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O UFC é errado!

July 9th, 2012 por | Categorias: Artes Marciais, UFC.

Há quem diga que MMA é violento e quem defenda alegando que não pois há todo um conjunto de regras e cuidados cercando a competição. Todos errados. MMA é amor exacerbado com carinhos e carícias trocados a todo instante no octógono. Porém, minha impressão não vale porque ela é, no fim das contas, voltada para o próprio amor. Melhor deixar a de quem observa a guerra, no cerne da etimologia das artes marciais.

Por João Baptista Porto no Facebook

Outro dia me disseram que eu deveria escrever mais no facebook, diante de todas as atrocidades comumente defecadas neste novo, porém já muito mal utilizado “meio de comunicação”. Bom, atendendo a este pedido, mas provavelmente sendo uma das últimas vezes, escrevo outro extenso, desenxabido, quiçá derradeiro “post” sobre fato extremamente comentado da noite passada.

Anderson Silva vs Chael Sonnen

Quando era criança (muito baixo e mirrado), busquei compensar esta inferioridade por meio da prática das ditas “Artes Marciais”, comecei com o Judô, ainda com sete anos de idade, depois Kung Fu Wushu Shaolin do Sul, aos 13 anos, influenciado por uma série de filmes em voga na época comecei a treinar Muay Thai no antigo Ginásio Icaraí (sequer sei se ainda existe) e finalmente no Tae Kwon Do da antiga escola de Moo Duk Kwan, alcancei o 1º Dan com muitos méritos… Tive experiências com o sistema israelense do Krav Maga, e o filipino kali Silat por intermédio de alguns amigos praticantes de Kombato. Atualmente me encontrei na Arte da Espada Japonesa: o Kendo e o Iaido, ao qual dedico meu parco tempo livre e por conta disto sem conseguir impetrar grande progresso…Desde de muito jovem, enquanto meus amiguinhos iam jogar bola eu me trancafiava no Dojo improvisado nos fundos da minha casa e, para o desespero da minha pobre mãe, treinava até que todos os músculos do meu corpo latejassem de dor. Tentava meditar sozinho a noite, para evitar que os outros pensassem que eu era completamente insano. Colecionava “Black Ninja” e comprava livros numa época em que ninguém (ressalto, absolutamente ninguém) sabia o que era Jiu-jitsu. Ensinei uma parte da Guarda Municipal de Niterói, Búzios, Cabo Frio e Rio das Ostras, lecionei na Escola Superior de Policia Militar (ESPM) nos diversos cursos de formação de oficial e até alguns oficiais do Grupamento Aéro Marítimo (GAM) foram treinados em nossos cursos. Digo isto e exponho este brevíssimo resumo apenas para esclarecer que as opiniões ínfero-descritas acerca do atualmente chamado “UFC – MMA” não são de qualquer pessoa, não são de um total ignorante no assunto.

Explosão atômica

Nestes termos, afirmo categoricamente: “o UFC é errado!” infelizmente não terei tempo para descrever detalhadamente os erros nas mais diversas dimensões! Nada obstante, me causa grande incomodo, repugnância e desgosto observar aquele bando (literalmente um “bando”) de reses, a grande maioria sequer pisou num Dojo ao longo da vida, expressando suas opiniões ilícitas e inconvenientes sobre uma prática chamada de “Arte da Guerra” ou “Arte da Morte”, para quem ainda não sabe este é o significado mais ordinário para “Arte Marcial”. E desde já deixo claro, não me interessa a opinião de ninguém sobre este assunto, principalmente daqueles que não conhecem Artes Marciais, logo, caso não entenda do assunto, recolha-se a sua insignificância e não expresse publicamente opiniões impróprias acerca desta questão.

Quem, dentre os desafortunados que ontem a noite vibravam com aquela “rinha de galos” já teve em mãos e leu o “Hagakure”, o “Bushido”, o “Livro dos Cinco Anéis”, o “Tengu-Geijutsu-ron”, “Artes Marciais: A Via Psicossomática”, “o Caminho do Guerreiro”, o “Tao do Jeet Kune Do” ou até mesmo, “O Zen nas Artes Marciais” ou “A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen”? Quem, dentre os biltres que tanto elogiam os lutadores de “Vale Tudo” e “UFC”, entendem com profundidade deste assunto, para tagarelar com tamanha pompa?!

Reitero, o UFC é um erro! A prática é errada! Os seus praticantes não podem servir de exemplo!!!!! As suas provocações e maneira que respondem a elas não podem servir de exemplo!!!!! Obviamente, alguns alegaram com certo tom de deboche:” Mas eles estão representando, aquilo tudo é uma encenação…” pois respondo em tom circunspecto “estão representando de maneira errada! Estão encenando de maneira errada!” Cada vez mais estes ditos “lutadores” servem de exemplo para jovens e alguns marmanjos desmiolados que se apropriam destes “exemplos” e com muito mais frequência do que desejamos, vemos estas “rinhas de galos” extrapolar os limites do rinque e tomar os espaços citadinos, no bar, no shopping, na boate, exemplos não iram faltar para elucidar os fatos.

Kung Fu Panda

Enquanto os “lutadores” de UFC continuarem sem instrução, sem direcionamento e etc… continuaram servindo como um péssimo exemplo para praticantes de Artes Marciais e, principalmente, para toda esta sociedade que se interessa apenas pelo espetáculo e aplaude sem pensar, pois é m ais fácil bater uma mão na outra à fazer uso da massa encefálica.

PS: Recentemente foi lançado um documentário sobre o Anderson Silva, seu Título “Como água”, inspirado numa citação famosa do mestre Bruce Lee. A postura do Anderson Silva, o seu comportamento, a sua conduta fariam Bruce Lee se erguer do seu Tumulo em Seattle para ensinar o verdadeiro significado de “ser água”, receio que o Anderson Silva nunca compreendeu o significado destas palavras… Para os que ainda possuem dúvida, observem a postura, o comportamento e a conduta do Mestre Bruce Lee e comparem com a do “lutador” Anderson Silva…

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249 Comentários para “O UFC é errado!”

  1. Victor
    9/07/12 - 11:11

    Já rola um BULLYING contra quem não gosta desta porra.
    Estava sábado á tarde/noite bebendo um choppe no aniversário de um camarada blablagoliano e batendo papo normal entre heterossexuais que nos levou naturalmente a corrida de F1 que ocorreria no dia seguinte.

    Constatavamos que o horário da bebemoração fora bem escolhido (embora um blablagoliano não possa ter ido porque ia ter de trabalhar segunda de manhã e fica puxado para ele) porque daria para acordar tranquilo pela manhã quando fomos INTERPELADOS por terceiros indagando com surpresa e espanto se não veríamos a luta.

    Mesmo dizendo um natural: “Eu não. Se a TV estiver ligada eu até veria, mas nem no inferno que ficaria acordado para ver esta merda” novamente ouvi a pergunta: “É sério mesmo que você NÃO vai ver a luta? Cê tá mentindo. Não acredito.”

    Eu não vi a tal luta, nem replay, nem lance nenhum. Mas acordei e vi a F1 para acompanhar o texto do Robinson, acompanhei sem foco a final de Wimbledon para ler os comentários de André L e vi comentando o Fluminense x Flamengo da 8ª rodada. Três eventos esportivo-televisivos de porte considerável para saciar o fim de semana. Mas hoje em dia pareço um alienígena que não gosta de esportes por não ter nenhum interesse nessa modinha purpurinada dos notívagos.

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    Serginho Valente

    Pô, estava de cama, tossindo igual a um cachorro. Coisas da idade.

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    Bender

    Hahaha… incrível mesmo a incredulidade e espanto geral quando a gente diz que não vai parar o que está fazendo para assistir o UFC.
    Parece que falamos que não assistiremos Brasil x Argentina na final da Copa do Mundo no Maraca.

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  2. Macedus (Flamengo Sempre)
    9/07/12 - 12:02

    Caro João, melhor esplanação sobre o assunto UFC/MMA não poderiamos encontrar por estas bandas, muito bem colocadas suas palhavras.
    Tal como você comecei nas nobres artes ainda gurí no Kung Fu Viet vo Dao e depois de alguns anos de mão (e punhos) calejados fui parar no Shaolin do Sul.
    Dito isto, afirmo que e concordo com você plenamente:

    UFC/MMA nunca foi e nunca será uma arte marcial, não passa de bestialidade, de dois brutamontes trogloditas se esmurrando dentro de uma jaula com outro bando de boçais aplaudindo e urrando do lado de fora.

    SRN

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  3. Eduardo
    9/07/12 - 12:08

    Obrigado Mestre por pelo menos tentar mostrar a essas pessoas que artes marciais , nao passam nem perto deste dito esporte. Fiz atemi waza durante 08 anos e mais 08 anos de jiu-jitsu e me doi ver o Esteve Seagal, um Mestre em Aiki do prompvendo Anderson Silva como se fosse um lutador de rua qualquer.Volto a ageadecer e dizer o quanto e raro ter um verdadeiro conhecedor dw Artes Marciais falando sobre essa balburdia.

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  4. Matheus
    9/07/12 - 13:16

    Não dá pra misturar alhos com bugalhos.

    Ficar buscando filosofia de vida no UFC é caçar chifre em cabeça de égua.

    O UFC é um evento que têm compradores, como qualquer outro. Ninguém vai assistir UFC pra perguntar pro Sonnen qual é a filosofia que ele adota. Neguinho quer ver pancadaria. E também nunca vi ninguém jogar esse migué pra quem compra o UFC.

    Não vejo absolutamente NENHUMA diferença entre o UFC e o campeonato mundial de boxe, a não ser que o UFC é inteligente ao levar pro ringue aqueles que mais dão dinheiro, enquanto o boxe tem um sistema de pontuação.

    Se quer filosofia, vá treinar Artes Marciais. Buscar filosofia num evento desse estilo é pedir pra ficar revoltado.

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    Victor

    Mas UFC não é uma competição de um estilo que se auto denomina “Mixed Martial Arts”?
    Não deveria, portanto, ser analisado sobre o prisma filosófico das Artes Marciais, e consequentemente discutido pelos praticantes das mesmas?

    Não sendo arte marcial como você coloca, não é interessante que os praticantes de artes marciais apontem mesmo o logro, uma vez que o evento se vale da alcunha para se valorizar conceitualmente quando não tem tal status (como você mesmo definiu)?

    O UFC, então, não misturou alhos com bugalhos?

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    Matheus

    Não acho. Pra você conquistar o UFC, você tem que saber lutar um sem-número de espécies de lutas diferentes. Algumas são Artes Marciais, mas nada impede do cara usar algumas técnicas, desde que dentro do padrão de regras do UFC, de Krav Maga ou capoeira, que não são Artes Marciais.

    É um evento onde os lutadores têm que ter conhecimentos de técnicas marciais, mas não necessariamente saber a filosofia por trás delas, entendeu? Ele não se propõe a ser uma escola de artes marciais e, sequer, de criar exemplos pra sociedade.

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    Victor

    Não entendi, não.
    Os lutadores lutam sobre a insígnia de artes marciais, propagandeando até no nome da modalidade que é arte marcial, mas não estão submetidos aos desígnios das artes marciais?

    Se não se propõe a criar exemplos para a sociedade, por que toda entrevista com esses expoentes do UFC (ao menos para o público brasileiro) os caras fazem questão como quem teve media trainning de enfatizar conceitos filosóficos de treinos, dedicação, responsabilidade, cuidados com o oponente, segurança e etcetera? Sempre que tem um microfone e câmera de uma TV aberta o papo é sempre esse.

    Sempre que vejo alguém argumentar que é violento e tal ouço dos fãs purpurinados que é muito seguro, que é feito com cuidado e toda a cantilena que os lutadores com media trainning falam na TV. Ipses literis.

    Eu não condeno em nada o UFC, tampouco associo a rinha de gente. A diferença que vejo para o Boxe é que este ao meu gosto tem técnica mais refinada e plasticidade típicas dos esportes que aprecio, mas isso em termos práticos não interfere em nada a como eu pessoalmente encaro o tal MMA. Eu não curto o UFC mas não vejo como uma aberração sua existência. Para mim é como uma rave, não é a minha praia.

    Todavia, eu observo nitidamente que se valem das Artes Marciais para sua promoção e acho bem coerente a queixa dos praticantes destas.

    Pese-se claro que minhas conclusões possam estar direcionadas uma vez que os adeptos das artes marciais em via de regra adotam os mesmos preceitos não-purpurinados que eu, ao contrário dos fãs de UFC, e por isso contam com minha simpatia.

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    Matheus

    Todas entrevistas são assim porque, mesmo não tendo pretensão de ser um bom exemplo para a sociedade, os caras não querem ser um mau. Ninguém quer a existência de rinhas clandestinas que se baseariam no UFC.

    Eu, do meu lado, não pratico Artes Marciais e nunca vi uma promoção grande em cima delas, fora o ponto de que os caras têm que conhecê-las e lutá-las para se darem bem no UFC.

    Quanto a violência, acho que é inerente e nem está sendo debatido aqui. Se você entrar nessa pilha, grande parte dos esportes terão que ser revistos.

    Mas se o UFC usa mesmo das filosofias das Artes Marciais para se promover, concordo com o autor que isto está errado. Porém, acredito que a maior revolta do autor é contra os espectadores, que mesmo sem essa ideia ser vendida, a compram.

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    Victor

    Ninguém quer a existência de rinhas clandestinas que se baseariam no UFC.

    Nada. Salva-cú. Expliquei meu ponto aqui.

    Quanto a promoção em cima das artes marciais… porra, Matheus. O NOME da parada é MIXED MARTIAL ARTS. A ideia vendida é essa. Os espectadores entram na onda porque compraram o que foi vendido.

    “O UFC é errado!” é um título genial. Todo mundo errado. Vai se fuder todo mundo. Se eu encontrar esse negão de voz fina vou mandar Saulo enfiar a porrada.

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    Matheus

    Cara, mas o MMA não é o UFC e vice-versa.

    MMA é a modalidade de luta que é a mais utilizada porque mistura vários tipos, tanto de trocação como de chão.

    O UFC se propõe um campeonato de MMA porque você pode disputar usando qualquer Arte Marcial, um mix de todas ou mesmo algumas modalidades que não são.

    Tanto que nas academias atuais já existe a modalidade. Você pode treinar Judô, Jiu-Jitsu, Kung Fu ou MMA.

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    Victor

    Matheus, eu sei o que é FIFA, Futebol, FIFA World Cup e International Board.

    Eu posso dizer que FIFA World Cup não é o futebol e vice-versa?
    Posso até dizer, estará certo. Mas não serei entendido.

