O Rock n’ Roll e os anos 90
December 28th, 2009 por Gaburah | Categorias: Off-Topic.Transcrevo aqui os comentários pertinentes pra quem (assim como eu) costuma passar longe de qualquer atualização quando lê 1987 no título. Assim a quem interessar possa vai poder entender o espírito da coisa e entrar no papo. Dei um título mais genérico pra que a discussão não fique girando muito em torno do grunge – invariavelmente a cara que ficou com os anos 90, apesar de muita coisa melhor ter aparecido e ter ficado pela poeira levantada em Seattle. Quem não gostar de grunge também é bem-vindo – e eu faço questão de receber cordialmente.
Bender reply on dezembro 28th, 2009 13:09: HAhaha… na verdade o timing foi dos caras, que fizeram o melhor disco do gênero da década de 90.
Matheus reply on dezembro 28th, 2009 13:19: Cara, eu acho que o melhor disco do gênero da década de 90 foi o Ten do Pearl Jam. Acho que o Nirvana era muito bom e teve uma puta sorte de tá no lugar certo na hora certa. Mas acho Alice In Chains e Pearl Jam melhores. Gosto é gosto. Hehehehe. Deixo pro post a minha visão de Soundgarden. Smashing Pumpkins nunca parei muito pra ouvir. O pouco que ouvi, me deixou satisfeito. Alice In Chains eu acho foda. Esse cd novo ficou bem bom.
Bender reply on dezembro 28th, 2009 14:04: Gaburah não curte o “Rock Alternativo de Seattle”. “Sorte” é a desculpa de 92. O Piá tb estava no lugar certo na hora certa. Ten é foda, mas um nível abaixo de Nevermind. Alice in Chains não gosto muito. Soundgarden e Smashing Pumpkins são melhores. Vou deixar para comentar no post. Sei que só de Nirvana teria muito a falar, mas minha sugestão é para o assunto não se restringir à Seattle, para poderemos falar de Smashing Pumpkins, Sonic Youth, Bush, L7 e outros.
Sobre o Soundgarden: acho a banda sinistra e tudo mais. O som que os caras fazem teve uma baita relevância.
Mas, diferente da relação Eddie Verder-Pearl Jam, eu acho que o Chris Cornell sempre rendeu mais quando participou de outras bandas. Soundgarden é foda, mas eu acho Audioslave uma das poucas coisas MUITO BOAS e originais que apareceram na música ultimamente. Deu um puta fôlego pro rock de verdade. E no Temple Of The Dog ele cantou demais também.
Acredito que o Grunge teve seu ponto máximo até meados da década de 90. Sou da opinião de quem na música, principalmente, é extremamente complicado falar em melhor isso ou aquilo. Mas alguns dos melhores cd’s que eu ouvi durante a década de 90 foram o Black Album do Metallica, Californication do Chilli Peppers e The Battle of L.A. do RATM, bandas que dispensam comentários. Menção honrosa pro Guns também.
Na minha opinião, foram melhores do que o Grunge.
E, aproveitando que o papo passa muito por Nirvana, recomendo o cd do projeto formando por John Paul Jones, Dave Grohl e Josh Homme, o Them Crooked Vultures. Os caras fizeram um trabalho muito bom.
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Blood Sugar Sex Magic do Red Hot é bem melhor que Californication, hein.
E é outro que merece lugar na minha modesta listinha abaixo.
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Também acho.
Mas aí entra o fato do Californication ter sido um álbum que atingiu um público maior e que trouxe o Chilli Peppers de volta. Até por ser mais comercial.
Eu, por exemplo, escolheria Blood, Sex, Sugar, Magic como o melhor deles. Depois By the Way e depois Californication. Musicalmente falando. Mas o Californication teve o fator boom.
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O Nirvana deu, indiscutivelmente, duas grandes contribuições para a música: 1. Dave Grohl (e seu Foo Fighters) e 2. a prova de que qualquer idiota podia fazer música.
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Eu acho que o Dave Grohl era o único que sabia bem o que tava fazendo ali.
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Eu acho que o Dave Grohl era o único que sabia bem o que tava fazendo ali [2], tanto é que foi o único que vingou (sem trocadilho, por favor). Até hoje me pergunto como é que ele aturava o Cobain.
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Já estou acostumado com essas besteiras. Já escutei falarem que o Paul era o único Beatle que entendia de música.
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Bender, meu filho. Nem cantar direito o Kurt sabia.
Ele foi muito bom por ter feito tanto sucesso sem saber nada de música. O cara tinha uma puta atitude e pronto.
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Interessante um cara que nem sabia cantar direito e não sabia nada de música bater Michael Jackson nas paradas nos EUA e no resto do mundo.
Paul ser o melhor músico dos Beatles não quer dizer que o John não sabia de nada. Dave Ghrol ser o melhor músico do Nirvana não quer dizer que o Kurt não sabia de nada.
“puta atitude”, “sorte”, “foi o momento”… tudo isso ou nada disso. Se não fosse o talento do cara, hoje vc nem conheceria o Dave Ghrol. Vai vender 20 milhões de cópias com 3 acordes. Salve “tempo perdido” e o 1º violão que meu pai me deu. Várias gatinhas.
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Dá-lhe. Acho que um violão e três acordes eu teria umas 20 minas a mais no meu curriculum. Gatas. Rodas de viola fazem milagres.
Mas é como eu disse, pra mim e muitos Kurt tava no lugar certo na hora certa. E o Dave Ghrol é um cara batuta. Talvez a gente conheceria ele muito bem, mesmo sem o Nirvana. E não precisaria da Courtney Love chorando as pitangas que ele e o baixista mataram o seu “amado”.
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John e Paul em 1960 estavam no lugar certo na hora certa
Júnior em 92 tava no lugar certo na hora certa
Eu em 2005 tava no lugar certo na hora certa
Todos com seus respectivos méritos.
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Que aconteceu em 2005?
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Formei-me e fui admitido na empresa onde estou até hoje.
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Ô que beleza.
Eu ainda tenho tempo pra dar essa “sorte”.
Acho que só em 2012. Hehehehe.
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Espero estar acumulando essas “sortes” para em 2012 estar no BACEN, BNDES, Receita….
É incrível! Quanto mais estudo, mais “sorte” tenho nas provas!
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Hehehehe.
Mas é diferente, Bender. No caso, o Nirvana se aproveitou do que o Julio “Xerox” Cesar definiu assim: “Como o cenário estava escasso de novidades, resolveram que o que era feito em Seattle à época era o máximo do som alternativo e a nona maravilha da Terra.
Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains ( para mim, a melhor de todas! ), Soundgarden, etc, etc, etc ganharam seu lugar ao sol por conta de uma necessidade do mercado vender algo novo.”
Concordo com ele. Mas acho que Pearl Jam e AiC são mais talentosos.
Mas o Nirvana teve um papel importantíssimo, até pra mim, por exemplo.
Você foi competente, Bender. Não tem nada a ver com sorte. Ou muito pouco.
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Será que os Beatles deram apenas sorte tb? Afinal, o cenário estava escasso de novidades em 1962.
Pelé deu uma baita duma sorte? Não tinha jogadores bons na sua época?
Oscar Niemeyer, Tom Jobim, Bill Gates, Adam Smith… ganharam seu lugar ao sol por conta de uma necessidade do mercado vender algo novo.
Está sendo feita uma confusão entre o cara que nasceu com o dom, o cara que estudou muito e o cara que tem os dois.
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Ok, então vamo lá:
você acha que o Kurt e o Novoselic nasceram com o dom, estudaram muito ou tiveram os dois?
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Não sabe responder essa?
Dica: o dom do Novoselic foi ser amigo do Kurt.
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Eu já falei o que penso.
Não acho o Kurt bom músico e muito menos bom cantor. Diferentemente do Dave Grohl e do pessoal das bandas que citei.
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Não acho o Kurt bom músico e muito menos bom cantor. Diferentemente do Dave Grohl.[2]
E não há mal nenhum nisso, assim como também não há mal em gostar do Nirvana. O que me irrita é o séquito de fiéis que acha que o Nirvana foi a oitava maravilha do mundo, assim como o pessoal que trata a Legião Urbana como uma entidade por aqui (no Brasil).
Será que os Beatles deram apenas sorte tb? Afinal, o cenário estava escasso de novidades em 1962. Pode até ser, mas o que poderia impressionar é o fato dessa “sorte” durar mais de uma década.
Teriam os Beatles sofrido menos pressões que o Nirvana? Teria Lennon se drogado menos?
O Nirvana deu, indiscutivelmente, duas grandes contribuições para a música: 1. Dave Grohl (e seu Foo Fighters) e 2. a prova de que qualquer idiota podia fazer música, e este atendia pelo nome de qualquer coisa Novoselic.
Cobain era um cara inteligente e nada mais do que isso. Não digo que seja o caso do Bender, mas tratá-lo como um Deus da nova era é demais. Fez umas musiquinhas legais e só, e foi catapultado pelas circustâncias que o Xerox tão bem esplanou – pela sorte de ter sido a primeira banda de Seattle a emplacar um hit forte. Se tivesse sido o Alive ou o Man in the box primeiro, tenho certeza que a história tinha sido diferente. Mas como se cachorro não tivesse cu explodia…
Não há qualquer sombra de comparação entre o Nirvana e os Beatles. O Bender sabe disso melhor do que qualquer um aqui.
