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O Sócrates sem hype

April 10th, 2012 por | Categorias: Futebol.

Dia desses, desbravando, descobri o documentário Passe Livre, de 1974, dando sopa no Youtube. Belo documento futebolero do Brasil.

Conta a história do Afonsinho, meia botafoguense e estudante de Medicina que se rebelou contra os dirigentes alvinegros, que não queriam um jogador de barba e cabelo comprido no time. O jogador foi punido com um empréstimo ao Olaria, retornou, continuava a ser perseguido, mas não abandonava o jeito esquerdista de ser. A partir daí começa sua luta pelo direito do passe livre. Com sucesso. Tudo isso em tempos de turbulentos de ditadura.

Afonsinho se torna um símbolo de resistência da época, ganhou até música, mas acaba pagando caro no campo-bola. Foi menos do que deveria ter sido como jogador. Não teve chances no selecionado e passou a carreira perambulando.

A história do jogador é colocada como contraponto da exploração, da ignorância e da subserviência dos jogadores brasileiros, não conscientes de seus direitos e nem de sua importância social. Exemplificado no caso Jairzinho, que entrou na justiça contra o Botafogo, perdeu, e abaixou a cabeça.

Passa também pela história triste de outros injustiçados futeboleros: Barbosa e Almir Pernambuquinho.

Tudo isso com belas imagens do futebol setentista ao fundo.

Fodão. Recomendo.

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44 Comentários para “O Sócrates sem hype”

  1. Yuri
    10/04/12 - 0:57

    Pernambuquinho não foi INJUSTIÇADO para mim. Conquistou muita coisa! Acho que ele saiu de cena do jeito que ELE GOSTARIA, ou se não isso, da maneira que o deixou mais MITOLÓGICO.

    Vou ver se vejo… 1 hora e pouco não é pouco não, hehe. Não dá prá comentar sem ver, pois é muito obscura a história.

    FALANDO EM BARBOSA: teve um blog estilo BBG que DESCONSTRUIU a seleção perdedora de 82. Esqueci o nome, cheguei a passar link. Galera toda editora, conversando mais entre si que com outros, bem estilão blablagolero.

    Tá na hora de desconstruir o mito de que 50 foi um choque foda. Imagina a virgem Rússia em 2018 debulhando em casa, chega e perde da Espanha na final. Isso não é choque nunca. É que juntou MUITA COISA, muito lirismo e criou esta egrégora imbatível que foi o Maracanazo.

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    rafael botafoguense

    Almir, que era o “Rei da Catimba” durante a carreira, virou jogador violento, criador de caso e maluco após ela. Injustiçado.

    E sobre o Barbosa eu me surpreendi com o trabalho dele na época do filme. Muita ironia. Não sabia dessa.

    Foi um choque foda, sim. O Brasil já tinha meio que a ideia de que “somos bons, só precisamos provar”, coisa que a Rússia não tem. Aquela era a hora, e o time dava motivo. Tava tudo pronto!

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    Yuri

    Estava. Eu até concordo que foi um choque foda pro brasileiro, mas pro mundo… fica no forno.

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    rafael botafoguense

    Bom, eu acho que não fica no forno. A Copa de 50 é, reconhecidamente, a maior tragédia da história das copas. Junto com 54 e 74, porém a de 50 tinha o fator casa, o gigante Maracanã, dá um drama.

    Pra quem se interessa por futebol ao redor do mundo é um fato marcante, sem dúvidas.

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    Yuri

    Eu disse que fica para ser abordado outra vez em um suposto post futuro, não que o mundo deixou no forno, hehe. Mas que não deu muita boleta… copa na selva, pós-guerra, seleções fracas…

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    rafael botafoguense

    Ah, tá… haha!

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    Douglas

    Barbosa – O MALDITO – foi convocado para a Seleção depois da final de 1950. Só não foi para a Copa seguinte porque quebrou a perna.

    A pecha de maldito é fruto de literatura e do processo de vitimização do negro na história do Brasil.

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    rafael botafoguense

    Teve o Bigode também.

    O João Máximo, no último Loucos por Futebol, falou deles:

    http://espn.estadao.com.br/loucosporfutebol/post/249359_VIDEO+CRONICA+DE+JOAO+MAXIMO+CULPA+POR+DERROTA+DO+BRASIL+NA+COPA+DE+1950+NAO+E+APENAS+DE+BIGODE

    Mas falou bostinha quando diz que a carreira do Bigode acabou ali em 50, ele ainda foi convocado para o Campeonato Pan-Americano de 52, o qual o brasil saiu vencedor.