    Até um tempo atrás, eu achava que UFC era o nome da luta. A palavra MMA veio até mim no esforço dos lutadores e fãs purpurinados explicarem que um é o nome do torneio e o outro a modalidade. Mas tudo vem junto à reboque.
    UFC = MMA em termos práticos, como FIFA = futebol

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    Matheus

    Não é igual, porque você pode disputar o UFC lutando uma única Arte Marcial, ou nenhuma.

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    André

    Então é rinha de galo mesmo. E a outra, não faz juz ao uso “artes marciais”.

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  5. Gaburah
    9/07/12 - 13:25

    Vou ler com calma depois, mas já peguei o tom do texto. Concordo integralmente.

    Sobre a parte da encenação, repito o que já cansei de dizer por aqui:
    WWE/WWF >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> UFC.

    Aquilo ali é que nem Os Trapalhões, com mais músculos e acrobacias, porém sem o Mussum.

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    Matheus

    Eu não acho que seja encenado.

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    Gaburah

    O UFC ou o WWE?

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    Matheus

    O UFC. Quem assistiu “The Wrestler” e não acha o WWE encenação é porque tem problemas mentais.

    Mas a encenação é honesta, se você entende.

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    Gaburah

    Não falei do UFC.

    Encenação é o WWE. Esse é circo, não é luta, não é arte marcial… não é nada disso. Acho mais divertido e honesto.

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    André

    Parecido com o MMA/UFC. Só que como o WWE é encenado, é arte. Os primeiros, nem isso conseguem ser.

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    Gaburah

    WWE é encenado, é arte.

    [2], com louvor.

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  6. Gaburah
    9/07/12 - 13:50

    Eu só acho que cabe ressaltar o seguinte: o UFC é a oficialização de uma coisa que já acontecia há muito tempo, desde a década de 70 (e muito antes até) nos corredores do submundo, onde existiam as lutas clandestinas e a porrada estancava fino.

    Um monte de donos dessas escolas de lutas que formam atletas pro UFC, inclusive, participavam desses eventos.

    No Japão feudal também existiam combates entre escolas e entre estilos na busca de saber qual era a melhor escola ou o melhor estilo. Tem filme do Bruce Lee que mostra isso inclusive, numa era mais moderna, com muita propriedade.

    Acho que a revolta do João é na verdade a de se classificar esses lutadores como artistas marciais, coisa que, na forma tradicional e correta da letra, não são. Com o que continuo concordando. Só dei uma contextualizada histórica.

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    Matheus

    Ah sim. Classificar os caras como artistas marciais é errado.

    Mas eu não acho que esse seja um erro do UFC em si, mas sim dos espectadores. De alguns deles, no caso.

    Cara, o UFC é o “Clube da Luta” sem a 1ª e a 2ª regra deste.

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    Victor

    Mas por que então os lutadores, ao contrário dos integrantes do “Clube da Luta” e comentaristas do BBG, preocupam-se tanto em demonstrar nas entrevistas conceitos como os de arte marcial, esporte, segurança, responsabilidade, confraternização e não-violência?

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    Gaburah

    Pra não virar anarquia. Porque lamentavelmente a televisão é a verdadeira educadora do povo.

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    Gaburah

    *Por ‘povo’ leia-se ‘massa’.

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    Victor

    Logo…

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    Victor

    Em tempo: coloquei o “logo…” didaticamente para a conclusão como se a premissa fosse verdadeira mas não é, porque na verdade é bem claro que esta cantilena é preparação pseudo-filosófica do terreno para o público de TV aberta que a rinha de gente (aqui não utilizada no sentido pejorativo, mas meramente frio do que é) seja aceita como um esporte tradicional como sempre foram vistas as artes marciais.

    Os lutadores com media trainning não estão se importando com o exemplo, nisto o Matheus está coberto de razão (da mesma forma que o Gordo comedor de travecos, a Loura fornicadora de baixinhos menores e cia também pouco estão se importando em ser exemplo). A questão é que deve haver o salva-cú resguardando o evento para não ficarem queimados como um Rafinha Bastos, que faz as mesmas piadas que os demais colegas, mas se fudeu.

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    Julio Bastos

    Lembram da luta de Conan, rapaz e escravo dentro de um octógono? Pois é…o UFC foi criado a partir daquela idéia de John Millius (aluno de Rorion Gracie) e o próprio.
    Nos primórdios do evento, era uma luta entre Artistas Marciais, pois era um combate entre Artes Marciais (Jiu-Jitsu x Savate, ‘Joe-Son-Do’ x Wrestling, Karate x Ninjutsu, Muay Thai x Tae Kwon Do, etc.) Lembram? (O Joe-Son-Do foi ironia, ok?)

    Após inúmeras versões, iniciou-se uma caça ao evento propagandeando-o como violento em virtude que as únicas regras de fato eram: não meter dedo no olho alheio e não atingir o saco alheio. Sangue jorrava, porrada estancava, tudo dentro dos padrões de um combate entre Artes Marciais, ou alguém aqui é ingênuo ao ponto de que os caras sairiam com a carinha lisinha e sem arranhões e que era tudo coreografado?

    A MARCA UFC foi comprada pelos atuais ‘danas’, o White e os Irmãos Zuffa. Manteve-se a idéia do evento que agrega as Artes Marciais sob a chancela do MMA, QUE NA MINHA OPINIÃO É UM ESPORTE ONDE SE APRENDE TÉCNICAS ISOLADAS DE DIVERSAS ARTES PINÇADAS DE FORMA A SE TORNAREM UM ESTILO DE LUTA, embora se preserve a origem de Arte Marcial de cada um dos ATLETAS (Lyoto Machida é originário do Karate – e é legitimamente um KARATECA – mas treina Jiu-Jitsu, Wrestling e Boxe, p.ex. e isso faz dele um ATLETA de MMA).
    Para mim isso é muito claro, mas como disse o Gustavo, a TV é a verdadeira educadora do povo e errôneamente vende o ‘show’ da maneira que melhor lhe cabe e temos que ouvir baboseiras como “gladiadores do terceiro milênio”!

    Quanto à honestidade, o WWE é mais honesto pois é espetáculo, é encenação e não envolve grana à vera como UFC e Boxe e não descarto manipulação de resultado, comum neste meio – não à toa, Vegas é a menina-dos-olhos dos promotores de lutas!

    Quanto ao Seagal, longe de ser defensor do fanfarrão-mór do Aikido, embora eu o ache extremamente técnico e admire seu estilo porradeiro, não condeno sua ‘consultoria’ nem ao Silva nem ao Machida. Não acho que ele denigre a imagem do Aikido por passar dicas de defesa e ataque ao Silva tendo em vista sua experiência, assim como não acho que o Machida denigre a imagem de seu pai por sabidamente exaltar o Karate como base para sua técnica de MMA.
    Morihei Ueshiba adotou o Budismo e o Xintoísmo como bases filosóficas do Aikido e eu acho que isso é extremamente importante para pautar o caráter do praticante. Uma coisa é a filosofia, outra é a prática. Iwama era conhecido como o Dojo do Inferno, por quê a porrada estancava nos treinos que eram duríssimos e o verdadeiro Aikido só existe quando há um ataque honesto por parte do Uke. O tempo e a idade tornaram Ueshiba e as técnicas de Aikido mais flexíveis (ou não, vide Isoyama!)

    Nos primórdios do UFC nos reuníamos para assistir lutas entre Artes Marciais, pois havia a técnica aliada a porrada e isso era bacana sim! Hoje eu assito o UFC como espectador de um show, onde alguns poucos ‘atletas’ mostram postura e técnica de ‘artistas marciais’.

    O nome é o mesmo, mas os meus cabelos…

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    André

    O fato é que realmente, nos primeiros confrontos, lá na década de 90, lembro-me exatamente que os confrontos eram das artes. uma x outra. Nunca aparecia um lutador sem que sua arte estivesse exposta em conjunto. O cara era meio “representante” da arte.

    Lembro-me também que tive “algum” interesse quando Roice apareceu, pois ele era magro, franzino (perto dos demais). Aquilo fez ver que a técnica poderia se sobressair à violência brutal. Isso era o UFC 5, 6, sei lá. Foi muito interessante. Quando veio o Rickson, já não gostei tanto, porque o cara era um torinho. Aliás, o último que vi foi justamente aquele de Ricksson no Japão, que ficou reprisando várias vezes nas madrugadas do Sportv… Um filme com ele tomando banho gelado numa cachoeira no inverno japonês como se fosse uma forma de “concentração”… sei lá, lembro meio vagamente…

    Acho aquilo ali muito diferente do que é hoje.

    Na verdade, aquilo ali atraía sim um público vazio. Mas era uma coisa mais direcionada. Colegas meus, lutadores de alguma coisa, assistiam, atentos, comentavam… era praticamente um evento técnico.

    Hoje, é rinha de galo mesmo. Todo mundo vibra como se fosse uma arena de leões contra guerreiros no império romano. Brutalidade total.

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  7. Robinson
    9/07/12 - 14:23

    O MMA é um showzinho de quinta categoria, um Street Fighter fora do video game.

    Não é arte marcial, não é esporte. É só um showzinho.

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    Matheus

    Concordo que não é esporte, concordo que não é Arte Marcial.

    Mas é um puta show, quanto a isso não tenho dúvidas. Vende bem o produto e é bem organizado.

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    André

    Nao é nem show. É um programa de televisão.

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  8. Matheus
    9/07/12 - 14:34

    Não sou lutador, não acompanho o UFC com afinco, nem nada.

    Mas acho que os lutadores nunca pretenderam ser o novo Musashi ou Sun Tzu.

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    André

    Isso faz toda a diferença. Eles querem ganhar dinheiro e fama. Nada mais.

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    Matheus

    No que estão completamente certos.

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    André

    Com toda certeza. Ninguém condena isso. Assim como os BBBs. Querem isso sem dar nada em troca.

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  9. rafael
    9/07/12 - 14:47

    Baita texto do João B. Porto, e eu vou tbém no comentário do Vitor, eu não ligo a mínima pra esses porras, e tem gente que começa a se incomodar com isso. Não sei as categorias, nem que é o fodão, quem é o bonzinho, o vilão, etc.
    Só vi no jornal que tinham uns famosos gritando na torcida, achei ridículo. Uns caras como Kaka, Ronaldo, a Sandy, e outros artistas globais…urrando por causa de um nocaute.
    Acho que a cabeça das pessoas anda vazia demais, só pode ser isso. Mas como nós gostamos de futebol, tem gente que gosta disso, então não discuto, acho que como entretenimento ele tem seu mérito.

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  10. Julio Bastos
    9/07/12 - 15:24

    P.S. para Victor: Kung Fu Panda é o caralho! ggggggggggggggg

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    André

    Em 2008, fui morar uns 6 meses em BH e me matriculei no Kung Fu Shaolin do Sul, na Av. Amazonas com Tupi, no centrão.

    Caralho, só consegui ir 2 semanas. E em BH, se vc nao se cuida, velho, a barriga cresce… virei o “kung fu panda” da turma.

    O foda é que nem kung fu eu sabia… no aquecimento, corrida em volta do tatame, eu já morria… huahsuahsuahsuashauhsauh

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  11. Fred Filho
    9/07/12 - 16:19

    KKKKKKKKKKKKK blablabla, é incrível a inveja ou o fascínio pelo esporte que vocês demonstraram, pobres pastores ou adoradores de outros assuntos… se dão ao luxo de escrever um grande texto por nada e se acham “O intelectual”, basta apenas não assistir e vir dizer que praticou varias artes ao longa da vida? é evidente que você sempre pula de “galho em galho”, um praticante de arte marcial aprende uma fisolofia e cabe a ele se deve exemplificá-la ou não.

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  12. Fred Filho
    9/07/12 - 16:24

    Façam o favor de vasculhar a história do UFC, a História dos lutadores, são exemplos de vida, são exemplos de pessoas que passaram por dificuldade para conseguir seus olhos, tudo roda em torno do Capital e todos sabem disso. Todos querem ter uma casa, um conforto e o Capital lhe proporcional tal. Eles praticam o esporte, lhe oferecem dinheiro, mas eles fazem isso de verdade por AMA aquilo que faz. Passe 1 dia com um lutador como Anderson Silva, Rousimar “Toquinho” Palhares ou Rodrigo “Minotauro” Nogueira e veja quem são essas pessoas. Eu tive essa oportunidade de acompanhar o seu dia-a-dia de treino, suas histórias, suas famílias, procure presenciar antes de criticar !

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    RegisWinner

    Rapaz, você foi o único que escreveu a verdade. Parabéns!

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    Victor

    Sacou, Matheus?
    Tem de ter história de vida, tem de ter responsabilidade e blá blá blá.
    Tem de passar a lenga-lenga e cantilena. Não vale mostrar que é uma porradaria pura e honesta, tem de ser nobre.

    Taí o FF como amostra representativa do que se vende e compra com o tal uéficê.

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    Robinson

    Tudo bem… respeito sua opinião. Mas então você acha bonito as lutas dos gladiadores do império romano (entre gladiadores e desses com feras, ursos, leões, tigres…)??

    Porque a história deles também não é nada fácil. Eram escravos, viviam em condições sub-humanas, tinham que lutar para poder comer, eram obrigados a matar, mesmo que fosse um amigo ou irmão, para não morrerem também.

    A história de vida não serve de pretexto para a bestialidade.

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  13. Matheus
    9/07/12 - 19:16

    Em tempo: impressionante é a diferença de valores do UFC pro Boxe.

    Pela “luta do século”, Spider levou US$ 200.000,00 me parece.

    Na luta contra o Márquez, Manny Pacquiao embolsou a ninharia de US$ 27.000.000,00.

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    André

    Cara, nao dá pra comparar UFC/MMA com boxe. Boxe tem “fundamento”.

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  14. Urubu Cretino
    9/07/12 - 20:56

    Não li tudo por ser muito grande, vou esperar o filme, mas afirmar que Bruce Lee foi um grande mestre é muita ignorância, logo demonstra o baixo conhecimento do autor. Ter praticado TKD e Kung fu, ter supostamente dados aulas a GSM, CSI, FBI também não(vid o Kombato). Bruce Lee nunca foi mestre em nada, no sentido de nunca ter se graduado como tal. E Jeet Kune Do sequer é um estilo. Mas voltando ao tema, o nome certamente é errado(MMA), mas não as lutas. Esse papinho de achar feio e violento é coisa de boiola…

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    André

    Dizem, nao sei se é verdade… que Bruce Lee qdo veio para os EUA contrariou todos os seus mestres que não queriam que a arte fosse ensinada na américa…

    E o cara ainda fez filme e virou pop-star… vai entender… Dizem tb que Jack Chan foi aluno dele… putz… sei lá… os filmes de jack chan são comédia…

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    Gaburah

    Dizer que Bruce Lee NÃO FOI um grande mestre porque nunca se graduou como tal é que é de uma ignorância ímpar, vai me desculpar…

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  15. Yuri
    9/07/12 - 21:15

    A pergunta que não me cala é: se botar um praticante de artes marciais clássico numa luta com Jones, Silva, Sonnen, Belfort, Mendes, Nelson e etc… eles VENCEM OU PERDEM?