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*** ATENÇÃO: a frase “Não acho o Kurt bom músico” é besteira. Não é questão de achar. Ele não é (foi) bom músico. Nem é preciso entender muito de música para saber isso.
*** Admirei seu som. A grande contribuição do Nirvana foi um excelente álbum de Rock anos 90 chamado Nevermind, lançado depois de Ten, e mais algumas músicas boas.
*** não comparei Beatles ao Nirvana, como não comparei Tom Jobim ao Bill Gates. Comparei as situações. Apenas para mostrar que a variável “sorte” elevada à máxima potência, na verdade é ínfima.
***editado por não entendimento meu mesmo
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Que bom que você reitera o que a gente já sabe. Que você não acha ele um Deus. Até porque o Gaburah deixou bem claro que entendeu isso e eu nem achei que nem precisava constar.
Não sou um grande fã de Nirvana, mas respeito muito o que os caras fizeram. Até porque, se não eram bons músicos, vender a quantidade que os caras venderam foi uma bela demonstração de força.
Só acho que hoje o Nirvana é muito mais lembrado por suas atitudes do que por suas músicas. Diferente do Pearl Jam.
*****
Acaba que nós três tamo falando a mesma coisa de jeitos diferentes, Bender.
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Eu acho o Nirvana uma grande merda sim. E não me ofende existir quem goste.
Como também acho um monte de coisa boa que tem gente que não gosta e isso também não me ofende.
Não é (era) gosto que estava em discussão aqui, e sim a real relevância de algumas bandas que ficaram obscurecidas pelo efeito-Nirvana. A importância que se percebe ser dada ao Foo Fighters (por exemplo) no corpo das discussões deste post já demonstrou com absoluta clareza o que eu gostaria de dizer.
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Já conversei com gente que dizia que achava Beatles uma merda. Não me ofendi.
Tb não estava discutindo gosto. Lembro rapidamente de umas 10 bandas que eu gosto mais que o Nirvana. Lembro até que na época escutei mais Pearl Jam e fiquei muito irado qdo eles não vieram fazer show no Brasil. Kurt Cobain não era bom músico mas admito seu talento e admirava muito o som dos caras.
Só acho complicado falar que tudo que os caras fizeram foi por “sorte”.
Agora, será que as bandas ficaram obscurecidas pelo efeito-Nirvana, ou apareceram por ele?
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Em Seattle pode ter havido esse efeito Martinez, digo, Tostines. Fora de Seattle, bandas que fizeram coisa muito melhor talvez hoje não tenham o destaque que mereceriam por conta disso.
Voltamos ao que o Xerox colocou.
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Tudo que é de Seattle definha.
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Kurt Cobain = Emerson Nogueira de Seattle
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But Dani Carlos is different from Courtney Love.
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OK, então.
Acontece.
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Que bosta este Blog!
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vamos ver, falando do melhor amigo do grohl , não sei, pq tú não pergunta para ele? tenho serteza de q o próprio grohl, vai mandar vc ir toma no cú. módinha de merda, só podia ser fankeiro, oq um fankeiro entende de róck?
gaburah? que desgrça de nome é esse? hahahahahaahahhahaahahahahahahahahahahahahahaha……
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Fucking trolls…
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Levantando a bola:
A melhor definição que encontrei sobre o grunge e os anos 90 veio do filme O Lutador, numa cena em que Mickey Rourke discute com a estonteante Marisa Tomei os rumos do rock n’ roll enquanto ouviam Guns n’ Roses.
Os anos 90 e o grunge foram a pior coisa que poderia ter acontecido para o rock. O rock sempre foi sinônimo de diversão, de alegria, de um espírito festivo. Aí veio o Nirvana e disse que isso não podia continuar. Resultado: a deprê, a melancolia.
Senão, vejamos: o rock foi criado (oficialmente) na década de 60, encontrou seu período mais fértil na década de 70, inventou demais e passou da conta na década de 80 (até enfarofou ao fim desta) e caiu na fossa nos anos 90. Só foi ver de novo alguma luz no fim do túnel perto do fim da década, quando começou a ficar de bem com a vida de novo.
Muito se fala do Nirvana, que apesar do exposto sem dúvida contribuiu para a música. Porém pra mim, o verdadeiro legado de Seattle para a humanidade atende pelo nome de Alice in Chains, uma senhora banda dona de uma sonoridade riquíssima, belíssimos arranjos – e que foi tão ao fundo do poço quanto o Nirvana. E já que o Matheus citou o retorno do AiC, aguardem post exclusivo do Gaburah.com sobre o primeiro show oficial dos caras direto dos States, com um de nossos correspondentes internacionais.
Voltando à vaca-fria, pra mim é uma pena resumir a década de 90 à Seattle e ao grunge enquanto tanta coisa boa data da época:
– A década de Ouro do Aerosmith
– Apogeu e queda do Guns n’ Roses
– The Southern Harmony and Musical Companion, do Black Crowes – sem palavras
– X e Welcome to wherever you are, do INXS
– No More Tears, do Ozzy
– King for a day fool for a lifetime, do FNM
– O álbum preto do Metallica
– Time’s up, do Living Colour
Admito que o grunge foi um marco como instituição, porém não foi nem de longe o que de melhor surgiu nos anos 90. Pra piorar, o que nasceu como alternativo, em pouco tempo virou mainstream – além de ser o pai do Emo rock de hoje em dia.
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Pô, pai do Emo Rock é sacanagem. Pra mim, o Emo Rock foi o maior assassinato de um gênero de música da história, a saber o Punk Rock.
Esqueci Aerosmith e do cd do FNM.
No More Tears foi o primeiro heavy metal que ouvi na vida. Simplesmente sen-sa-cio-nal.
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Cara, show do AiC vai valer a pena. Tento não prometer mais esse tipo de coisa, já que não fui no FNM e não vou conseguir um ingresso pro Metallica, a exemplo do AC/DC.
Mas gostaria muito de ir se eles viessem pro Brasil.
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[…]blablabla a estonteante Marisa Tomei blablabla[…]
****
O melhor dos anos 90 no Rock N’ Roll? Fácil. The Rolling Stones
Breves fontes para consulta: Wikipedia e Wikipedia de verdade
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Cara:
Beatles, Rolling Stones, Led, Jethro Tull, The Jimi Hendrix Experience, Bob Marley And The Wailers, Black Sabbath, entre outros, tão em outra discussão.
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Mais ou menos, hein Matheus.
Um dos melhores álbuns dos Stones, o Voodoo Lounge, foi lançado em 1994 – o que credencia a banda para a discussão.
Os outros tá certo, já que ninguém lançou nada de novo ou relevante no período.
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Meu ponto é o seguinte, Gaburah: essas bandas tão no rol das melhores bandas de todos os tempos.
Discutir o período de uma década para bandas que tiveram seus grandes momentos e se fincaram como gigantes do rock bem antes disso, é pouco, eu acho.
Veja bem, eu nem coloco os Rolling Stones como os melhores de 90 porque isso é desnecessário. Os caras são hours-concours.
*****
Cara, eu sou um carinha de sorte. Meus primeiros álbuns de algumas bandas: Voodoo Lounge dos Stones, Unplugged do Nirvana, Blood, Sugar, Sex, Magic do Chilli Peppers, Black Album do Metallica, King for a Day Fool for a Lifetime do FNM. E todos foram por acaso. E o Voodoo Lounge foi um achado, literalmente.
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Entendi, mas a discussão é sobre a década e o que de bom (e ruim) nela apareceu.
*****
Ouve o Unplugged do AiC.
Depois a gente conversa.
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Ah tá. De qualquer forma, Rolling Stones eu não discuto. Os caras são sinistros demais.
*****
Vou fazer isso. Como te falei, AiC e Pearl Jam são os melhores no grunge de Seattle.
E eu ainda acho o Alice In Chains de uma sonoridade mais impressionante.
*****
Interessante isso: três das vozes mais poderosas do rock são do grunge.
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E quais seriam?
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Eddie Verder, Chris Cornell e Layne Staley.
Todas tem um tom muito diferenciado, inclusive umas das outras. O Chris Cornell chegou a ser considerado uma das 25 vozes mais influentes do século numa pesquisa que rolou logo quando ele lançou o Carry On que, na minha opinião e apesar de You Know My Name, não é um álbum muito bom.
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Nos três casos, tenho que concordar.
Vedder (não bastasse o timbre tão pessoal) criou ainda uma escola. O que tem de Eddie Vedder genérico por aí não se conta;
Cornell porque tem uma voz do caralho mesmo e ponto (é outro que nem o Coverdale – até gemendo canta pra caralho);
O Stanley porque bem, não consigo ver o AiC sem a voz dele – um cara que praticamente chorava cantando (apesar de dizerem que o negão que assumiu o vocal não manda nada mal).
Três vozes marcantes, sem dúvida.
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Não manda nem um pouco mal o novato do AiC.
Ele tem um estilo muito parecido com o Stanley. Tanto que quando ouvi o cd, assustei. “Pô, mas não mudou nada.” Depois, nota-se uma diferença.
Mas mesmo a Rolling Stone do mês de novembro, num review sobre o Black Gives The Way to Blue afirma que é de assustar a semelhança.
