia? Acho que o Bota botou 10% de sua torcida no estádio… isso que me faz duvidar um pouco das pesquisas…
Se as pesquisas forem verídicas, entendo que aquele jogo foi, talvez, o mais foda de uma torcida…
Do caralho! Palmas para a torcida do fogão, a mais apaixonada, sem dúvidas…
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e, neste caso, as análises foguísticas podem baseear-se num % de comparecimento maior que as demais… será?
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http://www.bangu.net/informacao/noticias/jogos/1985/19850731.php
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EU nao encaixo o Bangu no contexto. Reza a lenda que torcedores de todos os times compareceram no estádio, no movimento pró-bangu.
Nao há dados estatísticos sobre o Bangu que possam fazer a amarração necessária. Se o botafogo possui oitocentos e poucas mil torcedores no RJ, eu poderia CHUTAR que o bangu tem menos de 100 mil e esse é um excelente numero. Portanto nao é factível que o Bangu tenha colocado 100% de sua torcida no estádio, o que me faz crer que é verdade que a ocupação do estádio foi de todas as torcidas.
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http://blogs.estadao.com.br/luiz-zanin/santos-x-milan-o-jogo-historico/
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Nao serve de parametro também. a nao ser que amarremos com uma ocupação de pessoas oriundas de santos no rj no mesmo final de semana.
Santos jogava no Maracanã com frequencia. PRESUMO que a presença era a mesma de jogo da seleção brasileira… até porque era isso que o Santos era…
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Vim exatamente pra dizer isso. Ano após ano nossa média em brasileiros tá ali, no bolo. Em alguns anos terminamos na frente de alguns rivais. E como temos menos torcida que os demais é óbvio que em termos de comparecimentos constante, não sazonal como Bangu e Santos, somos a torcida mais presente proporcionalmente da história do futebol carioca. No Brasil ficaríamos atrás do Galo, só que este tem seu total de torcedores aglomerados em sua região, diferente de nós.
Cai um mito.
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VIVA O BLABLAGOL!!
Espero que pautemos.
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Reflexo de bons times e boas campanhas. Apenas isso.
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Bons times e boas campanhas… Mas quem ganhou títulos nacionais foram Flamengo, Fluminense e Vasco. E nos mantemos equivalentes!
Qual o mistério? Por que este clube desperta um sentimento tão insano?
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Qual o mistério? Bons times e boas campanhas.
Sentimento insano seria a torcida comparecer com times fracos e campanhas ruins. Nem a do Flamengo, que não sabe contar, comparece.
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Era assim no passado, nos tempos do jejum. Agora é uma nova modalidade: bons times e boas campanhas que não levam a lugar algum.
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Bem, durante alguns anos, nos tempos do jejum, eu cheguei a duvidar que o Botafogo já tivesse sido grande, ou que pudesse voltar a ser. Tamanha era a letargia em que o Botafogo chegou a se encontrar.
Bons times e boas campanhas podem não levar a lugar algum, mas aumentam a média de público.
O problema é que o Botafogo é um clube completamente esquisito. Quando você pensa que ele vai, ele não vai. Quando pensa que ele já perdeu, ele vira, e quando praticamente já ganhou, perde.
Ano passado a média de público deveria estar alta à vera, até começar o declínio abissal no fim do campeonato.
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O maior destruidor do Botafogo é ele mesmo.
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A tal ‘vocação ao erro’.
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É como diz aquele clichê batidíssimo: “tem coisas que só acontecem com o Botafogo”…
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Independente disso.
Se um tem 1 milhao e coloca 100 mil, é 10% do total.
Se outro tem 10 milhoes e coloca 100 mi, é 1% do total.
Assim, Botafogo colocou mais % do total que qualquer outro.
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Essa frase foi resposta a este comentário: http://www.blablagol.com.br/os-potenciais-de-engenhao-laranjeiras-e-afins-17424#comment-131569
“Se um tem 1 milhao e coloca 100 mil, é 10% do total.
Se outro tem 10 milhoes e coloca 100 mi, é 1% do total.”
Primeiro, não havia apenas botafoguenses por lá. E mesmo que houvesse, era uma final de campeonato. Absolutamente normal a lotação.
Segundo, grandes coisas. Se o Bangu coloca 10 pessoas no estádio e tem 100 torcedores, coloca 10%. Vai saber qual a melhor porcentagem por aí.
Terceiro, paixão não significa, necessariamente, ir a estádio. Ainda mais em tempos atuais.