    Só quero saber disso. Nem assisto UFC (sei dos nomes por memória foda) nem liguei para a luta. Não vi, mas fiquei antenado pois fico no twitter e dá para ver o pessoal falando. Mas é igual Fantástico. Não vejo porém outros me obrigam a saber indiretamente.

    Mas essa dúvida paira. Vencem ou não? Se colocar 50 rapazes faixa preta (ou o máximo nível alcançável) de dojos clássicos, de nobres artes, contra esses malucos… vencem ou não? Qual seria a amostragem? 49 x 1? 50 x 0? 25 x 25? 3 x 47?

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    Matheus

    Acho que os caras bons do MMA vencem. Porque todos são muito fodas em pelo menos uma arte marcial. O Machida em Karatê, o Spider em Muay Thai. Daí eles levam vantagem nas outras que os caras não dominam.

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    Bender

    Acho que não faz muito sentido dado que as regras são diferentes.

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    Júlio Bastos

    Yuri, o MMA na verdade surgiu como tentativa de vencer o Jiu-Jitsu na época que não havia tempo e as regras eram simplificadas. Os lutadores que não sabiam lutar no chão começaram a aprender técnicas de JJ para poder fazer frente primeiramente aos Gracie e depois os que vieram na sequência.

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    André

    Eu acho que o MMA vence. Ele não tá preso a porra nenhuma. Apenas em dar porrada livremente. Até porque, os caras de MMA são lutadores profissionais. Lutam pra ganhar dinheiro. Já os feras de artes marciais, normalmente dão cursos, aulas, montam suas academias, no máximo, ou possuem outras profissões.

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  16. lincoln
    9/07/12 - 22:08

    eu gosto de mma.
    se gaburah pode gostar de gustavo lima e voce eu posso gostar de mma.

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    Gaburah

    Ah vai… Senta lá, Lincoln.

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    lincoln

    mesma coisa que eu dizer que rock não é musica pq usa guitarras

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    André

    mas banda que usa teclado, nao é de rock nem fodendo.

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    rafael botafoguense

    Deep Purple usava teclado, logo você está errado.

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    Victor

    Exceção que confirma a regra (CENOURA, Cidade de Deus)

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    André

    The Doors tb. Mas nao tinha baixo. Compreensível.

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    Bender

    Pouco antes de estourarem, os Beatles foram reprovados num teste na gravadora Decca. A gravadora alegou que bandas do estilo dos Beatles (2 guitarras e sem teclado) não tinham futuro.

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    André

    Bom, os Beatles reprovarem tá até certo… sonzinho mequetrefe do caralho.

    Pra mim, a formação ROCK casca, é de 3 componentes: 1 guitarra, 1 baixo e uma bateria. Aceito duas guitarras pra ter a distinção entre a guitarra solo e a guitarra base e assim empregar mais um caboclo. Sendo o cantor o guitarrista-base. Pode ser o cantor só cantor tb. Mas aí já acho meio crowd. Embora excelentes cantores só cantem. Enfim…

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    Bender

    1 guitarra, 1 baixo e uma bateria. Aceito duas guitarras pra ter a distinção entre a guitarra solo e a guitarra base e assim empregar mais um caboclo. Sendo o cantor o guitarrista-base. ~ Beatles. A diferença é que lá todos cantavam. E bem.

    Bom, meu comentário foi para reforçar a incoerência de quem diz que banda de rock tem que ter “isso” ou “aquilo”. Mas fiquei na dúvida de qual banda vc curte.

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    André

    Banda de rock não tem corinho de veado. no máximo no refrão.

    cara, to definindo o que eu acho de rock. rock como som e como atitude.

    as bandas que eu gosto podem nem ser de rock… rs…

    to agarrado: midnight oil, Police, the outfield, australian crawl, inxs, hoodoo gurus, ramones, nirvana, the surfers, the cure, etc.

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    Bender

    Iradaço é o DVD da gravação do álbum Nevermind (eu tenho). O produtor do disco Butch Vig queria os backing vocals (“corinho de veado”) nas músicas. Ele disse que discutia muito com o Cobain e o convenceu quando mandou: “Kurt, Lennon fazia assim”.

    Se não me engano, todas as bandas que vc citou (exceção a Ramones), se utilizaram do corinho de veado.

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    André

    cara, corinho de veado é diferente de back-vocal.

    uma coisa é back-vocal, outra coisa é “corinho de veado+cabecinha balançando+cabelo playmobil+sorrisinho+tietagem”

    essas bichonas reuniam tudo junto!

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    André

    Aliás, seu cabelinho na foto é pra imitar quem? Ringo? veado enrustido do caralho!

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    Bender

    Diziam que o Ringo era o maior pegador deles.

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    André

    Entao vc queria o Ringo?

    veadinho…

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    Bender

    Hahaha… estranho sua fixação.
    O que impressiona mesmo é sua capacidade de identificar os veados enrustidos ou não. Deve ser uma habilidade sua.

    Cara, depois procura no google as mulheres do Ringo, tem até bond-girl.

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    André

    O que impressiona mesmo é sua capacidade de identificar os veados enrustidos

    Isso então é uma confissão?????

    uahsuhaushaushauhsuas

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    Bender

    aff…

    “Ringo? veado enrustido do caralho!”

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    André

    seu cabelinho na foto é pra imitar quem? Ringo? veado enrustido do caralho!

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    Bender

    Vc estava falando de mim? Pensei que fosse do Ringo e sua incrível habilidade de identificá-lo como “veado enrustido”.
    Minha mãe tem amigos veados. Já percebi que veados adoram dizer que todo mundo é veado.

    O papo sobre som, que até estava evoluindo, vc já estragou com a veadice. Vou nessa. Vc já arrumou amiguinho pra continuar com sua conversa transviada.

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    rafael botafoguense

    Você fez isso também no post da Euro, na discussão de rivalidade Rússia Vs Polônia. Viu como fica paia o PAPO?

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    Bender

    Do que lembro desse papo é vc glorificando a porradaria dos torcedores e os outros envolvidos no assunto (eu incluso) te dizendo que tal “trueza” era na verdade onda de vagabundo de férias.
    Vc nao aceitou. Ok.

    Aqui, Bona esta apenas de veadagem. Parece que ele entende disso.

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    André

    nem me lembro. mas parece que era isso mesmo. rb tava achando lindo o porradeiro.

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    rafael botafoguense

    Eu tava dizendo que a trueza era histórica e tinha embasamento, mas vcs achavam que era pretexto pra brigar sem motivo, coisa de playba.

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    Bender

    Era por ai mesmo Bona.

    Xara,
    A Gavioes tb tem uma trueza historica com a Mancha Verde. O que nao passa de pretexto para a porradaria.

    Vai la agora e vera poloneses e russos convivendo normalmente. As ferias acabaram.

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    André

    Vc já arrumou amiguinho pra continuar com sua conversa transviada.

    Bender, não seja ciumento… A que amiguinho vc se refere? Preciso saber pra entender se seu ciúme é de mim ou do outro cara…

    Ai, santa!

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    rafael botafoguense

    Mas foi algo que rolou muito nessa época aí do fim dos 60’s e 70’s. The Nice, ELP (Keith Emerson era tecladista do The Nice), Grateful Dead, Grand Funk Railroad, Focus, The Doors, Yes, Pink Floyd, o próprio Deep Purple… Todos com teclado. Era a vibe psicodélica-progressiva-alucinógena do momento.

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    Bender

    Pois é… e a gravadora sifu.

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    André

    Nao acho que o dominó, digo beatles, se vendesse sozinho.

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    Bender

    foi a globo…

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    André

    Bender, ninguém vende dessa forma sozinho. Isso nao existe. Posso te afirmar com conhecimento parcial da causa.

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    Matheus

    Beatles é a maior banda de todos os tempos em todos os níveis de música.

    Os caras influenciaram absolutamente tudo.

    Talvez só o Punk que não.

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    rafael botafoguense

    E o metal. Essa parada de Helter Skelter é caô. Dick Dale, Link Wray, Jeff Beck e outros já aceleravam e distorciam a porra toda antes de rapa, fazendo deste Mundo um lugar melhor para se viver. A NÍVEL DE banda algumas que citei ali, incluíndo Blue Cheer e Steppenwolf, já praticavam algo mais pesado também, mas tudo isso na vibe psicodélica, de liberdade, paz e amor da época. O Sabbath é o pioneiro na simbologia, depois vem a NWOBHM (Judas, Motorhead, Saxon, Diamond Head, Blitzkrieg, Iron Maiden…) pra foder o Universo por trás de uma vez.

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    André

    Os Beatles abriram os olhos de quem nao via o mundo da música, que sempre existiu antes deles.

    Nao consigo perceber nenhuma influencia dos Beatles no som do Jimi Hendrix, do Joe Cocker ou da Janis Joplin…

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    Julio Bastos

    Influenciar Hendrix, eles não influenciaram, mas que Hendrix gostava deles, isso era fato. Tanto que, em documentário já exibido na HBO e no MaxPrime, o pai dele comentou que no dia que os Beatles lançaram Sgt. Pepper, Hendrix comprou o disco, e gostou tanto que ensaiou a música e tocou no mesmo dia mais tarde no seu show.

    Outra passagem digna de nota, foi quando ele desmarcou um show para poder assistir uma única apresentação de Buddy Guy na mesma cidade em que ele estava. Irado!

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    André

    Julio, se não há NENHUMA influência dos Beatles em Hendrix e Hendrix é Rock’n Roll na veia, na música e na atitude Rock, poderia ser Beatles também Rock?

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    André

    Vou até ligar aqui “are you experienced” bem alto.

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    Julio Bastos

    Cara, eu acho que Beatles é rock. Um rock juvenil, eu diria, mas ainda assim, rock.

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    André

    Um rock juvenil, eu diria,…

    Aí eu concordo. Tipo o que seria hoje o tal do “Sertanejo Universitário, Forró Universitário, Rock Juvenil…”

    Entra nesse bolo aí, certo?

    Se fosse brasileiro nos anos 80, não seria o Lobão, Nenhum de Nós, Plebe Rude, Uns e Outros, etc… Mas seria o Polegar, o Dominó…

    Tipo isso?

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    Bender

    Bona, vc cheira coca?

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    André

    uahsuhaushaushua…

    bem a cara do roqueiro-besouro mesmo e seu rock juvenil…

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    Bender

    Além de Sgt. Pepper, Hendrix adorava tocar Day Tripper em seus shows. Tem outras tb que agora me fogem.

    Mas o papo de “influências” é mais complexo. É bem claro quem influenciou os Beatles (e até dito por eles mesmos): Chuck Berry, Fats Domino, Roy Orbinson e outros menos famosos para a gente mas com importância fudida naquela época. É o que eu, Bender, chamo de Rock and Roll puro, na veia.

    Depois dos Beatles essa porra meio que enrolou. Tudo é meio que uma derivação disso aí. Não sei nem classificar os Beatles. “Eleanor Rigby” é rock?

    Bona, coloca “The End” bem alto.

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    André

    Essa porra desse Bender definitivamente tá pensando que é minha mulé.

    Depois do ataque de ciúmes:

    O papo sobre som, que até estava evoluindo, vc já estragou com a veadice. Vou nessa. Vc já arrumou amiguinho pra continuar com sua conversa transviada.

    Agora vem com ordenzinha:

    Bona, coloca “The End” bem alto.

    W – T – F?

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    André

    Mas…

    Concordo com a definição de Rock and Roll puro, na veia

    Embora nao seja realmente puro e sim fruto de várias experimentações anteriores… Ali seria o big-bang do Rock.

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    Bender

    “ataque de ciúmes” … “ordenzinha” ???

    Huhauhaua… é muito doido mesmo (ou ficou burro).

    “The End” é a última faixa do álbum Abbey Road. Só consigo escutá-la bem alto.

    Antes desse Rock and Roll que chamamos de “puro, na veia”, tem o blues. Acho que vale a premissa que o rock é “filho” do blues. O cara é o Buddy Guy. Vende cd dele na Americanas por R$ 5,90.

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    Matheus

    O “cara” do Blues é o Buddy Guy, o B.B. King, o Robert Johnson, o John Lee Hooker e mais um punhado de caras.

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    Bender

    Essa safra aí mesmo.

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    rafael botafoguense

    Sifu porque perderam os Beatles, mas fizeram a leitura correta do futuro, mandaram fácil nesse ponto. Devem ter lucrado pacas com bandas de teclado.

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    Bender

    Logo depois da recusa aos Beatles com aquela alegação (que depois verificou-se errada) e com o estouro dos Fab4, a própria Decca, no ano seguinte, foi a gravadora dos Stones (sem teclado), onde certamente mais faturou. #satisfaction

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    rafael botafoguense

    Então, além de terem previsto o futuro, não sifu. Decca fodona!

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    Bender

    Uma das grandes gravadoras, sem dúvida! Que, inclusive, corrigiu o erro a tempo.

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    Matheus

    Led Zeppellin usava teclado.

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    Asimov

    Não acho errado o UFC (posso até condena-lo em termos médicos, assim como se faz com o boxe) nem me sinto desobrigado de tecer comentarios por ser leigo.
    Tem suas regras e dá liberdade a todas as tendências. E só ter coragem de subir e bater ou apanhar.
    O autor do post não foi convincente, nem indicou os erros adequadamente.
    Filosofia?
    Que eu saiba uma guerra é para ser vencida. Ou o inventor do canhão foi banido por não saber Platão?