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“três das vozes mais poderosas do rock são do grunge”
Sei lá como vcs estão mensurando esse “poder”.
Se fosse escolher assim na lata 3 vozes do Rock (sem ordem):
Ian Gillan, incrível vocal do Deep Purple, fez até a opera rock Jesus Christ Superstar (eu tenho em bolachão), Robert Plant e Freddie Mercury.
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Não me perguntem porque neste site, mas fui procurar à respeito de Bruce Dickison ser cantor lírico e achei neguinho discutindo em um site de mesa tenistas:
http://www.procrie.com.br/2009/09/21/educacao-com-qualidade-5
Como estamos discutindo o mesmo assunto em um site de futebol, não achei nada anormal encontrar isso em tal site em um tópico sobre… Celine Dion(?).
E tem quem reclame que a gente desvia ligeiramente dos assuntos aqui hahahahaha
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Coloquei o raio do link errado.
Segue o certo:
http://mesatenista.net/forums/tudo-menos-tenis-de-mesa-categoria/396.html?start=30
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Pode colocar o David Coverdale e o Mike Patton (um pouco atrás) nessa lista também.
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Cara, o que o Gaburah falou é o meu pensamento.
Verder por causa da escola, Cornell porque ele, com aquela voz pesada, alcança uns agudos que vários cantores de Heavy Metal Melódico não conseguiriam e o Stanley porque a voz dele é muito diferente, muito singular.
Mas não falei que eles são os melhores. Acho que o Robert Plant tá mais perto disso.
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Ainda não vi um filho da puta pra cantar que nem o Ian Gillan.
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É outro também. É muito complicado, cara.
Daqui a pouco aparece neguinho falando de André Matos ou do vocalista do Blind Guardian (que canta muito mesmo).
Um dos caras que gosto muito de ouvir, apesar dele não ser o que chamam de bom, é o Keith Richards.
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As 3 maiores vozes
Pavarotti, Jose Carreras, Plácido Domingos
[modo Karlitus on]
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NOT
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HUHUAhuAHUhauHUAhuHAuha…
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Escutando o Unplugged agora, Gaburah.
Daqui a pouco te retorno as impressões. Hehehehe.
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Ouvir é bom, mas assistir é ainda melhor.
Tenta achar o DVD do show. Nas Americanas tava R$ 14,90.
Fora de sacanagem, é o melhor Acústico da história dos Acústicos MTV.
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Ok.
Aceito como presente de natal. O frete nós discutimos. Hehehehe.
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Ótimo álbum, Gaburéx.
Sen-sa-cio-nal mermo.
Só tenho a lhe agradecer pela indicação.
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O melhor acústico de banda rock que escutei foi o do Nirvana. Pela sua simplicidade. Não tinha orquestra. Eram apenas os músicos da banda mesmo. Muito show. O do Pearl Jam foi no mesmo estilo, mas foram só 3 músicas.
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Curto muito o Voodoo Lounge. Gosto muito de quase todas as músicas e ouço direto o CD (que comprei por 10 pratas de um maluco modinha da faculdade que comprou para ir ao show mas não gostou) mas passei batido pelo Stripped.
Outros dois álbuns originais duca, e portanto, suficientes para eu incluir como uma das melhores bandas de Rock dos anos 90 foram:
Raimundos
Lavô Tá Novo
Os dois primeiros do Raimundos. Depois a banda foi para o saco.
Eu sou muito ignorante e prefiro não falar sobre Eric Clapton. Apesar de ter tido contato maior com o trabalho dele nos anos 90, não faço distinção de quando são as músicas, apesar de ter certeza de bons álbuns nessa década. Só que não sei dizer se as músicas eram releituras ou não (no Unplugged eu sei que tem)
Paul McCartney tem um belo portfólio solo, mas não creio que nos anos 90, e sim nos anos 70 e 80.
O curto período do Queen pelos anos 90 não contam nem para aficcionados.
O U2 precisaria na minha opinião juntar os 3 álbuns dos anos 90 para fazer 1, e ainda assim não teria nenhum Top Hit. Prefiro ver o melhor dos três, Achtung Baby como rebarba dos anos 80. Ressaca de Rattle and Hum, um puta álbum, mas nitidamente dos anos 80.
Division Bell e Pulse do Pink Floyd pareceram mais cover do mesmo que qualquer outra coisa. Sem contar que o Division Bell, um bim álbum, foi engolido pela divulgação do Pulse.
Aqui em terras brasilis, eu gosto do Calango, mas força demais a barra porque não dá nem para dizer que é rock. Puxa para o próprio Calango e para o Ska do Paralamas.
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Cara, o grande do U2 pra mim nos anos 90 foi Best Of 1990-2000.
Mas sou meio reticente em colocar coletâneas pelos motivos óbvios.
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Eu não coloquei coletânea. Apesar do Rattle and Hum citado, ele tem elementos bem característicos de um trabalho próprio.
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Você realmente não colocou.
Eu que, como citei o Best Of, fiz o parênteses.
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É voto comum que coletâneas não contam para efeito de análise, por razões óbvias.
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No Brasil um dos grandes sons que surgiram no rock foi o Planet Hemp.
E, apesar de serem coletâneas, três acústicos merecem destaque. Titãs, Cássia Eller e Capital Inicial.
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Dos anos 90 aí, só Cassia Eller.
Titãs e Capital Inicial pegaram o que de ruim já tinham feito nos anos 80 e tocaram no violão.
Acústico brasileiro = eu tocando com revistinha de cifras
Cássia Eller dá para ouvir, mas não fez nada demais.
Rock no Brasil só fico com sei nomes inquietos: Rita Lee (Mutantes), Ney Matogrosso (Secos & Molhados), Raul Seixas (obra completa, por favor), Roger (e seu divertidíssimo Ultraje), Raimundos (já citado) e The Feitos (especialmente caindo do palco).
Legião Urbana trouxe Seattle para Brasília. Especialmente nos anos 90 com aqueles CD’s mais viados que Deus-Me-Livre-E-Guarde. A melhor coisa que fizeram foi dar motivo para o Rica Perrone interpretar Faroeste Caboclo (quem quiser que cate a letra):
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Hahahahaha.
Muito bom!
““Jeremias maconheiro sem vergonha”. Essa parte me diverte.” Diverte a qualquer um que tente entender essa merda. Meu, nunca entendi o celeuma que criaram ao redor dessa música. Só porque tem 9 minutos ela é épica?
Épica é a tarefa de ter que escutar ela mais de 1 vez.
****
Victor, nesse caso eu me baseei na temática que o Gaburéx mencionou. Estamos discutindo o que foi ruim e bom nos anos 90. Camisa de Vênus, por exemplo, eu acho foda. Mas não lembro de nada deles da década de 90.
De qualquer forma, o rock brasileiro passa por tudo que você falou. Só faria um adendo dos Mutantes e não só da Rita Lee.
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Estou ouvindo “Hurricane” agora. Será que o Russo tentou escrever uma história assim como é feita nessa música? Faltou muito para ele chegar nesse nível!
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O U2 precisaria na minha opinião juntar os 3 álbuns dos anos 90 para fazer 1, e ainda assim não teria nenhum Top Hit. [2]
Bem lembrado os Raimundos. Era divertido pra caramba, antes de cair na mesmice e ir pro saco.
Ainda estou descobrindo o Pink Floyd, então é cedo pra falar alguma coisa. E quanto ao Clapton, além do Unplugged lançou também um álbum de blues bem bacana – o From the craddle – (mas não conheço a fundo pra dizer se eram só releituras ou se tinha alguma coisa de original ali).
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Cara, o Eric Clapton, quando se voltou pro blues, fez os melhores sons, junto com a época do Cream.
A quem interessar possa, Eric Clapton: Sessions For Robert Johnson, é do caralho!
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Clapton é demais. Nem vou falar do seu acústico pq aí é corvadia.
Tenho o Journeyman com clássicos do rock e início de sua carreira depois do Cream. O ao vivo dele All Nights é foda tb.
Quando entrou na onda somente do Blues até guardei a matéria do jornal com sua entrevista se dizendo um apaixonado pelo ritmo (mas já foi pro saco junto com os jornais de 87, 91, 92…). Nessa época que ele lançou o From the Cradle que é simplesmente foda demais, com versões de clássicos do Blues. Na minha 2ª banda a gente tocava “Hoochie Coochie Man”, do mestre Muddy Waters (pré-Chuck Berry) tentando copiar a versão desse disco.
Logo depois Clapton lançou outro álbum all-blues com outro mestre do gênero BB King.
O último cd que comprei dele foi o Reptile, onde o blues ainda está muito presente, mas tem até um toque de bossa nova. Nem preciso falar o que eu achei.
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Cara, esse cd dele com o BB King (Riding With The King) é muito doido.
Mas ouve o que postei em cima. Sessions For Robert Johnson.
Robert Johnson é, talvez, o maior nome do Mississipi Blues. O cara fazia o som dele na década de 30 dentro de um quarto de hotel do Texas, com um violão e o som ficava sinistro.
Reza a lenda que quando Eric Clapton foi gravar o cd, ele deu uma declaração dizendo que “eu, com a ajuda de mais um guitarrista, não consegui reproduzir o som que Robert Johnson fez sozinho”. E ninguém duvida do que o Eric Clapton toca.