E por último, se algum time tem 10 milhões, tem que ver quanto ele colocaria se houvesse um estádio de um milhão de lugares.
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Essa hipótese é possível. Infelizmente não existem dados para validação.
Tem razão. Podemos concluir, então, que o potencial poderá ser medido de maneira mais acurada justamente nos jogos não-decisivos????
Bola levantada…
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Mais de cem mil pessoas. Não consegui ingresso. Amigos meus que foram disseram viram o jogo em pé, pois tinha tanta gente que nem tinha como sentar.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Final_da_Copa_do_Brasil_de_Futebol_de_1999
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Eu e Barrigudinho fomos de arquibancada (Paulo Affonso foi de cadeira).
Na época ainda tinham 4 rampas abertas ao público (depois dos camarotes, os pares de rampas dimensionadas para 50% do público das arquibancadas passaram a trabalhar com 100% do público da arquibancada e meia-dúzia de gatos pingados dos camarotes) e entramos por cima. Pelo último degrau ficamos pois não havia condição de descer qualquer outro.
Ah sim… dividimos o último degrau com outras pessoas.
Tomá no cú, Bebeto.
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Não fosse o Botafogo mega-freguês do Juventude…
Ainda hoje, na série D ou E ou Z, o time de Caxias do Sul sapeca o Alvinegro assim que tiver oportunidade. Triste sina.
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Aliás, só tem duas freguesias do Botafogo que assumo sem esboçar qualquer questionamento: Juventude/RS e Americano/RJ.
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Ah, e o Avaí tentando estabelecer outra.
Só time pequeno, que vergonha.
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Lado outro, o Botafogo é eterno algoz do Atlético de Minas.
Ele e o Goiás.
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E fregues do VAsco. de carteirinha.
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Mas naquela Copa do Brasil o Polentude tinha um bom time. Passavam o carro: 6 a 0 no Flu e 4 a 0 no Inter. Enquanto nós íamos na copeirice: gols nos minutos finais (Sandro de bicicleta !!!) e pênaltis (Atl-PR e Palmeiras).
Só que nós somos gigantes e eles o Juventude, daí fica a amargura. Ainda mais com a arbitragem do 1º jogo, aquilo foi um crime, na moral. Porra, eu tinha só sete anos… Nunca chorei tanto.
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Pois é, mas no Maracanã a torcida do Botafogo, que eu me lembre, não tinha muita dificuldade de botar uns 40,50 mil. Existe uma falta de ‘cultura’ na cidade (e região metropolitana) em relação a ida ao Engenhão.
Tenho a impressão que a maior parte das pessoas considera uma missão ir ao estádio, enquanto no Maracanã você podia resolver a qualquer hora ir.
Além disso, falta chamar o torcedor e ter uma política de preços adequada.
Concordo com o Serginho, com o Maracanã reformado ninguém vai querer investir num estádio próprio e eu acho que não faz sentido.
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Em tempo, falando apenas de torcidas cariocas, a média de presença de todos os times só não é infinitamente maior porque os dirigentes são burros.
A política de preços em jogos dos grandes no Rio é uma das maiores imbecilidades que eu conheço.
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Problema nacional, exceto PE.
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Acredito que seja. Acho que o Atlético-MG é um pouco melhor também.
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Galo lançou um plano de sócios que custa R$ 200,00/mês.
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Com direito a ingressos? O Vasco lançou um que custa R$30, que é uma porcaria, e que está fazendo água.
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Com direito a ingressos e uma camisa no fim da anuidade.
Pô, R$ 200,00 pilas por mês sem ingresso ia ser o fim.
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Verdade. Mas tá vendendo bem?
O Vasco no início do ano fez um pacote anual de ingressos com pagamento em até 6x sem juros.
Os preços:
– Pacote Expresso do Vascão Arquibancada – R$ 726 para sócios e R$ 990 para não sócios
– Pacote Expresso do Vascão Social – R$ 1.080 para sócios e R$ 1.485 para não sócios
– Pacote Expressodo Vascão Premium – R$ 1.815 para sócios e R$ 2.475 para não sócios
O sócio tem desconto, mas somando com o valor da mensalidade, o desconto desaparece. Ou seja, não adianta ser sócio.
Não sei de onde eles tiraram esses valores, devem ter vendido uns três pacotes…Porra, tinha que ser no máximo a metade desses valores, e dividido em 12x.
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Sim, me parece que estão vendendo bem.
É limitado a 5200 sócios.
Mas toda a gente rica e que torce pro Galo em BH, que eu conheço, comprou.