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    Yuri

    O PVC acertou nessa do Panamericano, mas no Loucos Por Futebol da TV.

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  2. saulo
    10/04/12 - 1:30

    Em relação a não ser selecionado, segundo o Tostão, Alfonsinho nunca foi um craque a ponto de jogar na seleção. O Ademir da Guia é o maior ídolo da história do Palmeiras e craque reconhecido no passado, jogou apenas uma partida na copa de 74. Mesmo assim, era uma disputa de terceiro lugar. A disputa na sua época era muito ingrata, tinha o Pelé e outros tantos gênios da bola campeões em 70. O Tostão era da mesma posição do Pelé e precisou jogar mais a frente para ter vaga no time.

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    Andre Bona

    oluas tem toda razão. Na raposinha, por exemplo, tinha ninguém menos que Dirceu Lopes… Mas como aparecer na seleção com Pelé em campo??? Impossível.

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    Victor

    TODO cruzeirense que converso cita Dirceu Lopes como ídolo maior que Tostão e é categórico em afirmar que era mais bola.

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    Matheus

    Meu pai diz que nunca viu um cara tão inteligente no meio-campo azul.

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    Marcus Oliveira

    Victor, não sei dizer quem era mais craque, mas o comportamento indiferente do Tostão com o Cruzeiro influencia nisso tudo.

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    Matheus

    Sumiu, bichão!

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    Marcus Oliveira

    Acompanho tudo, leio diariamente.

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    rafael botafoguense

    Para Copa talvez não. Mas pelo que leio ele era considerado de alta estirpe futebolera e, com isso, apresentava condições de ao menos figurar em convocações. O que não aconteceu, obviamente, por sua posição política.

    Além disso, o Botafogo deixou de ter um ídolo a mais. Um jogador que escolheu o time pelos grandes craques, se tornou capitão, ganhou taças, incluindo um brasileiro, e fatalmente ficaria muito tempo no clube, foi ceifado por motivos banais. Poderia até ser uma boa propaganda popular pro Botafogo. Mas não. A “vocação do erro” teve que se apropriar da situação.

    Outro caso, já que você falou do Ademir da Guia. O Divino no infantil do Botafogo em 1958! Antes, obviamente, de ir ao Palmeiras.

    http://arquibabotafogo.com/blog/wp-content/photos/daguia.JPG

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    Jorge Caldas

    RB, me confirma uma coisa. Segundo sua cronologia, o Divino jogou no Bota antes de fazê-lo pelo Bangu, onde ele jogou antes do Palmeiras?

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    rafael botafoguense

    De 56 a até 59 ele era do juvenil do Bangu. Estreiou no profissional em 60, ganhando o famoso torneio de Nova York, e em 61 foi ao Palmeiras.

    Pelo que li ele só fez um jogo, um teste, despertou o interesse mas não pôde ficar devido a um estágio de um ano obrigatório para cumprir a transferência. Eu, como o autor do excelente Arquiba, não entendemos esse porém.

    O autor ainda contesta a data, dizendo que Neivaldo já estava nos aspirantes. Ou seja, é capaz de ser antes de 58, antes talvez dele iniciar pelo Bangu.

    Leia aí:
    http://arquibabotafogo.com/blog/?p=550

    Essas histórias são bem legais. No livro “Dez mais do Botafogo”, escrito pelo dono desse blog acima, há uma história do Roberto Miranda, que fez um teste no Fluminense antes do Botafogo. Ele jogou de manhã pelo tricolor, mas muito pouco tempo para ser aproveitado, e a tarde pelo Botafogo, onde destruiu o jogo e ficou para história. Paulo Cézar Caju também foi recusado, dessa vez pelo Flamengo. O Fleitas Solich disse ao Marinho Rodrigues, pai adotivo do craque e técnico do Botafogo bicampeão de 61 e 62, que o ataque do time já estava pronto e não tinha tempo para guris. Lembrando que foi ele que dispensou o Amarildo do Flamengo por estar com um cigarro, que não era dele, na mão.

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  3. Marcelo Manoel
    10/04/12 - 7:05

    Asssisti esse doc no ano passado, no Cinefoot, com presença do próprio Afonsinho e da equipe técnica do filme. Um belo momento.

    O filme merece muito ser visto. A personalidade do Afonso é motivo de orgulho. E por outro lado, o longa mostra de jeito gritante pq o tão estimado ~velho lobo~ Zagallo é cada vez mais ‘detestado’ por mim.