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Aliás, show do Raimundos onde participei inadvertidamente da minha primeira rodinha de porrada, literalmente deixado aos lobos pelo mui amigo Xerox.
Aliás 2, que dia: Raimundos, Urge Overkill, Black Crowes e Led Zeppelin (vá lá, Plant&Page).
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Hahaha… esqueci dos Raimundos. Tenho os 2 primeiros discos deles, muito bons. O 2º é ainda melhor.
Assisti aos shows dos Raimundos e Planet Hemp acreditem, no BEDROCK!!! Mesmo palco onde já toquei. As rodinhas de porrada rolavam soltas, mas não foram as minhas primeiras não.
Planet Hemp eu nem gostava muito, mas fui pela bagunça.
Êta época maneira.
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Não dá pra esquecer do Rappa também.
Os caras são sinistros.
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Fui em 2 shows do Rappa. Gostei.
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tudo bem.. mas pelo menos o nirvana acabou com a porra do reverb exagerado dos anos 80 que era um saco.
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Em relação ao grunge já foram citadas as bandas com destaque, meu gosto pessoal realçaria o pearl jam e o próprio nirvana… A respeito de outros valores dessa década e da música contemporânea, o Matheus citou bem a grata inovação do Audioslave e os trabalhos fora Soundgarden de Cornell. Até a música do 007 em que ele fez solo ficou massa e melhor que nos tempos de Soundgarden. Blog bem rico em informações e opiniões interessantes!
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Cara, coloco Cochise como uma das melhores músicas que já tive o prazer de ouvir na vida. E You know my name pra mim é a opus de Chris Cornell.
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Lembro que essa música me pegou com um soco no estômago. Depois ainda fui brindado com Like A Stone e Show Me How To Live.
Audioslave eu não canso de escutar até hoje. Mas sou suspeito. Curto tanto que não consigo achar nenhuma música ruim.
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Show me how to live é DO CARALHO.
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Outra banda fodástica dos anos 90 foi o Oasis. E uma pena eles terem acabado.
Os caras, durante algum tempo, foram os que melhores apareceram no ótimo rock das terras da Rainha.
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Acho Oasis ruim demais. Nunca gostei.
Como já disse o melhor rock das terras da Rainha nos anos recentes é a desconhecida banda Teenage Fanclub.
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Oasis até que era legalzinho no início. Porém, nos anos 90 surgiram bandas bem melhores, como Blur, Radiohead e The Flaming Lips. Segue um exemplo de cada:
http://www.contactmusic.com/videos.nsf/stream/the-flaming-lips-turn-it-on
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Não gostei de Oasis nem no início. Oasis foi um Guns n’ Roses pra mim, todo mundo gostava mas eu achava a voz de ambos vocalistas chatas, assim como a maioria das músicas.
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Já vi quem Serginho vai votar no melhor dos Anos 90.
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Em primeiro lugar, EU GOSTEI DO POST “A HISTÓRIA DE 1987”!
Informativo, imparcial e justo. Parece ter sido escrito por algum torcedor sensato, se é que isso existe! hehehehehe
Em segundo lugar, Marisa Tomei vem habitando os meus sonhos mais juvenis desde que vi o “hors-concurs”, “The Wrestler”!Putaqueopariu! Vai estar gostosa assim na medina de Marrakesh!
Aliás, os anos 90, ela havia feito um filme com o Alfred Molina, Angelica Houston e Chazz Palminteri, onde ele fazia uma refugiada cubana que se apaixona por Molina. Não me lembro do nome, mas o filme é bem legal e insinua o que vimos no ano passado em “The Wrestler” ( eu coloco “The Wrestler” pq lutador mesmo é o Rocky Balboa! hehehehehe )
Quanto à música dos anos 90?
Eu e meu amigo Xerox presenciamos o tour-de-force dos Black Crowes ao vivo!
Vi Alice in Chains ao vivo ( Xerox, vc estava comigo nesse tb? ) em um certo festival patrocinado por uma empresa de cigarros – um chute no peito!
Nirvana foi o estopim de um modismo chamado GRUNGE.
Seattle produzia, produz e produzirá quilos de bandas de garagem em qualquer época. Como o cenário estava escasso de novidades, resolveram que o que era feito em Seattle à época era o máximo do som alternativo e a nona maravilha da Terra.
Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains ( para mim, a melhor de todas! ), Soundgarden, etc, etc, etc ganharam seu lugar ao sol por conta de uma necessidade do mercado vender algo novo.
Mantiveram-se por suas próprias pernas, próprias músicas e até mesmo pelos próprios excessos. Foi o “empurrãozinho”que os competentes-excluídos precisavam.
Depois deles, que bandas alçaram o estrelato vindas de Seattle? Mais umas 3, que sequer me recordo o nome, enquanto bandas realmente B-side como Pixies, Sonic Youth, Jane’s Addiction e outras iam consolidando a sua posição de independentes sem ajuda de modismos e mainstream-business-made.
O Aerosmith, como Xerox frisou, teve seu nome re-alavancado com seus clipes “movie style” e discos “don’t-fuck-with-the-real-motherfuckers”.
PUMP é O disco da década de 90! “We really busted our nuts to do this record”, profetizou Tom Hamilton no documentário “The Things that goes PUMP in the Night”, documentário-making-off do álbum – imperdível!
SOUTHERN HARMONY AND THE MUSICAL COMPANION é o segundo disco da década de 90!
Já escrevi demais…culpa de Xerox-Gaburah que disse que eu podia discutir sem pudor! hehehe
Abs
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Sinta-se à vontade!
Hehehehe.
Cara, o que esse post tá contribuindo pra minha coleção de álbuns não é brincadeira.
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O pior é que Gaburah arrumou sarna para se coçar. Os anos 60 e 70 irão aloprar de álbuns clássicos.
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É ou não é um verdadeiro connaisseur?
Não, Xerox. Infelizmente eu não tava lá no AiC contigo. Nesse ano eu falhei feio (não foi o mesmo do Aerosmith?).
Onde eu consigo esse documentário do Aero? Isso é imperdível, cara!
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Escutando SOUTHERN HARMONY AND THE MUSICAL COMPANION agora no fone de ouvido.
Sinistro.
Já conhecia algumas das músicas, mas sempre é bom ouvir o album inteiro.
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Esse é um dos álbuns mais rock n’ roll da história.
Simples, direto, sonoro, músicas que grudam na cabeça que nem chiclete. 100% rock destilado até a última gota.
Black Crowes é foda. Até o Oasis reconhecia os caras (eram fãs declarados dos Crowes).
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Tô percebendo mermo. Hehehehe. Remedy é das melhores coisas que eu já tinha ouvido.
Falar em Oasis, não lhes agrada?
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Nem tudo. Alguma coisa sim, outras não.
*****
Remedy é o meu (atual) hino do rock.
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Pra mim, não digo que os anos 90 e o grunge foram a melhor coisa que poderia ter acontecido, mas foi muito foda.
No meu achismo, os anos 80 perderam muito em relação aos 60 e 70 em termos de rock. Parecia tudo meio quieto. Mal ou bem, o chamado “grunge” foi o que levantou a poeira na primeira metade dos anos 90 saindo do marasmo.
Até então escutava apenas o rock mais antigo. Comecei com Beatles, Rolling Stones, Deep Purple, Led Zeppelin, The Doors, Black Sabbath, Pink Floyd, Eric Clapton. Até hoje o som que escuto mais é esse mesmo. Não mudo muito. Obras como Sgt. Peppers, Dark side of the moon ou Deep Purple in Rock são como mulheres, não tem como enjoar.
Lembro que eu não gostava das bandas na minha época que faziam muito sucesso como Guns n’ Roses, Skid Row, Black Crowes, Bon Jovi. Sei lá, apenas não gostava. Assim como o chamado Heavy Metal, com Iron Maiden, Metallica, Megadeth. Cheguei a comprar cd do Iron e admirava o talento musical dos caras (principalmente o baixista Steve Harris), mas não gostava.
O som da época que me atraia era o que chamavam de “Funk Metal”. O primeiro que escutei foi o Red Hot Chili Peppers. O “Blood Sugar Sex Magic” ganhei de presente à pedidos. O Faith No More escutei com atenção quando veio pro Rock in Rio 2. Tive 2 discos. E recentemente fiz questão de comprar em cd o “Live at the Brixton Academy”. Outros que se encaixam nesse estilo, como Living Color e Primus eu tb curto, mas conheço menos.
Além do que tb gostava nessa época de nacionais como Blitz, RPM, Legião, Barão, Capital.
Todos esses eu gostava mas escutava mesmo eram aqueles antigos, que realmente me enchiam os ouvidos. Em 21 de abril de 1990 fui assistir no Maraca o show do Paul McCartney com outras 180.000 pessoas. Momento máximo! Em 1995 fui no mesmo Maraca assistir ao primeiro show dos Stones no Brasil. Outros que lembro com facilidade foi o Roger Waters e Clapton, ambos na Apoteose.
Até que nos fins de 1991 escutei “Smells like teen spirit” e fui procurar saber quem era. Na época a MTV era novidade e passava em canal aberto. Vi o videoclipe e a fissura aumentou. Logo vieram as outras “Come as you are” e “Lithium”. Comprei o disco que rapidamente se confirmou muito bom (principalmente o lado B onde não estavam essas 3). Depois conheci o Pearl Jam, outra banda que me amarrei demais. Muito foda a guitarra distorcida, a batera violenta e os vocais roucos, o chamado “som sujo”.