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  17. João Batista Porto
    10/07/12 - 0:34

    Não estava me importando com o fato do Victor ter publicado meu texto no blablagol (um blog voltado principalmente para discutir futebol), mas a partir do momento que os insultos se direcionaram a minha pessoa senti-me no direito de responder, nada obstante, não responderei as provocações da mesma forma como o fazem os “lutadores” de UFC, pois ao contrário desses, eu felizmente tive o prazer de conviver com verdadeiros mestres como Grão Mestre Jung Roul Kim, Toshihiko Tsutsumi Sensei, Nobuo Yanai Sensei, André Luiz D. Queiroz Sensei… os quais me apresentaram os alicerces e os fundamentos que estruturaram as artes marciais e afirmo que passam muito longe da cultura da violência, da brutalidade, da ignorância e até mesmo dos escárnios trocados despudoradamente pelos “lutadores” de vale tudo durante as seções de desafio. Na verdade, “Respeito” e “Consideração” ao próximo deveriam ser valores éticos e morais inerentes a qualquer cidadão comum, mas, principalmente, aqueles praticantes de Artes Marciais. E fora exatamente este um dos principais temas (dimensões) abarcados no texto original, fastidiosamente, receio que muitos tenham lido sem prestar a devida atenção, mas o texto ressalta particularmente a questão da “postura”, do “comportamento” e da “conduta” equivocada destes “lutadores” de UFC e como elas estão servindo de exemplo para esta sociedade, que cada vez mais alienada e letárgica segue repetindo os padrões comportamentais divulgados como “exemplares” pela grande mídia. Nestes termos, um Cientista social que admiro muito nos fala sobre a idéia do “argumento de autoridade” e a diferença deste argumento na “posição do perito” e na “posição ou atribuição de prestígio”, conquanto ressalta: “o problema do prestígio está em que se baseia na fama das pessoas”; “o prestígio não se refere à competência técnica da respectiva pessoa”, e desta forma, assim como citou o Victor, mesmo se o “Gordo comedor de travecos, a Loura fornicadora de baixinhos menores” não queiram influenciar as pessoas, elas acabam influenciando!!!! De fato influenciam muito, pois a tais pessoas foram atribuídas elevado grau de prestígio! E para a nossa “sociedade do espetáculo”, extremamente alienada, as opiniões ignóbeis destas pessoas são muito mais relevantes e alcançam um alto teor profético!

    Enfim, para aqueles que não freqüentam academias de Artes Marciais e, obviamente, não estão percebendo o alcance da calamidade, saibam que a postura e o comportamento equivocado destes “lutadores” de UFC, estão influenciando em muito os alunos e alguns “péssimos professores” que começam a estimular as provocações, o desrespeito e a violência dentro das suas próprias academias. O UFC com toda a ênfase global que está alcançando está destruindo o renome das “Artes Marciais” mesmo aquelas “Artes Tradicionais do Oriente” que em virtude do discurso do tal “MIXED MARTIAL ARTS” estão sendo bestializadas e alcançando o status ordinário de um “arranca-rabo” vulgar, acabando com a belíssima filosofia que outrora acompanhou o nome das Artes Marciais nas academiais. Inclusive, ao que o Gaburah respondeu buscando dar uma “contextualizada histórica” eu complemento: Mesmo as antigas lutas que tentavam provar qual estilo era superior, ou mesmo, qual lutador era mais forte e etc… os desafios eram propostos dentro de uma postura de total respeito ao adversário e quando eram clandestinos não possuíam a aprovação dos Mestres e os lutares apanhados nestas lutas ilegais eram expulsos e execrados pela escola a qual pertenciam, pois desonravam o nome do Mestre. Um exemplo de sobremodo significativo acerca do grau de respeitabilidade e honra que os grandes praticantes de Artes Marciais do passado possuíam pelo seu adversário pode ser visto no final do filme “Mestre das Armas”, quando antes da grande luta entre Huo Yuanjia (representante da China) e Anno Tanaka (representante do Japão), ambos se encontram num jardim oriental para saborear um chá e, através do chá, filosofar. Para os que desconhecem segue um pequeno trecho do diálogo:

    Anno Tanaka: Conhece alguma coisa de chás, Sr. Huo?

    Huo Yuanjia: Na verdade isso não me interessa porque não gosto de distinções. Chá é chá.

    Anno Tanaka: Mas cada um tem características próprias, daí diferentes classificações.

    Huo Yuanjia: Qual é a finalidade da classificação? Todos os chás crescem na natureza com insignificantes diferenças.

    Anno Tanaka Então você realmente não entende de chás. Assim que aprender, poderá perceber a diferença.

    Huo Yuanjia: Talvez tenha razão. Da forma como vejo o chá não julga a si mesmo. As pessoas julgam o chá. Quanto a mim, não quero fazer isso.

    Anno Tanaka: Por que não?

    Huo Yuanjia: Quando você está de bom humor, a classificação dos chás não tem importância.

    Anno Tanaka: Nunca vi as coisas dessa forma… Na sua opinião, você defende que nenhum estilo de Wushu é superior aos outros?

    Huo Yuanjia: É nisso que eu acredito.

    Anno Tanaka: Se nenhum estilo em particular é superior porque é que existem tantas competições?

    Huo Yuanjia: Eu acredito que nenhum estilo seja superior. Apenas diferentes níveis de habilidade. É através do treinamento que se descobre a própria força. Talvez o mais formidável inimigo esteja dentro de si mesmo. As competições podem nos levar ao caminho da auto-descoberta.

    Anno Tanaka: Está dizendo que nossa luta mais importante é na verdade interior? Suas palavras são comoventes. Vamos aproveitar o chá.

    Huo Yuanjia: Aproveite.

    Anno Tanaka: Obrigado.

    O auto-conhecimento, uma das principais bases das práticas marciais e ainda sobre isto faço questão de transcrever uma parte sucinta do antológico livro do filosofo Alemão neo-kantiano, Eugen Herrigel, que dedicou-se ao estudo do Zen através da arte anciã do tiro com arco japonês. Sua extraordinária experiência como discípulo de um mestre Zen foi genuinamente retratada na obra “Die Ritterliche Kunst des Bogenschiessens” traduzida para o português como “A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen”. Onde reitera que na arte do tiro com arco o alvo mais importante a ser atingindo está dentro de nós mesmos…

    “Nos os mestres-arqueiros dizemos que com a extremidade superior do arco o arqueiro trespassa o céu; a inferior está suspensa por fio de seda, a terra. Quando estiramos a corda ao máximo o arco abarca o universo, e por isso é importante saber curvá-lo adequadamente e se o tiro for disparado com violência, existe o perigo de que o fio se rompa. Para o voluntarioso e agressivo,o abismo será, então, definitivo, e ele permanecerá no centro fatal, entre o céu e a terra, sem jamais vir a conhecer a salvação”

    […]

    “Aquela noite sentei-me numa almofada, diante do mestre que, em silêncio, me ofereceu chá. Permanecemos assim durante longos momentos. O único ruído que se ouvia era o do vapor da água fervendo na chaleira. Por fim, o mestre se levantou e fez sinal para que eu o acompanhasse. O local dos exercícios estava feericamente iluminado. O mestre me pediu para fixar uma haste de incenso, longa e delgada como uma agulha de tricotar, na areia diante do alvo. Porém, o local onde ele se encontrava não estava iluminado pelas lâmpadas elétricas, mas pela pálida incandescência do incenso delgado, que lhe mostrava apenas os contornos. O mestre dançou a cerimônia. Sua primeira flecha partiu da intensa claridade em direção da noite profunda. Pelo ruído do impacto, percebi que atingira o alvo, o que também ocorreu com o segundo tiro. Quando acendi a lâmpada que iluminava o alvo constatei, estupefacto, que não só a primeira flecha acertara o centro do alvo, como a segunda também o havia atingido, tão rente à primeira, que lhe cortara um grande pedaço no sentido do comprimento. Não me atrevi a retirá-las do alvo. Levei-as juntamente com ele, à presença do mestre, que depois de contemplar o conjunto com atenção me disse: “Talvez o senhor diga que o primeiro tiro não constituiu nenhuma façanha, pois há muitas décadas estou familiarizado com minha galeria de tiro que mesmo na maior escuridão eu sabia onde se encontrava o alvo. Acredite nisso se quiser, eu me abstenho de qualquer apologia. Mas o que me diz do segundo tiro que partiu em duas a primeira flecha? Em todo caso, sei que o mérito desse tiro não me pertence: algo maior atirou e algo maior acertou. Inclinemo-nos diante da nossa meta, como se estivéssemos diante do Buda.”

    o auto conhecimento esta em não vangloriar-se com a vitória, pois ela é um pomo colhido cuidadosamente pela dedicação e não lamentar-se com a derrota pois dela serão extraídas as principais lições da sua vida…. O autoconhecimento… conhece-te a ti mesmo, do grego gnothi seauton, do latim Temel nosce, aforismo inscrito nas paredes do Templo de Apolo, em Delfos, na Antiga Grécia e que é muito citado pelo filósofo Sócrates. No oriente, a base dos princípios filosóficos confucionistas, budistas e das práticas marciais… o autoconhecimento… alguém já viu algum destes “lutares” de vale tudo falar sobre isto?

    No entanto reitero que o texto era direcionado para pessoas que estudam, praticam e apreciam Artes Marciais! Os que não entendem do assunto, por favor, não expressem publicamente suas opiniões impróprias acerca de uma questão que não compreendem! Façam como eu faço, sigam o meu exemplo, pois ao contrário do Victor (e creio que de muitos outros aqui), não gosto de futebol!!!!! Não conheço e não quero saber as regras de um impedimento!!!! Destarte, quando estou em uma mesa e o assunto é futebol, não participo, não discuto, não me expresso, pois não me dediquei a estudar e a praticar este esporte, logo não me sinto capacitado para analisá-lo na teoria e tampouco na prática. Ao longo da minha vida já escutei muita abobrinha laudatória sobre Artes Marciais, espero que desta vez tenha me feito entender, pois estou a véspera de uma importante viagem para a Europa e possuo um milhão de coisas para resolver, sequer deveria me prestar a dar explicações para pessoas que não conheço e provavelmente nunca irei conhecer, mas o faço por “respeito” e “consideração” e por uma vontade intrínseca de educar e ensinar (para os que não me conhecem sou professor universitário e pesquisador) que me impele a continuar elucidando os fatos a terceiros, a despeito do meu prejuízo particular.

    Apenas para finalizar, algumas das respostas aqui apresentadas são a expressão fenomênica da influência negativa do UFC e da conduta indevida dos seus “lutadores”, para sociedade contemporânea.

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    Asimov

    Entao o errado não é o UFC, mas sim sua exposição na grande mídia.
    Neste raciocínio o boxe também seria errado.

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    Bender

    João,
    eu compartilho da sua opinião. Acho que aquilo que é mostrado no UFC e afins está mais próximo de uma “rinha” (só que legalizada) do que do esporte. Sei lá… me parece uma coisa meio medieval, ou algo tipo o antigo Coliseu onde os gladiadores eram jogados aos leões. Mas eu sou complatamente leigo. Como já disse, não penso o mesmo do boxe ou judô (e gostaria até de entender isso).
    A opinião leiga gera um tipo de reflexão não viciada. Às vezes acontece de num papo sobre mercado com gente que não estuda o mercado, mas acompanha, identificar uma visão consistente acerca do assunto.
    Aqui no Blá Blá Gol, com exceção do Saulo, ninguém é especialista em futebol. Considero todos leigos no assunto. A troca de ideias é saudável.
    Acho que seria interessante uma explanação maior sobre os erros do UFC. Faça se quiser. E se estiver disposto, faça quando quiser ou quando tiver tempo disponível. Obviamente, nada é obrigação sua.
    Valeu pelo post e comentário e boa sorte na viagem aí pra Europa.

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    André

    Muito legal.

    Como já falei aqui algumas vezes, tive a oportunidade de conviver com um grupo budista, do qual fiz parte, fui batizado (chama-se “tomar refúgio”), recebi um nome e tive minhas áridas tarefas a cumprir sob intensa disciplina. De 2006 a 2008.

    Quem tiver um contato um pouquinho maior com a cultura oriental, verá que esse tipo de trecho destacado pelo JBP representa de fato a essência do pensamento oriental, inimigo interior e etc. E que tudo isso, inclusive a prática das artes marciais, são meios para promover sua própria evolução, sua busca incessante no caminho da “iluminação”. Não são o objetivo, o fim. Mas sim meios .

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  18. Serginho Valente
    10/07/12 - 5:53

    Nunca assisti uma luta dessas ao vivo, não me interessa nem um pouco. Pelo que vejo nos “melhores momentos”, acho apenas uma parada constrangedora e covarde.

    Como me pareceu a badalada vitória do “brasileiro Spider”. Depois de um golpe ridículo do seu “perigoso” oponente, em que o mesmo caiu de bunda no chão, o “grande campeão”, sujeito de caráter, acertou uma bela joelhada na cara de um homem caído e indefeso. Coisa de “esportista”.

    Mas também tem uma coisa, se os caras se sujeitam a isso, problema deles. Quando um morrer na jaula, só espero que não haja grande comoção, ou tentativas de se criar um herói.

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    Robinson

    Clap clap clap, Serginho…

    Qual é a diferença entre essa luta em que os caras ganham uma grana dentro da jaula e a briga de rua??

    Comparar com o boxe?? Nao dá. O boxe tem regras. Proibir só dedo no olho, puxão de cabelo e golpe abaixo da linha de cintura não é regra. É básico.

    É a regra que distingue um esporte ou uma luta de uma briga onde literalmente vale tudo.

    Quem assiste a isso quer ver sangue, ou um cara apagar na jaula. E como o Serginho colocou mais abaixo, isso parecia já ter sido ultrapassado. Pelo jeito não está.

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    Serginho Valente

    Temo que daqui a pouco acabem com a proibição do dedo no olho e do golpe abaixo da linha de cintura…

    Em breve duelos de espada e de pistola estarão de volta.

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    Matheus

    Na verdade, Serginho, a tendência é proibírem ainda mais.

    Antes, por exemplo, você podia chutar o cara, dar pisão, se ele estivesse deitado e você em pé.

    Hoje isso já foi proibído. Não é bem isso que o Robínson, data maxima venia, tá pintando não.

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    Serginho Valente

    “HOJE isso já foi proíbido.”? Eu achava que isso já tinha sido proibido há séculos…

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    lincoln

    se ayrton senna pode ser heroi, um cara desse pode tambem.

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    Serginho Valente

    Pois é, até hoje me pergunto de onde tiraram que o Senna foi herói de alguma coisa.

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    André

    Nunca assisti uma luta dessas ao vivo, não me interessa nem um pouco. Pelo que vejo nos “melhores momentos”, acho apenas uma parada constrangedora e covarde.

    To contigo rabuja!

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  19. Serginho Valente
    10/07/12 - 8:27

    Em tempo, concordo com Asimov a respeito do UFC não ser errado. É um produto, compra e participa quem quiser.

