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Obrigado, Parreira

May 8th, 2009 por | Categorias: Copa do Brasil 2009, Fluminense, Goiás.

Voltei do ano sabático.

Consegui ficar nervoso com o Fluminense, o que não acontecia desde quando …bem… passemos adiante.

Mérito de Parreira, que pelo visto fará com que eu sofra pelo menos uma síncope até o fim da temporada (que palavra mais européia).

No primeiro tempo, cheguei a temer pelo Goiás no Brasileiro, porque o time não conseguia mostrar nada para fazer um golzinho que precisava. Mas eis que o Fluminense, absolutamente tranquilo em campo, sem a menor necessidade, marcava o Goiás através da linha burra. Através de passes longos, os armadores esmeraldinos sempre pegavam um atacante em impedimento, e quando finalmente conseguiam, o bandeirinha engessava o ataque.

De qualquer forma, parecia óbvio que mais hora menos hora, mesmo que não criasse volume de jogo e nem mesmo jogasse melhor que o tricolor, o Goiás empurraria uma bola para dentro do gol de Fernando Henrique.

O primeiro tempo termina com o Fluminense jogando mais e Parreira com o problema da linha burra para resolver.

Mas eis que Hélio dos Anjos buscou resolver o problema do Goiás.

Thiago Neves abriu o placar para o Fluminense dominando cuidadosamente a bola e chutando com o lado do pé de uma forma que dá gosto de ver jogar. A bola não caindo nos pés do camisa 100(?) do Flu, e o gol não tinha saído. Thiago Neves já tinha colocado uma bola na trave ao fim do 1º tempo com mais um toque de classe de quem sabe tratar a criança com carinho.

Mas isso não eliminou a linha burra tricolor. E neste 2º tempo, Hélio dos Anjos aproximou seus armadores dos atacantes e começou a fazê-la com mais acurácia, e por algumas ocasiões, sem contar com a ajuda do bandeirinha, a equipe carioca entregou seu destino nas mãos, ou melhor, nos pés de Fernando Henrique. Duas defesas com os pés aunciavam o gol do time do Centro-Oeste brasileiro sairia.

O empate é um bom resultado

O empate é um bom resultado

Parreira perdia o embate tático. Mesmo que optasse por fazer cagada, o treinador tinha de fazer alguma coisa. Estava ficando feio para o lado dele.

E não é que Parreira optou por fazer cagada. O técnico tricolor retirou Tartá e colocou Fabinho. Além dos torcedores que naturalmente vaiavam, o próprio Tartá saia de campo surpreso, fazendo com que o técnico se justificasse com o jogador da substituição.

Mas engana-se quem imagina que aí Parreira errou. Pois Tartá não fazia nada em campo, e neste período com Fabinho em campo, o Fluminense tomou as ações de jogo sem levar perigo.

Naturalmente, é emblemática esta substituição de Tartá por Fabinho, contudo, o que desmantelou o time tricolor foi a substituição de Mauricio por Leandro Bonfim. Um jogador indolente que parece ter entrado em outro jogo, outro estádio, outro dia, sei lá o que. Perdidinho no meio-campo não conseguia levar o time à frente, e muito menos marcou.

O Goiás voltou para cima com muita tranquilidade, e finalmente, passando pela linha burra, empata.

A pressão mantinha-se até o momento em que o árbitro expulsou Gomes do Goiás e Fred passou a prender a bola provocando ira e faltas dos goianos.

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36 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

36 Comentários para “Obrigado, Parreira”

  1. Matheus
    8/05/09 - 1:54

    Bendita hora em que LEANDRO BONFIM, o jogador mais enganador que conheço, foi embora do Cruzeiro.

    Rezem, Tricolores, rezem!

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    Fernando

    Segundo Edmundo, ele fingia estar contundido pra não jogar no Vasco.
    Vergonhoso…

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    Serginho Valente

    Ele é apenas um dos jogadores caros e ineficientes que o Fluminense contratou no início da temporada, e que enganaram um monte de gente por aí, dando a impressão de que estava sendo montado um time forte.

    Jogadores como os Leandros (Amaral. Bonfim, Domingues e aquele lateral) são inexplicavelmente caros, e fracos.

    O próprio Conca, a quem considero bom jogador, não é nada de mais. Quando um time como o River, que não anda em grande fase nos últimos tempos, ignora um jogador como fez com ele, tem que haver uma razão.

    Lembro que até o Mariano, de quem nunca tinha tido notícias, foi apontado como boa contratação. Assim como Edcarlos, outro que tem um custo-benefício pra lá de ruim.

    Mas a pior parte disso tudo, é que esses malas tiram o espaço dos jovens da casa, que jogam bola de verdade.