Ir ao show do Nirvana em 1993 no Hollywood Rock foi como ir numa final de campeonato do seu time com vitória garantida. Bom demais escutar as músicas que vc ouvia em casa ao vivo com a própria banda tocando. Se eu fosse aqueles socialistas revoltados, vibraria com os cuspes do Kurt nas câmeras da Rede Globo, mas eu só achei engraçadão. Depois classificaram o ato como “atitude” quando na verdade foi apenas mais uma doidera.
Eu não vi o auge do Zico, mas vi o Romário. Não vi os Beatles, mas tinha essas bandas. Achava muito foda esperar a próxima “música de trabalho” do Pearl Jam. Lembro na ânsia que fiquei pelo próximo disco do Nirvana. Ainda pelo Nirvana conheci bandas como Sonic Youth, Smashing Pumpkins, Soundgarden, Alice in Chains, Teenage Fanclub (recomendo muito essa).
Não sei se instintivamente, mas depois do fim do Nirvana passei a acompanhar menos essas bandas e o próprio estilo de som. O próprio Kurt Cobain detestava rótulos. Quando seu estilo foi chamado de grunge saiu com essa: “o grunge já acabou”. Se dizia um cara simples assim como suas músicas. Rejeitava o título de ícone do punk rock ou aquele que iria revolucionar qq coisa. Não aguentou a pressão, as drogas e todo mundo sabe no que deu.
Em 1995 tive uma banda que tocava basicamente Nirvana. Hoje, é raro eu colocar algum cd do grupo pra escutar (tenho todos). A banda está longe de ser um daqueles antigos. Mas foi uma época muito foda.
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Bender, acho que comparar qualquer período com o intervalo 65-fim-de-70 é sacanagem.
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Não tem como.
Foi apenas um relato de como a época do chamado “som de Seattle” foi maneiro pra mim.
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do nirvana tenho o unplugged e o nevermind,são irados.mas nem peguei essa época.
a banda que eu mais fui fã foi o linkin park,escuto até hj mas bem menos…
mas as mais fodas atualmente são o avenged sevenfold e o queens of the stone age.
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http://www.youtube.com/watch?v=P8C9y_KY47E
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http://www.youtube.com/watch?v=GxZjQxSsH1U
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Engraçado. Com 17 pra 18 anos eu ainda ouvia o chamado Nü Metal.
Hoje pra mim é lixo. Lixo mesmo. Com todo respeito, mas os caras só fazem barulho, com raríssimas exceções, sendo System of A Down uma delas.
****
Queens of the Stone Age é bem da hora. Mas o Them Crooked Vultures é melhor.
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Quem curte QoTSA e Them Crooked Vultures não pode deixar de conhecer o Eagles of Death Metal, um dos projetos paralelos do Josh Homme.
O disco de referência é o Death by sexy.
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eu também to escutando menos,limp bizkit,papa roach,pod…acho que é natural que quando cresça deixe de gostar de new metal.
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vô da uma olhada(escutada)nesse eagles ai.
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“Música pra bater na mãe de toalha molhada.
Ouvindo isso eu assaltaria um carro completamente nú!”
HAAUUAAHAUAHAHUUAHHAAU QUE MERDA É ESSA AHAUAHAUAHAU…
escutei pelo videozin da nike,maneiro o som,mas qotsa é melhor.
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Tava demorando pra aparecer umas banda Emo aqui. Meu Deus.
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avenged sevenfold não é emo,eu sei que o visual dos caras é meio escroto ainda mais nesse clipe,mas o som é heavy metal e no iníco era metalcore.
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A culpa é do Nirvana :)
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Engraçado que fiquei essa discussão toda tentando me lembrar o que eu ouvia nos anos 90 para dar a minha opinião, mas não estou me saindo muito bem nesta tarefa…rsrs Ou é a idade atual ou é a cerveja de outrora…
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Hahahahaha
Tá é com vergonha de proferir aquela clássica frase sobre guitarristas dos anos 90.
Querem saber qual a frase… Perguntem a Uchôa.
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Uchôa, o que você tem a nos dizer sobre os guitarristas que marcaram a década de 90?
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Uchôa, guitarrista que marcou a década de 90 na banda DELTA BLUES. HAhahaha…
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Pode ser qualquer guitarrista, desde que use bastante “reverbo”!!!
:-)
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engraçado sergio! que bastante reverbo é caracteristica dos 80.. os 90 marcaram justamente a ausencia de reverb.. nirvana era tao diferente pq a voz do cara era crua e seca direta no seu ouvido
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HUAHuhAUhuAHuhaUHAUhuHAuhUAHUHAUh… pode crer Sergingo!
“Reverbo” marcou época!
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Ia ser legal se a figura que ilustra o post abrisse em tamanho maior, mas não sei fazer isso. Ela é gigante, por isso tive que reduzir.
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http://www.blablagol.com.br/wp-content/uploads/2009/12/Grunge.jpg
Se insistir em abrir em uma janelinha pequena por aqui, copie o link e cole no seu
browser (eu acho essa palavra escrotíssima)navegador.Responda a este comentário
Meu presente para o post:
Alice in Chains – Heaven Beside You
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Reza a lenda que Stanley gravou o Unplugged totalmente chapado. Eu assisti e fiquei na dúvida, pois em determinadas músicas o que ele fazia com a voz não era coisa de alguém sem consciência.
Talvez sequelado fosse a definição correta.
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Caraca!
Chapado tá o guitarrista do Who no vídeo de Won’t get fooled again.
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kkk… vcs sao muito figuras. Bom… nessa epoca de “ferias”, fazer o que ne?
Passei os olhos ai e vi muita coisa boa, Pink Floyd, Beatles… Mas esqueceram de falar simplesmente da melhor banda do mundo, Rush.
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Hehehe… mas é melhor que ficar “fulaninho que ir para o Arimatéia” ou “seiláquemzinho é pretendido pelo Bambala”…
****
Muita gente fala bem do Rush. Só conheço a música do Magaiver.
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Bela discussão, mas me surpreendi por ninguém falar com mais ênfase do Smashing Pumpkins, que para mim é uma das três melhores bandas de rock dos anos 90 (as outras duas são Foo Fighters e Black Crowes). Uma banda que criou pérolas como Tonight, Tonight, Today, Disarm, entre outras, não pode passar em branco.
Agora, no quesito “Música em geral”, abrangendo todos os gêneros, o grande destaque da década de 90 vai indubitavelmente para a Dave Matthews Band. Vocês precisam ouvir dois álbuns: Crash e Before These Crowded Streets. São o suficiente para redefinir todo um gosto musical.
Abs
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Hehehe
Como eu fui prestar atenção em Foo Fighter e Dave Mathews Band depois do Rock in Rio 3 eu fico com a impressão de anos 2000.
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Tenho alguns amigos que são fãs incondicionais de Dave Matthews. Eu mesmo gosto muito, mas não parei pra ouvir com calma, coisa que devo fazer esses dias.
Foo Fighters é bom demais também.
E Rush realmente merece destaque, como bem feito pelo Daniel.
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A primeira vez que ouvi Dave Matthews Band eu nem fazia ideia de quem eram. Só lembro que fiquei fissurado esperando o vídeo acabar pra anotar nome da música e da banda. Era Too Much, uma senhora pancada.
Posso dizer que existem alguns shows que me arrependo de não ter assistido e outros que me arrependo MUITO de não ter assistido: dois desses são as duas apresentações da DMB – no Free Jazz e no Rock in Rio.
Lembro que assistia em casa num ano que a TV a cabo transmitiu o RnRio na íntegra fazendo um belo churrascão. Um amigo aguardava ansioso o show do Neil Young. Quando começou a Dave Matthews o churrasco parou, sem exagero. Foi uma hora e meia de queixos caídos e onomatopéias. Eu, o único que já conhecia e já sabia que não se podia esperar menos que aquilo – e justamente por isso sentia uma baita raiva por ter cometido o mesmo erro duas vezes.
A Dave Matthews Band conseguiu em dois anos consecutivos coroar dois ou três músicos como os melhores do ano de acordo com alguma associação de lá. O baterista foi um deles.
Outra senhora banda, sem dúvida.
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Eu, Barrigudinho e Paulo Affonso estávamos no Rock in Rio esperando e show do Neil Young e ficamos de queixos caídos e onomatopéias.
Aí veio o antí-climax e Neil Young fodaço em um pedacinho de palco.
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Bom, chato que sou, vou me vangloriar em dizer que estive nos três shows da DMB no RJ: Free Jazz, RnR e Vivo Rio no ano passado. Desde que ouvi o Crash em 1994, sou viciado na banda.
Para terem uma idéia, contratei uma banda cover (3 Steps, que infelizmente parou de tocar em 2009) para tocar em meu casamento, e planejo uma viagem aos EUA para assistir 4/5 shows da banda…
Se gostam de música, ouçam o Crash e o Before These Crowded Streets. Depois, procurem gravações ao vivo (absurdamente boas).