    E também quanto aos comentários dos leigos. Se assim fosse, Saulo não poderia falar de futebol.

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  20. Bender
    10/07/12 - 9:51

    Pô, confesso que me empolguei com o título mas no decorrer do post rolou uma frustrada. Quais são os erros do UFC? Conceitualmente falando mesmo. Acho que valeria uma dissecada nisso.

    Eu só fiz judô, durante rápidos 3 meses, há quase 30 anos. Sou um completo leigo, mas sei que tal arte tem como objetivo a imobilização do oponente ou colocar suas costas no tatame.

    Já quanto ao UFC basta colar aqui meu primeiros comentários, nada mudou muito.

    Eu fui beber cerveja no sábado a noite cagando para tal evento. Maluco entortava o pescoço toda hora pra ver na LCD do bar os socos que os caras trocavam …
    Na luta final fui vencido. Parei para assistir o Anderson Silva. Achei que ele ganhou fácil demais…

    http://www.blablagol.com.br/ufc-rio-pelo-direito-de-torcer-alucinadamente-14983#comment-105136

    Nem sei a diferença entre o MMA, UFC, Vale Tudo, Pride…
    Mas não vejo nenhum problema na exibição. Mesmo não gostando, acho até maneiro todo o auê em torno do evento. Não sei se é “modinha” ou se “veio pra ficar”, mas mostrou que hoje tem demanda por aqui. Nada mais factível do que os principais destaques terem fama e dinheiro.
    Talvez por alguma incoerência minha, eu curto assistir Boxe… o Judô, Kung Fu e algumas outras artes marciais. Não sei porque, mas gosto desses.

    http://www.blablagol.com.br/ufc-rio-pelo-direito-de-torcer-alucinadamente-14983#comment-105143

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    André

    Além das duas semanas no kung fu (ashuahsuausah), qdo era guri, com uns 7 anos, fiz caratê. fui até a faixa vermelha, qdo ela era antes da laranja…

    Mas aqueles poucos meses me fizeram nunca esquecer. Qdo vejo MMA/UFC/PORRADEIRO GLOBAL ou o que quer que seja, vejo que é escroto de cara.

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    Bender

    kung fu??? HuhUAhuahuAHuAHUahua… Eu achava estranho aquilo. Tinha que ficar pulando muito.
    Fiz judô com uns 6 ou 7 anos mesmo. Natação foi até antes disso. Meu pai me colocou pra fazer judô e natação, dizia ele que eu tinha que aprender a cair e não morrer afogado.
    A natação fiz ao longo da vida (com DIVERSAS e grandes pausas) até começar a faculdade. Depois parei. O judô apenas os 3 meses mesmo.
    Até esqueci de falar que tentei a capoeira com uns 10 anos. Mas essa não chegou a rolar nem 1 mês. Achava isso tudo muito chato e ia jogar bola.

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    André

    Eu fiz karate alguns meses. Mas a natação permeou minha infancia desde os 4 anos. depois nadei em dois clubes de vitoria, mas eu nao era muito chegado em nadar tao forte assim. um treino de 3 mil metros em 45 minutos pra mim era um bom treino. mais do que isso, desnecessário.

    o suficiente para competir algumas vezes. já no ensino médio, na escola técnica, fiquei o tempo todo na equipe de natação. tinha regalias de nao precisar fazer a educação fisica. Na ETFES, as aulas de Ed Fisica, pelo menos as minhas, eram antes do recreio. Aí rolava uma aula vaga depois do recreio pra galera tomar banho e tal… resumindo… eu ficava um tempásso vagabundando… era maneiro… os treinos eram de noite.

    No inicio do segundo grau comecei a surfar. aí tinha a galera da equipe de natação e surfista. final de semana busão pra praia que dava onda (1 hora e meia) cheio de prancha e o cacete. aí foi a vez do surf permancer… a natação foi morrendo… estive na federal de quimica aí no RJ pra competir umas 3 vezes contra eles. Era maneiro. Ficava na casa dos caras daí… sempre tinha uma festinha… coisa de guri mesmo. 2 latinhas eram o suficiente pra ficar “doidão”.

    futebol volei, basquete, nada disso, nunca soube jogar. sempre fui ridículo. nao sei se era porque eram esportes coletivos ou com bola. Mas me arrisco a dizer que minha ruindade era nos dois. Teve uma vez que obriguei a me colocarem nos times dos jogos inter-classe no primeiro grau. Caralho, fiquei um jogo INTEIRO sem encostar na bola. Nego nao me passava. Isso foi no handebol. Pelo menos, fui marcar um adversario, colei nele o jogo todo. Ele nao fez nada… rs…

    no dia das crianças, a associaçao dos servidores da etfes, fazia uma grande confraternização. iam tantas crianças que rolavam várias partidas de futebol de campo. O sonho de toda a gurizada era marcar um gol naquele evento.

    Uma vez, consegui, de falta. golaço. a bem da verdade, foi um golaço de falta, mas de BICO! haushuashuahsuahsua…

    Tentei jogar na escolinha do Vitoria FC e no time que disputava a Copa A Gazetinha. eu era muito ruim! Demais!

    O surf foi sem duvida minha paixão mais duradoura. Uns dois anos atrás, eu e Luisa fizemos uma bela trip tendo Ubatuba como destino, qdo ainda morávamos no ES…

    Esporte é maneiro… rs…

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    Bender

    Porra Bona! Futebol Jogar Bola é que sempre foi a parada!
    No colégio a saída para o recreio para pegar a quadra era sinistra, tipo um tiro de largada. Hahaha… recreio de 20 minutos, se nêgo demorava pra marcar os 2 gols, nem a 1ª de fora rolava. Mas isso era raro. Geralmente rolava de até a 2ª de fora jogar. Porém, chegando primeiro na quadra, e ganhando claro, vc jogava as 3 partidas.
    Depois teve a época de jogar bola na praia. Era mais complicado. Tinha que ter mais gente e nêgo morria mais rápido. Quando tinha menos gente, apelávamos para dupla de praia. Muito irado. Já fiquei até 2 da madruga na praia jogando.
    Joguei tb durante muito tempo aos sábados com o pessoal do Marieta, só que no La Salle ou Abel (quando o Marieta ainda não era frequentado). Até o Lincoln ia de vez em quando.
    Já na Faculdade, a galera alugava o campo de grama sintética no Gragoatá (para quem conhece) pra jogar um society quarta a noite depois da aula. Ai fui parando…
    Hoje, volto aos poucos. Aos domingos a tarde/noite jogo uma pelada com meus cunhados e a galera do condomínio deles. As pernas já não respondem muito, mas eu compenso com a técnica.

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    Victor

    Joguei tb durante muito tempo aos sábados com o pessoal do Marieta, só que no La Salle ou Abel (quando o Marieta ainda não era frequentado). Até o Lincoln ia de vez em quando.

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    André

    É por isso que eu nao coloco aqui minha foto com 4 anos de idade vestido de urubu.

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    Victor

    Essa aí foi de… ontem

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    André

    essa porra de Lincoln é tricolete… chamar eurico pra enfiar o charuto aceso nele…

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    lincoln

    hhahahahhahah sabia q ia aprontar comigo!

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    Bender

    huahuahuahau… esse é o Maestro!

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    rafael botafoguense

    Café com batata frita?

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    André

    Eu lembro qdo mudei de escola na 4a. serie. Foi a unica vez que participei da correria pra jgoar a pelada no recreio. mas era furingo, porque as quadras já eram ocupadas pelos caras “mais velhos” da sétima e oitava.

    Eu sei que era um furingo de 3 e os gols eram os bancos. tinha um trio destruindo. eliminando geral. mas era 1 gol só. os caras metiam o gol rapidinho. ninguem me chamou pra jogar. eu olhei pro lado, tinham dois RETARDADOS, daqueles que mal sabem andar e falei: “vamos entrar nessa porra?”

    Eles se olharam no estilo: “quem é esse doido que tá chamando a gente pra jogar?”. Cara, eu com minha motivação incrível falei: olha, vamos entrar e marcar assim e assado! caralho, técnico motivador!

    Rapaz, nós entramos e fizemos aquilo… o jogo foi estendendo… num contra-ataque nosso o retardado-mor meteu o gol. A escola veio abaixo! O trio fodão foi eliminado!!! Maneiro!

    Os caras correram pra me abraçar… parecia até aquele moleque autista que meteu um monte de cesta no basquete nos EUA… festa geral… foi uma experiencia maneira…

    Mas não dá pra enganar a vida toda… rs… na partida seguinte, nem vimos a bola… uashuahsuahsua… foi maneiro…

    Mas eu nao gostava de voltar suado pra sala nao. qdo vasco fodia o urubu (lembro de 87 e 88) eu entrava com a camisa debaixo do uniforme e tirava dentro da sala na hora que entrava e vinha correndo desfilando… combate ao sistema!!!! sempre dava merda… rs…

    Aí, velho, era a época que eu nadava já… sempre nadei em algum lugar. cagava pras peladas.

    Rapaz, no ensino médio, a mulherada toda de maiô, na equipe de natação, era maneiro… o surf… outro lance. Eu curtia muito mais… saía de casa tipo 6:30 hs da manhã no sabado e chegava de noite. domingo a mesma coisa.

    Teve uma época que minha velha comprava o dobro de passes (nao sei porque, mas como aluno da ETFES podia comprar o dobro), sendo que a metade excedente era pra eu ir pra praia surfar. Mãe é um troço maneiro! Teve épocas, principalmente outono e inverno, que ia em dia da semana, antes ou depois da aula… Minha curtição era diferente dessa aí.

    Faculdade tb, surf, surf, surf… algumas viagens pra saquarema, rio, cabo frio, regência (no ES), maresias, cepilho (vila de trindade), jaconé, etc… aí já com o carango, o desclocamento era tranquilo. Ia onde tinha onda, descobriamos picos com fundo de pedra a meia hora de remada pra dentro do mar… enfim… muito maneiro…

    No auge do surf, o condicionamento físico era bom e dava até pra bater uma pelada ou outra jogando bem… principalmente em campo… mas isso só naquelas peladas de mistão, com os pais, primos mais velhos, mais novos, enfim… aquela suruba futebolera… aí era massa!

    E qdo a surfistada soltava a pelota na praia? cacete… canelas voavam… rs…

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    André

    Fora isso, comecei a jogar na zaga. Onde sempre fico em peladas, devido a vantagem de ficar parado vendo o jogo e ser grosseiro qdo sou atacado… rs…

    Um dia fui jogar futsal. em 2009. fiquei no gol. e saí com falta de ar. futsal é coisa de doente.

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    Bender

    “Mas não dá pra enganar a vida toda… rs… na partida seguinte, nem vimos a bola… uashuahsuahsua… foi maneiro…”
    Mas aí foda-se, tá feito! HAhahahaha…

    Certa vez, em uma das peladas no Abel, o pessoal resolveu montar uma seleção. Era apenas o primeiro jogo daquela tarde. O que eu escutava era: “não vamos sair da quadra hoje”… “qual é o primeiro time-vítima”… “quem está na de fora não precisa se preocupar, vai ser tudo rapidinho”…

    O meu time foi o primeiro. Do outro lado, Vitor Loiro, Jota, Zarga… realmente, uma seleção. A bola rola. Um belo gol meu e outro do Serginho. O jogo não durou 3 minutos. Nada mais interessou naquela tarde. Eles estavam com razão. Foi bem rápido.

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    Bender

    “a mulherada toda de maiô, na equipe de natação, era maneiro…”

    Na aula de natação às vezes tinha que dividir a raia pois o horário era cheio. Algumas delas nadavam mais devagar e vc tinha que diminuir o ritmo e ir atrás. Nado peito, ahh o nado peito nessa hora…

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    André

    Isso aí… eu comecei a usar óculos de natação (sempre odiei) por conta do nado peito e exatamente dessa circunstancia… haushauhsuasha

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    Bender

    usar óculos de natação é default, por isso nem citei.

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  21. Urubu Cretino
    10/07/12 - 11:39

    Não há erro algum no UFC como já foi escrito. É um campeonato como tantos outros. Cabe ressaltar que ele é apenas o maior, mas não o único. E também não é de MMA, por acaso os que ali lutam se qualificam como MMA. Mas nada impede que com o conhecimento de apenas uma arte ou luta você participe.

    O termo MMA sim pode ser errado. Mistura de artes marciais pode ser encarado como: oponentes de artes marciais diferentes se enfrentando, o uso de diferentes artes marciais ao longo do combate(o que normalmente acontece) e a adaptação da sua arte marcial com a inclusão de elementos de outras(que seria a definição ideal para MMA).

    Sou praticante de arte marcial(todos sabem quem sou) há 20 anos, por isso, segundo os critérios do autor, me qualifico para comentar. Mas acho isso bobagem pois se assim o fosse o BBG não existiria, afinal algum de vocês já jogou futebol profissionalmente? Alguém aqui fala mal de ator ou cantor? Para isso você precisa ser um Marlon Brando? Claro que não. Victor, você já pilotou um F1 para comentar sobre o assunto?

    Para quem viu a luta do Spider pode comprovar técnica e tranquilidade, características de um artista marcial(ele começou com TKD, como o autor do texto). Filosofia? Por favor, quer filosofia vá para a universidade, há diversas faculdades que oferecem esse curso. As artes marcias orientais podem ser, no máximo, qualificadas como budo ou bushido(que mesmo sendo um termo japonês poderia se aplicar também as AMC). Caminho, modo de vida, forma de agir do guerreiro.

    Portanto vir a público falar que o UFC é bobagem que deveria ser extirpado e é o grande mal da sociedade é desrespeitar os direitos dos outros. E principalmente os atletas que ali competem. Sim, são atletas e MMA é esporte. Você pode não gostar, mas não deixa de ser. Eu acho que F1 não é esporte, mas e daí?

    Bom, chega.

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    André

    Mas acho isso bobagem pois se assim o fosse o BBG não existiria, afinal algum de vocês já jogou futebol profissionalmente?

    Errado. Muito errado.

    Primeiro porque todos acompanham o futebol, sem ser jogador, numa intensidade que possibilita a formação de opinião.

    Já quanto à rinha de galo/MMA/UFC/etc. há a necessidade de se entender, já que não vivemos na china onde todo mundo pratica alguma arte marcial.

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  22. Gaburah
    10/07/12 - 12:23

    A discussão entre os conceitos de Arte Marcial X Esporte é antiga demais e dá margem à discussões do mesmo naipe de assuntos como futebol, política e religião. O tema dá MUITO pano pra manga dentro de um mesmo grupo que treina junto dentro de uma mesma academia, imagina então num blog aberto onde cai pára-quedista de todo o lado.Cabe por oportuno informar isso aos frequentadores do BBG que não tem a vivência da prática de alguma arte marcial (como outros muitos que também frequentam por aqui).