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    Saulo

    Discordo radicalmente em relação ao Conca. Tem créditos de sobra e muitas vezes foi colocado por Renato no banco em nome do “esquema tático”. E o Leandro Bonfim é um volante técnico. Seu maior problema é a falta de sequencia de jogos. Talvez muitas vezes entre no time sem estar em condições físicas ideais.
    Em relação ao Parreira tirar Tartá e entrar com Fabinho, não é nada surpreendente. A vida todo foi extremamente retranqueiro e a torcida não deve esperar outra coisa. O problema é que o tiro saiu pela culatra. O Fluminense recuou demais por falta de jogadores para puxar contra-ataques e ocupar espaços na frente. Com a entrada de um volante apenas de contenção, perdeu uma saída de bola mais qualificada. Passou a errar mais passes, dar chutões e perder objetividade. Voltou aquele conceito ultrapassado do qual precisa ter muitos volantes marcadores dos tempos da copa de 94 para ser eficiente. Parreira esqueceu-se que os grandes times(Manchester, Barcelona…) jogam com três atacantes sem perder o poder de marcação.

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    Victor

    O Fluminense não recuou com a entrada de Fabinho no lugar de Tartá.
    Foi aliás, o momento em que o time conseguiu atacar sem ser atacado.

    O estranho que Parreira fez essa mudança para ganhar o meio-campo (e ganhou), e logo depois desfez com a entrada de Leandro Bonfim no lugar de Mauricio.

    Efetivamente, o treinador tirou Tartá do ataque e colocou Ninguém (também conhecido como L. Bonfim). Aí sim, ficou sem ataque, porque Fred sozinho não conseguia carregar a bola (ou não queria, porque ficou bem nítida a intenção ao fim do jogo que o atacante tinha de deixar o tempo passar).

    ****
    Aliás, Fred estava me irritando na partida, porque ele parece lento e desajeitado. Mas é evidente que ele tem um pouco mais de cérebro que seus colegas de profissão. O cara usa a inteligência à favor dele. Talvez isso faça com que ele acabe se destacando mesmo quando os outros atributos técnicos não sejam tão bons. Sei lá.

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    Serginho Valente

    O Parreira, assim como o Joel, deve viver da “sorte”. A diferença entre os dois, deve ser que o primeiro é um pouco mais “sortudo”.

    Eu acho que o Parreira está sem ritmo de jogo, assim como o Fred. E o maior problema do Fluminense é o time, que é fraco. Haja Thiago Neves.

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    Saulo

    A diferença do Parreira e do Joel se dá apenas no preparo. O primeiro é com todos os méritos, um retranqueiro com algumas conquistas importantes e muito preparado. O segundo é incompetente e despreparado.

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    Matheus

    Saulo, o Bonfim é HORRÍVEL!

    E sobre a dúvida do Serginho, o Mariano é o PIOR (falo isso sem medo) lateral que já vi jogar no Cruzeiro.

    Tricolores, façam suas preces!

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    Zargarotinho

    O Mariano levou um baile constrangedor do Juan. Esse é pior que o Maurinho, ex-Fla.

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    Taís

    De acordo com Serginhi em relação ao preço dos Leandros e ao Conca.

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    Fernando

    Não sei quanto tá custando o Conca, mas ele é bom de bola e sempre foi bem regular. Queria ele de volta no Vasco!

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    Victor

    Fernando, eu acho que para o Fluminense ele é ótimo.
    O que não invalida as críticas que Serginho fez a ele, e que eu faço.

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  2. Dudu
    8/05/09 - 11:55

    Jurava que Leandro Bonfim tinha sido dispensado.

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  3. Rafael
    8/05/09 - 17:23

    Não vi o jogo, mas vi os melhores momentos.

    Não sei como é o Thiago Neves como pessoa, mas o cara joga muito. Que golaço.

    Parreira tem um grande histório no futebol e deve ser respeitado. Mas sinceramente não o acho nada demais (como vcs já devem saber, eu não acho a maioria dos técnicos nada demais). E Parreira ganhou 94 com sua seleção apresentando um futebol que não era vistoso. Seu mérito(sic) foi ter convocado Romário e Bebeto.

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    Taís

    Agora será Thiago Neves que terá sua personalidade discutida aqui no blog, tal qual foi feito com Juan?

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    Rafael

    HUAHuhAUHuahUHUAhuhaUuahuhAUhu…

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    Serginho Valente

    Não falo sobre senhores de idade, é falta de respeito.

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    Taís

    Serginho, Thiago Neves é velho?