Abs
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3 Steps tá mais pra cover do Lynyrd Skynyrd, hein… :)
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Hehehe, na verdade o nome deriva da música “Two Step” (uma obra prima, recomendo qualquer versão ao vivo), já que a banda era um trio no início.
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Cara, ouvi os dois cd’s ontem.
Muito bons mesmo.
Vale demais a pena.
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Assisti ao show da Dave Matthews Band no Rock in Rio e tenho um CD, mas confesso que não me envolvi muito com o som além disso não.
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Pô João, o Smashing Pumpkins está citado no post principal. A banda é muito boa. Para quem não conhece recomendo o álbum Siamese Dream, que tem essas aí que vc falou e mais uma que eu gosto muito: “Cherub Rock”, pancada!
Mas vc me lembrou de outra que eu tinha esquecido, Foo Fighters. Muito bom o som dos caras. Tenho os 3 primeiros cds. Escutei muito. Fui no Rock in Rio 3 no dia dos Foo Fighters e REM. Foi o melhor pra mim.
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Hauhuaheuaheauheauheauhea
Tô lembrando de Senhor Alfradique com os pézinhos balançando no ar.
Ficou preso na hora de pular com a muvuca e não voltou ao chão na hora do Foo Fighters
HuahuHEuahe uaheaue hauEHau
Dormi no meio do show do Foo Fighters.
Só acordei naquela música que é bem descrita nesse gráfico.
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Foo Fighters é bom demais, outro dia assisti um VH1 StoryTellers com eles fantástico. A turnê atual, inclusive, está excelente. Eles agregam teclados, percussão e violino à banda, enriquecendo muito o som. Dave Grohl e Taylor Hawkins são dois caras que admiro muitíssimo, absurdamente simples.
Só não entendo o porquê de ainda deixarem o Pat Smear acompanhar a banda, o cara é inútil!
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Concordo com quase tudo, João.
Só me esclarece: Taylor Hawkins é simples como pessoa, né? Como baterista, é um dos bumbos mais nervosos que eu já vi. Difícil acompanhar o sujeito (não foi à toa que Grohl o “recrutou” da banda da Alanis Morrissete).
*****
Pat Smear sempre foi arroz de festa do Dave Grohl. Ele participou inclusive do acústico do Nirvana (e com certo destaque). Sei lá, pode não ser um virtuoso, mas nos dois primeiros álbuns do FF achei que ele fez alguma diferença sim.
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Gaburah,
Pat Smear em 1993 já fazia parte do Nirvana. Não tocou só no acústico. Fez vários shows e gravações, inclusive o Live and Loud da MTV (o melhor show que vi do Nirvana). Ele era da banda. Em uma entrevista Kurt diz que gostou muito de uma 2ª guitarra, o som da banda tinha melhorado, coisa e tal.
Nos 2 primeiros discos dos FF ele não tocou. Lembro de notícias da época de que Dave Grohl estava gravando todos os instrumentos sozinho e a crítica martelando. Os outros músicos eram chamados para as turnês.
Quando o batera da Alanis assume as baquetas do FF percebe-se a diferença. O cara é bom mesmo.
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Eu sei dessa história que o Grohl gravou o disco sozinho e montou a banda depois, mas como é então que ele aparece em todos os clips do primeiro álbum do FF (começando por Big me – primeiro single da banda)?
Pelo que me lembro, no segundo disco a banda já estava criada.
Aliás, estou mentindo: The colour and the shape foi o segundo álbum deles e There’s nothing left to lose o terceiro. Nos dois Smear já se fazia presente.
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Em tempo: ainda não conheci pessoa que não tenha esses dois álbuns.
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Sei lá… então vou completar minha frase:
Os outros músicos eram chamados para as turnês E para os clipes.
Mas rolou essa polêmica mesmo na época. Nêgo o criticou bastante por gravar o disco todo sozinho.
Tenhos esses 3 primeiros cds
Foo Fighters
The colour and the shape
There’s nothing left to lose
Não sei dizer qual é o melhor. Não sei pq mas parei de acompanhar a banda depois do 3º.
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Cara, o último que eles lançaram, One By One, se não me engano, foi legal.
Tem duas das melhores músicas deles, pra mim: One By One e Best Of You.
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Conheço One By One. É boa. Mas não conheço o disco.
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Quase todo mundo fez isso.
Fico entre o 2º e o 3º.
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Posso dizer que escutei o 3º com mais intensidade.
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show!
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Gabugah,
O primeiro single do Foo foi “I’ll Stick Around”. Lembro-me perfeitamente da estréia mundial do clip:
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Certíssimo, Gabão.
Essa é do primeiro álbum né?
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Sim, do primeiro álbum, em que o Dave Grohl toca TODOS os instrumentos, é na verdade um álbum solo dele, um “one man band” kind of thing…
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Fiquei esperando “I’ll Stick Around” no show, mas não rolou.
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Aliás, desse eu me orgulho: estava lá em Jacarepaguá fritando debaixo daquele sol e gritando feito louco. Grande show.
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Sim, sim, simples como pessoa, como músico o cara é excepcional mesmo…
E cara, o Pat Smear só acrescenta alguém com visual mezzo viado, mezzo metrossexual (se é que isso é possível), musicalmente o cara toca uns quinze acordes, no máximo.
E já que estamos falando de FF, acrescento que no início do ano chega minha bateria do Rock Band e a primeira música que vou tocar é Everlong, hehehe.
Abs
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Hahaha… acho que é a primeira coisa que todo mundo pensa qdo vê o Pat Smear. “Esse cara é uma bichona”
****
“Everlong” é foda. Uma das melhores músicas dos FF.
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uAHUhauhUAHUhauhUAHUhauhAUHuahuHAUHuahuHAUHuahu
Fora de sacanagem… praticamente a única que eu não gosto. [modo do contra on]
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hehehe… estranho mesmo.
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Impossível alguém, em sã consciência, não gostar de Everlong…
E “gotta promise not to stop when i say when” é uma das frases mais sexuais que conheço…
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E na música dos Beatles “I’ve got a felling” quando John manda “Everybody had a wet dream”?
Mas aí é outra “eleição”. Hehe…
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Ela gosta do saco grande porque quando balança enche o cú de terra
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http://www.cifras.com.br/tablatura/raimundos/esporrei-na-manivela
E essa rolou no reveillon
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HUHAUhuahuHAUhuHAUhUHAuhuHAUhUHAUhAUH… quando olho lá pra trás está Senhor flutuando…
Aquele show dos Foo Fighters foi bom demais. Me amarrei muito.
O REM pecou mesmo nessa hora. Mas tb gostei do show. A banda é boa.
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Só pra constar, Automatic for the People é um dos melhores discos que existem.
Eis um exemplo:
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Essa música é foda mesmo.
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O grande problema do show do REM foi ter acontecido depois do FF. Eu já estava estafado, morto, mal aguentava levantar para tomar uma Schin (era Schin, não?).
Mas o show foi foda sim…
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Sim, infelizmente era só Schin. R$ 4,00 uma garrafinha d’água de 200 ml. Roubalheira e falta de opção.
O grande problema do show do REM foi ter acontecido depois do FF.[2] Tremendo anticlimax.
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Eu vejo o DMB como 2000 tb.. apesar de o inicio dele ser 90, ele fazia um som muito diferente do que ficou marcado como 90. acho o Davi Mateus muito original e um cara que tenta sair do obvio do mercado
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O grande problema do show do REM foi ter acontecido depois do FF. Eu já estava estafado, morto, mal aguentava levantar para tomar uma Schin (era Schin, não?).
Mas o show foi foda sim…
[2]
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baterista do avenged sevenfold morreu hj(ou ontem).
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Meu contato com o Rock se deu com o nascimento da Fluminense FM. Acordava todos os dias com Celso Blues Boy e vinhetas do Dire Straits.
Depois fui me graduar no Circo Voador vendo o nascimento do rock carioca.
Vi o Paralamas apresentar aquela banda de SP que ia fazer seu primeiro show no RJ e pedir uma força pra galera. A banda era “apenas” o Ultraje.
No primeiro Rock´n Rio tivemos uma catarse coletiva, pois vi alguns que ouvia diariamente, ao mesmo tempo. Mas gostava também do Ronie J. Dio (que para mim era a melhor voz do Rock, junto com Bob Dylan).
Nos anos 90 fiquei meio out, mas gostava do Nirvana e vários outros unplugged.
Nestes últimos tempos tenho ouvido muito o Frejat e o Nando Reis, para mim os melhores brasileiros atualmente.
Fora daqui, infelizmente não tenho nada que possa acrescentar a esta discussão com referência aos últimos 10 ou 15 anos, mas minha filha gostava, e eu acabava também ouvindo, da Avril Lavigne. É música meio adolescente mas achei bem feita.
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Curto a carreira solo do Frejat.
Mas é uma pena que justamente quando o Barão Vermelho enfim se tornou uma excelente banda de rock n’ roll de verdade, todo mundo parou de ouvir.
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E Shakira?
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É gata!!!
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Considero a Shakira a maior revelação musical dos anos 90, mas não encaixo no padrão rock’n roll.
É mulher, sulamericana, fez sucesso nos EUA e mundo, compõe suas músicas, dança, canta…
Eu gostava de ouvir suas músicas em espanhol pra praticar com minha filha e ficava embasbacado com a qualidade das letras. Inteligentíssimas.