    Respeito os dois pontos-de-vista e eu mesmo me pego tendendo ora para um lado, ora para o outro. Mas via de regra, vejo a prática marcial como um caminho de auto-conhecimento, e nesse sentido eu só preciso ser melhor do que EU MESMO no dia anterior.

    Não considero o UFC um esporte. Nunca considerarei. E acho que artista marcial é coisa MUITO diferente de lutador de UFC.

    *****

    E sobre Bruce Lee, outra discussão sem fim…

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  23. Serginho Valente
    10/07/12 - 12:42

    Gaburah, só tira uma dúvida minha, alguma arte marcial, ou esporte de luta, permite uma joelhada covarde como aquela?

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    Gaburah

    Não. Nem cotoveladas assassinas como aquelas, da mesma forma.

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    Serginho Valente

    Ok. Aproveitei o espaço para formar ainda mais a base do meu conceito sobre o Circo UFC. Coloco também como involução da humanidade. No mesmo rol da multiplicação de igrejas e fanáticos. Um passo atrás na história.

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    Gaburah

    *A não ser em situações de VIDA OU MORTE, o que obviamente não é o caso do UFC.

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    Bender

    Tá aí um conceito que pode ajudar a decifrar que o UFC é errado. Se joelhadas na cara, o que é comum no octógono, não existem em nenhuma arte marcial, ou esporte de luta, o UFC não pode ser considerado MMA (estou começando a pegar essas cifras). O UFC seria porradaria de rua mesmo.

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    Urubu Cretino

    Sim, existem e “valem”. A tal joelhada, que não foi covarde, haja visto que o juiz ali está justamente para avaliar isso, possivelmente provem do Muay Thai. E UFC é a sigla do campeonato e não de uma luta.

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    Gaburah

    No Muay Thai valem joelhadas em adversários caídos?

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    André

    Se a resposta for sim, nao admitirei o tratamento de arte marcial ao UFC/MMA/ESTAMOS AO VIVO.

    Mas aceitarei a possibilidade de EXCLUIR o Muay Thai da categoria “arte marcial”.

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    Marianna

    No Muay thai a luta é finalizada quando o oponente cai no chão.

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    rafael botafoguense

    Ou quando dá chilique:

    hahahahahahahaahahaha!

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    Victor

    Huahueahuaheuahe
    Eu já sabia assim que começou o vídeo que o Gordo que ia dar chilique. É muito clássico gordo fazendo gordice.

    Porra. Técnica é foda. Mesmo um leigo pesca logo.
    O gordo começou batendo e o magrinho absorvendo sem se preocupar. O magrinho só precisou o próprio gordo se cansar de seus golpes cheios de inércia gorda e ficar ofegante sozinho. Bateu muito menos e foi bem mais efetivo.

    Aliás, que merda de academia de luta. Já desde cara é possível ver que o Gordo estava todo errado cometendo infrações à torto e à direito e só aumentando a cólera com a própria frustação.

    Instrutores deixam a Seleção Natural natural funcionar ao invés deles mesmos que deveriam ter o olho clínico mandarem: “Gordo, vai treinar outra coisa que para isso aqui você não leva jeito.”

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    Alexandre N.

    Instrutores deixam a Seleção Natural natural funcionar ao invés deles mesmos que deveriam ter o olho clínico mandarem: “Gordo, vai treinar outra coisa que para isso aqui você não leva jeito.”

    Não concordo com este tipo de visão. Prova que os caras não estão realmente dispostos a ensinar o conceito proposto pela prática. Talvez estejam só preocupados em ganhar dinheiro…

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    lincoln

    preconceituoso o “gordo cheio de gordice”. Provavelmente falou isso pra provocar gordos que nem eu que praticam muay thai (no meu caso praticava). O magrinho do video tinha muito mais tecnica e o gordo estava lutando de qualquer maneira, e a sua leitura foi correta. mas generalizar foi apenas uma tentativa tola de ser preconceituoso.

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    Victor

    Se foi atingindo o suposto objetivo de ser preconceituoso, como pode ser uma tentativa tola?

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    Serginho Valente

    Se a joelhada não foi covarde, não sei mais o que seja covardia.

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    André

    Essa porra é apenas um programa de TV. NADA além disso. tanto é, que se fizerem essa porra a torto e a direito aí pelas ruas, será selvageria. A diferença entre um e outro será tão somente a presença da TV.

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    Gaburah

    Mas não me refiro a isso, Serginho.

    Na verdade me referi ao seguinte: o professor Funakoshi (fundador do Karate-Do), por exemplo, deixou muito claro enquanto era vivo que não seria minimamente aceitável a realização de competições da arte.

    Um dos seus dois principais alunos, o sensei Nakayama, deu início aos torneios de Karate praticamente logo após a morte de Funakoshi.

    A razão que alegava era de que as competições poderiam servir para que os alunos tivessem um parâmetro mensurável de seu desenvolvimento, e que os torneios (e eventuais vitórias e derrotas) serviriam como uma forma de identificação dos pontos fracos.

    É um ponto-de-vista interessante, se é que não foi uma BELA desculpa pra capitalizar em cima de uma MINA DE OURO. De uma forma ou de outra, mesmo o conceito de Nakayama foi totalmente distorcido até os dias de hoje. Resta a alguns abnegados remar contra a maré que deveria ser a correta.

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    Serginho Valente

    Por isso coloquei arte ou esporte, porque me parece, cada vez mais, que aquilo não pode ser classificado como tal.

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    Gaburah

    Nem um nem outro, sem dúvida.

    E também está em outra categoria que o WWE. Este estaria na categoria entretenimento, talvez.

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    Júlio Bastos

    Serginho, a joelhada foi imoral mas não ilegal. E não foi ilegal pois a cabeça do Sonnen não estava apoiada na grade. Se estivesse, pela regra, o Silva teria que ser desclassificado.

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    Serginho Valente

    Foi uma covardia legal.
    Porra, se a cabeça do Sonnen estivesse apoiada na grade, ele estaria morto, e o Silva teria que ser preso.

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    Júlio Bastos

    Exatamente. Da mesma forma que não se permite cotoveladas com a cabeça apoiada no solo. Entretanto, porradas laterais nesses casos são permitidas. O fato é que a parada têm regras, eles aceitam as regras, lutam, ganham o dinheiro deles e gostam do que fazem. Assistir ou não, cabe a cada um de nós.

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    Serginho Valente

    Sem dúvida. Eu apenas expressei o que eu penso. Evidentemente, qualquer um pode pensar diferente.

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    Gaburah

    Não se permite cotoveladas com a cabeça apoiada no solo? Avisam isso pra eles?

    Cara, é o que eu mais vejo fazerem!

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    Matheus

    Não, não pode. E, inclusive, é motivo de desclassificação.

    O Cézar Mutante, no TUF Brasil, tomou um belo esporro por causa disso e, no jogo entre Cruzeiro e Galo no Mineiro desse ano o Roger deu uma cotovelada nas costas do Danilinho e a chamada foi “nem no UFC é permitido. O Roger quis matar o jogador”.

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    André

    Ah, então agora o negócio é organizado e sério porque Não se permite cotoveladas com a cabeça apoiada no solo

    tá bom…

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    Júlio Bastos

    Não disse que é organizado e sério por conta disso. Disse que é a regra. Cabe ao juiz fiscalizar e punir. Big John McCarthy é um que desclassifica na hora. Outros, advertem primeiro.

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    Matheus

    Você leva o assunto pro lado que você quiser. Não há como discutir com tua visão.

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    Gaburah

    Jon Jones SÓ faz isso. Com o Machida, inclusive.

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  24. Gaburah
    10/07/12 - 13:51

    De qualquer forma, o título do post não poderia ter sido mais feliz.

    O UFC é errado mesmo. Nem se consegue chegar à conclusão se é esporte, arte marcial, luta ou mero entretenimento.

    Na verdade mesmo, não deve ser nada disso.

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    André

    Gaburah, UFC não é esporte, arte marcial, luta nem entretenimento. É programa de tv. aliás, sempre foi desde a década de 90.

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  25. Asimov
    10/07/12 - 18:01

    As princesas se chocaram com o nocaute do Spider, mas não se chocam com uma luta de box com 4 vezes o tempo de luta do UFC, tomando cassete na cara. Caso do boxe.
    Não se chocam com atletas de alto rendimento se matando, literalmente, para conseguir índices, bater recordes (2 nadadores de alto nível mortos nos últimos meses) ou não irem para a reserva (caso do futebol e as mortes recentes).
    Não se chocam com atletas de futebol que tem que jogar em desumanos 3000 metros de altitude, ou com umidade e calor desfavoráveis à vida saudável.
    Se o UFC está errado porque um idiota na rua vai achar que é o Minotauro e embolachar um estranho, então proíba-se também os torneios de tênis porque um maluco pode resolver bater na mulher com raquetadas.
    As lutas são tão antigas quanto a vida na terra e o UFC atual tem muito mais organização e regras que na versão inicial (que realmente era nojento e cruel).
    Esporte?
    Não existe mais na grande mídia há muito tempo.

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    Serginho Valente

    Bem, não sei se alguma princesa ficou chocada. Falando por mim, estou pouco me lixando pro nocaute do “Spider”. Como disse anteriormente, se os caras se sujeitam a isso, e se outras pessoas consomem isso, problema deles.

    Do mesmo modo, não me choco com atletas de alto rendimento que se matam para conseguir índices. Problema deles, opção deles. E muito menos com pessoas que jogam bola a 3000 m de altura, coisa que todos os que se propuseram a fazer, o fizeram sem ter dano algum a sua saúde.

    Também já disse que não acho o UFC errado. Apesar de considerar, sim, uma involução.

    Agora, de repente não existe mais esporte na mídia mesmo. É tudo circo. Cada um escolhe o que quiser.

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    rafael

    O que me choca mesmo, de verdade, é que alguns aqui não entenderam ou pior, nem leram, o que o João B. Porto escreveu,talvez por ser um texto extenso demais…o que acaba gerando confusão na mente, já afetada por tantas cotoveladas e joelhadas.

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  26. Matheus
    11/07/12 - 2:23

    Em tempo: se a situação fosse contrária, o Sonnen teria dado a mesma joelhada no Anderson.

    Os caras têm completa consciência do que tão fazendo.

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    André

    Acho que nao tem ninguem criticando o voz-fina, Matheus. Critica-se o “evento”, o programa de tv.

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    Matheus

    Você tem completa consciência de que não passa de um evento, certo? Que não passa de um programa de TV? Sinta-se à vontade para não assistir.

    O que o Mestre está discutindo é a visão da “massa” ao jogar o UFC no bojo de demonstração de artes-marciais. Isso ele nunca foi. Mas como o Mestre é contra essa generalização, eu sou contra a generalização de que o UFC é selvageria.

    Eu não acho, gosto de assistir os eventos. Mas é minha opinião.

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    André

    Sinta-se à vontade para não assistir.

    Eu nao assisto mesmo. A ultima luta dessa que vi, como falei por aí, foi no UFC 4, 5, sei lá, 8 no máximo, qdo Ricksson lutou. Nunca mais.

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    Julio Bastos

    Rickson Gracie nunca lutou no UFC. O Gracie que lutava era o Royce.

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    André

    Ele nao lutou? Porra, eu vi o que então? Vale tudo? outro nome… sei lá… mas eu vi. E ele lutou no Japão. Pride. Sei lá o nome da desgraça.

    Rickson Gracie medindo 1,78 m e pesando 84 kg, venceu todos os campeonatos de vale-tudo que disputou como: Japan Free Style Championship 1994, Japan Free Style Championship 1995, Pride 1, Pride 4, Colosseum 2000, totalizando 11 lutas com 11 vitórias, todas por finalização.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Rickson_Gracie#Carreira_no_Vale-Tudo_e_Legado

    Bom, foi esse troço aí que eu vi.

    Mas o Royce foi o mais impressionante, sem dúvida.

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    Alexandre N.

    O Pride é outro campeonato. E com regras diferentes do UFC.

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    André

    Ah sim! Então o ultimo UFC que eu assiti foi do Royce.

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    Asimov

    Comecei a ver alguma coisa de UFC por causa do Anderson, há 1 ano. Já tinha visto algumas lutas há uns 10-15 anos – selvageria pura. Vários saíam direto para o hospital. Achei apelativo e grotesco.
    Agora não. Existem regras e preocupação com a saúde dos caras. Discordo de quem ainda pensa sobre o UFC como aberração.
    E discordo dos que disseram ter sido a joelhada do Anderson algo bárbaro, pois houve a preocupação dele em não atingir em cheio o rosto do Sonnen, já que isto o desclassificaria.
    As lutas são importantes para estes sujeitos e o que sabem fazer. E assim como o automobilismo tiram das ruas quem gosta de viver perigosamente, prejudicando a sociedade.
    Se há algo errado com as lutas é a exposição destas em horários inadequados (principalmente nas tvs abertas), mas a Globo tem tido o cuidado de jogar a porradaria para a madrugada.
    _______________
    Uma história.
    Tenho um filho de 6 anos que tinha um amigo que gostava de problemas. Pedi a ele que procurasse outras amizades para dar uma variada. O outro moleque ficou com ciúmes e começou uma disputinha de poder na turma. Como os dois são uns magrelas não rolou briga, mas o outro induziu um grandão a bater no meu filho. Meu filho respondeu induzindo 2 grandões a bater no outro.
    Resultado. Os pais do ex-melhor amigo colocaram o moleque no tae kwon do e jiu jitsu. E tentaram passar a idéia aos outros pais de que meu filho era o fomentador, o gangster que criou uma máfia deixando o outro como vítima.
    Lógico que a história não colou.
    Mas é uma mostra do quanto as lutas fazem parte da sociedade desde tenra idade.

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    Victor

    Achei que a história teria um final semi-feliz do tipo:
    “Os pais do ex-amigo colocaram o moleque no tae kwon do e jiu jitsu, onde o moleque aprendeu a canalizar, sob a orientação do seu bom Sensei, seus ímpetos agressivos para o esporte e ainda aprendeu a ter maior auto-controle em adversidades cotidianas.”

    Como o garoto é novo, os pais podem ter dado o azar de tê-lo posto em uma boa academia com bons Senseis, frustrando os projetos familiares de que o filho seja um playboy porrador uefecefista como era de desejo dos pais.

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    André

    Tricolete foi certeiro!