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    rafael botafoguense

    o longa mostra de jeito gritante pq o tão estimado ~velho lobo~ Zagallo é cada vez mais ‘detestado’ por mim. [2]

    Viu o filme do Saldanha? Zagallo citando o motivo da convocação do Dadá chega a dar raiva (Sim, ele não fala que é coisa do Médici). Típico puxa-saco. E ainda era militar. Coitado do Afonsinho…

    E vão botar uma estátua para ele no Engenhão, fechando o quarteto… Furou a fila do Carvalho Leite, do Heleno de freitas, Didi e Gérson. Tudo pelo hype. É o Pelé do Botafogo (= figura odiável, aproveitadora e marketeira, que é exaltada extremamente e eternamente).

    Vídeo da apresentação da maquete da estátua.

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    Marcelo Manoel

    Não mudo uma letra da sua resposta. Tudo bem que Zagallo faz parte da história do Botafogo, mas há dezenas de outros ícones que mereceriam estátua antes dele.

    E sim, vi o filme do João sem Medo. Outra obra-prima. Tirando o desastre do filme do Garrincha, duvido que exista outro clube no mundo com filmografia tão espetacular.

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    rafael botafoguense

    Devia rolar um sobre a Tragédia da Piedade com enfoque no Dinorah de Assis, já que numa minissérie antiga que teve na Globo ignoraram completamente o full-back alvinegro, que foi campeão de 1910 com uma bala alojada na nuca e, anos mais tarde, acabou se suicidando em decorrência das sequelas do projétil.

    O Paulo Valentim também foi ignorado na “Hilda Furacão”. É figura importante na vida dela.

    Botafogo e seus personagens.

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    saulo

    Dadá Maravilha sequer foi relacionado nos jogos da copa de 70. Tirou praticamente qualquer chance do Toninho Guerreiro jogar no México.

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    saulo

    O único mérito do Zagallo em 70 foi não atrapalhar e dividir as atribuições do trabalho em fase final. A montagem da equipe era compartilhada entre Cláudio Coutinho, Chirol, Pelé, Gérson, Carlos Alberto e Brito.
    Uma das maiores mentiras do Zagallo foi a inclusão do Tostão no time. Quem puder assistir alguns filmes do canal 100 sobre as partidas das eliminatórias, poderá confirmar a farsa. A mudança feita foi a entrada de alguns jogadores em função de contusão e a pressão do grupo para colocar Rivelino entre os titulares.

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    rafael botafoguense

    post fodão no impedimento sobre os escritos pré copa de 70

    http://impedimento.org/2012/04/03/das-agruras-do-jornalismo-esportivo/

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  4. Victor
    10/04/12 - 13:32

    Enquanto jogava no Botafogo, Afonsinho morava no mesmo condomínio que meu chefe na Barra, onde tinha uma piscina e uma quadrinha polivalente.

    Enquanto a rapaziada jogava um racha de futebol de salão, Afonsinho dava umas braçadas e ficava ali na beira da piscina com neguinho torrando a paciência para ele jogar, sempre ocorrendo a recusa.

    Um dia qualquer Afonsinho resolveu jogar. Entrou para o time que estava perdendo por 2×0, pegou 3 bolas, meteu 3 gols, virou o jogo e foi embora. Nunca mais encheram o saco de Afonsinho para jogar.

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    Alexandre N.

    Me fez lembrar de um caso meio parecido (mas é favor tomar as devidas proporções com a sua história com o Afonsinho). Eu morava em Campo Grande antes de me mudar para Bangu. E então, descobri que um jogador de futebol recém aposentado se mudou para a rua em que morávamos. O tal jogador era o Rogerinho, que jogou no Botafogo e foi campeão estadual em 1995 pelo Fluminense.

    Como a maioria sabe, todo mundo achava ele um grande perna de pau e o pessoal da pelada de domingo passou um tempo enchendo o saco do cara pra ir jogar com eles. Certamente eles achavam que iam sacanear com o Rogerinho, já que ele tinha a tal fama de perna de pau. E um dia, o Rogerinho aceitou o convite.

    Rogerinho fez o diabo em campo. Alguns dos caras da pelada ficaram putos da vida e queriam que o cara não jogasse mais. Outros achavam que era sacanagem deixar o cara de fora. Então, chegaram num consenso: O Rogerinho podia jogar, porém, só podendo se movimentar até a linha da grande área. Do campo de defesa do time dele.

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    Yuri

    Existe um abismo entre quem joga bola de verdade e os peladeiros. O que torna aquelas classificações de times amadores contra profissionais nas Copas Europeias uma coisa linda e sensacional.