Não é rock, mas manda muitissimo bem. Acho melhor que Madona.
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Neste comentário só vou acrescentar uma palavra que não achei com o ctrl f. Credence.
Só acrescento porque citaram os antigos e esqueceram desse.
(*) Nem o show cover do Roupa Nova esqueceu deles.
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Duas outras bandas que fizeram um som muito do decente nos anos 90:
The Offspring e Green Day.
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ainda fazem.
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Paul in Rio 2010. Minha estréia no Engenhão. O resto é o resto.
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Confirmado isso?
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Rumores cada vez maiores, em maio estarei lá. EU ACREDITO!
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Maio é viável.
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Maio rola demais!
Ainda mais que não vou poder ir no Metallica.
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Confirmado isso? [2]
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Pista vip, aí vou eu!
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Ao que parece o 1º Congresso Brasileiro de Redatores do Blá Blá Gol será em maio de 2010 no Engenhão.
Local mais apropriado impossível!
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Perfeito. Vou começar a agilizar as passagens.
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Vou esperar as confirmações.
Pista vip, aí vou eu![2]
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Man, mas não é você que tem especial ojeriza de pista vip?
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Você sabe o que faz o sapo pular, pequeno Gafanhoto?
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Ok. Não argumento mais.
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O Rock n’ Roll e os anos 2000
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Neste novo panorama eu tenho chances…hehe
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Mais um dinossauro retorna: Soundgarden está de volta
http://www.kissfm.com.br/noticias/soundgarden-esta-de-volta/
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A quem interessar, ainda tem ingressos pro show do Metallica em São Paulo:
http://www.ticketmaster.com.br/shwArtistaDestaques.cfm?artistaID=407
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to escutando “la cumbia del loco”.
recomendo.
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uAHuahuHAUHuhauhAUHuahuhAUHUahuHAUHuah!
MANDOU BENZAÇO! Tinha esquecido desse vídeo, UHAUhauhUAHUHauhAUH
UAHUhauhUAHuhauhUAHUHAUHuahuAHUhauhAUHuahuH
UAHUhauhUAHuhauhUAHUHAUHuahuAHUhauhAUHuahuH
UAHUhauhUAHuhauhUAHUHAUHuahuAHUhauhAUHuahuH
UAHUhauhUAHuhauhUAHUHAUHuahuAHUhauhAUHuahuH
UAHUhauhUAHuhauhUAHUHAUHuahuAHUhauhAUHuahuH
UAHUhauhUAHuhauhUAHUHAUHuahuAHUhauhAUHuahuH
UAHUhauhUAHuhauhUAHUHAUHuahuAHUhauhAUHuahuH
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Sempre me cago com as bandeirantes, hauHAUHuahuHAUH
uaHUAHUHauhUAHUuahuHAUhauhuAHUhauhAUHuahuHAUHuahuHA
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Hoje, às 22:30 na VH1 (84 na sky), será exibido um especial sobre bateristas. Gabugáh, acho que você irá gostar.
http://vh1brasil.uol.com.br/
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Obrigado pela lembrança.
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Acho que nunca tinha parado pra escutar AiC direito:
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Cara, e as letras deles são lindas.
Melancólicas porém cheias de esperança. Um contraste belíssimo.
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Claro, tirando Man in the box…
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Que é outra música muito doida que redescobri esses dias.
Explico: é o tipo de música que só eu ouvia, mas nunca soube o nome, por isso não conseguia ter no PC.
Agora é batata.
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Caraca. Acho que o mais sinistro do som dos caras é a combinação das duas vozes. Elas casam direitinho.
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É muito bonito mesmo.
E as duas vozes contrastam entre si, tornando o efeito final ainda mais melódico.
AiC é o que há de Seattle.
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Definitivamente.
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AiC foi o que sobrou de Seattle. E, ao que parece, uma boa sobra.
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É impressão minha ou esse já é o post campeão de comentários do Blá Blá Gol?
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É um dos.
Em pouco mais de uma semana, já bateu o famigerado “História de 1987”.
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Gaburéx, quantidade de comentários não quer dizer muita coisa…
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Pô, Bender. Esse foi um dos post’s que mais teve sucesso no que pretendia:
Uma discussão sadia, evolutiva e dentro do contexto nos comentários. Além de muitos, todo mundo comentou muito bem.
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Bender é o Saulo do O Rock n’ roll e os anos 90.
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Daqui a pouco ele vai dizer que o problema do Nirvana é que faltaram peças de reposição.
Esse foi um dos posts de melhor nível de comentários até hoje. A qualidade do discutido fala por si.
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Esse foi um dos posts de melhor nível de comentários até hoje. A qualidade do discutido fala por si. [2]
O que é, por ironia, uma triste constatação
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Ah, velho.
Música acaba que não insufla na gente o que o futebol insufla.
Um cara pode falar mó mal do Led Zeppelin que eu não vou noiar tanto quanto se o cara falar que o Cruzeiro tem o pior time do mundo (mesmo que ele tenha).
Aqui os comentários não foram TÃO “contaminados” pela paixão (com exceção do Bender), o que tornou a discussão mais plausível.
*****
Calma, Bender, não precisa ficar bravo. Eu tô brincando. Hehehehe.
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Hahaha… “Saulo do Rock n’ roll e os anos 90”. So far, so long…
Então chamarei as duas (Gaburéx e Matheus) de Alexandre e Gustavo, pois acham que minha frase “quantidade de comentários não quer dizer muita coisa” teria algo a ver com o sucesso desse post.
Se quantidade de comentários fosse indicativo de qualidade, a comunidade do Flamengo no Orkut seria a melhor do mundo.
Pra deixar clara minha opinião
Esse foi um dos post’s que mais teve sucesso no que pretendia [2]
Esse foi um dos posts de melhor nível de comentários até hoje. A qualidade do discutido fala por si. [3]
****
E longe de ser contaminado pela paixão. Fui contaminado pelo trabalho corrido aqui e li o contrário que Gaburah escreveu na ocasião.
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Perfeito então, chefia.
Esclarecido aqui.
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HUAHuhauHuhaUHUAhuHAUhuAHUHa…
Pior que o Nirvana sempre foi ofensivo, jogando no ataque e agredindo. Mas levou um contra-ataque mortal (sic).
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Conheça as “torcidas rock’n’roll”
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Valeu o link Vitão! =) O rock agradece a divulgação! E estive acompanhando o tópico sem me manifestar, pq minha religão é AC/DC, meu mantra é Iron e minha oração é Black Sabbath.
A quem interessar, rola um lugar muito a pampa pra baixar docs de rock. Ontem assisti Flight 666 http://www.ironmaiden.com/flight666/
passa maaaal!
Steve Harris e sua inseparável munhequeira com as cores do West Ham, é fodástico!
O endereço do blog: http://arapongasrockmotor.blogspot.com/
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Ae Gaburéx (ou quem souber),
fui intimado para ir no show dos Cranberries.
A dúvida é: me ferrei um pouco, médio ou muito?
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Cara, não acho o Cranberries tão ruim.
Pra ir com uma mina, acredito que seja um bom show.
Ao que parece, é o seu caso. Boa sorte.
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Se vai por causa de mulher, se ferrou médio ou pouco (dependendo da compensação que você vai exigir – hã hã hã hã).
Se vai sozinho ou com amigo, se ferrou muito.
Eu não curto, mas vai saber. Tem umas paradas meio baba, uma vocalista com voz enjoada… mas o som é mezzo pesado mezzo melódico.
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Depois dá o seu parecer aqui.
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Linger é um clássico…
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Valeu pelas dicas guys.
É por causa de mulher sim. Cranberries pra ela é como Beatles pra mim. Terei que ir. De repente até tem alguma coisa que salve, vai saber… mas não será a vocalista.
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De repente a platéia vale a pena…
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Hahaha… como vc disse, deixarei meu parecer aqui depois do show.
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28/01/2010 – Cranberries no Citibank Hall.
Achei um show previsível, mas no bom sentido, de um show competente. Sem muitas surpresas, deram o que os fãs da banda esperavam mesmo.
Sem frescura.
Ela não tentou falar em português nada, nem um “ôlbrigádôl”.
Não saiu do palco pra trocar de roupa ou coisa parecida. E quando saíram já no final, voltaram rápido para o “bis”.
Tocaram todos seus sucessos (eu, que nunca acompanhei a carreira deles, conhecia pelo menos meia-dúzia de músicas), sem aquela prioridade das músicas novas.
O repertório é cheio de baladas, um pouco mais para o “down”. Pareceu-me uma banda cheio de acordes menores. Mas tb tem a parte mais agitada. Como musicalmente os caras não são lá grande coisa, a parte do show que mais gostei foram das músicas mais porradas, onde o batera sentava a mão, o guitarrista pisava nos seus pedais de distorção e ela cantava (gritava) com sua característica voz. Até perguntei o nome da música: Zombie, foi a que mais gostei.
Aliás, essa vocalista é a banda. Cramberries não existe sem ela. A mulher é afinada e tem uma garganta potente. Faz umas performances no palco tão exóticas quanto alguns de seus fãs. Umas dancinhas que vc pensa “ela é piroquinha das ideias”, mas nem é isso.
Enfim, não curto muito o som e não iria no show se fosse só por mim, mas até me diverti. O saldo foi positivo.