    O sentimento que levou os pais a colocar o candidato a delinquente na atividade, foi o revanchismo vingativo, para que o moleque aprenda a dar porrada (claro, para os mais próximos vão usar o argumento da defesa…). Não sei quem é mais tosco.

    Na verdade, seria interessante verificar justamente a participação dos pais no comportamento inicial do pequeno animal, uma vez que se sua forma de interagir de maneira delinquente foi comprovada anteriormente ao confronto narrado, é porque recebeu estímulos que o fizeram agir dessa forma.

    Sem querer fazer propaganda, minha sugestão é que os pais, na verdade TODOS OS PAIS, entrem e assinem o blog da minha coroa, que vai chegar nessas questões: http://www.mariaviolabona.com.br

    E, sem dúvida, uma boa academia poderá fazê-lo frustrar os pais e levar ao garoto a sua evolução, ao contrário de uma academia de boçais que, por outro lado, poderão levá-lo à involução.

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    André

    … e quem sabe, se a academia porca for muito boa no ato de fazer coisa ruim, ao UFC…

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    Asimov

    Também achamos, eu e a patroa, o mesmo.
    Mas enxergamos positiva a atitude do nosso pimpolho, que desde seus primórdios passos sempre escolheu namoradas pelo peso e tamanho, a fim de defender-se das investidas dos maiores.
    Talvez, para nosso rebento, melhor que uma academia porradista seja lhe reforçar o instinto de defesa pela via da estratégia.
    Será que a escola superior de guerra o aceitaria…eheheheh

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    André

    Acho que pela via da estratégia usa-se a cabeça. Muito melhor.

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  27. André
    11/07/12 - 9:03

    Rapaz, eu passei várias vezes por esse post sem entrar, tamanha minha rejeição ao assunto.

    Imaginei que essa porra tava falando das lutas. Nem entrei. Hoje qdo vi mais de 80 comentários, nao resisti. entrei pra ver. Fiquei feliz com o que li.

    Minha mulher chegou em casa ontem dizendo que perguntaram pra ela no trabalho se havíamos visto a tal luta. Ela disse que não. Que ficamos vendo filmes no HBO, Telecine, etc… Muito mais tranquilo e melhor. Disseram pra ela: “não acredito!“. Vi que o negócio é preocupante.

    Além de ser escroto, vou além: é viadagem.

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    Gaburah

    Fui assistir com um grupo de amigos, não vou mentir. Mas quem me conhece, sabe que é porque não resisto à uma boa farra.

    De LONGE, o único ‘desempolgado’ com o troço era eu. Mas valeu pelo entrevero de carne e frango, pela cerveja e pelas risadas.

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    Matheus

    Por que é viadagem?

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    André

    Porque chega a ser fresco.

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    Matheus

    Por que?

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    André

    Porque eu nao sei. Tem que perguntar o motivo da frescura pros caras suados de sunga.

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    André

    Mermao, se o cara quer saber quem é mais foda na porrada, o cara vai lá, reune as academias, os praticantes sei lá de que, e faz o negócio…

    Agora ficar fazendo firula na tv, camisa de time, galvão bueno, mauzinho pra lá, mauzinho pra cá, sunguinha, isso é frescura. sai na porrada de calça jeans, caralho. faz a parada tosca. Agora, emboneca a porra toda.

    Não é arte marcial, nem é porrada. É programa de tv. Mais nada.

    Colocar varias lutas juntas é o mesmo que colocar uma bola e jogadores de basquete, volei, futebol, tenis, handebol e o cacete e mandar eles jogarem… nada a ver. Cada uma tem sua filosofia. o seu “certo” e “errado”. Os seus principios.

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    Matheus

    Colocar varias lutas juntas é o mesmo que colocar uma bola e jogadores de basquete, volei, futebol, tenis, handebol e o cacete e mandar eles jogarem… nada a ver.

    Cara, das suas comparações esdrúxulas, essa foi, sem dúvida, a campeã!

    Putz…

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    André

    Obrigado Matheus. Sabendo disso, concluo que alcancei o objetivo.

    O nível de “esdruxulidade” é adequado para o assunto em questão, também esdrúxulo.

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  28. Matheus
    11/07/12 - 20:24

    Tenho uma pergunta de leigo aos praticantes: as Artes Marciais são um meio para atingir o quê?

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    André

    Essa descoberta é individual. Caminhe por ela, e descobrirá.

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    rafael botafoguense

    O oponente.

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    Gaburah

    Boa, hahahahahahahahahahahahaha

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    Alexandre N.

    Pelo que estudei até hoje, as artes marciais são um meio para atingir um conhecimento sobre você mesmo. Os limites do seu corpo, a maneira como você lida com seu animal interior, aprender a respeitar o próximo, etc. Espero que isso tenha respondido a sua pergunta.

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    André

    Isso aí. Auto-conhecimento.

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    Gaburah

    Auto-conhecimento, basicamente. Extrapole o limite desse conceito e entenda como pode contribuir para a formação de indivíduos melhores.

    A defesa pessoal é um BÔNUS.

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    André

    Por isso que associar eventos como esse ao oposto da prática de artes marciais não é nenhum absurdo.

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    Matheus

    Peraí. Então vocês querem me dizer que os caras que criaram isso a milênios atrás pensaram “olha, eu quero me auto-conhecer, mas cansei das sessões de chá, da jardinagem ou da reflexão. Acho que vou criar uns movimentos agressivos aqui e acabar melhorando”.

    Eu duvido. Acho que o fim das artes marciais, na sua essência, sempre foi a defesa pessoal.

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    André

    Nao é possível enfrentar o outro, sem antes, enfrentar a si mesmo.

    A disciplina, por exemplo, é o primeiro adversário interior…

    Pode ser que vc nunca venha a lutar…

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    Matheus

    Eu sou capaz de apostar meus ovos que eles não pensaram isso.

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    André

    Cara, vc está analisando uma cultura oriental com valores ocidentais. Eu te garanto.

    Vc está com uma lógica similar a pensar que monges fazem faxina nos seus templos para nao ter que pagar faxineiro…

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    André

    Qdo na verdade, tem trabalho interior nessa atividade. Cara, é sério mesmo. O ponto de vista dos caras é muito diferente.

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    André

    pra vc ter uma idéia, qdo participei do grupo budista, o Lama distribuía as tarefas. Na hora de alocar as pessoas nas tarefas, ele colocava cada um justamente no que seria mais dificil pra cada um. E não na maior aptidão.

    Ao contrário. Se vc fosse fera em números e não soubesse cozinhar, ia pra cozinha…

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    André

    o cara que tinha dificuldades em matemática, ficava com o controle financeiro… e por ai vai…

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    Matheus

    Não é que eu esteja olhando de forma “ocidental”.

    Eu só acho que as Artes marciais não surgiram como meio de atingir a melhora espiritual.

    Foi como auto-defesa, pura e simplesmente. Com o passar dos tempos é que eles viram que, com a prática dela, aliada a certas visões filosóficas, o ganho era muito melhor.

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    André

    Nao creio que as artes marciais surgiram como meio de atingir melhoria espiritual.

    São várias atividades que se complementam com essa finalidade. E as artes marciais se integraram nisso. Elas, por si só, não levam a isso, assim como o trabalho braça sem meditação ou vice-versa também possam não levar. O motivo original torna-se até secundário. Ninguem inventou a faxina para o crescimento espiritual. Mas há formas de utilizá-la para isso. Ë onde entendo que as duas coisas se alinham e o aproveitamento é infinitamente superior.

    As artes marciais integram isso tudo. Eu acho que todos conhecemos pessoas boas, tranquilas, amigos, conhecidos que possuem uma conduta exemplar e volta e meia alguém diz: “sabia que fulano é faixa preta de kung fu/judô/karatê?”

    E qtas dessas pessoas vc vê sairem na porrada?

    Dessa forma, se uma cultura enxerga que o sagrado pode estar no ato de fazer uma faxina, cozinhar, lavar banheiros, praticar artes marciais, isso é algo extraordinário.

    A atividade principal torna-se secundária diante dos benefícios que proporciona. Por isso, o porradeiro e a defesa tornam-se secundários com relação ao aprendizado ali embutido e disponível.

    Eu não consigo ver esse aspecto em lutas de UFC. Por tanto, acho que trata-se de um evento sem qualquer tipo de aprofundamento filosófico, como são as artes marciais.

    Levando-se para o surf, existia antigamente uma divisão entre os chamados surfistas de alma e os competidores. Os primeiros não se envolviam em competições. Viam o surf como algo mais integrado a natureza, um estilo de vida. Algo que ensinava. Preocupavam-se em passar as histórias da origem do surf e etc. O cometidor é totalmente diferente. Ele precisa vencer um oponente. O surfista de alma não precisa vencer ninguém. Ele surfa junto com o companheiro e não contra o companheiro.

    Por isso, a viabilização dos free-surfers, surfistas de onda gigante é alto interessante. É uma inversão.

    Os competidores, recebem de patrocinadores para fazer.

    Os outros, recebem pelo que fazem…

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    Gaburah

    Realmente não foi o que pensaram. Só enxergaram isso quando EVOLUÍRAM depois de anos de prática.

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  29. João Batista Porto
    11/07/12 - 23:37

    Não pretendia voltar aqui, mas quando soube que o debate já havia extrapolado em muito o número de comentários do jogo do “fluminense x flamengo da 8º rodada” achei por bem tecer minhas derradeiras palavras. De fato, os diversos comentários postados neste tópico confirmam a importância de refletir mais aprofundadamente sobre o tema, de apresentar outros discursos, para além daqueles expostos pela mídia, de refletir sobre o exemplo que estes “lutadores’ estão dando para a sociedade e para as futuras gerações de praticantes de “Artes Marciais”. O UFC em virtude da atenção que os diferentes membros da sociedade (inclusive os participantes deste tópico) dedicam a este tipo de competição comprovou ser um tema de extrema relevância e cuja análise crítica precisa ser urgentemente revista. Praticantes sérios e Mestres de Artes Marciais continuam ignorando o tema, acreditando ser um fenômeno vulgar e efêmero, mesmo que o fosse, os danos causados já me parecem difíceis de se reverter. A propósito, o fatalismo expresso em alguns dos comentários aqui reunidos, são igualmente, quiçá, ainda mais preocupantes, pois se algo “errado” se torna comum, cabe a nós (cidadãos de bem) aceita-los e repetir resignados “é assim mesmo… fazer o que?”, “a mentira repetida muitas vezes se torna verdade!”… Se a corrupção, a desonestidade e outras mazelas continuam se proliferando devemos então tornar-nos corruptos e desonestos?! Prezados, não aceitem o “erro”.

    Cabe lembrar, que tanto o texto original como o meu comentário (os quais, conforme bem ressaltou o rafael parece que poucos leram na íntegra, ou se fizeram, não os dedicaram a devida atenção) não foram escritos como uma dissertação, tese ou artigo acerca da “Análise Epistemológica do UFC e suas repercussões” e etc… foi um breve desabafo particular copiado da minha página do facebook! Creio que faltou essa explicação necessária no prólogo da discussão, mas se ainda assim, poucos leram pois acharam demasiadamente grande, preferindo “esperar pelo filme” e se sentem capacitados para criticar! Imaginem se eu realmente tivesse escrito e definido com maior acuidade de detalhes todos “erros” do UFC… Contudo, Bender acato sua recomendação, futuramente, quando as coisas estiverem mais tranquilas, me empenharei em dissertar mais sobre o tema, haja vista que atraiu um grande número de pessoas que precisam de instrução sobre o assunto.

    Ainda neste momento final, cabe lembrar que o “Do” comum a designação de inúmeras “Artes Marciais”, significa: “doutrina”, um caminho a ser seguido, o “do” inclui valores filosóficos e espirituais, além das técnicas de luta, logo aqueles que treinam ignorando estes valores e princípios, estão praticando de forma errada! E por isto Matheus, não se pratica futebol-do, tênis-do, basquete-do, handball-do, vôlei-do e etc… Pois estes são esportes por excelência! E faz-se este o principal diferencial entre o excelente atleta “jogador” de futebol e o praticante dedicado de alguma (qualquer uma) Arte Marcial, pois o segundo deve reproduzir a sua prática (pois é uma doutrina e princípio de vida) em tudo o que faz: “buscar a perfeição”, “o autoconhecimento”, “enfrentar os desafios”, aprender a “ser justo”, “ser ético”, “valorizar a vida” e etc.. Eram estes os valores que outrora levavam as mamães a preferir matricular os seus filhos nas academias de Artes Marciais do que inscrevê-los num cursinho de futebol. A relação de respeito e disciplina existente dentro da academia se refletia na vida familiar…

    “No oriente, desde tempos imemoriais, a relação entre mestre e discípulo pertence às relações elementares da vida e ultrapassa muito os limites da matéria que ensina. No principio, a única coisa que se lhe exige é que imite respeitosamente tudo o que o mestre faz. Pouco amigo de prolixos doutrinamentos e motivações, ele se limita a breves indicações e não espera que o aluno faça perguntas. Observa tranqüilamente suas ações, sem esperar independência ou iniciativa própria, aguardando com paciência o crescimento e a maturação. Os dois dispõem de tempo: o mestre não pressiona, o discípulo não se precipita […] para descobrir, com o passar dos anos, que o domínio perfeito da arte, longe de oprimir, libera”.

    Enfim, não terei tempo para responder a todas as questões aqui abarcadas, como já havia dito estou de viagem, ficará para um momento mais oportuno. Agradeço os elogios e agradeço três vezes mais pelas críticas, pois delas e, da sábia medida de tratá-las, advêm o amadurecimento e o crescimento do ser…

    Deixo por fim um conto Japonês, traduzido de inúmeras formas, ao qual tomei a liberdade de resumir, para ver se ao menos este último comentário todos conseguem ler…

    Certa vez, no Japão, havia um jovem e prepotente samurai conhecido por sua força e índole violenta que decidiu sair em peregrinação em busca de sabedoria. Em suas andanças, deparou-se com um velho mosteiro, onde foi recebido por um monge franzino, vestido em trajes humildes e surrados. O samurai, do alto de sua arrogância, como pertencente à mais alta camada social, olhou para o pequeno monge e ordenou:

    – Monge, diga-me qual a diferença entre o céu e o inferno!?

    O monge fitou o samurai passivamente. De repente, seu olhar carregou-se de desprezo:

    – Você não é merecedor de sabedoria alguma. Não lhe direi nada, pois você não merece nada.

    O samurai se turvou de ódio pela prepotência do monge. Como podia um inferior falar de tal modo com um samurai? O sangue lhe subiu ao rosto enquanto suas mãos se crisparam em volta do punho da katana

    – Como ousas velho miserável não sabes que posso decapitá-lo por isso!