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    Victor

    Olha para a fuça do sujeito.
    Sem contar que ele não consegue chegar inteiro ao fim de nenhum jogo.

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    Alexandre

    Thiago Neves faz parte do E.F.C.
    Mas o Juan continua sendo o capitão desse time. :D

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    Zargarotinho

    O capitão agora é o zagueiro mexicano que espirrou na cara do jogador chileno…hehe. Essa foi incomparável!

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    Taís

    E.F.C!!!!!!!!! HAHAHAHAHAHHAA

    escala o time ai!

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    Zargarotinho

    1- Castillo
    2- Mexicano sem noção
    3- Junior Baiano
    4- Wilson Gottardo (Paulada)
    5- Sandro Goiano
    6- Juan
    7- Renato Gaucho
    8- Tulio
    9- Serginho Chulapa
    10- Carlos Alberto Dias
    11- Éder

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    Victor

    1 – Danrlei
    2 – Mexicano sem noção
    3 – Junior Baiano
    4 – Marcio Rossin (BANGU)
    5 – Jandir (FLUMINENSE) – quebrou Mauricinho
    6 – Felipe
    7 – Cleisson (ex-Cruzeiro e Flamengo)
    8 – Gerson Canhotinha
    9 – Serginho Chulapa
    10 – Marcelinho Carioca
    11 – Eder

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    Victor

    Técnico:
    Mário Sergio

    Menções honrosoas:
    Deco, C. Ronaldo, Felipão, Rojas, Materazzi, Simenone e Souza Gente Fina

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    Victor

    DIRIGENTE:
    Antiono Carlos, o racista

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    Taís

    Um árbitro que vai sempre favorecer o E.F.C : José Roberto Wright

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    Alexandre

    Cores do time: rubro negro. (hahahahahahahaha)

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    Taís

    Gente, e o técnico?
    Mario Sergio mesmo? N gostei…

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    Saulo

    Muitos não repararam naquela época, mas o Parreira teve participão decisiva no planejamento da preparação da seleção em 1994. Além do talento da dupla Bebeto e Romário, o Brasil sobrava fisicamente diante do intenso calor acima de 40 graus ao meio dia no verão americano.

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    Matheus

    Pôxa, Saulo.

    Aquele era um timaço, convenhamos, que foi meio “podado” pelo estilo conservador do Pé-de-Uva e também não rendeu tanto porque o Raí não jogou tão bem aquela Copa.

    Senão vejamos a escalação:

    Taffarel, Leonardo, Marcio Santos, Aldair e Jorginho; Dunga, Mauro Silva, Mazinho e Raí; Bebeto e Romário.

    Talvez o fator “retranca” esteja no fato da dupla de volantes ser formada por dois destruidores de jogadas. Mas era um conceito diferente na época, não existiam volantes como Ramires, Hernanes, Gerrard, Lampard, Pirlo, etc.

    Acho que o time tinha muito potencial para só jogar em função de Bebeto e Romário, como aconteceu.

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    Lincoln

    o mazinho e o zinho jogavam como meio armadores disfarçados.. pois pareciam volantes as vezes.. nós nao tinhamos um armador classudo…Rai nao apareceu pra jogar. mas pra compensar bebeto e romario destruiram. bico dos zagueiros bebeto arma romario conclui.

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    Saulo

    Era bom ressaltar que o Raí estava em péssima fase naquela época. Ele foi escalado muito recuado em um esquema do qual deixava muito longe dos atacantes. O próprio Mazinho antes da copa chegou a ser escalado no lugar do Mauro Silva. Parreira retranqueiro como sempre, preferiu escalar dois volantes limitados e marcadores. Não é a toa que repete a mesma tática no Fluminense. E o Zinho jogou quase como um assistente de lateral. Foi muito criticado por suas atuações. A vida toda jogou como autêntico armador. A única atuação convincênte foi justamente contra os EUA na expulsão do Leonardo. O Mazinho preencheu a lateral e o Zinho voltou a sua posição de origem. O Brasil muitas vezes fazia seus gols pelas jogadas individuais da dupla Bebeto e Romário. Não esquecer de ressaltar os cruzamentos perfeitos do Jorginho. Apenas elogio o Parreira na organização da fase preparatória. A seleção teve um mês para se preparar dos horários e calor absurdo. Sobrou fisicamente. Apenas o futebol foi feio e eficiente diante do baixissímo nível técnico da copa.

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  4. Taís
    9/05/09 - 10:14

    Técnico?

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  5. Dia de Maurício
    11/05/09 - 1:09

    […] time do Fluminense contra o Goiás e contra o São Paulo entrou focado nas partidas com seus jogadores finalmente jogando, mesmo que […]

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