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Zombie é uma música sensacional. Ela me fez, naquela época, comprar o CD da banda…
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Que honra. Comentário meu respondido pela Sra. Pimentel. Acho que é a 1ª vez. Hahaha…
SRN.
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Hurra Torpedo
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uahUhauhUHAUHuahuHAUHuahuAHU
HUahuHAUHuha9uHUAH99U9K09U9
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Esse aqui é mais recente, bem mais “azeitado”. Não com o ímpeto original, mas melhor de ouvir e igualmente escrachado
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Excelente, realmente excelente os comentários do Gaburah sobre rock nos anos 90 e Nirvana. Nossa, vivi tudo aquilo e concordo plenamente. Até que enfim, um ser com cérebro.
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Não tem como ignorar o britpop nos anos 90, com oasis, blur, kula shaker, the verve, etc..
E para quem gosta, o rap/hip/hop dos noventa, com beastie boys, the streets, the roots, house of pain, rage against the machine* e derivados menos afortunados.
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Grande Charlinho.
Beastie Boys que é dono de um dos cinco melhores videoclips de todos os tempos:
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Faltam apenas 2!!!
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Vai merecer tópico o dia que fechar a lista.
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A História de 1987 é o melhor post da história do Blablagol.
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Damm fuckin’ trolls!
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E jamais será superado. O Blablagol nasceu para fazer aquele post, do mesmo jeito que Gabiru nasceu para fazer o gol contra o Barcelona. Nunca vai superar.
Se fizer um com “as maiores torcidas do Brasil” ou ““as melhores”, pode até superar em VIEWS, mas JAMAIS em qualidade de comentários.
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[2]
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Outra boa banda dos anos 90 – vitimada pelo grunge, pois foi rotulada como tal sem nunca ter sido – é o Stone Temple Pilots. Se não conhece, corra atrás.
Fica a dica.
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creep é mto bala.
e têm uma capa de álbum em homenagem ao botafogo(?)
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Fato.
Gênio.
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silverchair- banda fodona q surgiu na Austrália nos anos 90. lançaram o 1º cd, Frogstomp, com 15/16 anos(!), gravando em poucos dias e ao vivo. mandando um som foda, Verdadeiros clássicos como: Tomorrow,Israel’s Son,Pure Massacre,Faultline,Shade,Suicidal Dream,Undecided,Cicada…opa,o Cd todo é foda!
depois lançaram o Freakshow em 97. Freak é foda. Roses esculacha. Nobody Came esfola. Slave tritura. enfim,fodaço.
2 anos depois lançam o Neon Ballroom. As baladinhas românticas Miss you love e Ana’s Song,a depressiva Emotion Sickness e a porrada no rim Spaw Again são os meus destaques.
depois parei de escutar,ficou ruim,não recomendo. Já o som do passado é mto maneiro.
Tomorrow:
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Melhor “nova” banda de 2010.
The Baseballs.
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UHÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!
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Minha nossa!!!!!! HAUEHAUHEUHAEUUHAHUhuahuhauahue
Isso é que é Rock and Roll!!!
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16/04/2011 – Roxette no Citibank Hall
Não é rock e não sei se é anos 90 (acho que está mais para os 80), mas vai aqui mesmo.
Foi outro show intimado a ir. Curti mais o show dos Cranberries por 3 motivos:
1 – Rochete estava bem mais cheio (local foi o mesmo)
2 – o público do Rochete, maioria de mulher, grita muito
3 – não escuto nenhum em casa, mas se tivesse que escolher, o som do Cranberry é bem melhor
1 e 2 é bom para quem está na pista. Os brothers deveriam ter ido no show ao invés de ir na Nuth (mentira, ia encher aquela merda de chulé).
Quanto à banda, a vocalista está muito coroa. Mal aguenta cantar. Aqueles agudos dos discos não rola mais. Ela canta o básico e na hora do bicho pegar manda um “só vocês” e a galera manda ver. Rola aquele uníssono de vozes femininas. As músicas menos conhecidas o maluquinho lá que canta.
Alguns gostam pelo simples fato de ter várias músicas famosas. Não ligo muito pra isso. Recomendo o show para solteiros. Do contrário, só se for fã mesmo ou ter que ir.
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você que não entendem de música, por acaso alguem ai tem moral pra falar sobre kurt, alguem ai é elvis, dickison, chuck berry ou algum outro fodão?
antes de falar merda peço pra vcs lerem mais pesado que o céu(biografia de kurt)
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Eu sou.
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[2]
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Pô, o grunge foi uma ilusão. Nenhuma banda ali se parece. É mais um movimento estético do que musical. Tá certo que quando alguém monta uma banda não pensa em criar um estilo, pensa em tocar o que escutam, daí misturam elementos e acaba surgindo outro. Mas quando é consumado acaba rolando um padrão, que define o estilo. E isso vai além de vestimenta.
O Thrash Metal foi a fusão do peso do Metal com a velocidade do Punk, alguns estilos, como o Doom e o Stoner, derivaram do Black Sabbath. O power Metal brotou da NWOBHM com o Speed Metal, e por aí vai. Existe uma fórmula. O grunge não tem. Flutua entre o Metal, o Punk, o Pop, o Fuzz, o Doom… Mas sem uniformidade. Não é um gênero. E isso não é ruim!
Depois veio o post-grunge como uma tentativa deseperada de fazer dinheiro em cima do nome. Mas, como não é um gênero musical, como não tinham a vibe de Seattle, saiu outra coisa. Claro que saíria.
Foi algo singular que rolou naquela cidade. Era um monte de banda fazendo o que queria, tacando o foda-se mermo. Foi o verdadeiro punk, já que o inglês havia sido obra do empresário Malcom Mclaren. O Glam, e até mesmo o Thrash, tiveram suas modinhas também. O grunge era verdadeiro.
Só que, antes do Kurt se matar, o “gênero” já havia sido absorvido e sugado. Não havia mais inocência e sinceridade. Quem lê sobre o Kurt sabe da sua batalha contra a mídia e as gravadoras.
Depois veio o New Metal como novo gênero a ser estuprado. Começou na moral, quando bandas misturavam metal com outros elementos. Destaco Faith No More no Groove e RATM com o rap. Depois o Korn e o Deftones foram no mesmo caminho e se tornaram os pais do movimento.
No fim dos 90’s, com o fracasso do tal post-grunge, a MTV e as gravadoras se voltaram ao New Metal. Começou a brotar bandas com adidas branco pra tudo que é lado. Eu curtia pra caralho (ainda ouço de vez em quando), mas é meio bizarro ver o teatrinho. Tem bandas ali que foram feitas em fábrica e, depois que o estilo definhou, mudaram totalmente.
Mas tem um fator interessante nisso aí. Já li integrantes do Linkin Park e do Papa Roach, bandas icônicas do New metal, dizendo que fazem hoje o som que sempre quiseram. Ou seja, fica claro que o valor artístico era estuprado e esses caras eram marionetes. quantos estilos não foram sodomizados dessa forma? Quantas bandas não viraram a bundinha por um contrato pica?
A internet matou a porra da MTV (tanto a internacional quanto a nacional definham desde a metade da década passada) e as gravadoras grandes. Liberou a música pros fãs e libertou os músicos.
Vejo que ando escutando muitas bandas novas (de 2000 pra cá), todas com uma liberdade criativa fodaça, misturando elementos distintos e tal. E isso rola pois não há um estilo em voga. Depois do New Metal veio o quê?
Óbvio que não teremos um novo Beatles ou Metallica, pois a Internet é segmentada e a grande mídia ignora Rock/Metal. Mas, ao contrário de muitos, que acham que o rock morreu, ou que o Metal acaba quando o Iron acabar, eu acredito que o Rock/metal vive um de seus melhores momentos na história! Perspectiva é muito boa também.
O que rolou em Seattle foi um prelúdio disso tudo.
AGUANTE, KURT! SEU LEGADO É FODÃO!
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Achei isso aqui perfeito:
É assim que vejo também. Porque se você pega AiC, Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden, Screaming Trees… ninguém toca nada absolutamente parecido com ninguém. O grunge não foi um estilo, foi um hype.
Talvez o Cobain pudesse ter feito tudo o que fez se tivesse nascido em Londres, por exemplo. Ou em Manchester, mais deprê ainda. Mas o grunge foi modinha.
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Pô, o Doom Metal era bem deprê já nos anos 70. Kurt não inaugurou isso. Mas o clima de Seattle é toscão também.
“Mas o grunge foi modinha”
Foi mas não era pra ser. Esse é o mote. Eram bandas que tocavam suas músicas felizes da vida até que a Corporação chegou, os dominou, deu uma roupagem, estuprou e vendeu.
O termo é bom pra agrupar a cena musical toda, mas há um lado maléfico nisso aí: dar um nome a um produto que não queria ser vendido.
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Eu já li mas nem precisava. Apesar de não ter internet, a gente tinha revistas, MTV e jornais (sim, caderno B sempre saía algo).
Nêgo ratão ainda arrumava uma porrada de VHS com entrevistas, depoimentos dos caras e diversos shows pelos EUA e Europa. Tudo muito foda.
E naquela época Kurt já dizia que “o grunge morreu”. Rapaz, Nirvana foi uma escola.
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