    Erguera a afiada lâmina e quando estava prestes a arrancar fora a cabeça do monge por seu desrespeito:

    – Isto é o inferno. – o monge, agora, olhava serenamente para o desconcertado samurai.

    O jovem guerreiro então entendeu a atitude arrogante do pequeno sábio. Aquele minúsculo homem arriscara a própria vida para lhe mostrar o inferno. Seu coração se encheu de gratidão pela ação tão desprendida do monge por um desconhecido. O samurai pediu perdão por sua ira e incompreensão. Um sentimento de paz e compaixão percorreu sua mente.

    O monge olhou satisfeito e feliz para o grande guerreiro:

    – Isto é o céu.

    João Batista Porto

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    Bender

    “Contudo, Bender acato sua recomendação, futuramente, quando as coisas estiverem mais tranquilas, me empenharei em dissertar mais sobre o tema, haja vista que atraiu um grande número de pessoas que precisam de instrução sobre o assunto.”

    é isso João! Valeu! Abs

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    Asimov

    Caro Joao,
    Obrigado pelos esclarecimentos mas lhe faço alguns questionamentos.
    Para um dervixe sambar deve ser errado.
    Para um barroco o jazz deve ser trágico.
    O que pensaria um alquimista da L’Oreal?
    E o que um cavaleiro templário acharia do BOPE?
    Se sua busca filosófica e espiritual passa pelos conceitos da tradição marcial milenar, isso lhe pertence. E também a você (e outros com sua visão e valores) pertence o conceito errado do UFC.
    Eu, por exemplo, não considero adequada a hiperexposiçao das lutas em geral (minha filosofia de autoconhecimento e ações sociais sao diferentes das suas), mas acho que cada um tem o direito de fazer o que bem entende com sua vida, sem que isso cause prejuízo de terceiros.

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  30. Bender
    12/07/12 - 14:23

    20 pontos num horário que geralmente orbita em torno de 5. E ainda respingou nos programas adjacentes.
    http://oglobo.globo.com/cultura/kogut/posts/2012/07/09/ufc-rende-globo-20-pontos-garante-otima-audiencia-para-madrugada-454546.asp

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    André

    E isso muda alguma coisa?

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    Bender

    Huahuahuahuahhauhaua… pirou? Porra, outro dia estávamos conversando sobre como aumentar as visitas do blog.

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    André

    Sim, mas ter ou nao ter audiencia, nao torna o evento melhor ou pior. torna-o apenas mais popular e comerciável.

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    André

    blog ta bombando. sou foda! asuhaushaus

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    Bender

    como sempre, quem fala de “melhor” ou “pior” é vc. Audiência torna apenas o evento mais rentável.

    “blog ta bombando” – parabéns. Mas, como já falamos, fecharia lá o trabalho. Leva os projetos em paralelo.

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  31. Victor
    15/07/12 - 13:40

    Nunca gostei das lutas.
    Não era por causa da violência ou qualquer outra coisa. Não gostava porque não gostava. Simples assim.

    Lá atrás, tinha amigos que gostavam desse tal Vale Tudo e volta e meia calhava d’eu assistir junto sem dar a menor pelota. Ouvia a conversa sobre alguns nomes e golpes mas não fixavam.

    Sinceramente, também não via diferença por não ter regras. Pelo contrário, achava interessante uma modalidade sem regras (confesso que para mim perde a pureza saber que não podem algumas coisas). Porém, as lutas eram feias e pouco interessantes. Mas no âmago, como competição, eu entendia que era a mesma coisa que judô, luta que eu gosto de ver na televisão.

    Depois, esse UFC (que para mim era meramente o nome novo do Vale Tudo) caiu na boca da rapaziada (e hoje está me parecendo muita coisa que é produto de rebarba para o Mercado Brasileiro que não aceita produtos muito complexos enquanto o boxe fica preservado para a turma do Norte) e eu continueu tendo a mesma relação com as lutas, só que dessa vez passando a ser um Estranho no Ninho por não ter o menor interesse (nem é desgosto, porque eu não tenho a relação de “odeio isso”) na parada.

    De qualquer forma, até por não odiar, entrei na pilha de ir em um evento. Rapaziada foi, eu fui.
    Naturalmente que não fui de garoto e não ia jogar fora 300 pratas com HATERISMO. Eu aceito ser HATER, mas não gastar dinheiro para isso. Entrei no espírito, pilhei-me e fui no intuito de escolher gente para torcer e tudo.

    Como fui com rapaziada, ia perguntando tudo antes para me ambientar e falaram que eram umas 10 lutas. Quase todas de brasileiros x estrangeiros. Achei isso um pouco escroto porque bateu o alarme de não ser randômico e confirmaram que em outros eventos em países fora dos EUA (como Canadá) também era assim.

    Eu não ia pagar para ser HATER do evento, mas poderia ser dos brasileiros e da torcida e resolvi que iria torcer para os estrangeiros (bem… eu não conhecia nem os brasileiros, no fim todo mundo era estrangeiro para mim). Impossível. Lá dentro a egrégora é da torcida ufanista. Entrou no ginásio já era. O ufanismo impera e você é abduzido. Passei depois de alguns minutos de galhofa a virar o ponteiro da bússola em 180º e torcer alucinadamente para os brasileiros.

    Passam as 5 primeiras lutas que são preliminares (lá eu não sabia disso) e começa o tal do Card Principal. Mudam a iluminação e o som e consequentemente a apreensão da torcida.
    Acontece uma luta, brasileiro ganha, galera vibra e se posta para a próxima. Entre uma e outra, um ou outro comentário sobre uma chave ou coisa assim. Torcedores próximos não parecem se importar muito com as nuâncias da luta. A música escolhida pelos lutadores anima mais.

    Na 2ª ou 3ª luta, chatíssima e com o ânimo dos torcedores caindo, entramos no 2º round com todos sentados desinteressados até que o maluco gira uma pezada nas fuças do inglês que cai duro como uma tábua nitidamente apagado. Catarse. Eu explodo junto com todos pulando como em um gol de barriga aos 43 do 2º tempo. Impossível saber se o cara estava vivo ou morto. Só sabia-se que acordado não estava, soube-se com ele ainda no ar caindo duro. Após a explosão e o cara no chão torcedores eufóricos começam a interagir um com outro (eu incluso): “caralho! Muito foda! Puta que pariu. Que chute! Apagou o maluco na hora! Morreu?

    Seguem alguns bons segundos com esse burburinho perxplexo nos rostos com sorrisos e felicidade incontida dos torcedores. Ana Paula, que também não se continha de alegria observa duas meninas que acompanhavam os namoradas de queixo caído e me mostrou. Eram as únicas perplexas com a cena do sujeito caindo duro no chão enquanto a massa exultante urrava.

    Bem… estou certo que o espectador de UFC espera isso que relatei, e torce pela morte. A descrição de estar em uma arena romana confere com o que presenciei e até mesmo tive o “prazer” de sentir.
    Foi ótimo, confesso. Só não volto mais.

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    Gaburah

    Cara, teu testemunho é o relato exato de como a coisa funciona e como consegue seduzir os espectadores.

    O UFC mexe com um instinto básico do ser humano, a violência. Graças a Deus, existem regras de conduta dentro de uma sociedade dita civilizada, e é isso que impede que (ao menos) a maioria de quem regularmente assiste eventos desse tipo de sair por aí moendo as pessoas na rua.

    À isso, alie-se o discurso de respeito, dedicação, esportividade, filosofia… externado pelos lutadores de UFC. Nada disso, na prática, entra no negócio. Mas é uma maneira de controlar os ânimos da rapaziada.

    EU faço essa leitura. É assim que enxergo o UFC. Foste muito feliz em comparar com embates entre gladiadores, Coliseu e tudo mais. É exatamente isso, só que com a roupagem da mídia televisiva.

    A sociedade caminha, a passos lentos, para um futuro como o retratado em filmes como The Running Man – O Sobrevivente (com o Schwarza) ou Gamer (com Gerard Butler).

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    André

    Eu acho que UFC como é hoje, é modinha. Novela.

    Tipo, antes, na década de 90, vi algumas coisas na tv. Mas era tv paga e para o publico especifico. Não preciso dizer quantas pessoas conheci que viraram lutadores de jiu-jitsu em decorrencia daquilo. Moda.

    Precisamos lembrar de qtos grupinhos de lutadores playbas arrumaram porradeiros pelas ruas de todas as cidades? Moda.

    Assim como chegou, saiu de moda. E as porradas diminuiram. Moda.

    Agora, o público aparece pra ver essas merdas. Moda.

    Qdo pararem de exibir, param de se interessar. Moda.

    Apenas isso, um programa de TV, tipo BBB e outras merdas. profundidade nenhuma. Ensinamento nenhum. Violência pela violência.

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    Joao

    Fico impressionado com o baixo nível dos comentários que li.

    Primeiro, todos aqueles que falam sobre “rinha” e “gladiadores” não são, e nunca serão competidores esportivos sérios em nenhuma arte marcial ou qualquer esporte. São pessoas que nunca estiveram em um meio competitivo e nunca entenderão o porque do MMA ser considerado um esporte. Não entendem absolutamente nada sobre espírito esportivo e sobre o que significa a existência de REGRAS em um esporte. É muito simples alguém me virar e chamar uma luta de “barbaridade” sendo que nunca chegou nem ao menos perto do meio nem que seja amador e, portanto, é incapaz de compreender que alí dentro são duas pessoas que gostam de lutar em um meio com REGRAS e normas de segurança.

    Segundo, associar MMA, Jiu Jitsu, etc com violência é coisa de pessoas que tem uma mentalidade não apenas atrasada como também uma incapacidade de se lembrar de que em cada caso de um lutador de artes marciais se envolvendo em brigas há uma divulgação muito grande pela imprensa do ocorrido (porque dá ibope) e o número de acontecimentos hoje é mínimo comparado com a época dos “pitboys”. E mais, eu ainda afirmo que artistas marciais são menos perigosos quando há uma brig

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    Joao

    Fico impressionado com o baixo nível dos comentários que li.

    Primeiro, todos aqueles que falam sobre “rinha” e “gladiadores” não são, e nunca serão competidores esportivos sérios em nenhuma arte marcial ou qualquer esporte. São pessoas que nunca estiveram em um meio competitivo e nunca entenderão o porque do MMA ser considerado um esporte. Não entendem absolutamente nada sobre espírito esportivo e sobre o que significa a existência de REGRAS em um esporte. É muito simples alguém me virar e chamar uma luta de “barbaridade” sendo que nunca chegou nem ao menos perto do meio nem que seja amador e, portanto, é incapaz de compreender que alí dentro são duas pessoas que gostam de lutar em um meio com REGRAS e normas de segurança.

    Segundo, associar MMA, Jiu Jitsu, etc com violência é coisa de pessoas que tem uma mentalidade não apenas atrasada como também uma incapacidade de se lembrar de que em cada caso de um lutador de artes marciais se envolvendo em brigas há uma divulgação muito grande pela imprensa do ocorrido (porque dá ibope) e o número de acontecimentos hoje é mínimo comparado com a época dos “pitboys” (quantos casos foram noticiados nos últimos anos?). Quantos assassinatos são cometidos por pessoas que praticam artes marciais? Quase zero por cento. Há menos assassinos entre os lutadores do que entre o brasileiro médio. Brigas de torcida de futebol acabam em morte. Não há brigas entre lutadores nem entre quem é fã. Segundo esse princípio, tem que banir o futebol, não o MMA se fomos pensar na violência. Já me cansei de ver brigas em “pelada” de fim de semana. E os mesmos que brigavam hoje falam mal de MMA, boxe, etc. Pura hipocrisia.

    Terceiro, MMA não é modinha. MMA não é UFC. MMA, como esporte, já existe há décadas. Quem começou a assistir na globo é o povão. Se a Globo parar de passar, quem vai parar de assistir é o povão. MMA vive mais de PPV do que de direitos de transmissão e PPV o povão não paga.

    Quarto, lutadores de MMA não são e nem pretendem ser exemplos. Eles são PROFISSIONAIS que estão TRABALHANDO no ramo esportivo. Ainda assim, taxar qualquer um deles imediatamente como mau caráter é um imediatismo sem tamanho. Citando um caso do próprio Anderson Silva, ele estava prestes a ser expulso de um evento de MMA por desavenças com a antiga equipe dele que era muito influente. Só não saiu de imediato porque o famoso lutador “Minotauro” bateu de frente com a diretoria
    e falou que se retirassem o Anderson ele também sairia. Algum de vocês, “homens de bem”, faria parecido? A experiência me mostrou que pessoas que praticam artes marciais sérias (não aquelas onde há dois atores fazendo movimentos coreografados e nunca realmente lutaram na vida) são, geralmente, pessoas melhores que os que não fazem.

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    Bender

    Bom… pelo menos eu, quando citei “medieval, Coliseu e gladiadores”, não estava execrando ou abominando o UFC. É apenas o que o programa me passa. Por exemplo, nem fiquei perplexo com tal joelhada. Se o golpe vale, os caras estão lá pra isso.

    De repente indo ao evento aconteça o mesmo comigo e seja contaminado. Mas tenho certeza que a febre será momentânea. Talvez todo mundo tenha um lado meio sádico. Mudam os níveis.

    Já conheci gente que tinha (ou ainda tem, perdi contato) cobra como animal de estimação. A diversão era jogar lagartixas, ratos e outros… e assistir a cobra devorá-los. Bizarro.

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  32. Há diferença entre “fazer magia negra” ou “rezar para Deus antes de dormir”?
    17/07/12 - 19:22

    […] continuar comprando essa porcaria. Porra, o candomblé vem da África…falar mais o quê? Enfim, como disse no caso do UFC, boa parte da humanidade está involuindo. Espertos como Edir Macedo, enchem as burras de dinheiro, […]

  33. Bender
    27/07/12 - 16:51

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    André

    Ahsuahushaushuahsuas… engraçadão! Deve ser urubu…

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  34. Victor
    30/10/12 - 15:58

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  35. Bender
    21/06/13 - 15:49

    Minotauro > Anderson Silva

    http://sportv.globo.com/site/combate/noticia/2013/06/minotauro-e-o-brasileiro-mais-bem-pago-na-historia-do-ufc-diz-estudo.html

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  36. RB
    21/06/13 - 17:48

    Sabiam que o MMA é proibido na cult e descolada Nova York? Tem até pedidos de famosinhos e populares para que seja legalizada, estilo maconha e tal.

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