    Bem que ao ver o Pelé humilhando seus companheiros de bairro quando criança, o Dondinho alertava que aquilo não significava NADA, se ele quisesse ser realmente um grande jogador.

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    Alexandre N.

    Eu diria que um abismo ainda é pouco.

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    Andre Bona

    Lembrei de uma história totalmente diferente, porque o cara era um desconhecido.

    Quando era moleque, tinha um tio que morava de frente pra Praia de Itapoã em Vila velha, ES. O lugar ainda nem era asfaltado. mas era um paraíso de verdade. Férias e finais de semana, com certeza eram lá.

    E nas manhãs, sempre corria lá um cara que jogava no futebol capixaba chamado Arildo Peçanha. Jogou no Rio Branco-ES. O ano acho que era 1990.

    rapaz, a gente batia pelada na areia. Eu me amarrava em ficar no gol, porque na areia dá pra se jogar e ficar enfeitando as defesas.

    Eis que num dia que eu estava justamente no gol, a molecada viu Arildo correndo e chamaram pelo cara. O cara veio e entrou na pelada. Mermão… as pernas do cara eram maiores que do Roberto Carlos, e ele é um negro alto, forte, que era zagueiro.

    O cara entrou… e na primeira investida dele no ataque, combinamos que ele tinha que ficar na defesa dele também. Afinal, no primeiro chute, todo mundo saiu da frente, inclusive eu, e a bola passou em alta velocidade, inclusive, foi foda, porque eu saí da frente na boa… tá doido! E a bola foi uns 500 m após o gol e o idiota aqui, no gol, teve que ir buscar.

    O cara só ficava mandando tiro direto da defesa… velho, todo mundo saía da frente e eu idem.

    O combinado no final era que gol dele também não valia… kkkk… Quando ele chutava, eu saía da frente mesmo, porque aí era tiro de meta! Muito maneira essa lembrança!

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    Victor

    Eu me amarrava em ficar no gol, porque na areia dá pra se jogar e ficar enfeitando as defesas. [2]

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    Andre Bona

    Como não transformar defesas aparentemente simples em “pontes” e defesas “com a mão trocaaaaada”???

    E quando rolava uma sequenciazinha estilo Rodolfo Rodrigues???

    Mas é lógico que quando dava certo eu gritava: “Aaaacáááááciiooooo”

    Não ouvimos mais isso… Acho que esses termos são oriundos do rádio…

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    Andre Bona

    Aliás, embebedem aqui e se embebedem novamente com a clássica sequencia de Rodolfo Rodrigues:

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    Andre Bona

    Detalhe, contra o saudoso América de Rio Preto, certo Yuri?

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    Yuri

    Sim. América rebaixado para a TERCEIRA estadual domingo. Lamentável, mas não é o fim do mundo. Pode voltar, tem muita oscilação, já vi muitos altos e baixos entre os times do interior.

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    Jorge Caldas

    Inclusive, o Moleque Travesso tava brigando pra voltar a Segundona, confere?

    Engraçado falar do futebol paulista por isso. Lembro que, cerca de três anos atrás, o Catanduvense, hoje na Primeirona, tava quase rebaixado pra Quarta divisão…

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    Andre Bona

    É porque o futebol do Estado de SP é o supra-sumo do país. O Estadual então, é tão competitivo como a Copa dos Campeões.

    Rapaz, SP é o seguinte: se a prefeitura banca, o time é promissor. Se não banca… já era. É tipo mercado de ações: tô rico, tô pobre, tô rico, tô pobre… e por aí vai…

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    Yuri

    Rapaz… eu vi o Marília na quinta divisão. Nunca esquecerei. E quase subiu prá Série A. Hoje afundou de novo, uma pena, espero que o clube volte a seu ápice.

    Pode chegar na segunda estadual, tá brigando com o Juventus.

    Esse é o bom, sempre haverá algum interiorano bem. Mas isso exige que alguns decaiam, é um processo. Não dá para todos, também.

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  5. Jorge Caldas
    11/04/12 - 19:06

    Bom saber que fizeram um filme com o cara.

    Lembro de ter lido algo a respeito não faz muito tempo. Acho que foi no início da liberação do passe, o “Extra-gado” fez uma série de reportagens e tudo.

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  6. rafael botafoguense
    1/05/12 - 21:11

    Pautei.

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    Victor

    AVG mandou bemzão. Protegendo-me de Carta Capital

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    Yuri

    hahahahaha, antivírus fodaço!

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  7. RB
    16/05/13 - 13:10

    O excelente canal do Figura2000 upou algumas partes do filme:

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