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No estádio novo, os valores no Grêmio são entre R$92,00 e R$390,00 por mês.
Há um plano de sócio que dá desconto de 10%, outro que dá de 50% por ingresso.
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Um roubo em um país como o Brasil… tem metade da população brasileira que não vive com isso aí por mês…
Se fosse na Europa, tudo bem (ou não, já que ultimamente eles estão quebrados, ao que parece menos no futebol)…
A Arena é o suprassumo da elitização do Grêmio (que já tem uma história e uma torcida mais elitizada que a do Inter, mesmo que essa impressão do senso comum tenha mudado muito dos anos 80 para cá)… eu, mesmo fazendo parte da tal CLASSE B, juro que acho que isso faz muito mais mal do que bem para um clube da grandeza do tricolor…
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Ainda mais dentro de um conceito de clubes sem fins lucrativos com responsabilidade social…
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Não adianta colocar ingresso barato e transferir o lucro para cambista. O ingresso tem que variar de acordo com a demanda pelo jogo.
Agora, no caso de um pacote anual, um produto diferenciado, para um público diferenciado, o preço deve ser calculado tendo o ingresso mais barato possível como base. Até para não haver eventuais bolas nas costas dos consumidores, em caso de, por exemplo, promoções isoladas.
É totalmente do interesse do clube que um sujeito que pense em comprar um pacote desses, consiga comprá-lo. O retorno é muito maior que o valor do bilhete. Mas o pessoal é burro.
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No BB2 da ESPN, comentaram que um dos apresentadores comprou ingressos para o jogo do Corinthians dentro do programa sócio-torcedor e pagou, se não me engano, 48,00. Um outro apresentador, há mais tempo dentro desse programa, pagou pelo mesmo jogo 18,00, ou seja, quanto maior sua fidelidade à presença no estádio, ganha descontos progressivos, provavelmente até um valor limite.
Obviamente, devemos considerar o bom momento do clube, recém campeão estadual e prestes a conquistar um título inédito. Caso contrário, teriam potenciais adeptos?
Voltando à vaca fria dos estádios, e falando especificamente de Niterói, o Caio Martins teria total condição de acolher jogos do campeonato estadual e brasileiro, dividindo com o grande engenho a carga de jogos.
Aquele complexo reformado seria, esportiva, cultural e socialmente falando, excelente para a cidade. Só que não interessa…
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Teve futebol americano lá, passou ontem no BandSports. Botafogo Vs Corinthians.
A base nossa também joga lá.
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É revoltante ninguém aproveitar o Caio Martins. Entre outras ingerências do Botafogo, essa é uma das que mais me irrita.
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Se tiver demanda, Frank, o preço está certo. Se não tiver, terão que baixar. É simples assim.
O estádio já será para 60.000 pessoas, mesmo que no coração da Região Metropolitana. Tem porte de estádio popular.
Elitização quem faz é o Corinthians, com estádio para pouco mais de 40.000, em São Paulo.
Quem tem estádio grande e joga para moscas porque cobra caro, não é elitista; é BURRO, mesmo.
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O Grêmio vem reajustando as mensalidades a cada ano em ritmo de “choque do petróleo”, e o pessoal segue pagando.
Menos de dez anos atrás, eu pagava por uma cadeira R$45,00. Hoje, pago R$169,00, e tenho duas. A partir de janeiro, terei QUATRO. E não sou caso isolado.
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Tudo bem Sancho, não estou querendo contrariar a lei da oferta e da procura, até porque certamente não farei parte da demanda, porque moro na TRANSAMAZÔNICA… hheehehe
Mas não dá para negar que ultimamente os clubes brasileiros vêm tentando atrair muito mais as classes A e B (normal, são quem possuem maior potencial de consumo mesmo, e que podem gerar rendas seguras para os clubes), mas ao mesmo tempo afastando aquelas pessoas menos abastadas, que pelo menos até a década de 90 eram maioria em nossos estádios. O Grêmio obviamente é um desses clubes, e a tentativa de elitização não vem de hoje, faz parte de sua HISTÓRIA, como acho que também tu deve reconhecer…
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não reconheço, mas, sim, acho que os clubes falham ao menosprezar os torcedores de menor poder aquisitivo.
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Tentam elitizar mas não há demanda. Morte certa.
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A morte só não é certa porque a grana da bilheteria é acessória.
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Capacidade dos estádios da EPL: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Premier_League_stadiums
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Vários são <20.000
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O país do futebol continua sendo o bencharmk principal. Show.
Presumo que 20 mil é o número. Um excelente número para tal aproveitamento.
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